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1 FUNDAMENTOS DO MOVIMENTO CONTROLE MUSCULAR DO MOVIMENTO Prof.a Vanessa Suziane Probst Universidade Estadual de Londrina Conteúdo da aula l Estrutura do músculo esquelético l Contração muscular l Tipos de fibras musculares l Controle da força de contração Controle muscular do movimento l 3 tipos de músculos: ü Liso ü Cardíaco ü Esquelético Músculo liso l Contração involuntária e lenta l Órgãos ocos l Vasos sanguíneos l Trato gastrointestinal l Bexiga l … l Contrações peristálticas coordenadas pelo SNA Músculo cardíaco l Miocárdio l Músculo estriado l Discos entre as fibras l resistência elétrica l Potencial de ação passa mais rápido l Contrações involuntárias (SNA) Músculo esquelético l Músculo estriado l Movimentos voluntários l Inserção sobre ossos e cartilagens l Contorno exterior do corpo l Junto com pele e ossos l > 400 músculos l 40 a 50% peso corporal l 3 funções principais: l Força locomoção e respiração l Força sustentação corporal l Produção calor para exposição ao frio 2 ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Estrutura e Funções dos Músculos Esqueléticos Músculo Esquelético fascículo Estrutura e Funções dos Músculos Esqueléticos fascículo tec. conjuntivo que recobre o músculo feixes individuais de fibras bainha que circunda o fascículo tec. conjuntivo que envolve cada fibra mr de um fascículo cilindro fino e alongado possui comprimento do músculo Estrutura e Funções dos Músculos Esqueléticos Fibra Muscular sarcolema miofibrilas núcleo estrias filamentos contendo actina e miosina sarcoplasma Arranjo entre actina e miosina confere aspecto estriado ao músculo Estrutura e Funções dos Músculos Esqueléticos Sarcômero Unidade Funcional básica da miofibrila LINHA Z LINHA Z LINHA H LINHA Z LINHA Z SARCÔMERO BANDA A BANDA I BANDA I Estrutura e Funções dos Músculos Esqueléticos Filamentos Filamentos Finos ⇒ Actina (Tropomiosina, Troponina) Filamentos Grossos ⇒ Miosina 3 CONTRAÇÃO MUSCULAR Junção Neuromuscular Nervo motor Fibra mr Unidade motora O Impulso Motor POTENCIAL DA PLACA MOTORA Sinal para a cont. mr Resultado é o deslizamento da ACTINA sobre a MIOSINA Teoria do Deslizamento ou Modelo do filamento deslizante Repouso Teoria do Deslizamento Excitação-Acoplagem Ret. sarcop. libera Ca++ Despolarização Troponina e tropomiosina regulam a cont. mr, controlando a interação actina e miosina Teoria do Deslizamento Contração Ca++ troponina Mudança posição tropomiosina Estado ligação forte entre act. e mios. miosina ATPase cabeça miosina degrada ATP Degradação ATP Energiza ponte cruzada Encurta músculo 4 Teoria do Deslizamento Restauração Sítio ativo actina continua presente Ciclo contr. repete enquanto houver Ca++ e ATP Teoria do Deslizamento Relaxamento Atividade nervosa cessa JNM Ca++ sai troponina Tropomiosina se move Cobrindo sítio ativo da actina Ação Muscular Impulso nervoso motor Liberação de Ach Abertura dos canais iônicos Despolarização Potencial de ação: libera Ca++ do retículo sarcoplasmático Ca++ se liga a troponina Miosina se liga a actina Deslizamento dos filamentos Contração Muscular TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Classificação Conforme Velocidade e Fonte de Produção de Energia Fibras lentas (50%) • Tipo I • Oxidativas lentas ou contração lenta • Vermelhas (mioglobina) • Muitas enzimas oxidativas (mitocôndrias) • Maior quantidade de capilares • Grande capacidade aeróbica • Grande resistência à fadiga • Adaptável ao treinamento específico Classificação Conforme Velocidade e Fonte de Produção de Energia Fibras rápidas • Tipo II B (25%) • Glicolíticas rápidas ou contração rápida • Brancas • Poucas mitocôndrias, menor resistência à fadiga • Muitas enzimas glicolíticas / ATPase • Retículo sarcoplasmático mais desenvolvido • Grande capacidade anaeróbica • Maior força contrátil e velocidade • Adaptável ao treinamento específico 5 Classificação Conforme Velocidade e Fonte de Produção de Energia Fibras lenta - rápida • Tipo II A (25%) • Intermediária: glicolíticas - oxidativa rápida • Adaptáveis com treinamento específico, desenvolvendo características mais acentuadas do tipo I ou II B • Tipo II c • Fibra rara e indiferenciada l Motoneurônio que inerva uma unidade motora de contração lenta: ü pequeno corpo celular ü inerva 10 a 180 fibras musculares Fibras musculares Atinge a tensão máxima muito mais rápido! l Motoneurônio de contração rápida: ü corpo celular grande ü inerva 300 a 800 fibras musculares Estrutura e Funções dos Músculos Esqueléticos Alinhamento das Fibras Musculares Mm fusiformes: fibras + longas e área secção transversa < > amplitude de trabalho e < produção máxima força Mm penados: fibras + curtas e área secção transversa > < amplitude de trabalho e > produção máxima força Classificação Micro Estrutura I IIb IIa Distribuição • Variável conforme: • função do músculo • idade • genética Velocidade de contração e relaxamento muscular l O impulso motor deve atingir ou ultrapassar o limiar e assim as fibras musculares da unidade motora atuam no máximo l Para contrair, uma fibra mr deve receber uma quantidade adequada de estímulo “Tudo ou Nada” 6 Graduação da Força Contrátil Recrutamento das Fibras Musculares CONTROLE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO Agonista/Antagonista/Sinergista Motor primário (contrai, encurta) Se opõe à ação do agonista (alonga) Auxílio, participam estabiizando as articulações Tipos de Contração • Contração Isométrica: não há deslizamento das miofibrilas • Contração Isotônica: realização de trabalho externo ü Concêntrica: aproximação das miofibrilas e encurtamento muscular ü Excêntrica: afastamento das miofibrilas e alongamento muscular • Tônus: estado de contração basal mantida pelo sistema nervoso central Geração de Força • Quantidade de unidades motoras ativadas • Tipo das unidades motoras ativadas • Tamanho do músculo • Comprimento inicial do músculo • Ângulo articular • Velocidade da ação muscular Unidade Motora • Nervo / número de fibras inervadas • Relação determinada pela precisão, exatidão, coordenação do movimento e força contrátil • Mm. oculares: 1 fibra / nervo • Mm quadríceps: até milhares de fibras / nervo 7 Graduação da Força Contrátil Qto > Número unidades recrutadas ⇒ > Força! Qto > Número de Fibras / unidade ⇒ > Força ! Qto > Tamanho das Fibras ⇒ > Força ! Somação de Múltiplas Unidades Motoras Graduação da Força Contrátil Estímulos nervosos repetidos aumentam a força até o desenvolvimento da tetania (força máxima até fadiga) Somação por Ondas Dúvidas??
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