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Renovação do currículo Engenharia

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1 
 
 
As Instituições de Ensino Superior têm discutido, internamente, maneiras de atualizar 
os currículos, tornando-os mais adequados à nova realidade social e econômica do 
país. Tal esforço inclui o desenvolvimento de programas flexíveis, com conteúdo 
interdisciplinar, para oferecer uma formação que englobe aspectos técnicos, 
culturais e humanísticos. 
 
Quando pensamos em um currículo interdisciplinar, desejamos que as informações, as 
percepções e os conceitos que compõem um conteúdo possam unir-se às experiências 
que o estudante viverá ao longo de sua vida acadêmica. 
 
Esperamos que emerja daí um engenheiro com a visão crítica e capaz de estabelecer 
um diálogo entre as diversas áreas do saber. 
 
Ao estabelecerem essas relações, esses indivíduos estarão aptos a analisar e 
compreender os acontecimentos passados e presentes, para que possam simular e 
projetar melhor o futuro. 
 
Muito se espera do investimento no ensino das Engenharias. O próprio MEC (2008) 
expressa a crença de que: 
 
“investimento nas Engenharias no país é um mecanismo que pode favorecer 
sobremaneira as matrizes da inovação e da incorporação de tecnologias aos produtos 
e serviços ofertados, ampliando a competitividade e a abertura de novos mercados, 
buscando a inclusão social e a sustentabilidade.”. 
 
Mas, no mesmo documento, fica explícito que, apesar dos prováveis benefícios para o 
país, a Engenharia não é uma prioridade do governo. Lê-se, no mesmo parágrafo da 
página: “Ressalta-se, contudo, que a agenda social é prioritária.” 
 
 
 
 
 2 
Alguns estudiosos observam que a flexibilidade marcará o ensino de Engenharia, com 
cada curso procurando oferecer a maior variedade possível de perfis de carreira. 
Leitão (2001) conclui que: 
 
“o conceito de educação continuada1, certamente, vai facilitar a adaptação do 
profissional às mudanças bruscas do mundo contemporâneo. Nesse aspecto, o advento 
do ensino a distância será um aliado poderoso.” 
 
Parece evidente que, se desejamos a prosperidade do país, é preciso investir no 
sistema educacional como um todo, inclusive nas áreas de ciências exatas e 
Engenharia. 
 
Para que a “agenda social” seja seguida, é fundamental que haja geração de riqueza 
– o que acontece quando há produção em larga escala e com alta qualidade. 
 
Em uma era de inovação e de sofisticação tecnológica, o crescimento econômico e o 
desenvolvimento social dependem diretamente da racionalidade produtiva e 
administrativa. 
 
Competências adquiridas em cursos de Engenharia contribuem para a prática racional 
e para o consequente sucesso no desempenho das diversas instituições e iniciativas, 
dos quais depende o progresso nacional. 
 
A disponibilidade de engenheiros com sólida formação científica e profissional reduz 
o risco de o país ficar à margem do processo de inovação, o qual já é acelerado. 
 
1 Diz respeito a “toda ação desenvolvida após a profissionalização com propósito de 
atualização de conhecimentos e aquisição de novas informações”. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n3/19.pdf. Acesso em 24 jun. 2015.

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