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Teoria dos Orbitais Moleculares Química

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Teoria dos Orbitais Moleculares
Por Luiz Ricardo dos Santos
A teoria dos orbitais moleculares (TOM) surgiu como mais uma ferramenta para
explicar a formação das ligações químicas, assim como, teoria da ligação de valência,
hibridização. Porém tem suas bases amparadas pelas funções de ondas advindas da
mecânica quântica a qual ofereceu todo o respaldo para essa teoria.
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Na verdade a TOM, simplesmente explica a existência do orbital na molécula, quando os
orbitais atômicos (Aos) se unem eles desaparecem completamente originando 2 orbitais
moleculares, o que da o direito a esta molécula de possuir uma nova configuração
eletrônica. Um orbital é um lugar do espaço onde é provável que o elétron seja
encontrado, sem dúvida esta é boa nova que nos trouxe a mecânica quântica,
promovendo a combinação matemática das funções de onda dos AOs e como resultado
obtém-se as novas funções de onda denominadas orbitais moleculares (MOs).
Uma dessas funções é de subtração e a outra de adição, visto que o resultado dessa
combinação é igual a outras duas combinações podemos claramente dizer a função de
onda adição fornece um MO ligante e a subtração fornece um MO antiligante são
representados pelas letras gregas σ e π, este método de combinação é conhecido como
LCAO (combinação linear de orbitais atômicos).
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OM Ler como Caráter Funções Origem
σ Sigma Ligante Adição Combinação de orbitais
1s e 2px
σ* Sigma
asterisco
Antiligante Subtração Combinação de orbitais
1s e 2px
π Pi Ligante Adição Combinação de orbitais
2py e 2pz
π* Pi
asterisco
Antiligante Subtração Combinação de orbitais
2py e 2pz
É necessário ter em mente que:
AO + AO = OM + OM*
 
Formação de OMs σs:
Formação de OMs σx:
Formação de OMs πy
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Formação de OMs πz:
As figuras acima são representações dos orbitais moleculares formados a partir da
sobreposição dos orbitais atômicos e demonstram que no momento em que ocorre a
combinação são originados outros 2 orbitais moleculares. O OM antiligante é originado
da função de onda de subtração e este desestabiliza a ligação em virtude de possuir
maior energia e menor densidade eletrônica em seu núcleo, do que o orbital ligante que
originado da função de onda adição possui energia e elevada densidade eletrônica
promovendo a ligação.
É importante lembrar que essas representações fazem alusão às moléculas
homonucleares, e toda vez que ocorrer a combinação de 2 AOs serão originados 2 OMs,
sendo um ligante e outro antiligante. E evidentemente as figuras acima representam as
energias relativas, e são repetidos propositalmente para mostrar que as sobreposições
py-py e pz-pz são iguais, com difrença somente na orientação, acima de tudo mantendo
a mesma energia.
Após a combinação o AOs deixam de existir tornando-se OMs, e por conseguinte os
orbitais resultantes devem ser preenchido por spins da mesma maneira, que
preenchemos orbitais aos quais estamos habituados, seguindo procedimento de Aufbau
que orienta a distribuir por sequência e não aos pares em cada orbital.
A TOM é uma das teorias que mais obteve sucesso na explicação das ligações químicas,
sendo ela quem provou que a molécula de oxigênio é paramagnética, em virtude de
possuir dois elétrons desemparelhados nos orbitais antiligantes.
Outro aspecto importante nesta teoria reside na definição de ordem de ligação, que leva
em conta o preenchimento do orbital σs*, que possuindo caráter antiligante impede a
formação da molécula, em função de possuir energia maior do que σs ligante, anulando
a força de atração entre os átomos. É definida pela equação abaixo:
Ordem de Ligação= (elétrons ligantes – elétrons antiligantes) / 2
Para melhor compreensão vamos utilizar a molécula de Neônio e Oxigênio:
Ne2: KK (σs)2 (σs*)² ( σx)² ( πy)² ( πz)² ( πy*)² ( πz*)² ( σx*)²
Como: O.L= (e – e*)/2
Logo: O.L.= (8 - 8)/2 = 0
Como a ordem de ligação é zero não existe ligação, evidentemente a molécula de
neônio não existe, é utilizada somente como uma molécula hipotética. O que já muda
completamente no caso do oxigênio.
O2: KK (σs)2 (σs*)² ( σx)² ( πy)² ( πz)² ( πy*)¹ ( πz*)¹
O.L.= (8 - 4)/2 = 2
Como a ordem de ligação é igual a 2 para o
oxigênio, ele existe. O maior sucesso da
teoria dos orbitais moleculares foi quando
provou que esta é paramagnética, ou seja,
ela é influenciada fortemente pela energia
eletromagnética. Quando este é submetido a
um campo magnético ele é atraído como se
fosse um metal sendo atraído por ímã,
porém em menor intensidade.
Quando um MO ligante é ocupado pelos
elétrons ele contribui para a estabilidade da
molécula, porém quando o MO antiligante
está ocupado ele contribui significativamente
para que esta seja desestabilizada ou não
exista. Para saber se uma molécula existe
ou se é paramagnética basta utilizar o
diagrama de população, e aplicar a equação
de O.L. Para as moléculas heteronuclares
(formadas por átomos difrentes utiliza-se a
mesma idéia do TOM, por que no mais elas
acabam por ter a mesma configuração das moléculas homonucleares(formadas por
átomos iguais), assim como a configuração do CO2 é igual a do N2.
Bibliografia:
Russel, J. B. Química geral. São Paulo: Makron Books, 2004.
James Brady, Humiston Gerard E. QUÍMICA GERAL - 2ª EDIÇÃO.
Mahan, B. M. Química: um curso universitário. 4a ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2003.
SHRIVER, DUWARD; ATKINS, PETER. Química inorgânica - 4ª edição. Porto Alegre,
Bookman, 2008.
LEE, J.D.. Química inorgânica não tão concisa – tradução da 4ª edição inglesa. São
Paulo, Edgard Blücher, 1996.

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