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Inclusao Social na escola trabalho academico 2016

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	Breve histórico sobre a inclusão e educação especial	�
62.2	A Educação especial	�
82.3	Inclusão / Exclusão	�
112.4	Algumas leis que estabeleceram direitos	�
143	CONCLUSÃO	�
15ANEXOS	�
16REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo provocar uma análise e reflexão a respeito do ponto de vista sobre Função social da escola e sua organização pedagógica.
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-funcao-social-da-escola/26970/#ixzz4NrEbABC0
Podemos salientar a sobre o ponto de vista do autor sobre o tema “Que escola essa hoje?”. (GERALDO, J.) diz, que 
DESENVOLVIMENTO
Na investigação deste tema de pesquisa se torna importante abordarmos as diferentes concepções da pessoa com deficiência no decorrer da história da humanidade. Os deficientes, os considerados “diferentes” da antiguidade até nossos dias, sempre foram marcados pela exclusão e trazem consigo a marca da rejeição.
Os filósofos Aristóteles e Herófilo, escreveram notas relacionadas à deficiência mental como alterações da estrutura cerebral. A pessoa com deficiência, sempre foi considerada como alguém fora dos padrões normais pela ótica histórico-cultural, que sempre ditou para a sociedade, critérios para a normalidade. Muitos termos foram usados para identificar pessoas com deficiência e atravessaram décadas buscando assumir um sentido de inovação na busca pela superação de preconceitos. Durante muitos séculos usou-se o termo retardo mental, atualmente ainda presente nos mais importantes códigos de classificação de doenças.
Breve histórico sobre a inclusão e educação especial 
Na década de 1960 a pessoa deficiente ou com retardo era reconhecida como “indivíduo excepcional”, significando que se tratava de alguém especialmente talentoso, em uma tentativa de atribuir um sentido positivo aos indivíduos, superando assim as atitudes preconceituosas em que eram enunciadas. Em pouco tempo novas expressões passaram a circular, como por exemplo, pessoas com necessidades educacionais especiais, pessoa especial, ou apenas especial, na tentativa de apagar o sentido da deficiência.
Nos Estados Unidos, até aproximadamente 1800, a grande maioria dos alunos com deficiência não eram considerados dignos de educação formal, embora esses fossem percebidos como irmãos participantes da comunidade. Para a maioria dos alunos pobres dos Estados Unidos deficientes ou não, a primeira dificuldade era simplesmente ter acesso à educação.
No final da guerra Americana da Independência, em 1783, grupos e cidadãos ricos estabeleceram várias sociedades filantrópicas cuja principal preocupação era garantir que grupos marginalizados não ameaçassem a República e os valores norte-americanos vigentes na época. Os motivos da assistência social e do controle eram interligados no funcionamento dessas instituições. Alguns líderes, da educação especial da época fizeram notáveis esforços para promover a ideia de que todas as crianças, incluindo as deficientes, deveriam ter direito ao ensino (STAINBACK, 1999, p. 37). 
Um dos representantes desse movimento foi Benjamim Rush, médico do final da década de 1700, que foi um dos primeiros norte-americanos a introduzir o conceito da educação de pessoas com deficiência. 
As instituições para pessoas com deficiência continuaram a crescer em número e tamanho durante o final do século XIX até a década de 1950, ao mesmo tempo em que surgia uma nova tendência de escola conhecida como “escolas comuns”, nas quais a maioria das crianças eram educadas, embora vários grupos de crianças fossem excluídas das escolas públicas regulares. 
Dentre os vários grupos de crianças excluídas das escolas públicas regular estão os afro-americanos e os nativos americanos que eram em grande parte educados em sistemas escolares separados. 
Da mesma forma, os alunos com deficiência mental visível em sua maioria continuaram sendo segregados. As instituições residenciais e as escolas especiais permaneceram sendo as indicadas para colocar alunos cegos, surdos ou com deficiência física. Os alunos com déficits de desenvolvimento em geral não tinham nenhum tipo de serviço educacional disponível e ficavam quase sempre nas alas dos fundos das grandes instituições do Estado. A segregação é reforçada por Sigmon (1983, p. 3), quando cita: “Quase todas as crianças confinadas a cadeira de rodas, não treinadas no controle das funções fisiológicas ou consideradas ineducáveis eram excluídas, devido aos problemas que seu ensino iria envolver”. Existem referências sobre a legalização do infanticídio das crianças deficientes até o século IV. Neste período a luta do bispo S. Nicolau Taumaturgo foi grandiosa e o mesmo passou a ser considerado o grande protetor e defensor destes seres humanos. Na antiguidade predominava o abandono e a eliminação das pessoas com deficiência.
 O deficiente na Idade Média era tido como fruto da ação demoníaca sendo considerado pela igreja como um castigo merecido aos pais. 
A guerra do Vietnã foi responsável por um aumento impressionante de deficientes, que além de comprometimentos físicos, apresentavam grandes problemas de readaptação social ao retornar da guerra, muitas vezes por problemas emocionais, levando-os a isolarem-se da vida em sociedade. O problema do isolamento dos deficientes tornou-se tão grave, que levou à reação social, através dos movimentos de defesa dos direitos das minorias, entre elas os deficientes.
Com os avanços dos Direitos Humanos registraram-se consideráveis progressos na conquista da igualdade e do exercício de direitos e o que se sente e observa atualmente, tendo como grande enfoque, é a busca da inclusão destas pessoas historicamente marcadas pela segregação, pelo preconceito e pela rejeição.
A Educação especial
 É a educação especial uma modalidade de ensino cuja aplicação permeia todo o sistema educacional do país e visa proporcionar a pessoa com deficiência a promoção de suas capacidades, o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na sociedade e no mundo do trabalho e aquisição de conhecimentos. Também, segundo o Ministério da Educação e Cultura, Espanha (Madri, 1988) “É o conjunto de recursos educativos postos a disposição de alunos que em alguns casos possam necessitar, de forma transitória ou de forma mais continuada ou permanente” (Las necessidades Educativas Especiales Madrid, REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2010). 
O papel da Educação Especial é de grande importância dentro da perspectiva de atender as crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que existem 600 milhões de pessoas com deficiência no planeta, sendo que, 400 milhões nos países em desenvolvimento. Dados do Banco Mundial apontam que pelo menos 79 milhões de indivíduos com deficiência estão na América Latina e Caribe, dos quais vinte e quatro milhões são brasileiros. 
A Educação Especial tem cumprido na sociedade duplo papel, o de complementaridade da educação regular, atendendo de um lado a democratização do ensino, na medida em que responde as necessidades de parcela da população que não consegue usufruir dos processos regulares do ensino; do outro, responde ao processo de segregação legitimando a ação seletiva da escola regular (MOSQUERA; STOBAUS, 2004, p. 23). 
No final da década de 80, surge o movimento de inclusão que desafia qualquer situação de exclusão, movimento mundial que tem como preceitos o direito de todos os alunos frequentarem a escola regular e a valorização da diversidade, de forma que as diferenças passam a ser parte do estatuto da instituiçãoe todas as formas de construção de aprendizagem sejam consideradas no espaço escolar. Registram-se muitos avanços, na conquista de igualdade e do exercício de direito, através de marcos legais nacionais e internacionais que vieram fortalecer a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
No Brasil atualmente a legislação brasileira garante indistintamente a todos o direito à escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento deve ser oferecido preferencialmente no ensino regular e tem nome de Educação Especial. A denominação é confundida com escolarização especial. Esta ocorre quando a criança freqüenta apenas classe ou escola que recebe só quem tem deficiência e lá aprende os conteúdos escolares. Isso é ilegal. Ela deve ser matriculada em escola comum, convivendo com quem não tem deficiência e, caso seja necessário, tem o direito de ser atendida no contraturno em uma dessas classes ou instituições, cujo papel é buscar recursos, terapias e materiais para ajudar o estudante a ir bem na escola comum. Esse acompanhamento - a Educação Especial - nada mais é que um complemento do ensino regular. 
Alguns estados, porém, estão reconhecendo essas escolas como de Ensino Fundamental Especial, o que não é previsto em lei, para facilitar o repasse de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), contrariando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A situação pode mudar com a regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Segundo Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação, há negociações para aumentar o porcentual diferenciado para o aluno com necessidades educacionais especiais. Os recursos devem financiar a escolarização da criança no ensino regular e o atendimento especializado em turno distinto. "Se a rede não oferecer esse serviço, o repasse poderá ser feito para instituições sem fins lucrativos, desde que elas estabeleçam convênios com as Secretarias de Educação e cumpram exclusivamente o papel de apoiar a escolarização, e não de substituí-la", conclui Cláudia.
Inclusão / Exclusão
A humanidade demonstra através dos tempos uma história de preconceitos e discriminação que, vem gerando, por muitas décadas, movimentos de exclusão em todos os níveis da sociedade. A exclusão social vem desde a antiguidade, onde mulheres, estrangeiros, deficientes e demais pessoas consideradas fora do que é normal pela sociedade eram excluídas, mas o fenômeno na época era tido como natural. A crise econômica mundial, que ocorre na idade contemporânea, da evidência à pobreza, tornando a exclusão social com maior visibilidade e força. Mais tarde, os efeitos dessa exclusão despontam, gerando desemprego prolongado onde muitos passam a ser socialmente excluídos. Nesta época, a exclusão passa a ser tema centralizador nos diversos meios da sociedade. A exclusão ocorre devido à práticas e valores da cultura que orientam as ações do homem. É o resultado de um processo histórico de construção de valores morais por parte das diferentes culturas. 
Este movimento do que é normal/anormal, também parte para a educação e provoca movimentos no contexto escolar. A escola no seu percurso histórico se caracterizou como uma educação seletiva em que grupos minoritários tinham privilégios. Entretanto, sabemos que a escola pode ter um papel fundamental na construção de valores que auxiliam os membros da sociedade em geral a pautar sua vida pessoal e coletiva no respeito pelas diferenças, provocadoras de exclusão, criando condições para que na prática cotidiana haja principalmente mais tolerância, ajudando assim, os alunos a levarem em consideração os pontos de vista do outro.
Abaixo seguem exemplos dos mais variados tipos de exclusão:
1- Exclusão Social de Ordem Econômica: Esta forma de exclusão caracteriza se pelas más condições de vida, baixos níveis de instrução e qualificação profissional e pelo emprego instável, sem contrato, mas renumerado. Ex: sem moradia.
2- Exclusão Social de Ordem Social / Familiar: Privação de relacionamento, acompanhada de isolamento. Está exclusão, não tem a ver com pobreza, a não ser que esteja também atrelada ao aspecto sócio econômico, e conseqüência de modos de vida familiar. Ex: Idosos e deficientes.
3- Exclusão Social de Ordem Cultural: Em que fenômenos como o racismo, a xenofobia ou certas formas de racionalismo podem dar origem a exclusão social de minorias. Ex: orientação sexual.
4- Exclusão Social de Ordem Patológica: Exclusão devido a patologia mental. Ex: doentes psiquiátricos.
5- Exclusão Social por Comportamentos Auto-Destrutivos: Está relacionado a grupos que colocam sua vida em risco. Ex: toxicodependencia, alcoolismo e prostituição.
6- TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) Promover a integração social dos alunos no ambiente escolar propicia a aprendizagem; trabalhar em conjunto para combater projetos educativos de escola que incluam os problemas dos alunos apoiado em conjunto com os pais identificando dificuldades e melhorias ao longo da criação da personalidade da criança ou aluno.
7- Nível Macro: Está ligado à administração política do programa e, especificamente, ao Ministério da Educação. O nível macro e a responsabilidade de educadores / Professores como aplicam as políticas de ensino.
8- Dados Nacionais Sobre a Exclusão: O Brasil nos dias de hoje tem a marca recorde de 38,58 milhões de crianças e adolescentes fora da escola segundo o relatório do fundo das Nações Unidas para a infância e adolescência (UNICEF). A quantidade de jovens fora da escola e maior do que as modalidades de ensino onde a matricula não e obrigatório por lei.
A exclusão ocorre ainda na faixa etária onde a matricula e considerada obrigatória. Em todo o país, 686 mil crianças que deveriam freqüentar o ensino fundamental ainda não estão na escola.  Em todo o país, 686 mil crianças que deveriam freqüentar o ensino fundamental ainda não estão na escola. No Paraná são 39 mil. De acordo com a coordenadora do UNICEF para São Paulo, Minas Gerais e estados da região Sul, (PENIDO, 2012). O relatório ainda aponta que a maior parte das crianças é negra e está nas regiões Norte e Nordeste. “Verificamos que, mesmo em cidades como Curitiba, a questão mais vulnerável está relacionada com a renda e a violência”. 
Ressaltando a grande dificuldade de acesso para os portadores de deficiência, segundo relatório do Unicef que ainda aponta que estão excluídos do ensino médio 1,8 milhão (17,9%) dos jovens brasileiros, com idades de 15 a 17 anos. No Paraná são 108 mil adolescentes nesta situação. Outro agravante é que apenas um de cada dois jovens matriculados no primeiro ano conclui o ensino médio.Para o presidente executivo do Movimento Todos Pela Educação, (RAMOS, 2014).
O maior desafio para a educação brasileira está no ensino médio. “O adolescente está desmotivado com a escola que está aí. É importante discutir novas propostas, como as que o governo está propondo, porque o ensino médio como está hoje não faz mais sentido para ninguém”, diz. Já a chefe do Departamento de Educação Básica da Secretaria de Educação do Paraná, Hutner M.L, afirmou que há três problemas a serem enfrentados para colocar todas as crianças e adolescentes na escola: acesso, permanência e conscientização. Segundo ela, o governo estadual determinou que a base para as políticas educacionais é o direito à escola e o atendimento à diversidade. Embora ainda existam milhares de crianças e jovens fora da escola, houve um avanço no período de 2001 a 2007. Mary Lane disse que esse resultado foi atingido com o atendimento de comunidades que estavam excluídas, como indígenas, quilombolas e moradores de ilhas. Além disso, completou, foram realizadas ações para garantir a permanência dos alunos nas instituições de ensino. Na faixa etáriade 7 a 14 anos, 39 mil crianças e adolescentes não estão estudando, segundo o relatório do UNICEF. Mary Lane afirmou que o objetivo é reduzir ao máximo esse número nos próximos anos. Para isso, entre as ações da Secretaria da Educação está o desenvolvimento de uma política para a zona rural e o trabalho de conscientização da família em relação à importância da educação. “Esse não é um trabalho só do governo, mas de toda a sociedade civil”, afirma. A chefe do Departamento de Educação Básica garantiu que o problema não é a falta de vagas. Segundo ela, na faixa dos 7 aos 10 anos o atendimento deve ser feito pelos municípios. “Somente dez cidades no Paraná ainda não fizeram a municipalização”, conta. E na faixa de 10 a 14 anos há vagas sobrando em algumas regiões do estado, de acordo com Mary Lane. Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Educação informou que tem 100.390 alunos matriculados no ensino fundamental. São 174 escolas, sendo que apenas 11 oferecem turmas de 5ª a 8ª séries. E ainda há 12.124 vagas ociosas no município, ver Figura 1.
Algumas leis que estabeleceram direitos
Várias leis e documentos internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com deficiência no nosso país. Confira alguns deles
1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".
1989
LEI Nº 7.853/89
Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.
1990
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular. 
1994
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.
1996
LEI E DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LBD)
A redação do parágrafo 2o do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou em escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.
2000
LEIS Nº10.048 E Nº 10.098
A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.
2001
DECRETO Nº3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)
Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".
CONCLUSÃO
Os benefícios das práticas de inclusão social ou na diversidade cultural têm como intuito mostrar que o aprender juntos, ou seja, qualquer quer especialidade, modifica e molda os hábitos e auxilia a construção da autoestima da criança especial desde seus anos iniciais na escola ou na sociedade. As experiências prazerosas da diversidade cultural ou inclusão são formas de orientar e promover as interações de tal modo que espiga-nos a explorar cada vez mais essa nova e bem sucedida forma de aprendizado. Conclui-se que a inclusão vem contribuir para o desenvolvimento das interações sociais, afetividade, valores, confiança, autoestima e comunicação entre crianças e adultos voltados para o aprendizado de cooperação mútua. Deste modo, volta-se, em especial ao período escolar, que engloba a importância dessa fase na formação da mente infantil principalmente em relação ao desenvolvimento através da motivação afetiva e social que ocorre com maior flexibilidade e espontaneidade, graças á rede de relações interpessoais estabelecidas entre os mais diversos personagens que compõem a escola e a peculiaridade da função exercida pelo professor, esse estudo percorre caminho do desenvolvimento infantil, numa análise da perspectiva histórica cultural, procurando alcançar o objetivo almejado, que consiste em investigar o papel das interações sociais na aquisição de conhecimentos.
ANEXOS
Figura 1 – Inclusão/Exclusão
 Fonte: Site Gazeta do Povo
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. 2. ed. Brasília: MEC; SEESP, maio 2002. AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
INCLUSÃO – REVISTA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. Secretaria da Educação Especial, out. 2005; jan./jul. 2010. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.
SILVA, T. T. da. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
CASSIA, D. R. Inclusão escolar: o desafio de uma educação para todos. UNIJUÍR Rio Grande do Sul. DHE – Departamento De Humanidades E Educação. Estudo de Conclusão, 2012.
CAVALCANTI, M. Entrevista Revista Escola Abril, artigos. São Paulo, 04 de maio de 2016. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/leis-diversidade-424523.shtml
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
EDSON DA ROCHA CEZAR
Função Social da Escola
Santo André
2016
Edson da Rocha Cezar
A Importância da Inclusão Social na Escola
Trabalho sobre a Função social da escola apresentado à Universidade do norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de media bimestral na disciplina de Geografia.
Santo André
2016

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