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Sistema Nervoso

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Sistema Nervoso
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O cérebro é o mais poderoso e também o mais misterioso órgão do nosso corpo, sendo responsável não só pelo comando de todas as funções orgânicas, como também pela função quase subjetiva do estado de consciência.
É responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
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Não existem dois cérebros idênticos embora todos sejam formandos segundo o mesmo modelo, cada um é produzido a partir de instruções codificadas em um grupo único de genes que interagem de forma complexa com o ambiente. 
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SISTEMA NERVOSO: é responsável pela interação entre o organismo e o meio ambiente
FUNÇÕES:
1. SENSITIVA
2. INTEGRADORA
3. MOTORA
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A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável e é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.
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O SNC é formado pelo encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) mais a medula espinhal, que tem, como função, a recepção de estímulos, de comandos e desencadeadora de respostas. 
Já o SNP engloba os nervos cranianos e espinhais ( sensitivos e motores), pelos gânglios e pelas terminações nervosas que têm por função levar ou trazer impulsos do SNC. 
No SNP temos o sistema nervoso autônomo que é involuntário, não depende de comando da vontade do individuo.
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Sistema Nervoso Central
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CEREBELO
Tônus muscular
 Equilíbrio
 Coordena contrações musculares comandadas pelo cérebro
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BULBO
Ligado à medula espinhal onde se localiza o centro respiratório, o centro vasomotor, e o centro do vômito e controle da atividade cardíaca.
Chamado de centro vital
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PONTE
A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores.
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MEDULA ESPINHAL: 
Sua função está na integração e condução dos estímulos nervosos, tanto por vias aferentes quanto por vias eferentes. 
Assim como o cérebro está envolvida por três camadas de tecido conjuntivo: mais próximos à medula têm a pia-máter, depois a aracnoide e por ultimo a dura-máter. 
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Nervos Espinhais:
É uma estrutura semelhante a um cabo elétrico, constituído por um conjunto de fibras nervosas, axônios e dendritos que são prolongamentos dos neurônios especializados na recepção de estímulos nervosos. 
Os nervos apenas se encarregam da transmissão dos sinais entre os vários pontos do organismo, estes sinais podem ser basicamente de dois tipos: 
Sensitivo
Motor
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Meninges: 
Protegem o SNC
3 MENINGES: DURA MATER, ARACNÓIDE E PIA- MATER
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Líquor: 
O LÍQUOR É TRANSPARENTE, CIRCULA PELOS 4 VENTRÍCULOS (DO ENCÉFALO) E POR TODO SNC - PROTEGE O SNC DE IMPACTOS E AGENTES INVASORES, ALÉM DE MANTER PRESSÃO CEREBRAL
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Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico, chamado simplesmente de SNP, é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC), situa-se na periferia ou seja, que chega ao SNC trazendo estímulos externos captados(aferentes) ou que parte do SNC (eferentes), trazendo respostas elaboradas por este, servindo na transmissão. Divide-se em : 
A) nervos cranianos: Partem do encéfalo, e são em numero de 12 pares. Os nervos cranianos têm sua fisiologia relacionada praticamente com a parte superior do corpo – cabeça. Somente o nervo vago tem atuação em partes do corpo mais abaixo como as vísceras,pulmões, estômago e intestino.
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B) Nervos raquidianos ou medulares: Partem da medula e recebem denominação de acordo com o local de onde se originam, sendo pares pois seguem tanto para o lado direito quanto para o lado esquerdo do corpo. Sofrem intensa ramificação, são responsáveis por toda sensibilidade e motricidade da parte inferior do corpo, desde a região do pescoço até os membros inferiores.
Se houver uma lesão na região lombar ocorrerá uma paraplegia ( paralisia e insensibilidade dos membros inferiores). Se a lesão for na cervical, ocorrerá tetraplegia ( paralisia e insensibilidade dos membros superiores e inferiores, bem como de todas as regiões do corpo abaixo da região cervical) . 
Isso ocorre porque as vias de comunicação com o cérebro ficam interrompidas e os impulsos não chegam até este ( não há consciência). 
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A anestesia raquidiana ou a peridural segue o mesmo principio: injetando anestésico um pouco acima da região que deseja tornar insensível, os impulsos nervosos tornam-se bloqueados e não são transmitidos para o cérebro, gerando insensibilidade e falta de motricidade durante o tempo de ação do anestésico.
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C) Gânglios: conjunto de terminações nervosas que ficam situados fora do SNC, como os gânglios medulares e os gânglios do SNA Simpático que partem da medula e irão formar os plexos.
D) Nervos
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Sistema Nervoso Autônomo:
Trabalha sem o comando cerebral sendo involuntário, por essa razão é chamado de autônomo. Está muito relacionado com as emoções, respondendo rapidamente a um estímulo externo, sempre na tentativa de estabelecer a homeostase, tanto orgânica quanto emocional. Está dividido em: Sistema Nervoso Simpático e Sistema nervoso Parassimpático ou Vago.
Funciona como uma balança sempre tentando equilibrar o peso entre os dois pratos é altamente sensível em captar mudanças de peso em ambos os lados.
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Como irá inervar órgãos da vida vegetativa como coração, bexiga, genitais, intestino etc.. O equilíbrio entre os dois determinará o equilíbrio de funcionamento destes órgãos, e o desequilíbrio causará as chamadas “alterações neurovegativas”. EX: ficar vermelha, vontade de urinar quando nervoso, diarréia sem causa orgânica ...
O SN Autônomo Simpático e Parassimpático funcionam antagonicamente um ao outro. Seu funcionamento também está relacionado a elaboração de neurotransmissores como Acetilcolina , Adrenalina e Noradrenalina.
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Anencefalia
A anencefalia é uma má formação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária.
Ao contrário do que o termo possa sugerir, a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas situações em que se observam graus variados de danos encefálicos.
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Trata-se de patologia letal. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta, embora não se possa estabelecer com precisão o tempo de vida que terão fora do útero. A anomalia pode ser diagnosticada, com certa precisão, a partir das 12 semanas de gestação, através de um exame de ultra-sonografia, quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal.
 O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subsequente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com este problema. Há, também, maior incidência de casos de anencefalia em mães muito jovens ou nas de idade avançada. Uma das formas de prevenção mais indicadas é a ingestão de ácido fólico antes e durante a gestação.
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Não existe cura ou tratamento padrão para a anencefalia e o prognóstico para estes pacientes é a morte. A maioria dos fetos não sobrevivem ao nascimento, o que corresponde a 55% dos casos não abortados. Quando a criança não é um natimorto (nasce sem vida), ela geralmente morre de parada cardiorrespiratória em poucas horas ou dias após o nascimento.
A interrupção da gravidez, também conhecida como aborto terapêutico, é permitida em casos de anencefalia em diversos países.
O Brasil autorizou
em 2012 a realização do aborto terapêutico para fetos com anencefalia. Até então, grávidas com fetos com anencefalia precisavam de autorização judicial para realizar o aborto.

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