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CARUARU 2017 DIRCEU NEVES DO AMARAL E SILVA FILHO SÔNIA MARIA DA SILVA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO GESTÃO HOSPITALAR 4º PERÍODO PORTFÓLIO EM GRUPO DE GESTÃO HOSPITALAR QUARTO PERÍODO CARUARU 2017 PORTFÓLIO EM GRUPO - GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE ARTIGO: ACREDITAÇÃO HOSPITALAR, ESTUDO DE CASO NO BRASIL. Trabalho em grupo de Gestão Hospitalar do quarto período apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar, Marketing de Serviços e Relacionamento e Auditorioa em Saúde. Orientador(a): Marília Fernanda Dantas F. Gonçalves. Professores:Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar: Profª Dayane Aparecida Scaramal, Marketing de Seviço e Relacionamento, Prof. Fernando Lino Junior, Auditoria em Saúde:Prof. Anatônio Ricardo Catanio, Seminário IV: Profª Patrícia Célia de Santana DIRCEU NEVES DO AMARAL E SILVA FILHO SÔNIA MARIA DA SILVA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………... 4 2 DESENVOLVIMENTO ...…………………………………………………………… 5 3 CONCLUSÃO.......................................................................................................14 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................15 INTRODUÇÃO A Gestão da Qualidade é um processo de melhoria contínua dos serviços prestados, envolvendo mudanças organizacionais e culturais. Para mudar é preciso conhecer e aplicar as ferramentas que ajudarão os gestores a diagnosticar e encontrar soluções para os problemas que afligem suas atividades diárias. Nos serviços assistenciais de saúde, a qualidade está sendo alvo da Política Nacional de Humanização – SUS e do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar – PNHAH do Ministério da Saúde, visando à melhoria do atendimento aos usuários da rede pública e privada de saúde. Trabalhar com qualidade requer capacitação das equipes, articulação dos grupos de forma permanente, definição clara de objetivos, normatização do processo produtivo e avaliação contínua, dentro do contexto hospitalar. O presente trabalho se propõe a trazer alguns conceitos sobre: acreditação hospitalar no Brasil; o histórico da acreditação hospitalar no Brasil; entidades envolvidas no processo de acreditação hospitalar; histórico das organizações e seu papel no processo; gráficos com indicadores de acreditações em todo o território nacional; os aspectos avaliados pelas entidades no ambiente hospitalar, dentro do contexto do estudo de caso; a análise de qualidade nos serviços de saúde e sua importância para a acreditação hospitalar; ferramentas de marketing que podem e são usadas também dentro do contexto hospitalar; e a importância da auditoria interna para que o processo de acreditação aconteça. Desta forma foi possível determinar quais as ferramentas e devem ser trabalhadas para que possamos pleitear a acreditação hospitalar junto às entidades acreditadoras. Sendo assim estamos apresentando a vocês este portfólio com informações de suma importância para o processo de acreditação. 2 - DESENVOLVIMENTO 2.1 Acreditação Hospitalar no Brasil Histórico da acreditação hospitalar no Brasil O que é Acreditação? É um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado.” (ONA) O processo acreditação é pautado por três princípios fundamentais: • é voluntário, feito por escolha da organização de saúde; • é periódico, com avaliação das organizações de saúde para certificação e durante o período de validade do certificado; • é reservado, ou seja, as informações coletadas em cada organização de saúde no processo de avaliação não são divulgadas. Ainda sob a visão da ONA a acreditação hospitalar no Brasil, tem seus primeiros exemplos na década de 1990, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Estas iniciativas foram decisivas para a sistematização de processos de acompanhamento e avaliação, gerando o primeiro Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. O esforço de padronização foi aprovado pelas instituições hospitalares participantes e por representantes das Secretarias de Políticas de Saúde e de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, em junho de 1998. 2.2 – ONA Histórico A ONA foi fundada em 1999 por entidades públicas e privadas do setor de saúde. Sua criação está ligada às mudanças que ocorreram após a Constituição de 1988, que definiu a saúde como um direito de todo cidadão. Na década de 1990, instituições de saúde e governos começaram a se preocupar fortemente com a avaliação dos serviços oferecidos à população. Foi nesse período que surgiram as primeiras iniciativas regionais de acreditação e o Manual de Acreditação de Hospitais para América Latina e Caribe, publicado pela Federação Brasileira de Hospitais, Federação Latino-americana de Hospitais e Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS. A metodologia de avaliação da ONA foi desenvolvida a partir da revisão desses modelos de acreditação regionais e dos manuais da América Latina e de países como EstadosUnidos, Canadá, Espanha e Inglaterra. Para ser utilizado nacionalmente, o manual da ONA foi testado em instituições de saúde nas cinco regiões do Brasil. Desde sua criação, a ONA coordena o Sistema Brasileiro de Acreditação - SBA, que reúne organizações e serviços de saúde, entidades e instituições acreditadoras em prol da segurança do paciente e da melhoria do atendimento. Mapa de certificações da ONA no Brasil por região e tipos de certificações válidas em abril de 2017: Gráfico 1: Mapa de Certificações ONA Conforme consulta aos dados da ONA em maio de 2009, havia no Brasil 103 hospitais acreditados; em outubro de 2011, foram contabilizados 151. Em agosto de 2012, número de hospitais credenciados já estava em 318, indicando um aumento superior a 100% em apenas um ano. Esses serviços hospitalares estão dispersos geograficamente, com maior concentração no estado de São Paulo, seguido pelo estado de Minas Gerais, em qualquer um dos três níveis, conforme pode ser observado na Tabela 1. No Sudeste se concentra o maior número de hospitais acreditados, seguidos pelos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia. A região Norte conta com cinco. A região com o menor número é a Centro-oeste, com apenas três. Percebe-se também que entre os anos 2009 a 2012 o quantitativo de hospitais que passaram a ser acreditados cresceu de forma desigual entre as regiões. Tabela 1: Serviços Hospitalares acreditados Fonte: ONA 2012 Conforme podemos perceber na tabela 1, houve um aumento de 209% na quantidade de estabelecimentos acreditados pela ONA, no período de 2009a 2012; passando de 103 estabelecimentos em 2009 para 318 estabelecimentos em 2012. tambem podemos verificar geograficamente os seguintes dados no ano de 2012: a região sul tinha em seu território 10,0% dos estabelecimentos acreditados pela ONA, a região Sudeste tinha em seu território 76,0% dos estabelecimentos acreditados pela ONA, a região Centro Oeste tinha em seu território 4,0% dos estabelecimentos acreditados pela ONA, a região Norte tinha em seu território 1,5% dos estabelecimentos acreditados pela ONA e a a região Nordeste tinha em seu território 8,5% dos estabelecimentos acreditados pela ONA. 2.3 - Aspectos avaliados para Acreditação dos hospitais citados no estudo de caso: No Hospital “A” foram analisados os seguintes itens: • A qualidade assistencial ao paciente; • O índice de satisfação do cliente “in loco” e pós atendimento; • A segurança e a qualidade do atendimento visando a satisfação do paciente; • Os indicadores de setoriais de qualidade, amplamente divulgados e analisados; • Os itens em não conformidade com as normas de qualidade; • A integração Médico x Enfermagem no processo de qualidade; • O modelo de gestão na qualidade assistencial; • Os indicadores de qualidade que demonstrem a segurança, a organização e os resultados na assistência aos pacientes e a antecipação a ações corretivas. No hospital “B” foram analisados os seguintes itens: • A gestão da qualidade nos processos Assistenciais, verificando como foi implantado em todos os departamentos do hospital visando os processos, documentar e padronizar as rotinas, padronizando a assistência ao paciente em todos os seguimentos do Hospital; • Diagnóstico para viabilizar o processo; • O pensamento Assistencial; • A gestão administrativa dos serviços de apoio sendo responsabilidade da enfermagem, para proporcionar melhor assistência ao paciente. • A qualidade no atendimento ofertado; • Mudanças e melhorias na segurança da assistência; • A comunicação verbal e visual no Hospital; • A elaboração, implantação e documentação de protocolos em atendimento a um dos requisitos do processo. • No hospital “C” foram analisados os seguintes itens: • A necessidade de implantar a gestão de Qualidade e seus indicadores gerais na assistência; • Os indicadores específicos na assistência, sendo feita com dados comparativos colhido em meses anteriores; • A necessidade de Instituir protocolos na assistência e na administração • No hospital “D” foram analisados os seguintes itens: • A Gestão de qualidade e segurança na assistência e em toda a instituição; • A gestão clínica; • A segurança; • Os processos assistenciais e o monitoramento por auditoria interna. 2.4 - Para iniciar o processo de acreditação, os hospitais perceberam a necessidade de implantar a Gestão da Qualidade. Com isso, houve revisão dos indicadores institucionais, voltando-se para indicadores específicos de qualidade na assistência, onde é feita mensalmente uma análise crítica referente ao mês anterior com o objetivo de valiar o real desempenho das politicas desenvolvidas e seus resultados. Os indicadores de qualidade mensuram a satisfação, eficiência e eficacia dos serviços disponibilizados pelo hospital aos clientes ou pacientes. Nos indicadores assistenciais mensura-se a qualidade na assistência e podemos analisar muitos itens, tais como: risco de mortalidade, taxa de infecção, taxa de ocupação de leitos , etc... 2.5 - ANÁLISE DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Desde que teve início o atendimento médico-hospitalar, pôde-se identificar uma preocupação com a qualidade, uma vez que parece pouco provável o fato de alguém atuar sobre a vida de seu semelhante sem manifestar a intenção de fazê- lo com a melhor qualidade possível. Berwick(9,10)- 2009 afirma que é possível adaptar os conceitos de qualidade utilizados na indústria, para o setor saúde, até com certa facilidade, dando exemplos concretos da utilização das tradicionais ferramentas da qualidade. Contudo, a evolução da qualidade nos serviços de saúde, embora recente, seus antecedentes situam-se na metade do século XIX(11). Em geral, a avaliação da qualidade é realizada tendo por base variáveis gerenciais, segundo o enfoque de sistemas. Procura medir as condições estruturais dos serviços, desde os parâmetros físicos, de habilitação de pessoal, e/ou do desempenho do equipamento. Outras maneiras de realizar a avaliação são através de indicadores do processo, função de sensibilidade das tarefas ou especificação da assistência médica e da indicação e aplicação apropriada da terapêutica(12). Assim, os serviços de saúde iniciaram o engajamento no movimento pela qualidade já existente em outras áreas de atuação. Avedis Donabedian(13,14), pediatra armênio radicado nos Estados Unidos, foi opioneiro no setor saúde, sendo o primeiro autor que se dedicou de maneira sistemática a estudar e publicar sobre qualidade em saúde. Este autor, absorveu da teoria de sistemas a noção de indicadores de estrutura, processo e resultado adaptando-os ao atendimento hospitalar, abordagens que se tornaram um clássico nos estudos de qualidade em saúde. O componente Estrutura corresponde às características relativamente estáveis e necessárias ao processo assistencial, abrangendo a área física, recursos humanos (número, tipo, distribuição e qualificação), recursos materiais e financeiros, sistemas de informação e instrumentos normativos técnico- administrativos, apoio político e condições organizacionais. O componente Processo corresponde à prestação da assistência segundo padrões técnico-científicos, estabelecidos e aceitos na comunidade científica sobre determinado assunto e, a utilização dos recursos nos seus aspectos quanti-qualitativos. Inclui o reconhecimento de problemas, métodos diagnósticos , diagnóstico e os cuidados prestados. O componente Resultados corresponde às conseqüências das atividades realizadas nos serviços de saúde, ou pelo profissional em termos de mudanças verificadas no estado de saúde dos pacientes, considerando também as mudanças relacionadas a conhecimentos e comportamentos, bem como a satisfação do usuário e do trabalhador ligada ao recebimento e prestação dos cuidados, respectivamente. Mesmo que os resultados constituam um indicador de qualidade da assistência médica, é necessário realizar avaliações simultâneas das estruturas e dos processos para conhecer as razões das diferenças encontradas, de forma a planejar intervenções, que levem não apenas à melhoria da assistência à saúde, mas também ao alcance da eficiência na administração dos serviços de saúde(15). Neste sentido, ganha relevância a avaliação dos resultados obtidos pela assistência prestada, com o objetivo de intervir nos vários componentes dos sistemas e subsistemas, para operar mudanças e melhorar a qualidade dos serviços, e assim ficar dentro dos padrões para acreditação hospitalar. 2.6 - Ferramentas importantes de marketing: O banco de dados é um aspecto fundamental ao marketing de relacionamento, pois os dados necessários para o desenvolvimento de informações necessárias à gestão dos relacionamentos de uma organização estão nele armazenados ou pelo menos deveriam estar. Para Las Casas (2008), a realização de um bom marketing de relacionamento está condicionada à existência e manutenção de um banco de dados atualizado e à oferta de produtos e serviços com qualidade. Zenone (2010, p. 51), por sua vez, diz que o banco de dados “é responsável pelo armazenamento e pelo percurso das informações pela organização, portanto, deve ser o sistema central para o desenvolvimento de estratégiasde relacionamento”. Embora os autores destaquem a relevância do banco de dados, não apenas para atividades de marketing, observa-se no cotidiano uma grande quantidade de organizações, principalmente nas de pequeno e médio porte, uma realidade de pouco aproveitamento dos recursos que esse instrumento pode proporcionar. Muitas organizações possuem banco de dados desatualizado, outras sequer o possuem como estrutura organizada, mesmo tendo uma infraestrutura tecnológica que possibilite explorar ao máximo suas potencialidades. Pense na sua organização: como isso acontece? Ela possui um banco de dados estruturado? Esse banco de dados está atualizado? Como são trabalhados os dados disponibilizados por esse banco? Embora sejam questões aparentemente simples, a atenção a elas e o uso eficaz dos recursos dos bancos de dados podem apresentar um impacto significativo no direcionamento do negócio, por isso, considere atenciosamente essa reflexão. O conceito de banco de dados, ou ainda database, conforme Zenone (2010, p. 52), “pode ser entendido como um conjunto de dados arquivados em um sistema permitindo o inter-relacionamento, ou seja, permitindo que todos os dados sejam cruzados, extraindo informações preciosas para o negócio”. Ainda, segundo o mesmo autor, as funções básicas de um banco de dados são receber dados provenientes de diversos pontos de contato da organização, armazenar e tratar adequadamente os dados e disponibilizar as informações para todas as áreas organizacionais visando a integração dos diversos setores. Por pontos de contato consideram-se todos os meios pelos quais o cliente se identifica com a organização, estabelece relação com ela, podendo ser desde um funcionário até um sistema virtual de atendimento, entre outros. Para a construção de um bom banco de dados, Las Casas (2008) sugere que a organização desenvolva uma estrutura tecnológica com hardware e software adequados, pois o conhecimento dos consumidores possibilitará a identificação e divulgação de suas características, satisfações e insatisfações, de forma que seja possível preparar toda a organização para atender e satisfazer os desejos e as necessidades desse consumidor. “Com um banco de dados, é possível gerenciar as informações e construir relacionamentos de longo prazo, que é o objetivo do marketing” (LAS CASAS, 2008, p. 27). A partir da ideia de marketing de relacionamento, desenvolve-se o conceito de gerenciamento da relação com o cliente, representado pela sigla CRM, da denominação em inglês Customer Relationship Management. CRM (Customer Relationship Management) O CRM (Customer Relationship Management) ou Gestão de Relacionamento com o Cliente é uma estratégia utilizada pelas organizações e visa criar e 19 gerenciar a relação com os clientes, colocando-os como foco de seus negócios e assim perceber e desenhar as necessidades de clientes atuais e potenciais. Madruga (2010, p.90) afirma que: “as definições de CRM variam de acordo com a origem e o objetivo da literatura. Alguns autores qualificam o CRM como conceito, outros como estratégia e outros ainda como tecnologia. Nos dias atuais, já se aceita que CRM seja composto por tudo isso,...”. Conforme Bose et al. ( apud Madruga et al. 2010,p.91): “CRM é a integração de tecnologia e processos de negócios, usada para satisfazer às necessidades dos clientes durante qualquer interação. Especificamente, CRM envolve a aquisição, análise e uso do conhecimento de clientes para a venda mais eficientedeprodutos e serviços”. Todas as atividades com o cliente devem ser registradas de uma forma padronizada, independente da forma de contato como: email, orçamento, twitter, orkut, contatos telefônicos e outras atividades ou informações sobre o cliente. Isso tudo depois é analisado e se torna fonte para relatórios gerenciais. Pode se dividir o CRM em três partes ou tipos: A parte operacional; que visa os canais de relacionamento, mas exatamente a criação de canais de vendas. A parte analítica; como o nome já diz é a análise dos dados e informações, de forma que os dados gerem um conhecimento voltado a criar negócios, a parte de inteligência do processo. Tem como objetivo identificar as necessidades dos clientes através do acompanhamento de seus hábitos. A parte colaborativa; onde o foco é a obtenção do valor do cliente, fundamentada em conhecimento e interação com o cliente. Alguns autores citam o CRM também como uma estratégia de negócio, muito apoiado nos sistemas de informação. Uma empresa consegue identificar clientes potencias e estabelecer um estreitamento no relacionamento possibilitando que o mesmo passe a ser cliente efetivo. Contudo, para isto é preciso ter uma visão única do cliente com seus dados históricos, contatos e transações. CRM mantém seus clientes, aumenta seu faturamento, cria novos clientes e torna sua empresa referência no mercado. 2.7 - Marketing Viral O marketing viral é usado para propagar a marca entre os consumidores através de ações que trabalham as emoções e motivações do público alvo. Uma das grandes vantagens do marketing viral é o efeito multiplicador da comunicação, permitindo que milhares de consumidores tenham acesso a marca através da recomendação de outros consumidores. Como a comunicação na Internet é muito mais rápida e as redes sociais são grandes redes de relacionamentos o efeito boca-a-boca nela foi potencializado.Torres (2009,pg.76), na internet, esse efeito de espalhar uma mensagem do boca-a- boca, com o envio de uma mensagem de uma pessoa para outra, cria uma corrente que espalha a comunicação por milhares ou milhões de pessoas sem muito esforço. Isso é chamado de efeito viral, como acontece com um vírus. 2.8 - A Importância da Auditoria Interna para para que o processo de Acreditação aconteça: 1.1.1 A auditoria interna dentro do ambiente hospitalar, contribui para que a organização atinja seus objetivos através de uma abordagem sistemática, detalhista e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos e o gerenciamento dos riscos institucionais, assim entrando nos parâmetros para a buscar a acreditação hospitalar de uma forma mais segura de ter êxito. A auditoria interna gera planos de ação para a correção dos desvios, proporciona oportunidade para que os gestores e responsáveis dos departamentos melhorem seus processos junto com as equipes de trabalho. A Auditoria deve agregar valores à instituição, identificar pontos fortes e fracos, ela auxilia a alta administração quando proporciona análises, sugestões e comentários objetivos, acerca das atividades auditadas. CONCLUSÃO Pudemos verificar no de correr da elaboração deste trabalho, que para uma instituição possa ficar de acordo com os padrões exigidos para a acreditação hospitalar, vários aspectos serão exigidos para que o hospital se enquadre nos padrões, e tentaremos descrever a seguir alguns desses aspectos: Deverá ser instituído pelas entidades que estão a pleitear a acreditação, a implantação da gestão da qualidade nos processos assistenciais, verificando sua implantação em todos os departamentos da instituição hospitalar, instituindo protocolos, verificando os processos, documentando e padronizando as rotinas também padronizando a assistência ao paciente em todos os segmentos do hospital. Integrar o corpo de enfermagem com o corpo clínico, visando o melhor andamento dos serviços assistenciais. Poderemos verificar que a ONA ( organização Nacional de Acreditação) é uma organização responsável pela avaliação das entidades que se dispõem a serem acreditadas e que desejam se moldar aos padrões de qualidade exigidos. A ONA foi criada em 1999 por entidades públicas e privadas do setor de saúde. Sua criação estáligada às mudanças que ocorreram após a constituição de 1988, que definiu a saúde como direito de todo cidadão. Verificamos também a evolução do quantitativo de unidades de saúde acreditadas pela ONA. Houve um aumento de mais de 200% entre na quantidade de estabelecimentos acreditados entre 2009 e 2012, como pode ser verificado em representações gráficas deste portfólio. As ferramentas tecnológicas como o CRM, banco de dados e MKT viral se mostraram importantes dentro do contexto hospitalar pelo fato de estreitar laços com os usuários e gerar informações de suma importância para a tomada de decisões dentro da instituição. A auditoria interna dentro do ambiente hospitalar se mostrou eficiente e eficaz pelo fato de contribuir para que a organização atinja seus objetivos através de uma abordagem sistemática, detalhista e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos e o gerenciamento dos riscos institucionais, assim entrando nos parâmetros para a acreditação hospitalar. Assim podemos concluir que para que uma instituição possa ser agraciada como título de instituição acreditada pela ONA, independente de qual o nível daacreditação, ela terá que se moldar aos padrões da qualidade exigidas e demonstrar que realmente está apta ao credenciamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Vavra, Terry G. Marketing de Relacionamento after marketing. São Paulo : Atlas, 1993. Cervo, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino; Silva. Roberto da. Metodologia Científica. 6ª Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2007. Gioia, Ricardo M. – Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva. Coleção,de Marketing; v.1, 2010a.,- Las Casas (2008) Zenone (2010, p. 51) - , Madruga (2010, p.90) - ,( apud Madruga et al. 2010,p.91) ( https://www.ona.org.br/Pagina/27/O-que-e-Acreditacao) https://www.ona.org.br/DiagnosticosOrganizacionais http://www.politicaemsaude.com.br/anais/trabalhos/publicacoes/152.pdf SUMÁRio INTRODUÇÃO 2 - DESENVOLVIMENTO 2.8 - A Importância da Auditoria Interna para para que o processo de Acreditação aconteça: 1.1.1 A auditoria interna dentro do ambiente hospitalar, contribui para que a organização atinja seus objetivos através de uma abordagem sistemática, detalhista e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos e o gerenciamento dos ...
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