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TEMAS ESSENCIAIS PARA A AV2 DE CIÊNCIA POLÍTICA 2017.1

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TEMAS ESSENCIAIS E COMENTÁRIOS IMPORTANTES PARA A AV2 DE CIÊNCIA POLÍTICA – TURMA CAMPUS NOVA AMÉRICA
- Do material da aula cujo título é ALGUMAS CONCEPÇÕES A RESPEITO DO ESTADO: MAQUIAVEL, OS CONTRATUALISTAS (HOBBES, LOCKE, ROUSSEAU), MONTESQUIEU, MARX, WEBER, DURKHEIM, KELSEN:
Atenção para o slide 22 que trata, em seu último parágrafo, da distinção entre como se apresentaria o estado de natureza segundo Hobbes e como se a apresentaria o estado de natureza segundo Locke. 
Atenção para o slide 23 que trata da caracterização do estado de natureza e da concepção primeira de propriedade de acordo com Locke.
Atenção – o pacto, o contrato em Hobbes é um pacto de sujeição, enquanto que o contrato em Locke é um pacto de consentimento.
- OBS: A concepção naturalista da origem do Estado difere da concepção contratualista, porque, na concepção naturalista, o Estado resultaria de um instinto inato do homem em viver em sociedade, sendo, portanto, o homem um animal gregário.
- OBS: O contrato social inicia-se a partir do reconhecimento de que o homem encontra-se em toda parte "a ferros" a partir daí, Rousseau pretende estabelecer as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual, os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, possam ganhar, em troca, a liberdade civil. No processo de legitimação do pacto social, o fundamental é a condição de igualdade das partes contratantes. Neste pacto, ninguém sairia prejudicado porque o corpo soberano que surge após o contrato é o único a determinar a forma de distribuição da propriedade como uma de suas atribuições possíveis, já que a alienação da propriedade de cada parte contratante foi total e sem reservas "estariam assim dadas as condições para liberdade civil, pois o povo soberano, sendo ao mesmo tempo parte ativa e passiva (agente do processo de elaboração das leis e aquele que obedece a essas mesmas leis), tem todas as condições para se tornar um ser autônomo, agindo por si mesmo".
- OBS: O governo em Rousseau deve garantir a liberdade civil e a política.
- OBS: O contrato social em Locke difere fundamentalmente do contrato hobbesiano. Em Locke, o contrato social é um pacto de consentimento, a partir do qual os homens concordam, livremente, em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originariamente no estado de natureza (os direitos inalienáveis do ser humano à vida, à liberdade e aos bens) estão melhor protegidos sob o amparo da lei, do árbitro e da força política de um corpo político unitário.
- OBS: FINALIDADES DO ESTADO EM HOBBES: 
Representação dos cidadãos, personificando aqueles que livremente delegaram todos os seus direitos e poderes ao Estado, o que legitima a submissão de todos à sua autoridade soberana.
- Garantia da ordem, ou seja, garantir a segurança de todos, monopolizando o uso da força estatal.
- Ser a única fonte da lei, porque a soberania, sendo absoluta, dita o que é justo e o que é injusto.
- OBS: A natureza humana para os pensadores contratualistas: Em Hobbes, a natureza humana é egoísta, vivendo, os homens, em uma condição de guerra ou de ameaça de guerra de todos contra todos. Segundo Locke, o homem em estado de natureza não era nem bom, nem mau, vivendo em uma condição de relativamente pacífica e harmoniosa. Para Rousseau, a natureza é boa, mas a sociedade a corrompe.
- Do material da aula cujo título é AS CATEGORIAS DO CAMPO POLÍTICO – I: FORMAS DE ESTADO E FORMAS DE GOVERNO
Atenção para a caracterização do modelo de Estado Unitário e de seus tipos (Estado unitário centralizado e Estado unitário descentralizado) presente nos slides 4 e 5.
Atenção para a caracterização do modelo de Estado Federativo presente nos slides 6 e 7 – Atenção para o fato de que a organização deste tipo de Estado é firmado em uma constituição, não se admitindo em termos jurídico-constitucionais a secessão de qualquer uma de suas partes.
Atenção para a caracterização de uma confederação presente no slide 8 – Atenção para o fato de que a organização de uma confederação é firmada através de um órgão político de caráter diplomático.
Atenção para a caracterização da federação brasileira presente no slide 13.
Atenção para a caracterização dos entes federativos da federação brasileira presente no slide 14 – atenção para a vedação constitucional sobre a vedação da divisão do Distrito Federal em municípios – atenção para a auto-organização dos estados membros da federação brasileira – atenção para a caracterização do município como ente federativo, condição esta que somente se consubstanciou com a ordem constitucional de 1988 – atenção para a autonomia mitigada dos entes federativos brasileiros quando comparada com a autonomia de seus congêneres norte-americanos.
Em uma federação os entes federativos são dotados de AUTONOMIA e não de SOBERANIA – na federação brasileira a UNIÃO constitui-se em entidade federativa autônoma, cabendo-lhe o exercício das atribuições da soberania do Estado Brasileiro – A União age em nome da Federação quando a representa no plano internacional ou quando produz intervenção em um Estado-membro da Federação, no plano interno.
Atenção para a distinção entre as monarquias da Idade Moderna europeia (dos séculos XV/XVI ao final do século XVIII) firmada no slide 18.
Atenção para as características das formas MONÁRQUICA e REPUBLICANA de GOVERNO slides 14, 15 e 16.
- Do material da aula cujo título é AS CATEGORIAS DO CAMPO POLÍTICO – II:
Atenção para o slide 3 que contém: 
- A caracterização do sistema político (primeiro parágrafo), 
- O tipo de sistema de governo de acordo com o grau de separação entre os poderes (segundo parágrafo) – no sistema presidencialista de estilo norte-americano a separação entre o executivo e o legislativo é “máxima”, enquanto que no parlamentarismo (de molde britânico) há uma clara interpenetração entre o executivo e o legislativo.
- E a afirmação de que não se deve confundir sistema de governo (presidencialismo e parlamentarismo), forma de estado (estado unitário, federação e confederação), forma de governo (monarquias e repúblicas) – terceiro parágrafo.
Atenção para os slides 4 e 7 que tratam das características dos sistemas de governo presidencialista e parlamentarista – no sistema presidencialista o presidente exerce as funções de chefe de governo e chefe de estado. Nos parlamentarismos há uma clara separação entre a chefia de governo que é exercida pelo primeiro-ministro auxiliado por seus ministros e a chefia de estado que, nas monarquias é exercida pelo monarca e nas repúblicas é exercida pelo presidente da República.
OBS: A chefia do poder executivo, no presidencialismo, é UNIPESSOAL.
- Do material da aula cujo título é ALGUMAS QUESTÕES RELATIVAS AO ESTADO CONTEMPORÂNEO E A DEMOCRACIA:
Atenção para o slide 4 que trata dos tipos de democracia – democracia direta, democracia indireta e democracia semi-direta.
Atenção para o slide 5 que trata da caracterização dos instrumentos da democracia participativa ou semi-direta.
Atenção para a caracterização da “democracia dos antigos” e a “democracia dos modernos” firmada no slide 7.
- Do material da aula cujo título é ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO e cujo subtítulo é Estado, governo e soberania: uma perspectiva histórica 
Atenção para a caracterização da soberania, segundo o pensamento de Jean Bodin, presente no slide 7: poder perpétuo e absoluto, cujos traços característicos seriam os poderes de decretar a guerra ou fazer a paz, de nomear pessoas para os principais cargos, de julgar em última instância, de outorgar graça aos condenados e de impor a lei a todos em geral e a cada um em particular;
- Do material da aula cujo título é ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO e cujo subtítulo é Os elementos definidores da materialidade do Estado: território e população:
Atenção para o slide 5 que traz a composição do território do Estado.
Atenção para o slide 7 que traz a definição de mar territorial.
Atenção para os slides12, 13 e 14 que trazem as definições e a distinção entre os conceitos de povo e população – em uma caracterização meramente quantitativa, o conceito de povo é equivalente ao conceito de população que se encontra no segundo quadro do slide 12. Um conceito mais completo de povo encontra-se no slide 14.
OBS: A ordem jurídica de um Estado não ultrapassa seus limites territoriais 
SUGESTÕES DE RESPOSTAS PARA OS CASOS CONCRETOS:
- Motivos que levaram o Estado Liberal a entrar em crise
O estado liberal se configurou a partir do início do século XIX, no período posterior às revoluções burguesas, estando voltado para a proteção dos direitos e das garantias dos setores burgueses das sociedades onde este modelo de estado foi implantado. A partir do fim da Primeira Guerra Mundial e, mais precisamente, a partir da crise iniciada em 1929, o modelo de estado liberal se mostrou incapaz de dar conta do provimento das necessidades fundamentais de amplos setores das sociedades capitalistas atingidas pela crise, o que fez com que este modelo de estado entrasse em crise. 
- O que vem a ser o liberalismo?
O liberalismo se constitui tanto como uma doutrina econômica e/ou como uma concepção de organização jurídico-política de uma sociedade. Tal concepção de organização jurídico-política privilegia um Estado mínimo, o individualismo e a plena igualdade de oportunidades. O Estado liberal é um mero garantidor da ordem, das liberdades individuais e do arcabouço jurídico que sustenta a livre iniciativa.
- Critérios definidores da democracia
Dentre os critérios definidores de um regime democrático podemos destacar a soberania popular e as liberdades de manifestação e de pensamento.
- Por que é possível afirmar que a troca de governo em um sistema parlamentarista se mostra mais “fácil” do que no presidencialismo?
Porque no sistema parlamentarista o primeiro-ministro e seu gabinete dependem da aprovação do Legislativo para continuarem no exercício do poder Executivo, podendo ser destituídos em função perda da maioria parlamentar ou do recebimento de uma moção de censura ou de um voto de desconfiança. No presidencialismo, a substituição de um governo se dá, normalmente, pela eleição seguinte, não sendo, todavia, impossível a substituição de um governo durante o mandato do presidente. Tal situação pode ocorrer por meio de um processo de impedimento (impeachment) do presidente da República. 
- No que consiste o RECALL?
Instrumento de democracias participativas ou semidiretas por meio do qual os eleitores podem cassar ou revogar o mandato de representante político que não esteja correspondendo às expectativas do eleitorado. No Brasil, não dispomos do recall.
- Como podemos caracterizar a forma de estado, a forma de governo, o sistema de governo e o regime de governo brasileiros sob a égide da atual ordem constitucional?
	FORMA DE ESTADO
	FORMA DE GOVERNO
	SISTEMA DE GOVERNO
	REGIME DE GOVERNO
	FEDERAÇÃO
	REPÚBLICA
	PRESIDENCIALISMO
	DEMOCRACIA REPRESENTATIVA COM MECANISMOS DE DEMOCRACIA SEMIDIRETA
- Quais diferenças podem ser firmadas entre regimes de governo autoritários e totalitários?
Nos regimes autoritários verifica-se, quase sempre, uma ditadura de natureza personalista, sem a presença de partidos políticos, sem uma ideologia clara definidora do regime. Já nos regimes totalitários (nazismo, stalinismo) verifica-se a existência do partido único, da pretensão de controlar o todo da sociedade e do indivíduo através de uma ideologia/visão de mundo totalizante e a “exportação” desta ideologia que caracteriza o regime. Na história republicana brasileira não vivenciamos nenhuma experiência totalitária. O período do regime de exceção implantado pelo golpe civil-militar de abril de 1964 constituiu-se como uma ditadura, como um regime autoritário.
- A constituição brasileira opõe algum obstáculo à mudança de forma de governo? E à mudança de forma de Estado?
Nossa constituição atual não opõe qualquer obstáculo à mudança de forma de governo de República para Monarquia, encontrando-se, entretanto, firmada de maneira definitiva a forma federativa de Estado que não pode ser modificada.
- Quais seriam as principais implicações da globalização para a soberania do Estado?
A globalização contemporânea contribuiu poderosamente para a mitigação do poder soberano dos estados na medida em que a mundialização financeira, a fragmentação/desconcentração do processo capitalista (especialmente das comodities industriais), a formação dos grandes blocos econômicos, a incorporação progressiva de dispositivos de tratados, de acordos relativos aos mais variados temas, especialmente aqueles relacionados às garantias e direitos fundamentais individuais, coletivos, difusos às constituições dos Estados soberanos se impõem progressivamente no seio da comunidade internacional.

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