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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA...........................................................04
2.1 A INFLAÇÃO........................................................................................................04
2.2 REGIME DE JUROS SIMPLES E COMPOSTO........................................................06
2.3 ORÇAMENTO EMPRESARIAL.................................................................................08
2.4 ELISÃO E EVASÃO FISCAL.....................................................................................10
3 CONCUSÃO...........................................................................................................14
REFERÊNCIAS.........................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve como objetivo auxiliar os alunos do curso de Administração na compreensão e contextualização dos conhecimentos teóricos
adquiridos nas disciplinas do 4º semestre, por meio do estudo sobre os seguintes
assuntos: inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, orçamento empresarial, elisão e
evasão fiscal. 
Os resultados dos estudos sobre os assuntos acima e as respostas das questões propostas das disciplinas, possibilitaram refletir sobre os temas
estudados no semestre, sendo de grande importância para as atividades
acadêmicas, pessoais e profissionais, aprofundando os conhecimentos relacionados à profissão do administrador, seja nos aspectos teóricos, seja nas questões práticas sobre as questões econômicas e empresariais.
 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
	Várias informações econômicas são apresentadas na mídia diariamente, que afetam o ambiente de produção, distribuição e comercialização
das empresas. Notícias sobre o nível de produção e o emprego, a taxa de juros e
as compras a prazo e as constantes interferências do governo com a adoção de
medidas econômicas virou rotina diária do jornalismo. Neste sentido três grandes
temas são recorrentes: inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, objetivo dessa produção textual interdisciplinar.
A INFLAÇÃO
Do modo mais simples, a inflação pode ser definida como um aumento no nível geral de preços da economia. Na definição de Moreira (2011), a inflação pode ser apresentada como um processo generalizado de aumento dos preços que faz com que o poder aquisitivo da moeda diminua. Isto é, cada vez mais é necessária uma quantidade maior de dinheiro para manter o mesmo padrão de consumo. As causas da inflação são várias. 
Como destaca Moreira (2011), produtos básicos da cadeia produtiva, como por exemplo, o petróleo, quando os seus preços aumentam, os preços de todos os seus derivados sobem, bem como os preços dos produtos que dependem dessa matéria-prima. Neste caso, a inflação recebe um nome especifico: inflação de
oferta.
Em outra situação pode acontecer do aumento no consumo ser a
causa da inflação. No curto prazo, se a demanda aumenta muito e aproxima-se
da capacidade de produção total das empresas, os preços subirão. Neste caso, a
inflação chama-se inflação de demanda. É comum de acontecer quando a
economia esta aquecida.
A inflação pode também ser causada pela excessiva emissão de
moedas pelo governo sem a contrapartida de um crescimento na riqueza do país
(produção de bens e serviços). Desta forma, o dinheiro e desvalorizado gerando a
queda no poder aquisitivo. De acordo com Moreira (2011, pg.1): O processo inflacionário, quando instalado, e de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu consequente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não tem) acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse beneficio. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia.
Para mensurar a inflação, e preciso utilizar índices de preços,
construídos para a finalidade de acompanhar a evolução dos preços. Algumas
das entidades credenciadas para divulgar os índices de preços são: IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; a FGV - Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, em São Paulo, e o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em São Paulo; o IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas, em Belo Horizonte (MOREIRA, 2011).
Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da
mídia. Por exemplo, nesta reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, do dia
24/09/2013: A arrecadação tributária de R$ 83,9 bilhões, em agosto, foi recorde
para o mês. Ainda que o crescimento real tenha sido modesto em relação a
agosto de 2012 (+2,68%), o montante significa que a Receita Federal continua
extraindo recursos vultosos das empresas e das famílias contribuintes, num ano
de atividade econômica insatisfatória. A questão é avaliar de que forma consegue
obter esses resultados.
As fontes de receita que mais cresceram tiveram como origem as
empresas: Imposto de Importação (II), Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ),
Contribuição para a Seguridade Social (Cofins) e Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL). Entre os primeiros oito meses de 2012 e 2013, a soma dos
aumentos da participação desses quatro tributos na arrecadação federal atingiu
1,35 ponto porcentual.
Isso significa que, sem o crescimento da arrecadação das empresas,
teria havido diminuição da arrecadação total. Porém mais arrecadação sugere
que as empresas elevaram o preço dos seus produtos, recuperando margens de lucro. Sem a presença de um ambiente inflacionário, isso não teria sido possível.
Na esfera dos trabalhadores, a situação foi pior, pois estes recolheram
menos tributos diretos: o Imposto de Renda na Fonte sobre os rendimentos do
trabalho perdeu 0,18 ponto porcentual de participação, o equivalente a R$ 0,95
bilhão, entre janeiro e agosto do ano passado e deste ano. Ainda mais caiu o
Imposto sobre Rendimentos de Capital (-0,35 ponto porcentual ou R$ 2,3 bilhões),
influenciado por prejuízos nas operações com ações e títulos de renda fixa de
longo prazo. 
A capacidade de extração do Fisco é mais notável quando se leva em conta que as desonerações tributárias alcançaram R$ 7 bilhões, em agosto
(+48,6% em relação a agosto de 2012), e R$ 51 bilhões, entre janeiro e agosto
(+71,8% em relação a igual período de 2012).
Os técnicos da Receita se declaram mais otimistas com os resultados da arrecadação neste ano, embora nada digam acerca da continuidade das desonerações tributárias. A rigor, isso depende de decisões políticas, que não são tomadas no âmbito do Fisco, mas do Palácio do Planalto.
Num ano de aperto, seria normal se a arrecadação apenas se
estabilizasse, em termos reais. Nessa hipótese, um aumento da lucratividade das
empresas poderia fortalecer a poupança nacional, já que o governo federal pende
mais para a gastança do que para o investimento.
REGIME DE JUROS SIMPLES E COMPOSTO
A matemática financeira pode ser sua maior ferramenta na tomada de decisões no dia-a-dia. O mercado está estruturado para vender cada vez mais rápido, por impulso’, para você, ‘consumidor’. Nem sempre as operações são claras e bem explicadas, e isso faz com que, em certas situações, o consumidor não saiba decidir o que é melhor para ele.
Qualquer operação financeira deve estar estruturada em função do tempo e de uma taxa de juros (remuneração).Os componentes de uma operação, seja juros simples, seja a juros compostos, têm nome. Que são: P: valor Presente. É o valor inicial de uma operação. Está representado no instante ‘zero’. Também pode ser chamado de valor de origem O, valor Principal P ou mesmo de Capital C. I: taxa de juros periódica. Vem do inglês interest rate (taxa de juros). Geralmente, está relacionada à sua forma de incidência. Pode ser diária, semanal, quinzenal, mensal, semestral, anual, entre outras. Essa taxa é expressa em forma percentual. Exemplo: %. i: a letra ‘i’ minúscula indica que a taxa I foi dividida por cem. Exemplo: 0,05.
n: número de períodos envolvidos na operação. É o tempo, que deve estar em acordo com a taxa de juros. Fn: valor Futuro, representado no instante n. É composto de amortização mais juros. Também pode ser chamado de valor de resgate, montante M ou saldo futuro S. O que é comum tanto aos juros simples quanto aos juros compostos Principais itens: Fórmula: ao se trabalhar com fórmulas, a taxa de juros deve ser expressa em sua forma centesimal i. Valor dos juros: juro incide sobre o saldo devedor do período anterior. Uma parcela de juros é obtida pela multiplicação do valor Presente P, ou de origem, pela taxa i e pelo tempo n. Valor Futuro Fn: o montante pago/recebido em n períodos é composto pelo valor Presente P, ou de origem, mais os juros. Capitalização: quando o período de capitalização dos juros for igual a1, os sistemas de juros simples e compostos apresentarão o mesmo valor Futuro F1.
Para que uma operação financeira exista, é necessária a presença de dois agentes: o tomador e o financiador. O tomador de um empréstimo geralmente recebe recursos no início do período, ou seja, no instante ‘zero’. O financiador concede o empréstimo para recebê-lo mais tarde, acrescido dos juros. A diferença entre juros simples e composta, e que a capitalização simples acontece de forma linear, enquanto a capitalização composta é exponencial. Isso faz com que, a partir do valor Presente P, o valor final em um instante Fn qualquer seja maior nos juros compostos (desde que n seja número inteiro e maior que 1). Quando o período de capitalização for igual a 1, a capitalização simples será igual à composta. A principal diferença entre juros simples e compostos ocorre quando a capitalização é inferior a 1. Nesse caso, os juros simples são maiores que os compostos. Neste regime de juros simples, o juro gerado em cada período é constante e igual ao produto do capital pela taxa e pelo tempo. Além disso, é pago somente no final da operação. Dessa forma, tem-se que os juros não são capitalizados e, portanto, não rendem juros.
No regime de juros simples, o juro gerado em cada período é constante e igual ao produto do capital pela taxa e pelo tempo. Além disso, é pago somente no final da operação. Dessa forma, tem-se que os juros não são capitalizados e, portanto, não rendem juros. O regime de capitalização composta tem grande importância financeira por representar melhor a realidade. Os juros gerados pela aplicação serão incorporados ao capital inicial e gerarão mais juros nos período seguinte. Em primeiro lugar será deduzida a fórmula da capitalização composta, ou seja, dado o capital, como se acha o montante. A partir disso, trabalha-se com as outras grandezas a partir dessa fórmula. 
No regime de juros compostos ou capitalização composta, apenas no fim do primeiro período os juros são calculados sobre o capital inicialmente
aplicado. Nos períodos seguintes, a partir do segundo, os juros incidem sobre o
montante (capital mais juro produzido) constituído no período anterior.
Pode-se definir uma série uniforme de pagamentos como uma sucessão de recebimentos, desembolsos ou prestações, de mesmo valor, representados por R, divididos regularmente num período de tempo. O somatório do valor acumulado de vários pagamentos, montante, é calculado pela expressão mostrada abaixo e representado no fluxo de caixa da figura 1. Este somatório é deduzido a partir da equação da capitalização composta VF=VP(1+i)n para o cálculo do montante de cada pagamento R. Tratase, portanto, do cálculo da soma dos termos de uma progressão geométrica limitada, de razão q = 1 + i.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
O orçamento é uma ferramenta muito importante para o sucesso de qualquer organização, em especial as indústrias. Ele tem seu início nos objetivos que a organização almeja alcançar, passando pela análise dos pontos fortes e das limitações deste tipo de empresa, sempre buscando alocar da maneira mais eficiente os recursos para aproveitar as oportunidades identificadas no meio ambiente, trazendo um retorno satisfatório para os recursos empregados pela empresa. 
No que diz respeito às fases do orçamento, deverá ser iniciado
com pelo menos três meses de antecedência da sua implementação, partindo do inventário das hipóteses e seguida pela escolha das hipóteses que puderem ser validadas, implementação das hipóteses e acompanhamento dos resultados controle. Caberá ao administrador financeiro verificar as diferenças entre o orçado e o planejado, com o intuito de implementar as mudanças necessárias, quando o orçado ficar abaixo do real e a manutenção dos resultados, e de manter os resultados, quando estes forem superiores aos orçados. Os orçamentos dividem-se em: (a) orçamento de vendas, (b) orçamento de produção, (c) orçamento de custos da produção, (d) orçamento de custos administrativos e com vendas, (e) orçamento de outros itens DR – demonstrativo de resultados, (f) orçamento de capital e (g) orçamento de caixa. Os seus métodos de controle de todos os orçamentos (relatórios, sistemas de informática, check-lists) devem possuir uma linguagem comum, visando facilitar o fluxo dos dados e sua integração, bem como possibilitar o bom entendimento, o acompanhamento e a tomada de decisões por parte dos gestores. O orçamento requer uma discussão dos objetivos em todos os níveis hierárquicos da organização, o que gera um aumento da integração e do comprometimento por parte dos colaboradores, uma vez que eles envolvem-se diretamente com os resultados planejados. 
Outro ponto importante seria o detalhamento por meio de metas que preveem o que deverá ser feito - Como? Quando? E por quem? Ainda, pode ser citada a possibilidade de se identificar problemas com antecedência, o que aumenta a chance de se encontrar soluções apropriadas e eficazes. Uma das desvantagens do orçamento empresarial é a geração de custos em todas as suas etapas e, por isso, é necessário que a organização tenha clareza dos seus objetivos e envolvimento, desde a alta direção até a área operacional, para a geração de um retorno ainda maior que estes custos. Ressalte-se que para o orçamento possa ser bem acompanhado, necessário se faz que os dados sejam constantemente atualizados e comentados, exigindo, consequentemente, mais esforço dos colaboradores, o que por sua vez pode gerar indiferença para aqueles que não compreendem a sua importância. 
Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado se a empresa te uma capacidade produtiva que atenda às suas metas de vendas, analisado se a mão de obra está qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e, por fim, se a estrutura administrativa da organização é adequada ao atendimento da demanda. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas, o comportamento das políticas econômicas e o seu impacto sobre o consumo e ainda acompanhar atentamente a legislação, para identificar novas oportunidades e promover mudanças amparadas nos aspectos legais. Posteriormente, adotando-se um enfoque mercadológico, deve-se basear no que diz (pesquisa), no quase faz (lançamento em pequeno mercado como teste) e no que se fez (análise de regressão). O orçamento tem um desafio importante que é atender eficazmente as vendas e ainda minimizaros custos com matéria-prima, estoques e produtos acabados. Para tanto é necessária à identificação do melhor tipo de produção para determinado bem, pois com produção constante há ganhos de produtividade e diminuição do turno ver de funcionários. 
Em contrapartida, crescem os custos com armazenagem e estocagem; já com a produção ao nível de vendas, caem estes custos, mais tende a se perder produtividade devido ao alto turno ver dos funcionários, além da possibilidade maior do atraso nos pedidos. Por fim, a produção por ciclo deverá ser usada quando se fizer necessário um alto investimento para novas máquinas e/ou instalações. Sendo assim, o controle será a peça fundamental para a retro alimentação do sistema, possibilitando ao administrador financeiro tomar decisões alinhadas ao planejamento estratégico, sendo fundamental para o sucesso destas decisões, o entendimento e o comprometimento de todos os colaboradores.
ELISÃO E EVASÃO FISCAL
O crescente aumento da carga tributária nos últimos anos tem obrigado as empresas a organizarem-se internamente de forma a assegurar sua competitividade no mercado. Conforme pontua o site Gestão e Liderança “Em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos. Do lucro, até 34% vai para o governo. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é apresentado pelos tributos”. 
Diante do exposto, a redução dos custos tributários mostra-se uma questão de sobrevivência a qualquer empresa que almeje progredir, dessa forma a busca de permissivos na legislação tributária que diminuam, zerem ou posterguem o pagamento de determinados tributos é medida que se impõe. A estrita observância das normas tributárias, sem qualquer estudo ou planejamento, tem prejudicado seriamente a competitividade dos empreendedores, ocasionando, em muitos casos, a falência e o fechamento de muitos deles. 
Portanto, o planejamento tributário, também denominado de gestão tributária, elisão fiscal, planejamento fiscal, surge como uma alternativa ao empresário para tentar manter a carga tributária global em patamares aceitáveis e racionalizando os procedimentos fiscais, sem, contudo, incorrer em práticas criminosas. Em síntese, o planejamento consiste na reorganização dos negócios de forma a evitar, reduzir ou postergar o pagamento de tributos, sem infringir dispositivo legal. Segundo o site Gestão e Liderança são três as finalidades do planejamento tributário: 
1) Evitar a incidência do fato gerador do tributo. Exemplo: substituir a maior parte do pró-labore dos sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de janeiro de/1996 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS (20%) e do IR na Fonte (até 27,5%) sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore. 
2) Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de calculo do tributo. Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (limitado a R$ 9.400,00) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas, plano de previdência privada, etc. Você certamente escolherá o valor maior, que lhe permitirá uma maior dedução da base de calculo, para gerar um menor Imposto de Renda a pagar (ou maior valor a restituir). 
3) Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu pagamento, sem a ocorrência da multa. Exemplo: transferir faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1° dia do mês subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS, SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (lucro real por estimativa), se for final de trimestre até 90 dias de IRPJ e CSLL (Lucro presumido ou lucro real trimestral) e 10 a 30 dias se a empresa pagar IPI. Igualmente, cabe salientar que o planejamento tributário deixa de ser uma faculdade do bom administrador, mas sim uma obrigação. A Lei n.º 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas) prevê a obrigatoriedade do planejamento tributário por parte dos administradores, como se verifica pela leitura do seu art. 153: “O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo o homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios”. 
Nesse sentido, verifica-se que o fato gerador consiste na materialização da hipótese de incidência, ou seja, o indivíduo realiza um fato que se adapta ao comando da lei. Nesse momento o cidadão, passa a condição de contribuinte “obrigado” ao pagamento do tributo. Assim, a operacionalização do planejamento tributário está condicionada a, após a análise da legislação, evitar a ocorrência do fato gerador. Então, a partir do nascimento do fato gerador, via de regra, está o diferencial entre a elisão e a evasão fiscal, temas a seguir estudados. A evasão fiscal ocorre quando o contribuinte realiza atos ilegais ou fraudulentos após a concretização do fato gerador, visando suprimir, reduzir ou retardar o cumprimento da obrigação tributária. Dificilmente, encontra-se na doutrina uma abordagem exclusiva da evasão fiscal, já que a elisão mostra-se como o contraponto da ilegalidade, dessa forma cumpre transcrever o entendimento de Hermes Macedo Huck, citado por Leandro Paulsen (2005. p.949): “Evasão é sempre ilegal; a elisão é lícita. A fuga do imposto devido, manifestada sob a forma de fraude, simulação ou embuste de qualquer natureza, sofre condenação em todos os sistemas jurídicos nacionais. Elisão, elusão ou evasão lícita é a subtração ao tributo de manifestações de capacidade contributiva originalmente sujeitas a ele, mediante a utilização de atos lícitos, ainda que não congruentes com o objetivo da lei. Em essência, surge como uma forma jurídica alternativa, não prevista na lei tributaria, de alcançar o mesmo resultado negocial originalmente previsto, sem o ônus do tributo. Em principio, é licita a elisão. São tênues e difusos os limites que separam a evasão ilegal da elisão lícita. Distingui-los é tão difícil quanto defini-los. Várias tentativas de distinção surgem na doutrina. A mais frequente delas fala no fator tempo. Ainda que sujeita a exceções, os autores procuram estabelecer a elisão como a manobra do particular praticada antes do surgimento do fato gerador, evitando exatamente que este apareça. Evasão é o procedimento destinado à fuga tributária, cujos atos constitutivos foram praticados após a ocorrência do fato imponível. O imposto já é devido e o contribuinte deixa de recolhê-lo. Em resumo, segundo essa orientação, elisão é tentar não entrar na relação tributária e evasão é tentar sair dela, como sintetizava Narciso Amorós. Essa distinção cronológica, ainda que bem concebida, não responde a todas as hipóteses de elisão e evasão, pois são frequentes os casos nitidamente evasivos detectados antes da ocorrência do fato gerador. A fraude à lei, de forma genérica, está incluída na hipótese de evasão, e sua prática consiste em evitar ardilosamente, consciente e dolosamente o surgimento do fato gerador do tributo.” 
Dessa maneira, a evasão fiscal possui caráter ilícito, o contribuinte de maneira ardilosa visa o não pagamento do tributo, mesmo após o nascimento da obrigação tributária. Já a elisão fiscal consiste nas escolhas preliminares autorizadas pela legislação, ou não proibidas por esta, que evitam, diminuem ou protelam o pagamento do tributo. Contudo, como demonstrado pelo autor, à distinção entre elisão e evasão fiscal, apenas, sob o enfoque do momento da concretização do fato gerador, torna-se, em muitas vezes falha, assim, associado ao critério cronológico, faz-se necessária a analise da situação sob o enfoque dos meios utilizados no “planejamento tributário”. Na elisão fiscal são utilizados meios sempre lícitos, entretanto na evasão empregam-se meios ilegítimos, como a fraude, sonegação e simulação. Nota-se que os princípios da legalidade negativa cumulado com o da livre iniciativa asseveram que toda a atividade do contribuinte, buscando a economiatributária é autorizada, desde que não seja expressamente vedada pelo legislador.
	
3 CONCLUSÃO
Atualmente sabemos que qualquer tipo de organização necessita de um mínimo de organização para poder sobreviver, em um contexto de concorrência cada vez mais acirrada e de um mundo em constantes mudanças, as perspectivas são de que as atividades organizacionais cada vez mais exijam pessoas especializadas e com competências diversas, assim como exigem também que as organizações sejam cada vez mais flexíveis e tenham a capacidade de modificar-se e de adaptar-se. 
Dessa forma, é natural e salutar que os empresários, especialmente no campo do direito tributário, utilizem-se de todas as “brechas” da legislação para, fugindo do fato gerador do tributo, reduzam sua carga tributária. Nota-se que é de suma importância o conhecimento dos princípios constitucionais tributários, assim como do nascimento e formação da relação jurídico-tributário, já que protegem e asseguram o contribuinte contra a invasão patrimonial arbitraria do Fisco. Possivelmente, nenhuma outra profissão tem um impacto tão intenso no desenvolvimento de uma nação quanto a do Administrador. No entanto, pesquisas revelam que a maioria dos empregadores, principalmente entre as organizações de micro e pequeno porte, não tem a devida noção do alcance dos resultados que podem advir do trabalho de um Administrador. O Administrador é a solução natural para o enfrentamento dos problemas daquelas organizações.
REFERÊNCIAS
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493p.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 22.ed. São Paulo:
Saraiva, 2001. 515p.
BENASSE, Paulo Roberto. Dicionário Jurídico de Bolso. 2.ed. Campinas:
Bookseller, 2001. 462p.
Código Tributário Nacional: mini. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 943p.
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C.;
Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CHAVES, L. F. Antropologia filosófica e psicologia. PSIQUE, Belo Horizonte, v. 3,
n. 3, p. 7-15, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a TGA: uma visão abrangente da moderna
administração das organizações. 7ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. 7. Ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
FERREIRA, João Vicente Hadich. Filosofia e Ética. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2009.
FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Vozes,
1991.
GIBSON, James L. et al. Organizações: comportamento, estrutura e processos.
São Paulo: McGraw-hill, 2006.
MEDRI, Waldir. Matemática comercial e financeira. Londrina, EDUEL, 2004.
MOREIRA (2011) http://www.gazetadeitauna.com.br/conceito_inflacao.htm
(acessado em Novembro de 2015).
SILVA, Sebastião M. Matemática para os cursos de economia, administração,
ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1999.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Bacharelado em administração
fredson barbosa silva
produção textual interdisciplinar
Teixeira de Freitas 
2015
fredson barbosa silva
produção textual interdisciplinar
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Administração Financeira, Administração Orçamentária, Matemática Financeira, Teoria Econômica, Direito Tributário.
Teixeira de Freitas 
2015

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