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CRISTOLOGIA

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CRISTOLOGIA
A doutrina de Jesus Cristo
Pr. Oséas Macedo de Paula
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. ”
(Jesus Cristo)
Nunca houve na história da humanidade um personagem tão amado e ao mesmo tempo tão odiado como 
JESUS CRISTO. 
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE.
Recordando a doutrina da Trindade
DEUS (ser divino)
HOMEM (ser humano)
Três Pessoas:
Pai, Filho e Espírito Santo
Bilhões de Pessoas:
Pedro, Maria, Joaquim, Adriana, João, Josefina,
José, Ana, Onésimo, Trofena, Trifosa, Amadeu, Carmem, Carlos, Carla, 
Marli, Ricardo, Renata, Paulo, Paulina, ...
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
a) Sua consciência 
Em sua juventude (Lc 2.49)
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
a) Sua consciência 
Em sua juventude (Lc 2.49)
No Jordão (Mt 3.17) 
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
a) Sua consciência 
Em sua juventude (Lc 2.49)
No Jordão (Mt 3.17) 
No deserto (Mt 4.3)
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
a) Sua consciência 
Em sua juventude (Lc 2.49)
No Jordão (Mt 3.17) 
No deserto (Mt 4.3)
Louvou a resposta de Pedro (Mt 16.15-17) 
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
a) Sua consciência 
Em sua juventude (Lc 2.49)
No Jordão (Mt 3.17) 
No deserto (Mt 4.3)
Louvou a resposta de Pedro (Mt 16.15-17)
Ante à morte (Mt 26.63-65)
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
b) Suas reivindicações 
Sua origem e destino - veio e volta para o Pai (Jo 16.24-30);
Se apresentou como o enviado de Deus – “... O Pai me enviou...” (Jo 20:21);
Ele reivindicava comunhão e conhecimento divinos – Só pode conhecer o Pai aqueles a quem Ele revelar (Mt 11.27; Jo 17.25);
Assumiu prerrogativas divinas como: Poder para perdoar pecados, para ressuscitar e dar vida eterna, controle sobre sua própria vida, etc.
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
c) Sua impecabilidade 
Jesus desafiou qualquer pessoa para o convencer de pecado:
 
“ Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?” (Jo 8:46)
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
d) Sua santidade e ressureição confirmam sua divindade 
Paulo escreve aos romanos dizendo que Jesus nasceu da “descendência de Davi, segundo a carne, e que com poder foi declarado Filho de Deus segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos – Jesus Cristo nosso Senhor” (Rm 1:4); 
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
e) O Testemunho dos Apóstolos:
João – começa a biografia de Jesus afirmando que Jesus é o Deus que estava desde o princípio da criação e que Ele é coautor de tudo o que foi criado (Jo 1.1-3);
2) Tomé – depois de reconhecer que Jesus ressuscitou, afirmou que Jesus era seu Senhor e Deus (Jo 20:28);
3) Pedro – afirmou que Jesus era o Cristo de Deus, isto é, o Messias prometido de Deus (Lc 9.20), o Filho de Deus (Mt 16.16) e que o Pai o ressuscitou e o pôs à Sua direita como Senhor e Cristo (At 2.33,36), e que em nenhum outro há salvação (At 4.12)
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
e) O Testemunho dos Apóstolos:
4) Paulo – experimentou a visão do Cristo ressurreto e passou de perseguidor de cristãos, para ser o principal proclamador de suas mensagens. Paulo afirma que Jesus é Deus e Salvador (Tt 2.13) que Nele habita toda a plenitude da divindade (Cl 2.9) e que Ele é antes de tudo o que existe, e tudo o que existe está sujeito a Ele (Cl 1:17);
5) Escritor aos Hebreus – ao falar acerca de Jesus, ele diz que Ele era o que foi falado pelos profetas e que tudo foi feito por Ele. Ainda afirma que Deus exaltou a Jesus acima de toda a criação (Hb 1:5-8).
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
f) Jesus é o Filho de Deus:
No sentido natalício -– O anjo afirma a Maria que o fruto do ventre dela foi gerado pelo Espírito Santo de Deus e consequentemente seria o Filho de Deus (Lc 1.35);
2) No sentido oficial ou messiânico – Até os demônios reconheciam a Jesus como Filho de Deus e que tinha uma missão e um tempo para cumpri-la (Mt 8.29). Jesus afirma que veio realizar uma missão e que em seu tempo tudo ocorreria por determinação do Pai (24.36; Mc 13.32);
3) No sentido trinitário – Jesus se coloca ao pé de igual com as demais pessoas da trindade (Mt 12.31,32; ver também Mt 11.27; 26.63). 
 
I – A NATUREZA DE CRISTO
FILHO DE DEUS – SUA DIVINDADE
f) Jesus é o Filho de Deus:
Carta de Plínio ao Imperador Romano Trajano
 ”... Foram unânimes em reconhecer que sua culpa se reduzia apenas a isso: em determinados dias, costumavam comer antes da alvorada e orar responsivamente hinos a Cristo, como a um deus; ...”
 
I – A NATUREZA DE CRISTO
2. FILHO DO HOMEM – SUA HUMANIDADE
a) No Antigo Testamento
1) Jesus é o prometido descendente da mulher - (Gn 3:15);
2) Jesus será o Rei, descendente de Judá, a quem o cetro não se apartará – (Gn 49:10; Sl 132:11; Is 11:10; 42:1; 49:6; 55:4; 23:5);
3) Jesus é firmado como profeta – (Dt 18:15);
I – A NATUREZA DE CRISTO
2. FILHO DO HOMEM – SUA HUMANIDADE
a) No Antigo Testamento
4) Jesus é o Ungido do Senhor – (Sl 2:2);
5) Jesus é apresentado como o Filho do Homem – (Sl 45:2);
6) Jesus é apresentado como ser humano, servo sofredor – (Is 52:14; 53:2-4).
I – A NATUREZA DE CRISTO
2. FILHO DO HOMEM – SUA HUMANIDADE
b) No Novo Testamento
1) No seu nascimento virginal – (Lc 1:27,31; 2:7);
2) Em sua encarnação – (Jo 1:14);
3) Em seu desenvolvimento natural – (Lc 2:40);
4) Em seu aprendizado – (Hb 5:8);
5) Em sua fome e necessidade de se alimentar –(Lc 4:2b: Mt 26:26; 4:2);
I – A NATUREZA DE CRISTO
2. FILHO DO HOMEM – SUA HUMANIDADE
b) No Novo Testamento
6) Em sua necessidade de dormir e descansar – (Mt 8:24; Jo 4:6);
7) Em seus sentimentos humanos –(Mt 26:38; 9:36; Jo 11:33);
8) Pela sua necessidade de orar e depender de Deus – (Lc 22:44.; Mt 26:39; Lc 5:16; 6:12; 9:18,28; 11:1; Jo 17:20; Hb 5:7);
9) Pela possibilidade de morrer – (Jo 8:40; Lc 23:46);
10) Pela comparação com Adão, confirmando a promessa de Gênesis (Rm 5:15; 1 Co 15:21);
11) Pelas testemunhas oculares – (1 Jo 1:1; 4:2).
I – A NATUREZA DE CRISTO
2. FILHO DO HOMEM – SUA HUMANIDADE
c) Qual a razão de Jesus vir em forma humana?
Para ser o revelador de Deus e Suas obras – Jesus, o logos de Deus, veio para dar o verdadeiro sentido da Palavra de Deus. Ele é a própria Palavra encarnada. É comum vermos ele afirmando o verdadeiro sentido da Palavra, da Lei, que foi distorcido pelos judeus ao longo dos tempos (Mt 5:31-32; 19:1-12; Mc 10:1-12; Lc 16:18 (Jo 5.19-21; 10.37,38);
2) Para glorificar e adaptar o corpo humano a um destino celestial (Jo 1.2; 1Jo 3.2; Fp 3.21).
3) Para resgatar-nos da culpa do pecado e de seu poder (Mt 20:28; Ef 1:7; 1Jo 4:9,10).
I – A NATUREZA DE CRISTO
3. SENHOR– SUA SOBERANIA
A palavra Senhor vem do grego (Κύριος - kurios) e do hebraico ( אֲדֹנָי - adonai) que significa, “meu senhor, meu mestre, aquele a quem pertenço”.
Exaltação - Na história Jesus ganhou o título “Senhor” por haver sido morto e ressuscitado para a salvação dos homens. O senhorio de Cristo retrata-O como dono, possuidor de todos e de todas as coisas. Como Senhor, Jesus tem domínio sobre todos os seres humanos. Tudo e todos lhe pertencem (At 2.36; 10.36; Rm 14.9).;
b) Soberania - Como dono de tudo e de todos, Jesus pode dispor de todos e de tudo como lhE apraz (1 Co 6.20; 2 Co 5.15). 
I – A NATUREZA DE CRISTO
4. O VERBO – PRÉ-EXISTÊNCIA E ATIVIDADES ETERNAS
As Escrituras são claras em afirmar que Jesus existia antes de nascer e antes da fundação dos mundos. Isaías o chamava de “Pai eterno” (Is 9:6) e Ele mesmo disse que “antes que Abraão fosse, eu sou” (Jo 8:58). Ainda João Batista, que nasceu antes de Jesus, afirmou que Ele era antes dele (Jo 1:15,30).
I – A NATUREZA DE CRISTO
5. CRISTO – TÍTULO OFICIAL E MISSÃO
A palavra “Messias” vem do hebraico que significa “O Ungido”. A correspondente grega é “Cristo”. 
Este título era aplicado somente aos reis de Israel que reinaram como representantes de Jeová. 
Foi o que Davi disse para aquele que falsamente disse que matou a Saul, dizendo: “Como não temeste tu estender a mão para matares ao ungido do Senhor? ” (2Sm 1:14).
I – A NATUREZA DE CRISTO
6. FILHO DE DAVI – LINHAGEM REAL 
O Antigo Testamento revela a origem do Messias - Ele deveria ser um descendente de Davi. 
Deus fez uma aliança com Davi em que seu trono seria eterno e nunca faltaria quem, de sua família, reinasse sobre Israel, “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre” (2 Sm 7.16; Jr 30.9; Ez 34.23; Is 55.3,4; Sl 89.34-37; Is 1.11). 
Deus já estava preparando caminho para que Ele viesse e reinasse não somente sobre Israel, mas sobre toda a humanidade. 
Um trono eterno só pode ser ocupado por alguém eterno. 
I – A NATUREZA DE CRISTO
7. JESUS – OBRA SALVADORA
Quando o anjo do Senhor anunciou a José sobre o nome que seria dado ao menino que Maria estava gerando, disse-lhe: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21). 
Ainda disse mais: “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” (Mt 1:23). 
II – A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
1. COMO JESUS VIVEU TOTALMENTE COMO HOMEM E TOTALMENTE COMO DEUS? 
Paulo diz: “... o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. Assim na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz. ...” (Fp 2:5-11). 
Aqui Paulo descreve a natureza da encarnação de Jesus utilizando o vocábulo “kenosis” que significa esvaziar-se, ou despojar-se, ou também humilhar-se. 
Esta palavra grega “kenosis” tem sido empregada por muitos teólogos para mostrar que Jesus se despojou de seus atributos divinos ao encarnar-se.
II – A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
1. COMO JESUS VIVEU TOTALMENTE COMO HOMEM E TOTALMENTE COMO DEUS? 
Quando Paulo diz que “se despojou a si mesmo, tomando forma de servo, feito semelhante aos homens” (vs. 6), quis dizer que a encarnação foi um ato voluntário, que implicou despojar-se, esvaziar-se de sua posição celestial de glória soberana para tomar a forma humana de servo. 
A encarnação é o Deus Criador tomando forma da criatura sem deixar de ser Deus.
II – A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
2. QUANDO JESUS FEZ USO DE SEUS ATRIBUTOS DIVINOS? 
Antes de encarnar e depois de ressuscitar!
Jesus, apesar de possuir os atributos divinos, Ele voluntariamente decidiu não os usar. 
É isso que Paulo diz com “esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos”. 
II – A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
2. QUANDO JESUS FEZ USO DE SEUS ATRIBUTOS DIVINOS? 
Jesus, em sua oração intercessória por Seus discípulos, declara a Deus que tinha terminado Sua missão no que diz respeito à Sua presença corporal na terra que era glorificar a Deus, dizendo: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. (...), e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. 
II – A UNIÃO DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
2. QUANDO JESUS FEZ USO DE SEUS ATRIBUTOS DIVINOS? 
(...) assim, como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, (...); para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, (...). Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo...” (Jo 17:4-26).
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
1. PROFETA
Pregou a salvação – (Jo 6:47-51; 10:28);
b) Anunciou o reino – (Mt 4.17);
c) Predisse o futuro – (Mt 24-25; Lc 19.41- 44; Jo 14.26; 16.13); 
d) Método dos profetas:
1) Ensinar 
2) Fazer valer sua mensagem 
3) Operar milagres e maravilhas 
4) Exortar
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
2. SUMO SACERDOTE
À primeira vista, os judeus não relacionam o Messias-Rei com o ministério sacerdotal. 
Entretanto o Salmo 110:4 afirma a respeito deste personagem: ”Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. 
Melquisedeque foi rei de Salém que aparece em Gn 14:18-20, quando abençoa a Abraão em nome do Deus altíssimo e ao final Abraão dá-lhe o dizimo de tudo. 
E Melquisedeque foi sacerdote e rei ao mesmo tempo (Gn 14:8), o que faz de Jesus um Messias-Rei e Sacerdote.
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
2. SUMO SACERDOTE
Funções de Jesus como sacerdote – Jesus atua:
a) Intercedendo por nós (Rm 8:34; Hb 7:25);
b) Advogando em nosso favor (1 Jo 2:2);
c) Conduzindo-nos livremente ao Pai (Hb 10:19-22).
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
Quanto à realeza de Cristo, ele é descendente de uma linhagem real, pois é descendente direto de Davi.
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
As diferenças de genealogias – Considerando as duas genealogias de Mateus e Lucas percebemos que são diferentes. 
Mateus - apresenta a genealogia de Jesus a partir de Abraão e quando chega em Davi ela segue através de Salomão. 
Lucas - apresenta a Genealogia de Jesus de forma retroativa até Adão, mas a partir de Davi segue através de Natã.
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
Para o judeu, era incomum registrar genealogia à mulher. 
Por isso a maioria dos estudiosos crê que Lucas esteja registrando a genealogia de Maria, e Mateus a de José. 
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
Mateus está seguindo a linhagem de José (parente legal de Jesus), através de Salomão, filho de Davi;
Lucas está seguindo a linhagem de Maria (parente sanguíneo de Jesus), através de Natã, filho de Davi.
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
Esta explicação foi dada pela primeira vez por um erudito católico chamado Ânio de Viterbo em 1490, e mais tarde aceite por Martinho Lutero. 
Não existia uma palavra grega para "genro", e José teria sido considerado um filho de Heli por ter se casado com Maria, filha de Heli. 
Por ambas as linhagens, Jesus é um descendente de Davi e, portanto, qualificado para ser o Messias.
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
Outros estudiosos explicam estas diferenças pelos objetivos dos escritos:
Mateus apresenta Jesus como Rei dos Judeus, como o herdeiro real ao trono de Israel. 
Lucas apresenta Jesus com a preocupação de mostrá-lo como o salvador do mundo, o descendente de Adão, o segundo Adão, que veio resgatar a humanidade da queda do Éden.
III – OS OFÍCIOS DE CRISTO
3. REI
Cremos que o Espírito Santo permitiu isso para que não houvesse dúvida quanto a realeza de Jesus. 
Alguém poderia dizer que por José não ser o pai natural de Jesus, então Ele não poderia ser rei davídico. 
Mas, se isso acontecesse não impediria que Jesus fosse rei pois por Maria, mãe natural de Jesus, Ele é descendente direto de Davi.
José e Maria eram primos: ele descendente por Salomão e ela descendente por Natã (ambos irmãos, filhos de Davi).
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Importância – Foi a principal missão de Cristo. Ele morreu porque era
previsto que assim sucedesse (1 Co 15:3). Sem a morte de Cristo, não se poderia cumprir as condições para remissão do pecado, pois sem derramamento de sangue o pecado não podia ser remido (Mt 26:28; Hb 9:22);
Jesus previu sua morte – Jesus tinha plena convicção de que a morte era algo de que Ele não iria escapar (Mc 9:31,32);
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
c) Propósito de Sua morte:
Remover o obstáculo entre a relação do homem para com Deus – o pecado (Mt 23:46);
2) Perdão (Lc 23:34);
3) Paraíso (Lc 23:42,43);
4) Vitória (Jo 19:30).
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
d) Efeitos da morte de Cristo
 A cruz trouxe expiação (Hb 9.22; Is 53:6,7);
 A cruz trouxe redenção (Mt 20:28; 1 Ti 2.6; Gl 3:13; Hb 4:15);
 A cruz trouxe reconciliação (Rm 5:8-11);
 A cruz trouxe propiciação (Rm 3:24,26);
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
d) Efeitos da morte de Cristo
5) A cruz trouxe cumprimento da lei mosaica (Mt 5:17; Hb 9:22; 10:1-19; 1P 3:18);
6) A cruz trouxe derrota a Satanás e ao poder que mantem sobre o mundo (Hb 2:14; 1 Jo 2:16);
7) A cruz trouxe remissão (Ef 1:17; 4:32; At 5:31; Cl 1:14; Hb 9:15).
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Teorias
Descrição
Refutação
 
 
Teoria do acidente
 
A morte de cristo foi algo imprevisto e inesperado.
1. Este foi um evento previsto na antiguidade (Is53; Sl 22; Zc 11);
2. Jesus mesmo predisse em várias oportunidades (Mt 16:21-23; Mc 9:31; Jo 12:32).
 
Teoriado Mártir ou do Exemplo.
Cristoviveu defendendo certos princípios e morreu porque não estava disposto a abandoná-los.
Jesus não morreu por seus ideais, o fez por um propósito claro, pois deus sua vida em resgate de muitos (Mt 20:28; 1Tm 2:6).
 
  
TeoriaGovernamental
A fim de infundir respeito por sua santa lei, Deus deu um exemplo de seu ódio pelo pecado na morte de Cristo; Cristo não necessariamente assumiu a pena pelostransgressores, senão pelo pecado. Recebeu a ira de Deus pelo pecado a fim de satisfazer ou vindicar o governo de Deus.
1. É incoerente pensar que o que Deus queria era julgar o pecado. Por que escolheu então uma pessoa inocente?
2. A Bíblia expõe que a morte de Cristo é substitutiva (Hb 8:32), por toda a falta do pecador (Gl 1:4).
 
  
Teoria Comercial
 
O pecado viola a honra. Foi cometido um erro contra um ser infinito, por isso merece um castigo infinito. O homem pecador não pode pagar a dívida: uma pessoa infinita tomou si o castigo. Uma pena infinita.
Mesmo que esta teoria tenha muito de certo, dá mais ênfase na honra divina que no amor e na santidade de Deus. Fala de honra, justiça, satisfação e mérito, mas não considera os ensinos bíblicos da relação pessoal entre Deus e o homem.
 
  
Teoria da Influência Moral
A morte de Cristo não satisfez nenhuma necessidade de natureza divina. O objetivo foi influenciar aos homens ao arrependimento. Em Deus não havia mais obstáculos para o perdão, que a incredulidade e a vontade humana. Seu objetivo é mover ao homem ao arrependimento e à obediência.
 
 
Apresenta a morte de Cristo como um ato comovedor e a Deus como um cruel pai provando seu amor com a tortura de Seu filho.
(Fonte: Gonçalves, Moisés. Fe Integral. Bqt/Vzla.: TVE,2007. P 207)
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
	Antes de apresentar as principais posições, temos que entender que os dias da semana no tempo de Jesus não possuíam a mesma nomenclatura que nós usamos hoje, no calendário gregoriano. 
	Naquela época os dias eram contados numericamente: primeiro, segundo, terceiro... sétimo (este último era o “shabat” (hb שבת) ou “sabatou” (gr σάββατου) que significa “descanso”). 
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
Na sexta-feira ou quinta-feira – A sexta-feira é a posição mais difundida. Quem defende esta posição usa o argumento de que Jesus disse que morreria e depois de três dias, ou no terceiro dia ressuscitaria, (Mt 16:21; 17:23; Mc 8:31; 9:31; 10:34; Lc 9:22; 24:7,21,46). 
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
Argumento 1 (sexta feira): Se contar a partir de sexta-feira como o primeiro dia, o sábado seria o segundo, e o domingo seria o terceiro. 
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
2) Argumento 2 (quinta-feira): Se contar que morreu na quinta-feira, sexta-feira completaria o primeiro dia, sábado completaria o segundo dia e o domingo completaria o terceiro dia. 
5ºDia
6º Dia
7º Dia
1º Dia
Morte
Primeiro dia
Segundo dia
Terceirodia
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
Domingo
Noite
Dia
Noite
Dia
Noite
Dia
Noite
Dia
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
b) Na quarta-feira – Quem defende esta posição usa o que Jesus disse aos fariseus que lhe pediram sinal milagroso feito por Ele para provar Sua messiandade. Jesus então lhes disse que não lhes daria outro sinal senão o do profeta Jonas, que ficou três dias e três noites no ventre do peixe, então Ele (Jesus) ficaria três dias e três noites no coração da terra (Mt 12:38-45). 
	Ainda diz que, ao lermos os textos da ressurreição de Cristo em Mt 28:1; Mc 16:1,2; Lc 24:1; Jo 20:1, se percebe que houve naquela semana dois sábados (o sábado da Páscoa e o sábado do sétimo dia). 
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
	Segundo esta linha de argumentação, a palavra sábado no texto grego de Mateus 28:1, de Lucas 24:1 e de João 20:1, está no plural (σαββατων, o singular é σαββατου), isto é: “Depois dos sábados”, indicando que houve mais de um sábado (descanso) naquela semana. 
	O texto de Marcos 16:1,2 chama a atenção quando diz: “E, passado o sábado, (é o único evangelho que apresenta o singular σαββατου) Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, (se passou o sábado, já não seria o primeiro dia da semana? Que sábado foi esse que passou?) foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.”
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
	O que chama a atenção é que se passou o sábado já seria o primeiro dia da semana, então como o versículo 2 diz “E no primeiro dia da semana…”? Não seria uma redundância? 
	Então este argumento diz que, para que houvesse três noites e três dias literalmente, Jesus teria que ter morrido na quarta, que seria véspera do sábado da Páscoa. 
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
	Daí, contando três noites (noite da quarta para quinta – a páscoa, noite da quinta para sexta, noite de sexta para sábado – a noite de sábado para domingo Ele não teria passado na tumba, pois ainda era escuro e Ele já teria ressuscitado) e três dias (dia de quinta - ‘sábado da páscoa’, dia de sexta e dia de sábado - ‘sábado do sétimo dia’).
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
III – A OBRA DE CRISTO
1. MORTE
Quando morreu Jesus? Sexta-feira ou outro dia?
Há duas principais posições:
c) E agora? Estas são as principais posições e um resumo de suas argumentações. Qual está correta? 
	Na realidade, não importa o dia em que Jesus nasceu, tampouco o dia em que Ele morreu. Tem muita gente fazendo cavalo de batalha sobre isso, sem necessidade.
 
	O importante é sabermos que os fatos ocorreram. Cremos que Jesus nasceu, Jesus morreu e Jesus ressuscitou dos mortos provando ser o Senhor, o Messias. 
	Crer que Jesus morreu numa quarta, quinta ou sexta não vai levar ninguém para o céu, tampouco para o inferno.
	Portanto, qualquer dia da morte de Jesus que você quiser aceitar como verdadeira,
não te fará um herege.
III – A OBRA DE CRISTO
2. RESSURREIÇÃO
A ressurreição de Cristo é um fenômeno único e importantíssimo para a fé cristã.
Ele foi o único que morreu e ressuscitou e permanece vivo eternamente (Ap 1:18). 
a) O fato – a ressurreição de Cristo é referida na Bíblia cerca de 100 vezes (Lc 24.1-10).
1) Sua ressurreição é o cumprimento das profecias e das Escrituras (1 Co 15.4; Lc 1.32,33; At 2.25-31);
2) Jesus tinha consciência de sua ressurreição (Mc 8.31; Lc 9.22; Jo 2.17-22).
b) A evidência – a tumba vazia (Mc 16.6). Nenhum líder religioso tem sua tumba vazia. 
c) O significado – Cristo é tudo o que ele afirmou ser: O Filho de Deus, Salvador e Senhor (Rm 1.4). 
III – A OBRA DE CRISTO
2. RESSURREIÇÃO
A ressurreição de Cristo é um fenômeno único e importantíssimo para a fé cristã.
Ele foi o único que morreu e ressuscitou e permanece vivo eternamente (Ap 1:18). 
d) O testemunho (1 Co 15.4-8; At 1.1-11) – Muitas pessoas viram Jesus ressurreto e testificaram isso. Se a ressurreição de Cristo fosse um boato, quem iria afirmar esse boato até ao ponto de morrer por isso?
e) A importância – Sem a ressurreição nossa fé seria em vã (1 Co 15:12-19). A ressurreição de Cristo dá garantia e firma a esperança na ressurreição do crente (Rm 8:11; Jo 5:28,29; 6:40; At 4:2; 1 Co 15:20-23; 2 Co 4:14; 1 Ts 4:14).
III – A OBRA DE CRISTO
3. ASSENSÃO
A ascensão de Cristo é um fato testificado por muitas testemunhas (At 1:1-9). Este fato nos mostra:
O Cristo celestial (At 1.9) – Cristo retornou para o céu com seu corpo ressurreto. Ele veio do céu em Espírito e tornou para lá levando um corpo humano glorificado, tal como será o nosso quando Ele voltar nas nuvens para nos buscar (1Ts 4:13-17).
b) O Cristo exaltado (Ef 1.20-23; Mt 28.18; 1 P 3.22; Fp 2.9-11; Ap 5.12) – A ascensão de Cristo simboliza sua exaltação pelo Pai. Ele foi recebido com honra e Lhe foi dado um nome acima de todo o nome diante de quem todos os joelhos se dobrarão de dirão que Ele é o Senhor.
c) O Cristo soberano (1 Co 11.3; Cl 2.10; 1 Pe 3.22; Rm 14.9; Fp 2.11) – Sua soberania é demonstrada de duas maneiras:
1) Pela autoridade exercida nos membros da igreja (Ef 5.22,23);
2) Não é somente o poder que dirige e governa a igreja, mas é também a fonte de sua vida e poder (Ef 4.15,16; Cl 2.19).
III – A OBRA DE CRISTO
3. ASSENSÃO
d) O Cristo que prepara o caminho (Jo 12.26; Lc 1.76) - Ele foi nosso precursor (Hb 6.19,20), em breve nós estaremos junto a Ele nos céus.
e) O Cristo intercessor – A intercessão indicava o início do Seu novo trabalho como Sumo Sacerdote (Hb 4:14-16) e Mediador da Nova Aliança (Hb 9:15). Esse é o importante ministério de Cristo (Rm 8.34) e o apogeu de suas atividades salvadoras (Rm 8.34).
f) O Cristo onipresente (Jo 14.12; Mt 28.18,20) – agora não existe limitações físicas, ou corpóreas para Cristo. Ele pode estar em qualquer lugar como Deus que Ele é (Mt 18:20).
III – A OBRA DE CRISTO
3. ASSENSÃO
g) Valores da ascensão:
1) Ela finalizou o ministério terreno exitoso de Jesus. Ele desceu sem corpo, assumiu um corpo humano e subiu ao céu com um corpo glorificado. Sua glória foi velada enquanto estava aqui na terra, com exceção da transfiguração (Mt 17:1-9).
2) O conhecimento interno do Cristo glorificado nos faz viver nesta vida no mesmo padrão de Cristo (Cl 3.1-4).
3) A ascensão de Cristo estabelece um padrão para o seu retorno (At 1:11; Dn 7:13,14; Mt 24:30; Ap 1:7).
4) O conhecimento interno do Cristo glorificado produzirá uma atitude correta para como mundo (Fp 3.20);
III – A OBRA DE CRISTO
3. ASSENSÃO
5) A fé no Cristo glorificado inspirará um profundo sentimento de responsabilidade pessoal (Rm 14.7-9; 2 Co 5.9,10);
6) Junto à fé em Cristo temos a bendita e alegre esperança de seu regresso (Jo 14.3).
h) Objeções à ascensão de Cristo:
1) O céu é um estado e não um lugar - Jesus disse que o céu é um lugar onde Deus tem reservado muitas moradas para os salvos (Jo 14:2). Ainda que pareça ser um estado, o céu é um lugar definido por Deus.
2) Um corpo real não se adapta a uma morada extraterrestre – Todavia Paulo faz distinção entre corpos celestiais e corpos terrenais (1 Co 15:40)
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
1. EBIONISMO
Ebionismo vem do hebraico “Evionim” e do grego “ebionaioi” que significa “os pobres”. 
Eram alguns cristãos primitivos que ensinavam que tanto os judeus como os gentios convertidos deveriam seguir a Torá.
Os ebionitas pregavam que Jesus Cristo era o Messias, mas não era Deus. Eles diziam que Jesus não nasceu de uma virgem, mas foi gerado por José. 
Negavam a natureza divina de Cristo, dizendo que Ele era apenas um homem iluminado, diferente. 
O principal defensor do ebionismo foi um tal de Elcasai que viveu no século II.
 
Como em quase todas as heresias, a sua se baseava em uma experiência pessoal de uma revelação que teve de um anjo de 150 km de altura. Esse anjo era o Filho de Deus. 
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
1. EBIONISMO
Ao seu lado estava outro anjo idêntico, só que do sexo feminino, e este era o Espírito Santo de Deus. Este anjo lhe revelou que se devia guardar a Lei e a circuncisão. 
Mas, este ensino foi ficando no esquecimento na medida que a igreja foi se tornando cada vez mais gentílica.
Quanto a Jesus, o anjo lhe revelou que Ele foi um mero profeta que praticava astrologia, numerologia e tinha uma tendência dualista. 
A doutrina de Elcasai foi mais aceite no Oriente, além do Eufrates, sua terra natal. 
Há uma probabilidade muito grande desta seita ter influenciado a Maomé na fundação do Islamismo.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
2. DOSCETISMO
Doscetismo é o nome dado a uma doutrina cristã herética do século II, baseada no gnosticismo. 
Sua origem é atribuída a correntes gnósticas que creem que o mundo material é mau e corrompido, por isso tentavam aliar as escrituras com a filosofia grega. 
Diz que o corpo de Cristo era um fantasma, uma ilusão. 
Seu sofrimento e morte foram aparentes e não reais.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
3. MONARQUIANISMO
Nega a trindade. Diz que Deus se revelou e apareceu como Filho e como Espírito Santo. 
O Monarquianismo ou monarquismo é uma doutrina que condena a doutrina da trindade, pois crê que Deus é uma unidade absoluta. 
Por isso cria que não podia haver mais que um monarca, sendo assim negavam a divindade de Jesus. 
Posteriormente alguns monarquianistas aceitaram a divindade de Cristo, mas não uma divindade plena.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
4. SABELIANISMO
O sabelianismo deriva de Sabélio, padre e teólogo do século III, que defendia a tese monarquianista de que Pai, Filho e Espírito Santo são três manifestações de um único Deus, não aceitando a doutrina da trindade, onde se ensina a existência de um único Deus constituído por três manifestações distintas. 
Ele cria que Cristo é uma das três manifestações de Deus e não uma pessoa da trindade.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
6. ARIANISMO
Foi uma visão cristológica sustentada por Ario, presbítero de Alexandria nos princípios da igreja, que negava a divindade de Jesus, colocando-o como uma criação de Deus, e assim a Ele subordinado. 
Para Ario somente há um Deus e Jesus é Seu Filho, mas não é Deus. 
Diz que Cristo é apenas uma criação de Deus. 
O Filho de Deus, mas não é Deus
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
6. APOLINARIANISMO
Diz que Cristo trouxe sua carne dos céus (carne celestial?). 
Doutrina defendida por Apolinário, um bispo de Laodicéia, que foi um opositor do arianismo. 
Ele defendia que Jesus Cristo tinha um corpo humano espiritual e glorificado, e que Sua mente era totalmente divina.
A Wikipedia diz que, Apolinário, em sua ânsia em enfatizar a divindade de Jesus e a unidade de sua pessoa, foi levado a negar a existência de uma alma humana racional (νους) na natureza humana de Cristo, sendo esta substituída nele pelo Logos, de forma que seu corpo seria então uma forma espiritualizada e
glorificada de humanidade.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
7. NESTORIANISMO
Heresia do século V, defendida por Nestório, patriarca de Constantinopla, que ensinava a existência de duas pessoas separadas em Cristo encarnado: uma divina e outra humana. 
Diz que Cristo é Deus e homem através da conjugação – suas naturezas são separadas. 
a) Suas heresias são que:
1) O Filho de Maria é distinto do Filho de Deus.
2) Assim como de maneira análoga há duas naturezas sem Cristo, é necessário admitir também que existem nEle duas pessoas distintas.
3) Estas duas pessoas se acham ligadas entre si por uma simples unidade acidental ou moral.
4) O homem Cristo não é Deus, senão portador de Deus. 
5) Pela encarnação o Logos-Deus não se tornou homem no sentido próprio, senão que tem passado a habitar no homem Jesus Cristo, de maneira parecida como Deus habita nos justos.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
7. NESTORIANISMO
6) As propriedades humanas (nascimento, paixão, morte) tão somente se podem atribuir ao homem Cristo; as propriedades divinas (criação, onipotência, eternidade) unicamente se podem enunciar do Logos-Deus; nega-se, portanto, a comunicação entre ambas naturezas.
Nestório contou com o apoio de vários bispos orientais que não aceitaram as condenações rompendo com a Igreja e formando uma seita independente; mas finalmente foi desterrado no ano 436 ao Alto Egito.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
8. EUTIQUIANISMO ou MONOFISISMO
Heresia defendida por Êutico, um monge católico de Constantinopla, que se propagou entre os séculos V e VI. 
Diz que Cristo tinha apenas uma natureza, a divina; ou, então, Cristo tinha uma única natureza composta, sem qualquer distinção entre o divino e o humano. 
Ainda que condenado pelo Segundo Concilio de Constantinopla (553 d.C.), o monofisismo encontrou apoio na Síria, Armênia e entre os cristãos cópticos do Egito.
Êutico enredou-se quando afirmou que Cristo somente tinha uma natureza, não sendo humano como nós. 
Por esta negação foi excomungado da igreja, pelo papa Leão I e que, por uma questão política, o reintegrou em 449 d.C. no “Sínodo dos Ladrões”, como foi chamado o Sínodo de Éfeso. 
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
9. GNOSTICISMO
Diz que Cristo tinha aparência física apenas, mas não tinha forma física.
Irineu foi o primeiro a usar o termo “gnóstico”, para definir as heresias dualistas que afirmam que o mundo é regido por duas forças divinas iguais, mas conflitantes: uma de luz e outra de trevas. 
Para os gnósticos as trevas aprisionaram alguns seres de luz e, agora a luta é da luz em resgatar estes aprisionados das trevas. Mas no final a luz sempre triunfará.
Gnosticismo vem do grego Γνωσις que se significa “conhecimento”.
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
10. MONOTELISMO
No século VII surgiu esta heresia que sustentava que Cristo além de possuir duas naturezas, tinha apenas uma vontade. 
Foi decretada pelo imperador Héracles (610-641 d.C.) como um intento de conciliar o monofisismo coma ortodoxia cristã. 
Apesar dele ter recebido apoio do patriarca Sérgio de Constantinopla, a igreja ocidental o condenou. O Terceiro Concilio de Constantinopla (680 d.C.) condenou definitivamente esta heresia.
Foi uma heresia que surgiu dentro do cristianismo que tentou conciliar as doutrinas monofisitas com a doutrina católica ortodoxa, afirmando que havia uma só vontade e uma só operação em Cristo. 
IV – HERESIAS ACERCA DE CRISTO
10. MONOTELISMO
O patriarca Sergio conseguiu o apoio do papa e o imperador Héracles decretou a profissão de fé monotelita em 638 d.C. 
Os protestos do Ocidente e do Oriente foram tão fortes que, Constante II, sucessor de Héracles, decretou o silêncio sobre o assunto. 
Em 649, o papa Martín II, impôs a doutrina das duas vontades e a da dupla operação de Cristo. 
O imperador prendeu e condenou o papa ao desterro no Quersoneso, onde morreu em 655 d.C., todavia a questão acerca da natureza de Cristo não terminou aí.
IV – RESPOSTAS ÀS HERESIAS ACERCA DE CRISTO
QUADRO RESUMIDO DOS CONCÍLIOS TRINITÁRIOS E CRISTOLÓGICOS
Local
Data
Assunto
Decretos e Definições
Nicéia
325 d.C.
Arianismo
O Verbo é verdadeiro Filho de Deus, da mesma substância do Pai (homoousios) e, portanto, verdadeiramente Deus. Definição de fé Nicena contra Ário. Consubstancialidade do Filho e do Pai.
Constantinopla I
381 d.C.
Macedonianos
O Espírito Santo é verdadeiro Deus como o Filho e o Pai.
Éfeso
431 d.C.
Nestorianismo / Pelagianismo
Cristo, Deus Homem, é um só sujeito (= pessoa): a união hipostática (de pessoas) é substancial e não acidental, física ou moral. Condenou-se opelagianismo.
Calcedônia
451 d.C.
Eutiquianismo / Monofisismo
As duas naturezas de Cristo estão unidas (pessoalmente), mas não confusas, mudadas ou de qualquer forma alteradas. As duas naturezas de Cristo se confinam em uma só pessoa.
Constantinopla II
553 d.C.
Diversos Assuntos
Confirma-se a condenação dos erros precedentes (trinitários e cristológicos) afirmando os sentidos genéricos das definições conciliares. Desarraigam-se erros derivados de Orígenes.
Fonte: Bíblia Apologética de Estudos, ICP - Instituto Cristão de Pesquisa 
CONFISSÃO DE WESTMINSTER
Capítulo 8 – Item 2
O Filho de Deus, a segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza humana com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria, e da substância dela. As duas naturezas inteiras, perfeitas e distintas - a Divindade e a Humanidade - foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, verdadeiro homem, porém um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. 
OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO!
ATÉ A PRÓXIMA MATÉRIA!
ARRIVEDERCI!

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