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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ALCIONE CABREIRA DE LEMOS
PSICOSE
DESCONSTRUINDO O ESTIGMA QUE TRAZ ESSE DIAGNÓSTICO E CONSTRUINDO O SUJEITO 
RIO DE JANEIRO
2017
ALCIONE CABREIRA DE LEMOS
PSICOSE
DESCONSTRUINDO O ESTIGMA QUE TRAZ ESSE DIAGNÓSTICO E CONSTRUINDO O SUJEITO
Artigo científico apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina Produção Avançada de Trabalho.
Orientadora: Liana Furtado Ximenes 
RIO DE JANEIRO
2017
“A Teoria sem a prática vira ‘verbalismo’, assim como a prática sem a teoria vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade.” PAULO FREIRE.
“Incluir é aceitar-me como sou.” AUTOR DESCONHECIDO.
RESUMO
O objetivo do trabalho é trazer à reflexão sobre a importância da quebra de estigma que por anos acomete a pessoa que recebe o diagnóstico de psicose. Tem como principal função desconstruir os rótulos trazidos sobre a loucura. Pois, além da doença, ainda existe o peso do julgamento de familiares, comunidade e até mesmo profissionais de saúde com colocações e preconceitos sobre o portador de tal sofrimento. De todos eles, o que mais causa angustia, é o não direito a liberdade, como se todas as pessoas não tivessem direitos ao tratamento digno e humano como defendido em nossa Constituição. Contudo, através de projetos e leis já tivemos grandes avanços, mas ainda se faz necessário discutirmos e trazermos a reflexão sobre as questões das mais diversas, que ainda hoje, a pessoa em sofrimento psíquico passa. Este artigo apresenta novas formas de cuidar do outro, mas que ainda não são suficientes para atender tão grande demanda.
PALAVRAS CHAVE: Psicose;Aceitação; Ambiente acolhedor;Quebra de Estigmas.
INTRODUÇÃO
As doenças mentais são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho e dificultam as possibilidades de ter prazer na vida de um modo geral. Sabemos que o crescimento do sofrimento psíquico tem múltiplas causas, que serão descritas no presente artigo. Estaremos, então, elucidando e desmistificando o conceito de loucura e sofrimento psíquico que norteiam a doença mental na psicose. (KAPLAN; SADOCKS, 2007). 
Estes transtornos afetam aspectos biológicos, psicológicos e sociais do indivíduo e se caracterizam por alterações do pensamento, do humor e do comportamento ou uma combinação de fatores associadas à angústia e prejuízo no funcionamento global (ABRE BRASIL, 2014). 
Psicose tem por definição ser a perda total do sujeito com a realidade, gerando anormalidades nos domínios e execuções do sujeito vindo a apresentar: Delírios, alucinações, pensamento/discurso desorganizado, comportamento motor grosseiro ou anormal e sintomas negativos (APA, 2014). 
É um transtorno grave, que causa alterações na percepção, gerando juízo falso quanto à audição, visão, tato, paladar e olfativas. E com manifestações reais para o sujeito acometido, trazendo angustia e grande sofrimento por se tratar de uma desordem psíquica com perda parcial ou total da realidade (DALGALARRONDO, 2008). 
Relevante nos será apresentar o conceito de psicose descrito, estudado e pesquisado por muitos e desmistificado através da humanização atráves de um bom suporte substitutivo em cada município gerando mudança não somente nos usuários e seus familiares, mas também na comunidade e entorno proporcionando, através da Lei 10.216, condição real de vida e diretos desse sujeito junto a sua comunidade, idealizando com o tempo, a luta pelo fechamento dos manicômios e sanatórios, proporcionando assim, ao sujeito liberdade e não mais encarceramento por uma única culpa chamada transtorno psíquico (OLIVEIRA; PAIVA, 2012). 
Associação Brasileira de familiares, amigos de portadores de esquizofrenia-ABRE descreve estados de risco dos sujeitos acometidos pela psicose, gerados por predisposição genética, atraso escolar, dificuldade de socialização e comunicação, vivências de traumas, violência física, sexual ou psicológica e abuso de drogas, esse estado de risco apresenta características como comportamentos estranhos e bizarros, conteúdo místico-religioso, isolamento social, percepções e sensações diferentes como estar sendo perseguido ou ser atenção da mídia, agitação, insônia ou vontade de dormir muito, irritabilidade, preocupações excessivas, troca do dia pela noite, não conseguir pensar claro ou ter dificuldade de se concentrar, cansaço, perda de interesse das coisas, hostilidade, episódio de agressividade, mudança de humor ou depressão e abandono do autocuidado. 
 Associação Brasileira de familiares, amigos de portadores de esquizofrenia-ABRE (2014)retrata que além de toda essa perda de identidade sofrida pela pessoa acometida por essa patologia, estes sofrem por não saber muito bem como identificar e muitas vezes nem percebendo tal mudança, ainda precisa lidar com o estigma como ser rotulado de louco, perigoso, inadequado, causando incompreensão e aumenta o isolamento, gerando exclusão e sofrimento. Sendo então necessário desmistificar que esse diagnóstico que não é causado por problemas familiares, mau trato, falta de educação ou que não é uma psicopatia como muitos pensam. Mas são formas de julgamentos a fim de depreciar podendo causar muito mais sofrimento. 
De acordo com o Ministério da Saúde (2013), profissionais dos diversos segmentos que compõem a Rede de Atenção Psicossocial-(RAPS), devem considerar o sujeito, a família, o contexto e o processo de adoecimento, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, família e da comunidade, num processo contínuo de parceria e responsabilização do cuidado. Para isso, é necessária a integração das equipes, a construção de vínculo e a elaboração de projeto terapêutico conforme a vulnerabilidade de cada caso e ampliação dos recursos de intervenção sobre o processo saúde-doença.
Reforçando que os dispositivos são eficazes para inclusão. Através da aceitação por conta dos conceitos e preconceitos, desmistificados quanto à loucura, ou melhor, do sujeito portador de uma psicose seja ela qual for, os constantes relatos vêm mostrando que há uma significativa redução nas internações e medicamentos quando oferecido ao sujeito o direito a cidadania, a não retirada do seu local de origem e familiares, o estar transitando livremente em seu bairro, nas escolas, repartições e por que não o retorno a um espaço humanizado e de aceitação em um trabalho proporcionando reinserção de seu direito a cidadania. 
A doença mental se instaura através de sintomas psicóticos, provocando alterações de pensamento, percepção, linguagem e de comunicação, influenciando na vontade do sujeito, no prazer, impulso e em sua cognição, gerando síndromes psicóticas onde seus principais sintomas são delírios, alucinações, comportamento desorganizado e bizarro. (JANZARIK, 2003).
As manifestações do quadro psicótico muitas vezes não desaparecem totalmente. Trazendo desrespeito ao sujeito e rótulos, surgindo à necessidade de reforçar a aceitação do diferente em uma sociedade que “teima” em padronizar comportamentos. A reinserção faz surgir melhores condições sociais através de um compromisso ético-político de não recuar no tratamento da psicose e sua reinserção junto a todas as instâncias de sua vida, nomeia como sendo uma chance analítica. Descreve ações de restituição, reconstrução, e, ás vezes de construção do direito pleno à cidadania (RODELLI apud VIGANO,1999). 
O objetivo deste trabalho é compreender que por mais que esse assunto sempre venha a ser discutido, sem virgula aqui ainda percebemos uma desigualdade no tratamento e cuidado a pessoa que recebe o diagnóstico, espaço trazendo sofrimento ao longo de sua vida, sem virgula aqui sendo descaracterizado de suas vontades e direitos.
Ao conviver com essequadro um grupo de trabalhadores criar o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental-MTSM (1978) trazendo e fazendo críticas ao modelo psiquiátrico clássico que aponta para a negativa dos direitos sociais de todo indivíduo que por anos foi negado,intervir e propor a desistitucionalização já garantido em leis e portarias que garantem o cuidado e relocação desse sujeito em todos os espaços.
As portarias 189/91 a 224/92 do Ministério da Saúde estão relacionadas à melhoria da qualidade da assistência às pessoas com transtornos mentais. Abordam o direito destes sujeitos que por muito tempo foram visíveis,a passarem a serem ouvidos e tratados com humanidade recebendo por direito a serem inseridos na sociedade. O artigo traz a importância da luta por direitos, tornando uma luta a ser proposta não somente pelos profissionais de saúde mas a toda população atuando no direito à liberdade, saúde e benefícios concedidos a todos os cidadãos.
O objetivo deste estudo é compreender a importância do tratamento humanizado para o paciente com transtorno mental, em especial, para o paciente com diagnóstico psicologico, para melhoria da sua qualidade de vida e diminuição do sofrimento mental e separação do seu contexto familiar e social. 
METODOLOGIA
Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007), a pesquisa bibliográfica, tem por finalidade colher informações junto aos mais diversos materiais publicados como livros, artigos, sites, dissertações e teses sobre o quadro da psicose a fim de desconstruir preconceitos utilizando pesquisa qualitativa explorando os contextos bibliográficos. Através de buscas em provedores como Scielo, Google acadêmicos, sites do Ministério da Saúde, Portarias, livros Digitais e outros, fundamentado as diretrizes da pesquisa após a escolha temática que está entorno de politicas de inclusão junto ao sujeito acometido por uma psicose. Fazendo-se valer das ferramentas utilizadas no campo do cuidado como a escuta a esse sujeito, partindo do pressuposto de que profissionais e familiares, conhecidos, comunidade e espaços de convivência acolham, cuidem, orientem e se responsabilizem, junto a esse sujeito, formando uma rede de cuidado, com suporte dos mais diversos dispositivos. 
ENTENDENDO A PSICOSE E SEUS SINTOMAS
John Nemiah (1977) relata que a Psiquiatria é uma ciência complexa e inesgotável, infinita como as variações de emoção e comportamento humano, não podendo conhecer completamente pela vastidão do assunto. Kaplan e Sadock (2007) descrevem sinais e sintomas através das observações e descoberta de sentimento estranho relatado pelo sujeito como embotamento ou dificuldades psicomotoras. Os sintomas são experiências subjetivas trazidas na queixa do paciente ao relatar seu humor depressivo ou falta de energia. A síndrome é um grupo de sinais e sintomas que trazem um quadro conhecido mais com traços ambivalentes diferentes de uma doença ou transtorno específico, variando em seu aspecto normal ou anormal de comportamento, podendo trazer sintomas patognomônicos que são signos/sinais ou sintomas não visíveis, mas que deixam sinais claros da síndrome ou doença manifestada para que seja feito um diagnóstico correto.
Karl Jaspers (1883-1969) aponta que sinais e sintomas podem ser descritivos e experimentados, Jaspers descreve que “um mundo pessoal“, sendo a maneira como a pessoa sente ou pensa ser seu mundo, podendo assim ser normal ou anormal, podendo ser anormais quando condições universais anormais são reconhecidas, como na esquizofrenia. Não podendo o profissional pressupor, porque isso traria julgamento quanto ao paciente, e sim a escuta do relato de uma alucinação, logo se fazer do entender como sendo um estado anormal ou psicótico, para isso precisará ser avaliado junto ao paciente se é recorrente, se as características são conhecidas para que depois de passar por um enquadramento de sinais e sintomas seja reconhecido e diagnosticado. 
Schimid (1991) descreve a psicose como sendo de dimensão central onde ocorre a perda do contato com a realidade, passando a viver fora da realidade, sendo dirigido pela noção do real do que acontece, sendo movido pelo prazer e pelo narcisismo, ocorre à perda da capacidade de realidade e limitações mental, manifestando delírios, alucinações, confusão e perda de memória tornando assim um quadro que acomete e causa limitações graves em seu funcionamento social e pessoal, gerando retraimento social causando limitação em suas áreas funcionais e ocupacional. 
Dantas e Banzato (2007) apresentam como um sentido prejudicado, formando conotação sem sentido ou nenhum entendimento do seu estado ou doença, o termo psicose pode ser usado para descrever o comportamento de uma pessoa com transtorno mental no qual, em algum momento de seu curso, é responsável pela limitação ampla quanto as suas percepções e pensamentos causando interferências quanto à realidade externa e suas percepções internas apresentando conteúdo persecutório, com profunda desorganização da vida mental e do comportamento.
Sintomas de primeira ordem são alterações na relação do eu-mundo, apresentando percepção delirante que seria uma espécie de revelação, nas alucinações auditivas as vozes apresentam-se com comentários ou ordem de comando para ações, nos casos de eco do pensamento sugere que estão a escutar seus pensamentos, nas disfunções tem-se a sensação de que os pensamentos são ouvidos ou percebidos pelos outros, no roubo do pensamento estão retirando da sua mente e nas vivências de influência corporal apresenta como sendo uma força ou ser externo que age sobre seu corpo.
Relatam que órgãos passam a emitir raios ou ideativas de pensamento que vem de fora, perdendo a concepção do “eu” com o mundo vindo a ter o sentimento de algo é imposto de fora, perdendo o controle sobre si mesmo, por se tratar de algo externo que invade o seu mundo interno passando a ter controle sobre o indivíduo. Kurt Schuneider (1887-1867)
Os sintomas de segunda ordem são apresentados por perplexidade, alteração de senso-percepção através das vivencias de influência no campo dos sentimentos, impulsos ou vontade, apresentando empobrecimento afetivo, intuição delirante, alteração de ânimo colorido, depressivo ou maniforme. Seus subtipos apresentados na esquizofrenia sendo ela paranoide através das alucinações e ideias delirantes de conteúdo persecutório, os de estado catatônicos com alterações motoras hipertonias, flexibilidade cerácea e alterações da vontade, como negativismo, mutismo e impulsividade e a esquizofrenia hebefrênica apresenta-se com pensamento desorganizado, comportamento bizarro e afeto pueril.
Andreasen (1995) fala dos três subtipos apresentando como síndromes negativas ou deficitárias, síndrome positiva ou produtiva e síndromes de desorganização, as negativas apresentam a perda das funções psíquicas da vontade, pensamento e linguagem causando empobrecimento global da vida afetiva, cognitiva e social do indivíduo e os sintomas negativos deficitários onde ocorre o distanciamento afetivo ou embotamento afetivo que seria o empobrecimento dos sentimentos.
E Karl Jaspers (1883-1969) apresenta como uma quebra na curva e os surtos como sendo processos insidiosos que transformam radicalmente a personalidade e a existência do doente. Mesmo assim não podemos deixar de relatar que um sujeito é mais do que um simples conjunto de sinais e sintomas e o objetivo do DSM é tentar reunir sintomas e seus possíveis efeito e não desumanizar como descrita por Karl Menninger (1985) há mais de 35 anos, onde reforça que a classificação tem como mecanismo matemático usado atualmente para menção do DSM-IV. 
Assim Psicose tem por definição a perda do contato com a realidade, sendo de intensidade maior ou menor, segundo Freud acontece uma cisão nesse contato com a realidade passando a apresentar discurso desorganizado, roubo do pensamento, alterações de ordem olfativas, táteis, comportamentos bizarros, gustativas. Checchinato (1988) apud Freud: Os delírios precisam ser acolhidos, deixemos de lado a censura, pois aparecem comotentativa de cura e reconstrução tem como função também o encobrir uma realidade que gera angústia. Checchinato (1988) apud Macedo, o delírio não acontece em nível de consciência, mas sim em uma análise onde o sujeito possa advir.
QUEBRA DE ESTIGMA 
O diagnóstico da psicose vem trazendo com ele um peso, que são os estigmas. O estigma envolve crenças estereotipadas sobre as qualidades negativas de um grupo particular. Uma pessoa que é considerada parte desse grupo fica automaticamente associada às qualidades negativas relativas a ele. Essas crenças distorcem e contaminam -o status e a reputação da pessoa. O estigma vem de fontes externas (por exemplo, da família, de amigos, da comunidade). Por vezes, quando a pessoa experiência as atitudes estigmatizadas de outras pessoas, começa a acreditar nelas e pode começar a ver-se como sendo menos capaz e menos merecedora que os outros, algo que é denominado autoestigma (GARRAFA,2014).
A discriminação ocorre quando essas crenças estigmatizadas são postas em ação e a pessoa é tratada de forma desigual ou injusta. O estigma pode vir de outros ou da sociedade em geral, ou fazer parte de suas próprias crenças. Lidar com o estigma e com a discriminação pode ser difícil e doloroso para a pessoa e para o cuidador. O estigma envolve crenças estereotipadas sobre as qualidades negativas de um grupo particular com pessoas com doença mental(BUSSINGUER e ARANTES,2016).
Beck (2011) diz que uma forma de ajudar a pessoa a lidar com o estigma é deixar a pessoa decidir como ela gostaria de reagir ao estigma e discriminação de outros. Apenas encoraje-a a tomar uma posição contra o estigma e a discriminação, se isso não for demasiado estressante para ela, poderá ser encorajada a desenvolver suas capacidades, seus interesses e um propósito, uma vez que poderá aumentar sua resistência ao estigma.
O tratamento e acolhimento disposto em lei precisa ser com humanidade e respeito a fim de beneficiar sua saúde, recuperação e inserção na família, trabalho e comunidade, sendo protegido de abuso e exploração disposto no Art.2° e 3°. E que todos são iguais perante a lei onde o artigo 5° da Constituição Brasileira garante essa liberdade, respeito, educação e segurança além de direitos básicos de alimentação e moradia (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, LEI 10.216/2001).
Goffman (2004) relata que na Grécia os estigmas eram símbolo de marcas no corpo feitas por fogo, cortes a fim de formalizar aquele indivíduo como escravo, criminoso ou traidor, sendo necessário evitar esse sujeito e os locais por aonde viessem passar, sendo assim naturalizada a exclusão por estarem ou apresentarem um padrão que não pactua com as normas ali apresentadas como três tipos que seriam as deformidades físicas, culpas de caráter individual e tribal ou de raças. 
A mesma representação faz Foucault (2014) aos que ficavam a margem do ideal para a sociedade, como os leprosos, com doenças venéreas, com sangramentos na Idade Média assim como os loucos e marginalizados que eram condenados na época até mesmo como Higienização Pública onde precisavam estar longe da sociedade, perdurando esse tipo de cuidado por muitos anos (FOUCAULT, 20013).
A doença mental por muitos anos tratou a pessoa em sofrimento promovendo segregação e clausura, proporcionar “empoderamento” a esse sujeito além de um resgate e correção de um momento de sofrimento histórico e proporcionar a inclusão no social, promovendo autoestima e valorização de sujeito de direitos, vida com significado e socialmente ativo mesmo com suas debilidades seja elas físicas ou intelectuais fazendo valer seus direitos sociais fundamentais seja ele na educação, assistência social e providencial (Artigo 196 a 200).
DESCONSTRUÇÃO DA LOUCURA E NOVAS FORMAS DE CUIDAR
Uma doença ainda não entendida que não gerava incômodo nem mal estar na sociedade, familiares e estados pois de modo geral todos já eram acostumada com a proposta de tratar o paciente em locais separados e surge a ideia de manicômios e sanatórios que no decorrer dos anos passou a transformar os indivíduos que chegavam a meros objetos de intervenção clínica através da psiquiatria clássica e hospitalar tratando os sujeitos através do isolamento, com repressão e excluindo pois assim foi apresentado o modelo revolucionário de tratamento (BASAGLIA,1985).
A nova proposta de Basaglia apresentária uma nova forma de tratar,contrariando o modelo antigo apresentado e implantado,(Leonardis,1990,p.10)apresentária como operador de uma prática consciente,apresentando o sujeito apesar de portador de um sofrimento ali tambem existia alguém com direitos e o principal direto a ser apresentado e respeitado seria o direito a liberdade e a viver de forma digna,reprovanndo a psiquiatria tradicional e apresentando como dispositivo de alienação e propondo a nova psiquiatria como dispositivo de saude mental.
Surge então após a 2ª guerra mundial Franco Basaglia médico psiquiatra na Itália, após a leitura da obra do filósofo francês Michel Foucault “História da Loucura na Idade Clássica” ¨Basaglia de inicio a “negação da psiquiatria” não seria para acabar com a psiquiatria, mas sim para esclarecer e provar que a psiquiatria não dava conta do fenômeno complexo da loucura. O sujeito possuía outras necessidades, denunciando também o duplo da doença mental,passando a mostrar a todos tudo que se sobrepunha seria submetidos as formas de tratamento mais desumanas por estarem em um hospital ou manicômio para loucos (AMARANTE, 1996).
Em Trieste Basaglia (1988) realizou a substituição do tratamento hospitalar e manicomial por uma rede Territorial de atendimento, realizando serviços de atenção comunitária, emergência psiquiátricas em hospital geral, cooperativa de trabalhos protegidos, centros de convivência e moradias assistidas/grupos-apartamentos para que os sujeitos ditos loucos pudessem morar. Aprovando a LEI de n°180 ou lei da reforma psiquiatra Italiana ou lei Basaglia (AMARANTE, 1996).
Basaglia esteve no Brasil realizando seminário, conferências e ao ir no manicômio em Barbacena ficou assustado comparando aquele espaço como parecido com um campo de concentração alemã, influênciando o Brasil na reforma psiquiatra (AMARANTE, 1996).
Trazendo a reflexão do ¨Viver dialetico,mostrando as contradições do real e o aspecto terapêutico do nosso trabalho onde inclui a luta contra a estigmatização,a segregação,os conceitos de periculosidade e errcuperabilidade (BASAGLIA,1981).
A Lei 10.216, da Presidência da República, dispõe sobre proteção das pessoas com transtorno mental, assegurando proteção e direito nas mais diversas formas de discriminação, tratamento de saúde, respeito, abuso, exploração, sigilo, resposta médica, acesso livre aos meios de comunicação e informação quanto ao seu quadro clínico e patológico, tratamentos não invasivos e serviços comunitários para seu tratamento.
Aqui no Brasil nossos dispositivos de cuidado seriam os CAPS nos seguimentos I, II, III e CAPISI, Centro dia, hotel da loucura, residências assistidas e residências terapêuticas, internações psiquiátricas, locais de convivência, entre outros (SEIKULA; LAKARE, AALTONEN, 2001). Estes dispositivos têm como principal função desconstruir o estigma como fenômeno cultural onde a pessoa em sofrimento mental é emoldurada pela sociedade como estereótipo de loucos, agressivos, imprevisíveis, negros, preguiçosos, sedentos de sexo muitos outros rótulos que tiram do sujeito o seu “eu”.
O Ministério da Saúde (2004) apresenta o Serviço Residencial Terapêutico-SRT trata-se de um dispositivo que tem como função servir de alternativa de moradia para pessoas que passaram por longas internações em hospitais psiquiátricos, com atuação direta e supervisão da coordenação em saúde mental da Secretária de Saúde. O perfil de moradia para ser inserido nesse dispositivo seria de pessoas portadoras de sofrimento mental, com internações com mais de dois anos ininterruptos em hospitais psiquiátricos, com empobrecimento ou sem suporte ou vinculo familiar, comdomicilio de origem nesse município, pois trabalham com regionalidade, cada um dentro de sua região de origem, fazendo valer o direito adquirido por lei de moradia e suporte de reabilitação psicossocial.
Esse dispositivo tem base na Lei 10.216 de 06 de Abril de 2001. O objetivo é trazer a esse sujeito o direito de humanidade, respeito, saúde, recuperação e retorno a família ou a um tratamento em uma casa, ao trabalho quando possível e inserção ao convívio em comunidade. Fazendo valer o direito de ir e vir além de ser protegida de qualquer forma de abuso e exploração e tratamento em serviços comunitários de saúde mental como CAPS, PSF/UBS, Emergências psiquiátricas ou de cuidados médicos, escolas, praças e todos os espaços livres e comuns a todos os cidadãos. 
As Residências funcionam como casas comuns com fins de moradia, atenção e cuidados diários para espaço de convivência e singularidades/particularidades e também de coletivo. Podem ser compostas de um a oito indivíduos. Promovendo reabilitação psicossocial que promove a inclusão social reduzindo a segregação e fortalecendo e promovendo reinserção social dos moradores.
As Residências funcionam com modalidades tipo I e II que vem a ser uma casa de cuidado substitutivo onde moram pessoas mais velhas, doentes crônicos e com deficiências físicas dependendo da ajuda de cuidadores outros profissionais de saúde com o objetivo de reaproximar a cidadãos e convivência familiar e inserção na rede social da comunidade. Não é um trabalho muito fácil por se tratar ainda hoje de vários momentos de quebra de paradigmas e preconceitos, rótulos, abusos e constante luta por direitos.
O cotidiano é como a rotina de uma normal, onde é feito o café da manhã, rotina de medicação e banho, desjejum, almoço, lanche da tarde, higienização de roupa, limpeza da casa, saídas para mercados, médico, exames, passeios, ida ao banco para retirada de benefícios, padarias, dentistas, praças e ao CAPS para realizarem projetos terapêuticos. Todas essas funções recebem apoio de técnicas de referencias onde suas funções juntamente com a diretora e funcionários do suporte administrativo, desempenham a função de organizar, administrar, distribuir tarefa, realizar trabalho de supervisão e suporte aos moradores e cuidadores e técnicos de enfermagem de além de suporte dos âmbitos e questões judiciais e previdenciários e todos os outros profissionais de saúde mental, saúde básica e emergencial.
Sendo assim Cohen (2009, p.221) apresenta a importância de trabalhar autonomia e personalidade do sujeito, autonomia apresentada como autogoverno e livre escolha, proteção de privacidade e confiabilidade do direito de se colocar como pessoa humana. Nossa República Federativa do Brasil garante a esses sujeitos o direito a dignidade humana, seja ela no atendimento a saúde, educação, bem-estar e o estar em comunidade, dentro do seu contexto familiar, social e previdenciário muitas vezes negado e subjugado em nossa sociedade, o estigma marca esse sujeito por motivo seja ele religioso, racial, física, mental, doença ou anomalia genética ou condição social caracterizando de forma negativa esse sujeito. Ao excluir além de produzir agravamento de sua enfermidade, causa baixa estima, desestimula provocando morte social (ARENDT, 2014).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) os Estados e cidadãos têm por dever lutar para a quebra dos conceitos impostos e rótulos impostos pela loucura incluindo a luta pelo respeito, vida digna, direito a liberdade, saúde, trabalho, lazer, ambiente saudável e inclusão na sociedade e comunidade (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA-CF/88).
Barroso (2007) o Estado Constitucional de Direitos descreve sobre a dignidade da pessoa humana, sendo um conjunto de valores satisfatórios de garantia de bem estar da pessoa humana com desfrute de qualidade de vida, privilegiando a liberdade, responsabilidade e capacidade para julgar e escolher ativamente junto aos profissionais de saúde tais práticas serão usadas contemplando e aderindo seu direito de escolha cultivando assim um caminho de tolerância (FELICIO,2009,p.203).
Na Finlândia Basaglia através de um projeto que tem por nome Diálogo Aberto apresenta sete princípios que seriam: Ajuda imediata pela equipe de atenção à crise nas primeiras 24h, inclusão em rede social e família, flexibilidade para aderencia ao tratamento por conta da necessidade no cuidado ao especial, responsabilidade, tolerância a fim de evitar decisões precipitadas, continuidade psicológica garantindo adesão em todos os aspectos do tratamento e dialogismo que seria o contato aberto com a rede e as pessoas.
Krohling (2011, p.102) fala sobre ética da alteridade, como sendo algo que precisa ser cumprido por todos, dita como responsabilidade compartilhada, chama de intercâmbio diatópico onde se deixa seu lugar, para dar espaço e acolher o outro, sendo uma abertura para a justiça e o acolher sem condições prévias. Goffman (2004) relata que na Grécia os estigmas eram símbolo de marcas no corpo feitas por fogo, cortes a fim de formalizar aquele indivíduo como escravo, criminoso ou traidor, sendo necessário evitar esse sujeito e os locais por aonde viessem passar, sendo assim naturalizada a exclusão por estarem ou apresentarem um padrão que não pactua com as normas ali apresentadas como três tipos que seriam as deformidades físicas, culpas de caráter individual e tribal ou de raças. 
A mesma representação faz Foucault (2014) aos que ficavam a margem do ideal para a sociedade, como os leprosos, com doenças venéreas, com sangramentos na Idade Média assim como os loucos e marginalizados que eram condenados na época até mesmo como Higienização Pública onde precisavam estar longe da sociedade, perdurando esse tipo de cuidado por muitos anos (FOUCAULT, 20013).
CONCLUSÃO
O desconstruir do estigma incorporado à psicose tem como finalidade construir um sujeito de
 direito junto ao contexto social e existencial dentro dessa sociedade em que vivemos,as
 politicas públicas já existententes já garentem a equidade que tem por finalidade diminuir a
 desigualdade, mas ainda pouco aceitas e reconhecidas pela população,pensando em quanto
 mais fazermos lembrar sobre esses direitos estariamos levando esse sujeito a ter direitos e
 possibilidades dentro de nossa sociedade e comunidade que por anos o excluiu e ainda hoje
 ainda vive sobre o pensamento de que lugar de ¨louco¨é dentro de um espaço por ser tratar de
 alguém perigoso não sendo essa uma verdade,pois todo sujeito seja com a patologia que for
 se tratado a tempo tem toda condição de melhora em sua enfermidade. A pessoa em
 sofrimento psíquico ainda hoje não alcançou total e completo cuidado, ainda são acometidos
 por maus tratos, rótulos que perpetuam até hoje e tornam a pessoa em sofrimento vítima e
 não causadora de sofrimento. 
O tratamento humanizado leva a uma possível aceitação desse fenômeno psíquico,valorisando
 e inserindo esse sujeito dentro do contexto social do qual nunca A desconstrução do estigma
 de psicose e da loucura levaria, através do conhecimento, a deveria ter sido retirado,o
 fortalecimento dos dispositivos de substituição,os sanatórios e manicômios serão vistos como
 espaços não mais necessários.Construção de vínculo dos familiares e usuários e suas
 particularidades fortaleceria a entrada na comunidade a ponto dos rótulos a serem rompidos
 e estigmas impostos há anos gerando sofrimento e exclusão desse sujeito que por lei tem
direito e políticas públicas que garantem um viver digno e respeitoso. 
Essa falta de aceitação por conta do diagnóstico gera até hoje uma barreira na inclusão social, perda de identidade, pois a pessoa deixa o ¨eu¨ para ser o que a sociedade o rótula como sendo: perigoso, incapaz, passando a ser aquele que não pode viver em sociedade e não tem direito a convivência familiar e na comunidade, pessoas que precisam ser institucionalizadas. Só que isso gera dor e perda de contato comseus pares e pessoas queridas, provocando a piora em seu quadro clínico, sendo violado no seu direito a convivência, a liberdade, tratamento digno, perda de qualidade de vida e de bem viver. 
A saúde mental prioriza a saúde no contexto biopsicossocial desse sujeito, tentando garantir o direito não só a saúde mais ao lazer, expressões de arte e cultura garantidas a todo cidadão. O programa Saúde da Família trabalham com reconhecimento e diagnóstico dos transtornos mentais permitindo tratamento adequado, sinalizando para outros dispositivos a fim de garantir o início mais breve possível para evitar estágios avançados que em geral causam profundo sofrimento, garantindo assim ajuda e não exclusão (BRASIL, 2007).
Todos os dispositivos de cuidado precisam tomar para si através das Políticas Públicas a postura e divulgação da quebra dos estigmas, promovendo o cuidado e a ampla divulgação de que essas pessoas são sujeitos de direitos, dignas de total respeito e aceitação e que possuem o direito de ser diferentes e o que não se pode aceitar é a intolerância e os rótulos a eles por anos lançados e acatados como verdade, descaracterizando totalmente esse sujeito, fazendo valer a vida em comunidade.
Fabriz (2003) enfatiza sobre os direitos fundamentais, garantidos na constituição e direitos humanos, fazendo valer o respeito à dignidade como pessoa humana e não só como teoria política, mas sim com direito protegido mesmo sendo representado por uma minoria.
A psicose não precisa ser vista ou forçada a ser aceita nas condições estabelecidas pelos sujeitos ditos normais, mas sim como uma forma de se aceitar o outro como ele é, as diferenças sejam elas quais forem precisam ser vistas e aceitas, afinal de perto, ninguém é normal. 
Saúde mental é fundamental para se proporcionar uma vida digna a pessoa humana porque excluir, institucionalizar, esconder, não dar voz, faz com que a pessoa portadora desse diagnóstico só sofra com preconceitos. Isso pode levar ao diagnosticado com essa doença à
 perda no direito em qualidade de vida e liberdade. E garantindo a implementação da política
 pública de saúde mental, os di passando a proporcionar uma sociedade mais justa e igualitária
 a que tanto sonhamos. 
 
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