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Universidade Estácio de Sá – Campus Sulacap Curso de Engenharia Disciplina: Física Experimental III - CCE0479 MANUAL DE LABORATÓRIO – EXPERIÊNCIA 8 Força Magnética Objetivos da experiência - Verificar experimentalmente como a corrente elétrica e o campo magnético geram uma força magnética. - Saber identificar o sentido da força magnética. Material - Um conjunto de hastes articuláveis com separador; - Uma chave liga-desliga; - Quatro conexões com pinos banana; - Uma fonte de alimentação DCC de tensão variável; - Dois imãs em barra com polaridades inversas; - Um balanço condutor. - Um pedaço de fio elétrico fino em forma de bobina Referencial teórico Pode-se verificar experimentalmente que a corrente elétrica por um fio condutor gera um campo magnético em torno de si e que uma bússola colocada nas proximidades desse fio condutor é realinhada com o sentido do campo magnético. Se uma corrente elétrica gera um campo magnético que exerce uma força sobre a agulha de uma bússola, que é um pequeno ímã, é de se esperar que um ímã também exerça uma força sobre as cargas em movimento (“lei da ação e reação”), e consequentemente, sobre o fio condutor. De fato, uma carga positiva q com velocidade v através de um campo magnético B sofrerá a ação de uma força magnética Fm, cuja direção e cujo sentido estão representados na figura 1. Existem várias regras para memorizar as direções e sentidos dos vetores. A regra que apresentaremos aqui se chama “regra do tapa”, e está ilustrada na figura 1. O polegar aponta no sentido da corrente, os outros dedos apontam no sentido do campo magnético, e a força é perpendicular à palma da mão (direita), para cima. Essa regra nos dá a força sobre uma carga positiva; se a carga for negativa, o sentido da força será para baixo. Sabe-se que o sentido convencional da corrente elétrica é o das cargas positivas em movimento. A direção da velocidade (v) das cargas é a mesma da corrente (i) e que em uma pilha vai do positivo (+) para o negativo (-). Figura 1 – Regra do “tapa”, para determinar o sentido da força magnética sobre uma carga positiva. O vetor Fm é perpendicular aos vetores v e B. Hipóteses 1ª Parte – Balanço Magnético: De posse dos conhecimentos obtidos no referencial teórico (regra do tapa) e tendo identificado os polos de um imã, faça um esboço (desenho) do pêndulo magnético conforme a figura 2 indicando a polaridade do imã (norte/sul) e da fonte (+/-), o sentido da corrente (i) e a força magnética (Fm). Preveja o que ocorrerá com o pêndulo quando ligarmos o sistema. (Ele se movimenta? Para que lado?). 2ª Parte - Bobina: Faça a mesma hipótese proposta para o balanço magnético, trocando no seu esboço, o balanço pela bobina. Procedimento Experimental 1ª Parte: Balanço Magnético. 1.1 Montar o equipamento conforme figura 2. 1.2 Ligar a fonte DC e observar o comportamento do balanço. Descreva o que acontece? 1.3 Identificar o sentido da corrente elétrica. 1.4 Identificar o sentido do campo magnético. 1.5 Com a regra do “tapa”, identificar o sentido da força magnética. Foi o esperado, por quê? 1.6 Inverter o sentido da corrente e repetir os procedimentos. Descreva o que é observado? 1.7 Inverter os polos do ímã em forma de U e repetir o procedimento. Descreva o que é observado? 2ª Parte: Medição da força magnética 2.1 Montar o equipamento conforme figura 3. 2.2 Colocar nos dois suportes e entre os polos do ímã a bobina do motor. Ligar a fonte DC 3V e iniciar o movimento de rotação (pode ser necessário dar um pequeno impulso inicial). 2.3 Inverter o sentido da corrente elétrica e descrever o que acontece, com relação à corrente, campo magnético e força magnética. 2.4 Inverter o sentido dos polos do ímã, descreva. Análise 1) A sua hipótese foi confirmada: o balanço se movimentou? Para que lado? 2) Invertendo a corrente elétrica como foi o movimento do balanço? 3) E invertendo a polaridade do ímã? 4) Responda as questões anteriores quando é utilizada a bobina. 5) As extremidades da bobina não podem ser totalmente desencapadas, ou seja, elas precisam ter uma parte coberta com o verniz isolante, como indica a Figura 4. Explique o que aconteceria com o movimento da bobina se as suas extremidades fossem completamente desencapadas. Figura 4 - (a) Perfil da extremidade do fio da bobina; (b) Bobina. Figura 2 - Esquema de montagem do balanço eletromagnético. Figura 3 - Esquema de montagem da bobina do motor.
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