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Modulo 4

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Módulo 4 - Atuação policial frente a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
Neste módulo você estudará, com base no manual de Direitos Humanos para as Forças Policiais do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos, as atitudes e procedimentos que devem estar presentes na atuação policial frente aos grupos vulneráveis, em especial às crianças e aos adolescentes.
Objetivos do módulo
Ao final deste módulo você deverá ser capaz de:
Analisar as diretrizes para proteção de crianças e jovens, com base no manual de Direitos Humanos para as Forças Policiais do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos;
Descrever alguns procedimentos em relação à atuação policial frente aos grupos vulneráveis, em especial às crianças e aos adolescentes.
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Estrutura do módulo
Este módulo possui as seguintes aulas:
Aulas 1 - Diretrizes para proteção de crianças e jovens.
Aula 2 - Procedimentos em relação à atuação policial frente aos grupos vulneráveis, em especial às crianças e aos adolescentes.
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Aula 1 - Diretrizes para proteção de crianças e jovens.
1.1 Pontos importantes contidos no manual
A escolha das premissas contidas no Manual de Formação em Direitos Humanos para as Forças Policiais deve-se ao fato deste documento preconizar que os agentes policiais e serviços responsáveis pela aplicação da lei devem:
orientar-se por uma conduta que privilegie o profissionalismo e a ética
em lugar da coerção e imposição de poder.
Esta é a visão do agente policial dotada pelo Alto Comissariado/Centro para os Direitos Humanos das Nações Unidas. A partir desta concepção, a da garantia dos direitos humanos no quadro de um Estado de Direito, foi criado o Programa de Serviços Consultivos e de Assistência Técnica no Domínio dos Direitos Humanos das Nações Unidas. E a publicação deste manual, segundo consta do seu prefácio, constitui “um acontecimento importante no contexto dos esforços atualmente empreendidos pelas nações Unidas, para promover e proteger os direitos humanos” (p. VI)
A missão da polícia nas sociedades modernas consiste em proteger os direitos humanos, defender as liberdades fundamentais e manter a ordem pública e o bem-estar geral numa sociedade democrática, por meio de políticas e práticas que sejam legais, humanas e deontologicamente corretas. (p.VII)
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Importante!
No referido manual há uma sessão denominada “Polícia e Proteção de Jovens”, a qual se refere ao tema dos “Grupos Necessitados de Proteção Especial ou Tratamento Distinto”. O objetivo dessa sessão é o de proporcionar aos usuários do manual a compreensão das normas e lei aplicáveis aos jovens que tenham contato com o sistema de justiça penal com o intuito de conscientizá-los e sensibilizá-los sobre a importância da proteção das crianças e adolescentes e sobre as medidas para prevenir os atos infracionais praticados por adolescentes.
1.2 Princípios fundamentais para o tratamento das crianças e adolescentes
As crianças devem beneficiar de todas as garantias reconhecidas aos adultos em matéria de direitos humanos. Devem ainda ser aplicadas às crianças as seguintes regras:
as crianças devem ser tratadas de forma a promover seu sentido de dignidade e valor pessoal, que facilite a sua reintegração na sociedade, que reflita o interesse superior da criança e que tenha em conta as necessidades de uma pessoa daquela idade;
as crianças não devem ser sujeitas à tortura, a tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, a castigos corporais ou à pena de prisão perpétua sem possibilidade de libertação;
a detenção ou captura de crianças deve ser uma medida extrema tomada em último recurso e deve ser aplicada pelo mínimo período de tempo necessário;
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as crianças em detenção devem ser separadas dos adultos;
as crianças detidas devem ser autorizadas a receber visitas e correspondência dos membros das suas famílias;
deve ser fixada uma idade mínima para a responsabilidade penal;
devem ser previstos procedimentos não judiciários e alternativas à colocação em instituições;
deve ser respeitada a privacidade da criança. Devem ser mantidos registros completos e fiáveis, cuja confidencialidade deve ser mantida.
1.3	Normas Internacionais sobre polícia e proteção de jovens
O manual apresenta as seguintes normas:
Os jovens devem gozar de todos os direitos e liberdades discutidos nos capítulos precedentes deste manual, não devendo, por exemplo, ser sujeitos à prisão arbitrária. Os jovens detidos devem ser tratados humanamente e não devem ser sujeitos à tortura. Todas as limitações ao uso da força pela polícia ser-lhes-ão aplicáveis.
Os jovens são ainda protegidos por instrumentos que refletem normas internacionais que têm em conta o seu estatuto e as suas necessidades particulares. A comunidade internacional, por intermédio das Nações Unidas, reconhece a importância de:
proteger o bem-estar de todos os jovens que estejam em conflito com a lei;
proteger os jovens contra o abuso, a negligência e a exploração;
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c) adoptar medidas especiais para prevenir a delinquência juvenil.
Em relação a este último ponto, é reconhecido que o fato de um jovem ser qualificado como «delinquente» ou como «criminoso» contribui frequentemente para o desenvolvimento de um comportamento sistematicamente antissocial e indesejável por parte desse jovem.
Para que a lei e as medidas de prevenção do crime sejam aplicadas de forma eficaz e humana é necessária a consciencialização e respeito, por parte da polícia, por boas práticas em matéria de proteção de jovens e de prevenção da delinquência juvenil. A legislação e a prática a que é feita referência, tal como se encontra consagrada em instrumentos de direito internacional, será considerada infra.
Princípio fundamental
Assegurar o bem-estar dos jovens e o afastá-los do sistema de justiça penal constituem princípios fundamentais de direitos humanos e de proteção de jovens. Estes princípios são também fundamentais para a prevenção da delinquência juvenil.
Disposições específicas em matéria de direitos humanos, polícia e proteção de jovens
Serão consideradas as disposições de cinco instrumentos que consagram normas internacionais relativas a jovens. Contudo, deverá ser feita igualmente referência aos capítulos XII e XIII supra, nos quais são consideradas as disposições específicas relativas à prisão e detenção de jovens, no contexto das normas gerais relativas à prisão e detenção.
O número e a diversidade das normas internacionais relativas aos jovens demonstram a importância que se atribui à sua proteção e à prevenção da delinquência juvenil.
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Todos os funcionários policiais devem estar ao corrente das boas práticas
– tais como se encontram consagradas nas normas internacionais – neste domínio. Os funcionários policiais que estão mais especialmente encarregados da proteção dos jovens ou que lidam com delinquentes juvenis devem ter um perfeito domínio destas boas práticas.
Certos serviços de polícia adquiriram uma grande competência técnica no que diz respeito aos cuidados e à proteção a prestar aos jovens, e os responsáveis da polícia que pretendem melhorar o funcionamento dos seus serviços deviam recorrer a estas competências.
Existem diversas maneiras de um Estado conformar as exigências enunciadas nas normas internacionais, de forma a respeitar as suas características sociais e culturais. Os poderes públicos têm todo o interesse em assegurar que os jovens são tratados em conformidade com estas normas.
Aula 2 - Procedimentos em relação à atuação policial frente aos grupos vulneráveis, em especial às crianças e aos adolescentes.
Os procedimentos em relação à atuação policial frente aos grupos vulneráveis, em especial às crianças e adolescentes, fazem parte da Diretriz para a Produçãode Segurança Pública nº 08 da PMMG, a qual você estudará a seguir:
Há na REDE EAD um curso específico sobre Grupos Vulneráveis. Lembre-se de realizá-lo!
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2.1. Diretriz para a Produção de Serviços de Segurança Pública nº 08 (PMMG).
A	Diretriz,	mais
especificamente, o item relativo à atuação do policial
junto às crianças e adolescentes, endossa o artigo 227 da Constituição Federal que considera que as crianças e adolescentes têm direitos próprios, e que lhes devem ser
garantidos absoluta prioridade no atendimento ao direito à vida, saúde, educação, convivência familiar e comunitária, lazer, profissionalização, liberdade e integridade. E que é dever de todos (Estado, família e sociedade) livrar a criança e o adolescente de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Veja a íntegra da Diretriz para a Produção de Serviços de Segurança Pública nº 081.
Para saber mais...
A Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Viterbo elaborou uma série de perguntas e respostas que podem ser úteis para entender determinados procedimentos relativos à atuação dos policiais com os grupos vulneráveis.
Acesse2 e tenha acesso ao documento.
Ver anexo.
2Ver anexo “Perguntas e Respostas”.
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Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:
Os agentes policiais e serviços responsáveis pela aplicação da lei devem orientar-se por uma conduta que privilegie o profissionalismo e a ética em lugar da coerção e imposição de poder.
O artigo 227 da Constituição Federal, que considera que as crianças e adolescentes têm direitos próprios e que lhes deve ser garantida absoluta prioridade no atendimento ao direito à vida, saúde, educação, convivência familiar e comunitária, lazer, profissionalização, liberdade e integridade. E que é dever de todos (Estado, família e sociedade) livrar a criança e o adolescente de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
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1.	Escolha, dentre as alternativas abaixo, a incorreta e justifique:
( ) Segundo o Manual de Formação em Direitos Humanos para as Forças Policiais do Alto Comissariado da ONU, as crianças não devem ser sujeitas à tortura, a tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, a castigos corporais ou à pena de prisão perpétua sem possibilidade de libertação.
( ) As crianças detidas devem ser autorizadas a receber visitas e correspondências dos membros de suas famílias.
(X ) As crianças em detenção não devem estar separadas dos adultos.
Relate uma experiência real ou hipotética de procedimento de abordagem com uma criança ou adolescente pertencentes aos grupos vulneráveis aqui apresentados e qual seria a sua conduta?

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