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DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 Título SEMANA 12 Descrição Caso Concreto: Luiz foi secretário de assistência social do Estado “X” durante cinco anos e acaba de ser cientificado de que o Ministério Público Estadual ajuizou, contra ele, uma ação de improbidade administrativa por ter celebrado contrato, indevidamente rotulado de convênio, sem a observância do devido procedimento licitatório. Luiz argumenta que não houve, de sua parte, má-fé ou intenção de fraudar o procedimento licitatório. Além disso, comprova que adotou todas as medidas de cautela que poderiam ser razoavelmente exigidas de um administrador público antes de celebrar o ajuste. Por fim, informa que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) competente teria aprovado as contas que prestou na qualidade de ordenador de despesas, não identificando qualquer dano ao erário. Considerando a hipótese apresentada, responda, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, aos itens a seguir. O argumento de Luiz, ao pretender afastar a improbidade administrativa sob o fundamento de que não teria agido com a intenção de fraudar o procedimento licitatório, deve prevalecer ? Resposta: Diante do entendimento jurisprudencial a tal respeito a ilegalidade praticada em sede de improbidade a partir do elemento subjetivo lesivo para que se verifique a natureza dolosa ou ao menos culposa do agente imputado nos termos do art. 9 e 11 da Lei 8429/92. Por outro lado a partir da boa Fe efetivamente demonstrada pelo agente existem decisões que afastam sua culpabilidade. Resp 734984 São Paulo e 842428 Espírito santo. O argumento de Luiz, ao pretender descaracterizar o ato de improbidade administrativa invocando a aprovação de suas contas pelo TCE, deve prevalecer? Resposta: Não deve prosperar o argumento do agente uma vez que a esfera apuratória do órgão de controle independe da esfera responsável quanto à apuração de improbidade garantindo se assim a separação dos poderes art. 2º CF Além disso, há definição taxativa no art. 21, inciso II da Lei 8429/92 quanto a incomunicabilidade da aprovação de contas com excludente de responsabilidade sendo, portanto indiferente.
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