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TEORIA DA COMUNICAÇÃO ESTADOS UNIDOS

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Escolas, Conceitos e Teóricos: Resumo
A comunicação é objeto de estudo de diversas áreas e, portanto, abrange abordagens distintas. Os estudos sobre as Teorias da Comunicação começaram a ser mais explorados a partir do século XX, com a expansão dos meios de comunicação. Veja abaixo as principais Escolas, conceitos e tendências.
Escola Estadunidense
A Pesquisa de Comunicação de Massa (“A Mass Communication Research”) teve início nos Estados Unidos na década de 20, a qual esteve centrada nos estudos sobre a relação e interação entre os meios de comunicação de massa bem como os comportamentos dos indivíduos na sociedade.
É classificada em duas principais correntes de pesquisas, ambas focadas nos estudos sobre a interação:
Escola de Chicago: donde se destaca o sociólogo estadunidense Charles Horton Cooley (1864-1929) e o filósofo Georg Herbert Mead (1863-1931) com estudos sobre interação social e comportamento coletivo.
Escola de Palo Alto: com a apresentação do modelo circular de informação, do qual se destaca o biólogo e antropólogo Gregory Bateson (1904-1980).
Das teorias da comunicação desenvolvidas nas escolas estadunidenses destacam-se:
Corrente Funcionalista: com foco nos estudos sobre os media e a função da comunicação na sociedade; os principais teóricos da corrente funcionalista são: o sociólogo austríaco Paul Lazarsfeld (1901-1976), o cientista político estadunidense Harold Lasswell (1902-1978) e o sociólogo estadunidense Robert King Merton (1910-2003). O “Modelo de Lasswell” focou nos estudos de compreensão e descrição dos atos de comunicação baseada nas perguntas: “Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?”.
Teoria dos Efeitos: classificada em dois tipos “Teoria Hipodérmica” (Teoria da Bala Mágica) e “Teoria da Influência Seletiva”. A primeira está fundamentada no behaviorismo e focada nos estudos sobre as mensagens emitidas pelos meios de comunicação de massa e os efeitos causados nos indivíduos.Os teóricos mais relevantes da Teoria Hipodérmica foram: o psicólogo estadunidense John Broadus Watson (1878-1958) e o psicólogo e sociólogo francês Gustave Le Bom (1841-1931). Por sua vez, a Teoria da Influência Seletiva é classificada em “Teoria da Persuasão” que leva em conta os fatores psicológicos, e a “Teoria de Efeitos Limitados” (Teoria Empírica de Campo), fundamentada nos contextos sociais (aspectos sociológicos), sendo o principal articulador o psicólogo estadunidense Carl Hovland (1912-1961) e o psicólogo alemão-americano Kurt Lewin (1890-1947).

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