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TRABALHO DE CORROSÃO Discentes: Arthur Chantal, Caio Artur, Carlos Augusto, Gustavo Borges e Robson Amaro Docente: Fabrícia de Jesus Matéria: Corrosão 8° período Outubro/2017 1 1 CAPITULO 14: OXIDAÇÃO E CORROSÃO EM TEMPERATURAS ELEVADAS INTRODUÇÃO O estudo da oxidação nos processos de corrosão em temperaturas elevadas tem como visão a percepção da eficiência das películas protetoras, as quais dependendo da propriedade da mesma influenciam na velocidade de corrosão. 2 FORMAÇÃO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO 3 Os metais utilizados industrialmente, em sua maioria, assim como suas ligas, têm facilidade de sofrer corrosão quando expostos a agentes oxidantes como, por exemplo, oxigênio, enxofre, halogênios, dióxido de enxofre (SO2), gás sulfídrico (H2S), e vapor de água. MECANISMO DE CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO Quando um material metálico é submetido a uma atmosfera oxidante, há formação de uma película que irá ditar, de acordo com suas características, a possibilidade de o processo de oxidação prosseguir. Adsorção de um filme de oxigênio atômico sobre a superfície metálica; Adsorção de oxigênio molecular sobre a face externa do filme anterior; Película de óxido proveniente da reação de oxidação. 4 EQUAÇÕES DE OXIDAÇÃO As equações que representam a velocidade de oxidação de um metal com o tempo são funções da espessura da camada de um óxido e da temperatura. 5 EFICIÊNCIA DAS PELÍCULAS COMO AGENTES PROTETORES Volatilidade: nos casos em que a película formada é volátil, evidentemente a equação é linear. Porosidade: Quanto menos porosa for a película, menor a difusão através dela e logo maior a sua ação protetora. Plasticidade: Quanto mais plástica a película, mais difícil a sua fratura, consequentemente maior proteção. Solubilidade: As películas solúveis no meio corrosivo não são protetoras. 6 ESPESSURAS DE PELÍCULAS As películas protetoras formadas sobre os materiais metálicos podem-se apresentar com diferentes espessuras: Fina: monomolecular a 400 angstroms (Å) (1Å=10-8 cm) e são invisíveis a olho nu. Média: 400-5000 Å, visíveis a olho nu, mas só pelas cores de interferência. Espessa: acima de 5000 Å, visíveis a olho nu e podem atingir valores elevados. 7 CRESCIMENTO DE PELÍCULAS EM LIGAS – OXIDAÇÃO SELETIVA O uso das ligas resistentes as altas temperaturas vai depender da resistência química da liga, da resistência mecânica nas condições empregadas. O metal da liga que irá reagir inicialmente será aquele que apresentar maior afinidade pelo oxigênio, se a velocidade de difusão desse íon metálico através do óxido formado for maior que a dos outros a reação prosseguirá com esse metal. Tem-se então uma oxidação seletiva. 8 OXIDAÇÃO INTERNA Deve-se levar em consideração que em alguns casos pode ocorrer a precipitação de oxidação no interior do metal, além de uma película externa proveniente da oxidação, esse tipo de oxidação é chamado de oxidação interna sendo comuns em ligas de prata em ligas de cobre. 9 CARBONO E GASES CONTENDO CARBONO – CARBONETAÇÃO Carbonetação ocorre quando ligas ferrosas aquecidas em atmosferas contendo hidrocarbonetos ou monóxido de carbono. 10 HIDROGÊNIO O ataque de metais pelo hidrogênio, sob pressão e temperaturas elevadas, raramente resulta na formação de películas sobre a superfície, e mesmo se houver a formação de hidretos esses são instáveis. O hidrogênio no estado atômico, ainda pode se difundir para o interior do metal. 11 VAPOR DE ÁGUA O vapor de água em temperaturas elevadas ataca certos metais formando os óxidos correspondentes e liberando hidrogênio, que pode ocasionar os danos vistos anteriormente. 12 SUBSTÂNCIAS FUNDIDAS A corrosão pode ocorrer nos recipientes metálicos em que estão colocadas certas substâncias que são submetidas a elevadas temperaturas. 13 CINZAS A queima de combustíveis nas turbinas a gás, nos motores diesel e nas caldeiras, pode gerar vários problemas de corrosão. Alguns óleos combustíveis residuais, quando queimados, produzem cinzas de alto poder corrosivo em temperaturas elevadas. 14 Capítulo 15: Corrosão associada a solicitações mecânicas INTRODUÇÃO Corrosão associada a solicitações mecânicas são também comumente conhecidas como corrosão sob tensão, que é definida como fratura de certos materiais, quando tensionados em certos ambientes, sob condições tais que nem a solicitação mecânica nem a corrosão ambiente isoladamente conduziriam a tal fratura. 15 Os tipos de Corrosão associada a solicitações mecânicas são: Corrosão sob fadiga Corrosão com erosão, cavitação ou impingimento Corrosão sob atrito Fragilização por metal liquido Fragilização pelo Hidrogênio Fendimento por Álcali 16 Corrosão sob fadiga A corrosão-fadiga (ou fadiga sob corrosão) é a ruptura com aplicação de tensão cíclica em presença de um meio corrosivo. Pressupõe uma interação sinérgica entre corrosão e tensão cíclica. 17 Corrosão com erosão, cavitação ou impingimento Corrosão-erosão Define-se erosão neste caso como o desgaste mecânico de uma substância sólida, no caso o material de componentes ou condutores de um sistema causado pela abrasão superficial de uma substância sólida, pura ou em suspensão num fluido, seja ele líquido ou gasoso. 18 Corrosão com cavitação Define-se cavitação como o processo de desgaste provocado em uma superfície, especialmente metálica ou mesmo de concreto, devido a ondas de choque no líquido, oriundas do colapso de bolhas gasosas (cavidades) nele temporariamente formadas por ebulição, normalmente a baixa pressão. 19 Corrosão por turbulência ou impingimento A chamada corrosão por turbulência ou impingimento é um processo corrosivo associado aos fluxos turbulentos de um líquido, ocorrendo especialmente quando há a redução da área do fluxo. Quando seu caminho torna-se mais estreito ou apresentar mudança de direção, como em curvas ou como se usa dizer em tubulações, "cotovelos". O ataque é um tanto diferente da cavitação, propiciando alvéolos na forma de ferradura e pela ação dominante de bolhas (geralmente ar) enquanto na cavitação a fase gasosa dominante é o vapor do líquido. 20 Corrosão por atrito Corrosão por atrito é muitas vezes definida como “fim da vida útil”, mas também significa mastigação ou corrosão de algum componente elétrico, e é esta segunda definição que faz com que os técnicos reparadores gastem muito tempo antes de encontrar a verdadeira causa do problema. A corrosão por atrito pode causar falhas intermitentes que consomem muito tempo em diagnóstico em um sem número de sistemas do veículo, e é muito difícil de encontrar quando não se sabe onde procurar. 21 Fragilização por metal líquido A fragilização por metal líquido é um processo comum em sistemas de refrigeração de reatores nucleares com metal líquido. Pode ocorrer devido o desequilíbrio termodinâmico na interface metal-líquido-metal sólido ou devido a penetração intergranular de metais líquidos no material dos recipientes. 22 Fragilização por hidrogênio O hidrogênio no estado nascente (atômico) tem grande capacidade de difusão em materiais metálicos. Dessa forma se o hidrogênio for gerado na superfície de um material, ele migra para o interior e acumula-se em falhas existentes. 23 Fendimento por Álcali Ocorre em caldeiras para produção de vapor que apresentam junções rebitadas. A fim de se evitar a corrosão do ferro pela água, a ela se adicionam substâncias alcalinas, pois estas tornam o ferro passivo. No entanto, vazamentos podem fazer a solução alcalina se concentrar de tal modo que acaba atacando o ferro. Fendas entre os rebites podem enfraquecer a caldeira, podendo levar a uma explosão. 24 CAPÍTULO 16: ÁGUA AÇÃO CORROSIVA INTRODUÇÃO vários contaminantes ou impurezas podem estar presentes na água e, dependendo de sua finalidade, a influência desses contaminantes na ação corrosiva da água deve ser considerada com maior ou menor detalhamento. Justifica-se, portanto, a apresentação da ação corrosiva de água potável, água do mar, água de resfriamento ou de refrigeração e água para geração de vapor. 25 Impureza – variáveis influentes A água, quimicamente pura, é constituída de moléculas, que se apresentam associada a devido a ligações por ponte de hidrogênio. Todas as outras substâncias presentes, dissolvidos ou em suspensão, podem ser consideradas impurezas, como: sais, ácidos, bases e gases dissolvidos, material em suspensão e microrganismos 26 ÁGUA POTÁVEL A ação corrosiva da água potável pode ocasionar, além de perda de espessura ou perfurações das tubulações, produtos de corrosão que podem torná-la imprópria para uso devido a não mais atender aos padrões de potabilidade. A contaminação de água potável com sais de chumbo ou de cobre a tornam imprópria para uso humano. 27 Tubulação de rede de água 28 Ferro - liga As ligas de ferro (ferro fundido e aço-carbono) contêm, além de ferro, Fe, e carbono, C, outros elementos como silício, Si, manganês, Mn, enxofre, S,fósforo, P, etc. Observa-se em tubulações de ferro fundido e de aço-carbono, após algum tempo de utilização, a deposição de incrustações sob a forma de tubérculos, com coloração geralmente castanho-alaranjada. 29 Em alguns casos, há formação de resíduo insolúvel na água, mas ele não se deposita, sendo arrastado pela água e dando a esta coloração castanho-alaranjada, também chamada de água vermelha ou ferruginosa. A água vermelha traz inconvenientes para os usuários, como: • aspecto visual desagradável; • alteração de sabor; • manchas em lavagem de tecidos; 30 Proteção : • por emprego de inibidores de corrosão; • por proteção catódica; • por adição ao ferro fundido de pequenas quantidades de níquel. • por uso de ferro fundido dúctil. • por revestimento. 31 Cobre – ligas O cobre pode formar ligas com os elementos estanho, Sn, alumínio, Al, silício. Si e zinco, Zn. nas quais, além de cobre, têm-se: • bronze de estanho — 8-10% Sn; • bronze de alumínio — 5-8% Al; • bronze de silício — 1.5-3% Si; • bronze de zinco — 10% Zn; • latão — 30% Zn. 32 A ação corrosiva da água sobre cobre ou suas ligas, latão e bronze, usados em instalações hidráulicas pode ocasionar: formação de carbono agressividade das águas duras de poços corrosão por pite ou por alvéolos corrosão uniforme 33 Proteção : para evitar corrosão em tubos de cobre, para água fria ou quente, deve-se agir sobre material metálico, montagem, condições pré-operacionais, operacionais e água. Assim, tem-se: material metálico — cobre atendendo as especificações e isento de traços de carbono; montagem e condições pré-operacionais 34 ÁGUA DO MAR A ação corrosiva da água do mar pode ser determinada inicialmente por sua salinidade. Essa salinidade é praticamente constante em oceanos mas pode variar em mares interiores. A água do mar é um meio corrosivo complexo constituído de solução de sais contendo matéria orgânica viva, gases dissolvidos e matéria orgânica em decomposição. Logo, a ação corrosiva da água do mar não se restringe à ação isolada de uma solução salina, pois certamente ocorre uma ação conjunta dos diferentes constituintes. Em água do mar notam-se com mais frequência as formas de corrosão uniforme, por placas e por pite ou alvéolos. 35 Salinidade : Como o mecanismo do processo corrosivo em água é eletro-químico, os sais presentes na água do mar a tornam um eletrólito forte e, portanto, aumentam sua ação corrosiva. pH : Em soluções ácidas, principalmente em pH < 5, a corrosão é mais acentuada, diminuindo com a elevação do valor de pH. tornando-se quase nula para ferro e suas ligas, em pH > 10. Entretanto, para alumínio e zinco esse último valor é também prejudicial. O pH da água do mar se apresenta entre os valores 7.2 e 8.6.não sendo o fator mais influente na ação corrosiva da água do mar. 36 Ação Corrosiva sobre Ferro, Cobre e Alumínio Ferro — ligas : Os aços, incluindo os inoxidáveis e aços-ligas, sofrem corrosão pela água do mar, e a ação corrosiva vai depender do posicionamento das instalações feitas com esses diferentes aços e do sistema de proteção a ser usado. Como o aço, devido às suas propriedades mecânicas, é muito usado em instalações marinhas, há necessidade do emprego de adequadas medidas protetoras como, por exemplo, revestimento e proteção catódica. A taxa de corrosão dos aços em água do mar está diretamente relacionada com o teor de oxigênio 37 Cobre — ligas As ligas de cobre têm várias aplicações em instalações marinhas, como hélices de navios e condensadores. Além das características físicas desejadas, essas ligas apresentam boa resistência à corrosão. Em atmosferas marinhas há formação de película protetora constituída predominantemente de cloreto básico de cobre e de sulfato básico de cobre A taxa de corrosão de cobre submerso em água do mar é cerca de 0,02 a 0,07 mm/ano. 38 Alumínio — ligas: O alumínio puro e ligas de alumínio-magnésio apresentam boa resistência a água do mar e atmosfera marinha. As ligas AA-5052 (25% de Mg e 0,25% de Cr) e AA-5083 (4,5% de Mg, 0,7% de Mn e 0,12% de Cr) são usadas inclusive em construção de embarcações. A anodização de ligas de alumínio permite a formação de película de óxido de alumínio, com espessura cerca de 5 vezes maior do que o óxido de alumínio formado naturalmente. 39 Proteção: As principais medidas de proteção contra corrosão marinha são dirigidas no sentido de: construção adequada de equipamentos; emprego de revestimentos protetores, como tintas emprego de proteção catódica com ânodos de zinco ou de alumínio; emprego de proteção catódica por corrente impressa ou forçada. Proteção usando o sistema combinado de revestimento e proteção catódica tem sido muito usada devido aos bons resultados alcançados 40 ÁGUA DE RESFRIAMENTO OU DE REFRIGERAÇÃO O tratamento de agua industrial pode envolver uma sistema em que será utilizada. Entre essas operações estão clarificação, cloração, controles de PH e microbiológico, adição de inibidores de corrosão e de agentes anticrustantes ou dispersantes, abrandamento ou desmineralização e monitoramento usualmente feita com testes de corrosão ou testes de incrustações. Em decorrência das características da água de resfriamento ou de geração de vapor, serão usadas as operações necessárias. 41 Tem surgido, ao longo dos anos, com vários nomes, tratamentos baseados em ação catalitica, usando pilhas cataliticas, e em ação magnetica usando condicionadores magnéticos, arfimando que evitam as incrustações de carbonato de cálcio e até mesmo corrosão e destaca-se a simplicidade desses tratamentos quando comparados com os usados tradicionalmente. 42 Tipos de Sistemas de Refrigeração Os sistemas de refrigeração a agua classificam-se em três tipos: Sistemas abertos sem recirculação de água; Sistemas abertos com recirculação de água, que utilizam, para dissipar o calor da água torres de refrigeração, piscinas com ou sem pulverizadores ou borrifadores e condensadores evaporativos. Sistemas de refrigeração fechados com recirculação de água fria, quente ou misturas anticoagulantes. 43 ÁGUA PARA GERAÇÃO DE VAPOR – CALDEIRAS. 44 45 Caldeiras são equipamentos destinados a gerar vapor e basicamente são divididas em dois tipos: fogotubulares e aguatubulares. Nas primeiras os gases da combustão circulam dentro dos tubos e a água é aquecida e posteriormente vaporizada, no lado externo das tubulações. As caldeiras fogotubulares são equipamentos simples, trabalhando com pressões e taxas de vaporização limitadas e se destinam a pequenas produções de vapor. 46 Corrosão em Caldeiras A corrosão em caldeiras é um processo eletroquímico que pode se desenvolver nos diferentes meios: ácido, neutro e básico. Evidentemente que em que em função do meio e da presença de oxigênio , se pode fazer uma distinção relativamente a agressividade do processo corrosivo: meio ácido aerado é o maior de gravidade, sendo o básico não aerado e de menor gravidade. O meio ácido acelera o processo corrosivo, provocando uma corrosão do tipo uniforme. . Os contaminantes principais são ácidos fracos, como ácido carvbônico, e sais que se hidrolisam produzindo íon HCl, com colereto de magnésio, cloreto de cálcio, sulfato de magnésio e cloreto ferroso. 47 48 Corrosão por pite em tubo de caldeira. Corrosão em caldeiras por partículas de bronze 49 Prevenção de Corrosão em caldeiras A fim de controlar o processo corrosivo nos sistemas de geração de vapor, são feitos: Tratamentos externos nas águas de alimentação; Tratamentos internos nas águas de caldeiras. 50 Obrigado! 51
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