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RELATORIO ESTAGIO I HISTORIA LEO

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA 
LEODISON DOS SANTOS DE SOUZA 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – 
– OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PORTEL 
2017
LEODISON DOS SANTOS DE SOUZA 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – 
OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I (100 horas)
Professor Orientador: 
Tutor a distância: Claudecir Ferreira Gundim
Tutor presencial:
Pólo de Apoio Presencial:
PORTEL
2017
�
1- ESTUDO DE ARTIGO
O texto “Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental”, se inicia com uma breve análise de como ocorre a transição do 5° ano do ensino fundamental (fundamental I), para o 6° ano (fundamental II) no estado do Paraná. Bem como faz duras críticas à forma como se dá essa transição, pois para a autora a falta de articulação entre município (responsável pelo ensino fundamental I) e o estado (responsável pelo ensino fundamental II) é extremamente prejudicial aos alunos, que ao saírem do 5° para o 6° ano do ensino fundamental não tem a sensação de continuidade, e sim de terminalidade pois se sentem terminando uma etapa de ensino e iniciando outra bem diferente. 
Para defender seu argumento, a autora usa dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) que mostra que a 5ª serie ou 6° ano, é responsável em média por 30% da distorção idade/série na continuidade do ensino fundamental, além de ser responsável por um significativo índice de evasão escolar. Segundo a autora isso acontece em grande parte por essa transição do 5° para o 6º ano do ensino fundamental não ser eficiente. Os alunos se sentem deslocados pois a disciplina histórica passa a ser apresentada a eles de uma forma bem diferente da qual lhes foi ensinada nos anos iniciais; daí a sensação de estarem encerrando uma etapa de ensino e começando outra. 
	Seguindo, a autora ressalta que os alunos são iniciados no estudo da história por professores que não tiveram contato com a história enquanto ciência, (por serem formados em letras ou pedagogia). O que para ela é prejudicial visto que o modo desses professores (não historiadores) de ver e ensinar história aos alunos em muitos pontos diverge do modo do professor formado em história. Além da dificuldade que esses profissionais enfrentam para ensinar uma disciplina que não dominam. 
	Seguindo no texto a autora compartilha observações feitas em sala de aula, segundo observado por ela textos na lousa ou mesmo de qualquer outro tipo não são utilizados nas aulas. Nesse contexto, o livro didático é o centro do processo educativo e tido como detentor do conhecimento. Os alunos devem absorver o conhecimento contido nos livros didáticos e reproduzi-los quando for necessário. Durante as aulas os alunos fazem uma leitura individual e silenciosa do livro, e após a leitura o professor usa a lousa para a explicação do conteúdo pontuando os principais tópicos do assunto estudado, sempre de acordo com o que diz o livro didático. Também foi observado pela autora que os alunos são submetidos a métodos de ensino petrificados, que não permitem ao aluno ter autonomia no seu processo educativo. Isso se observa no fato de que diante de questões das mais simples o professor rejeita o conhecimento produzido pelo aluno, exigindo dele a reprodução do que está no livro. O modo como os exercícios são corrigidos em sala de aula também é alvo de críticas por parte da autora visto que apesar de ser pouco eficiente do ponto de vista educacional ainda é utilizado pelos professores. Bem como a falta de espaço para o pensamento do aluno. Para exemplificar a questão é citado no texto um caso onde o professor diz a aluna que a resposta do exercício é segundo o texto e não segundo o pensamento dela. Esse exemplo é perfeito para mostrar o que a autora fala sobre a questão do uso excessivo do livro didático que faz com que os alunos deixem de participar do processo de construção do conhecimento e passem a ser meros reprodutores do conhecimento já existente. 
	Em suma, o texto nos mostra de forma clara e objetiva a importância que esse processo de transição do 5º para o 6° ano do ensino fundamental tem para a continuidade da educação dos alunos. Bem como nos desperta para o fato de que a falta de articulação entre estado e município no que diz respeito a educação no ensino fundamental tem causado inúmeros malefícios aos alunos. Além de nos conduzir a uma reflexão sobre o que nós enquanto futuros historiadores podemos fazer para tornar esse processo melhor fazendo com que nossos alunos façam essa transição sem maiores dificuldades. 
2- A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA (anexo 1)
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da escola: Maria de Lourdes da Cunha Brasil
Endereço: Rua Hamilton Moura, s/nº Muruci
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Particular ( ) 
Horário de funcionamento: Manhã ( x ) Tarde ( x ) Noite ( x ) 
Séries ofertadas: 1° ao 9° ano e EJA.
Número de alunos: 1081
2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
Ambientes físicos :
Salas de aula (quantas): 12
Secretaria ( x ) 	
Pátio interno ( x )
Pátio externo (x )
Quadra coberta ( x ) Quadra aberta ( )
Refeitório ( x )
Cozinha ( x )
Sanitário feminino ( x ) 
Sanitário masculino ( x )
Sanitários para professores (x)
Biblioteca ( x )
Sala de vídeo e TV ( x )
Sala de leitura ( )
Laboratórios ( x) especificar: Laboratório de informática
Outros (quais) 
Materiais:
Mobiliário: tipo e quantidade se carteiras e cadeiras: 420
Quadro negro ( x )
Bebedouros ( x )
Mimeógrafo ( x )
Copiadora (xerox) ( x )
Televisão ( x ) quantas: 01
Vídeo ( x ) quantos: 01
Dvd ( x ) quantos: 01
Aparelho de som ( x ) quantos: 01
Computador com acesso para os alunos( x ) quantos: 28
Acesso à internet: ( x ) sim ( ) não
Acervo bibliográfico adequado a disciplina de História ( ) sim ( x ) não 
Outros – especificar (romances, de pesquisa, didáticos outros): Didáticos.
Videoteca adequada a disciplina de História ( ) sim ( x ) não 
Outros vídeos ou dvds – especificar (romances, de pesquisa, didáticos, para didáticos, TV escola, outros): TV escola. 
Materiais didáticos para estudo da História (quais): 
Apenas os livros didáticos.
Outros (quais) 
Não há.
3. PROFISSIONAIS
Número de Diretores: 01
Tempo de atuação do diretor nesta instituição: 04 meses
Atribuições do diretor: contribui no processo de desenvolvimento dos trabalhos escolares; participa das reuniões; aponta os pontos positivos e negativos e tenta melhorar cada vez mais o desenvolvimento dos trabalhos escolares.
Número de Pedagogos: 15.
Função que atuam (orientação, supervisão, coordenação, outra): Professores e coordenadores
Tempo de atuação nesta instituição: 04 anos. 
Atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição: coordenar e orientar etc.
Secretário (a) ( x ) sim ( ) não Tempo de atuação nesta instituição: 03 anos
Formação: Ensino médio.
Número de funcionários administrativos: 19
Atribuições dos funcionários administrativos: Redigir e assinar documentos da escola, fazer matriculas, transferências etc. 
Número de funcionários de serviços gerais: 22
Atribuições dos funcionários de serviços gerais: cozinhar, limpar o prédio e zelar pelo espaço e bens da escola.
Outros funcionários e atribuições: 05, vigilantes e agentes de portaria e zelador.
Vigiar as instalações da escola, tomar conta da portaria e zelar pelo espaço da escola.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF: ( ) sim ( x ) não. Atribuições: Não há. 
ConselhoEscolar: ( x ) sim ( ) não. Atribuições: Fiscalizar a verba que vem do PDDE e fiscalizar , avaliar e aprovar a qualidade da merenda escolar e materiais didático. 
Grêmio Estudantil: ( ) sim ( x ) Não há. Atribuições: Não há.
Outras: ( ) sim ( x ) Não há. Especificar: Não há.
Corpo docente – número de professores: 45
Formação: Licenciados em: Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia, Teologia, Ciencias sociais, Educação fisica, Biologia, Curso básico de Libras, Magistério. 
Profissionais de apoio (Nutricionista, Psicólogo. Dentista, Fonoaudiólogo, Enfermeiro; Assistente Social ou outro): número: Não há.
Especificar: Não há. 
3- ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR (DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO) (anexo 2)
Analise do Projeto Politico Pedagógico da escola Rafael Gonzaga. 
A escola municipal Rafela Gonzaga fica situada na rua rodovia Portel Tucurui sem número no bairro da cidade nossa município de Portel. A população que vive no bairro é na maioria simples – advindas de famílias humildes e seus hábitos de lazer concentram-se principalmente em passeios às praias, que ficam próximas ao bairro, a balneários e aos festejos das instituições religiosas. Quanto às manifestações culturais, há a Festividade de São Sebastião, Festividade das Igrejas Evangélicas, festival do Coco, Festival do Açaí e as Festas Juninas. Os alunos da escola Rafael Gonzaga são em sua maioria de origem simples, vindos de família de procedência da Zona Rural. São na maioria também beneficiários do Programa Bolsa Família e boa parte vive apenas com este recurso repassado pelo Governo Federal. Vivem e moram em diversas famílias; só com o pai, só com a mãe, com os avôs e avós, tios e ainda aqueles que foram abandonados pelos pais e vizinhos passaram a cuidar. A Proposta da escola deve prioritariamente levar em conta estas características, uma vez que são estes alunos que a escola tem a sua maior função que é: educar para vida e um futuro melhor. Priorizar uma ação pedagógica voltada à construção de cidadãos conscientes; garantir o acesso ao conhecimento sistematizado e, programar um espaço de pesquisa. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo favorecendo sua participação em relações sociais cada vez mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública. Definição de alguns aspectos do perfil deste/a aluno/a para vida em sociedade, que deverão ser objeto de atenção e de construção, por parte dos/das professores/as, ao longo dos diferentes anos/ciclos de formação do Ensino Fundamental, EJA e Educação Especial:
Ter autonomia e autoria de pensamento;
Ser pesquisador e utilizar o conhecimento em situações desafiadoras;
Aprender a aprender;
Ser capaz de trabalhar em equipe;
Ser cooperativo e solidário; 
Ser ético e justo;
Saber utilizar criativamente com a lógica, raciocínio, argumentação, dedução e indução;
Ter responsabilidade com a manutenção do meio ambiente da escola;
Reconhecer-se como pessoa e ser agente transformador da sociedade com possibilidades de avaliar e questionar a realidade social, favorecendo mudanças;
Ser conhecedor da realidade regional, nacional e internacional, capaz de contribuir para a formação de uma nova consciência política, afinada com a sociedade globalizada;
Utilizar os conhecimentos da tecnologia como ferramenta facilitadora do conhecimento.
Projetos desenvolvidos pela escola Rafael Gonzaga é desenvolvida a partir do coletivo envolvendo gestão, coordenação, professores, agentes de apoio e alunos da referida escola, sempre buscando apoio dos pais e pessoas da comunidade, aqui seguem os nomes dos projetos desenvolvidos pela escola: PROJETO “GRUPO DE PERCURSÃO BATUQUE LOURDIANO”, PROJETO “CORAL NA ESCOLA UM INCENTIVO AO CANTO”, PROJETO “INFORMATICA PARA EDUCAR”, PROJETO “EVASÃO ESCOLAR”, PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, HIGIENE CORPORAL E AMBIENTAL NO COMBATE AO DESPERDÍCIO.
 A inclusão de alunos/as com necessidades educacionais especiais em nossa escola implica redimensionamento curricular dos processos de ensino-aprendizagem, bem como do acesso aos diferentes espaços físicos da Instituição. Escola Rafael Gonzaga busca organizar a prática pedagógica, possibilitando a individualização do ensino de acordo com as particularidades de todos os alunos. 
I. Professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que apresentem necessidades educacionais especiais àqueles que comprovem que, em sua formação de nível médio ou superior, foram incluídos conteúdos sobre educação especial adequado ao desenvolvimento de competências e valores para:
a) perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos e valorizar a educação inclusiva;
b) flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas do conhecimento, de modo adequado às necessidades especiais de aprendizagem; 
c) avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de necessidades educacionais especiais;
d) atuar em equipe, inclusive com professores especializados em educação especial.
II. Professores especializados em educação especial aqueles que desenvolveram competências para identificar as necessidades educacionais especiais, para definir, programar, liderar e apoiar a implementação de estratégias de flexibilização, adaptação curricular, procedimentos didático-pedagógicos e práticas alternativas adequadas ao atendimento das mesmas, bem como trabalhar em equipe, assistindo ao professor da classe comum nas práticas que são necessárias para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais. a Proposta Pedagógica da E.M.E.F Rafael Gonzaga quanto a Organização dessa modalidade da educação básica que é transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, está consonância aos objetivos e diretrizes da política nacional e contempla em seu Projeto Político Pedagógico a oferta do Atendimento Educacional Especializado -AEE, com Professor para o AEE, recursos e equipamentos específicos e condições de acessibilidade (programa Escola Acessível), atendendo o disposto na legislação que assegura o acesso de todos ao sistema educacional inclusivo.
Acreditando que a proposta educacional para os anos iniciais, efetivamente contribui para o processo através do qual os alunos vão se constituindo como sujeitos singulares e históricos o currículo da Escola Rafael Gonzaga procura criar situações que permitam à criança:
- Desenvolver a capacidade de comunicação e expressão;
- Solucionar problemas por conta própria, adotando formas mais complexas de raciocínio;
- Agir com responsabilidade crescente em sua relação com o meio ambiente físico e social;
- Desenvolver a capacidade de analisar criticamente sua própria atuação com a dos demais nas diversas situações.
Segundo a matriz curricular abaixo:
Sendo um projeto político que visa à cidadania e busca a democratização do saber, o mesmo não só respeita o conhecimento que o aluno traz para a Escola, como assume a função de ampliá-lo e sistematizá-lo de forma a facilitar o acesso aos elementos fundamentais da cultura brasileira, imprescindíveis para a vida na sociedade contemporânea, entendendo estes como os objetos do conhecimentos da Língua Portuguesa, da Matemática, das Ciências, dos Estudos Sociais, das Artes e da Psicomotricidade como formas de expressão. São oferecidas atividades extras, compõem parte da grade curricular, como os projetos sócios educativos desenvolvidos no ambiente escolar, oportunizando a vivencia de várias experiências demandadas por uma formação integral, coerente com a realidade social em que estamos inseridos.
O governo federal define o planejamento nacional, que é feito por disciplina, e 1ª a 4ª e 5ª a 8ª. A escola decide como vão ser trabalhados essas disciplinas, quais asmetodologias e os objetivos. Enfim, a escola organiza esse planejamento de acordo com a necessidade;
Segundo informações o planejamento é feito ao final do ano letivo com a participação do corpo administrativo e docente. Sendo que os currículos são elaborados por área de conhecimento referente ao 6º a 9º ano e por série do 1º ao 5º. E ao analisarmos os planejamentos, constatamos que é biênio;
Fundamenta-se nos PCNs, abordando os temas transversais;
Projeto Pedagógico contempla em sua Proposta Curricular os conteúdos obrigatórios da Base Nacional Comum (Matemática, História, Língua portuguesa, Geografia, C.F.B, etc.), da Parte diversificada como referenciais do sistema educacional e transversalmente, perpassando estes conteúdos, os temas mais vinculados ao cotidiano, que são: ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e saúde. Essa concepção nasce e aprimora-se nos meios escolares, nos quais as propostas de trabalho contemplam as diferentes áreas de conhecimento sob um enfoque interdisciplinar, descompartimentalizando-se, dessa forma, as disciplinas. Nessa perspectiva, nossa proposta busca resgatar as relações de sentido entre os conhecimentos, ressignificando-os.
 O intuito deste Projeto é tornar possível uma escola inclusiva, transformadora e de qualidade, por isso, os projetos socioeducativos e ações desenvolvidas pela Escola em todo o período letivo, sejam eles de ensino ou datas comemorativas, devem promover a melhoria no desempenho escolar dos alunos, aumentar a participação das famílias junto à escola, estimular a participação dos alunos em novos projetos pedagógicos, entre outros objetivos.
 A E.M.E.F. Rafael Gonzaga, desde 2009, tem proposto o desenvolvimento de Projetos em Música, Coral, Teatro, Danças Regionais, Dança de Rua, Rádio Escola, Artesanato, Esporte, Xadrez, Linguagem e Matemática, com o propósito de ampliar o currículo da escola, oferecendo atividades socioeducativas nos fins de semana. Nosso propósito é que estes projetos sejam organizados de modo a concretizar suas finalidades, que os professores sejam envolvidos e responsáveis pela implementação destes com a participação da família.
Além destes, que a escola realize, numa perspectiva educativa e lúdica, organizadamente as Datas Comemorativas do Ano: Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia da Consciência Negra, Dia do Professor etc. Que tais ações também tenham a finalidade de integrar a comunidade, pais, professores, alunos e servidores da escola.
Para envolver os pais e comunidade na escola, integrando-as e adequando-se as atividades e rotina da mesma, a Escola desenvolve bimestralmente entrega de provas e Avaliações aos Pais de Alunos das Séries Finais, as Reuniões Gerais de Pais são realizadas aos Sábados à tarde, as atividades de comemorações Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Família na escola, dentre outras também são implementadas de modo a buscar essa parceria. E as turmas das Séries Iniciais dispensam um tempo maior para organizar os encontros com os pais.
Nessa Perspectiva, têm em sua proposta de organização pedagógica os Projetos Socioeducativos (anexos): Música na Escola, Coral de Vozes Rafaianas, Teatro Mágico, Danças Regionais, Dança de Rua, Rádio Escola, Artesanato, Vôlei, Xadrez Campeão, Monteiro Lobato, Dança Gospel, Informática Educativa, Jogos da Confraternização, que deverão se realizados nos fins de semana na escola de 08h00minh as 12h00minh, contando com a participação de professores, colaboradores voluntários, pais e alunos envolvidos e com apoio financeiro da SEMED/Portel, uma vez que a escola não dispõe de recursos financeiros suficientes para atender as necessidades e a demanda de alunos dos projetos. 
 A avaliação do processo ensino-aprendizagem na E.M.E.F Rafael Gonzaga, será realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, observando a especificidade de cada aluno, tendo como um de seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular prevista e desenvolvida em cada nível da escolaridade.
Além disso, contempla do processo de ensino e de aprendizagem tem por objetivos:
I - diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;
II - possibilitar que os alunos auto avaliem sua aprendizagem;
III - orientar o aluno quanto aos esforços para superar as dificuldades;
IV - fundamentar as decisões do conselho de classe quanto à necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos;
V - orientar as atividades de planejamento dos conteúdos curriculares.
De acordo com Regimento Unificado das Escolas Municipais de Portel, a partir do quarto ano do ensino fundamental, os professores desenvolverão 04 avaliações em quatro bimestres, cada uma representando a avaliação do total das atividades e deverão ser graduadas de zero (0) a dez (10). O aproveitamento escolar será expresso em notas bimestrais.
Para Organização da verificação do Aproveitamento Escolar dos alunos das séries finais e EJA do Ensino Fundamental, a escola Rafael Gonzaga adotará a Semana de Avaliação com data pré-definida no Calendário da Escola. Será feita mediante a distribuição de 04 horários de aula para cada turma/série, sendo 02 disciplinas ao dia, com 1h30min de duração para cada. Esta Semana corresponderá exclusivamente à aplicação de testes para a turma e finalização da avaliação geral do bimestre. Não será permitida a realização de testes em outro horário, que não seja da semana de avaliação.
Em termos de concepção definida nesta Proposta, a perspectiva de Avaliação da Aprendizagem adotada pela Escola Rafael Gonzaga se define enquanto processo de constatação, de compreensão, de intervenção e de constituição do exercício de aprender a construir o conhecimento. Portanto, é entendida como Avaliação Formativa: diagnóstica, processual, reflexiva (formativa), cumulativa (final). Como parte essencial do processo ensino-aprendizagem a Avaliação, a caracterizamos nos seguintes termos:
Emancipatória: por buscar analise critica de uma dada realidade, visando transformá-la;
Participativa: porque todos têm direito de dialogar sobre suas opiniões e juízos;
Interativa: pois educandos/as e educadores/as aprendem sobre si mesmos/as e sobre a realidade escolar, numa ação recíproca;
Dinâmica: porque esta em constante movimento, oportunizando o desenvolvimento do potencial criativo;
Contínua: porque acontece em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem;
Política: porque revela a visão do homem e da mulher no mundo.
Esta visão de avaliação pressupõe que o/a educando/a seja avaliado de forma global e permanente em todos os componentes curriculares.
De acordo com a Resolução 01/2014 do Conselho Municipal de educação, e aprovado por todas as escolas do município, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental de nove anos, não haverá reprovação dentro dos ciclos e sim quando na conclusão de um ciclo para o outro. 
O art. 90 dispõe que as quatro avaliações (A1, A2, A3, A4,) serão atribuídos respectivamente, os pesos dois (02), três (03), dois (02) e três (03), para efeito de cálculo da média de aprovação para o Ensino Fundamental e modalidade EJA que deverá obedecer a seguinte fórmula: Média = A1 x2 + A2 x3 + A3 x2 + A4 x3=10
No Ensino Fundamental e EJA considerar-se-á aprovado na disciplina, o aluno que obtiver média mínima cinco (5,0), na Média Ponderada das quatro (0 A recuperação de estudos, a partir do 4º (quarto) ano do Ensino Fundamental, dar-se-á em regime semestral, para os casos de alunos com baixo rendimento escolar, paralela ao período letivo e estarão sujeitos às novas atividades de avaliação e substituição de nota, os alunos com nota inferior a cinco (5,0) e Será facultado ao aluno com nota igual ou superior a cinco (5,0), o direito de substituí-la, após os estudos de recuperação.
A nota resultante da avaliação do aproveitamento dos estudos de recuperaçãosubstituirá a menor das duas (02) notas bimestrais ou a de maior peso se as notas bimestrais forem iguais, desde que seja superior a estas. Considerar-se-á Reprovado, o aluno que, ao final do ano letivo não alcançar, após os estudos de recuperação, no mínimo a média cinco (5,0) no cálculo da Média Ponderada das quatro (04) notas bimestrais.
Observa-se que no quesito sobre reprovação, os alunos concluintes do 6º e 8º anos não serão reprovados pelas notas obtidas e sim por: a) Cancelamento de matrícula e b) Frequência anual menor que 75%. 4) Notas Bimestrais e setenta e cinco por cento (75%) de frequência anual. 
A Prática Pedagógica corresponde ao Fazer Pedagógico Docente nos processos ensino e aprendizagem. Nesse sentido consideramos a necessidade de definir que esta seja uma ação sistematizada coletivamente, processual e interdisciplinar, que leve em conta as orientações de gestão, às concepções pedagógicas definidas neste Projeto Político Pedagógico e em sua Proposta Curricular. Por isso, cada docente da escola em sua área/disciplinas disporá de um Plano de Trabalho bianual, elaborado a partir do Projeto Político Pedagógico, acompanhado pela Coordenação Pedagógica. Assim afirmam trechos do PPP da escola referida.
A forma de auto avaliação da instituição se dá através de questionários e pesquisas aplicados a membros da comunidade escolar, assim diante das respostas obtidas se faz a avaliação da instituição identificando seus aspectos positivos e negativos na visão de todos.
Por fim, alguns aspectos que não estão destacados na analise não encontramos na leitura e na escrita do Projeto Politico Pedagógico da escola referida, assim não podemos discutir de forma clara por não estar expresso ou explicito no PPP analisado. 
4- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
1- Nome completo do professor entrevistado.
Miguel Bruno santana Lobato 
2- Ano em que concluiu o a graduação.
2003
3- Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
Sim. Pedagogia (métodos e técnicas de ensino)
4- Tempo de magistério e locais de atuação.
17 anos.
Locais: Escola Municipal Abel Figueiredo
Escola Municipal Lourdes Brasil
Escola Municipal Paulino de Brito
Escola Municipal Vicente Monteiro
Escola Municipal Rafael Gonzaga
Colégio Estadual Nicias Ribeiro
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
Sim. Curso de capacitação em Currículo e Avaliação Escolar de 5ª a 8ª séries e Metodologia Interdisciplinar-60h/a.
Curso de Capacitação em Pedagogia de Projetos: Dimensão Interdisciplinar- UFPA. 
6- Visão sobre o ensino de História no ensino fundamental.
O ensino de Historia no ensino fundamental busca oferecer aos educandos possibilidades de desenvolver competências que os instrumentalizem a refletir sobre si mesmos, a se inserir e a participar ativa e criticamente no mundo social, cultural e do trabalho, possibilitando condições para progredir em estudos posteriores. 
7- Rotina de trabalho nas aulas de História.
A rotina de trabalho nas aulas de História é árdua, uma vez que os educandos não dispõem de livros didáticos, de condições financeiras para comprar os textos e não tem o hábito da leitura. Muitos não entendem o que leem. Esta é a maior dificuldade no ensino da História. 
8- Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como?
Para facilitar o aprendizado dos educandos, utilizo em aulas de História, mapas, imagens, através de aulas com slides, filmes, músicas, livros didáticos (quando dispomos), internet.
- Aulas expositivas com exibição de slides
- Localização geográfica com uso de mapas
- Filmes com contextualização histórica 
- Pesquisas na internet
- Elaboração de histórias em quadrinhos
- Leitura e interpretação textual. 
9- Como trabalha o tema “História e cultura afro-brasileira e africana” em sala de aula?
O tema é bastante abordado através de aula expositiva e dialogado com exibição de slides, seminários e a culminância do tema é o Projeto Consciência negra que é exposto e apresentado à comunidade escolar no dia 20 de novembro. 
10- Como trabalha o tema “História e cultura indígena” em sala de aula?
O ensino de História e cultura indígena é bastante abordado através de aula expositiva e dialogado, pesquisas de campo, colagem, seminário e filmes.
11- Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Citar os materiais.
Infelizmente nunca recebi nenhum material enviado pelas Secretarias de Educação, nem mesmo os livros didáticos que geralmente são insuficientes.
12- Como trabalha a questão do “meio ambiente” nas aulas de História?
A questão do meio ambiente é abordada nas aulas de História sempre contextualizando com o tempo/ mudanças e permanências. Já na pré-história a questão ambiental é abordada e busco facilitar o aprendizado do educando através de aula expositiva e dialogada, pesquisa de campo, seminários, filmes, trabalhos individuais e em grupo. 
5- OBSERVAÇÃO DAS AULAS (DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO)
Diário de observação 1:
1-Nome da Escola:
Escola Rafael Gongaza 
2- Série/ano:
7º ano.
3- Data das 8 aulas observadas:
24.08/31.08/14.09 e 21.09.2016.
4- Turno das aulas observadas:
Matutino. 
5- Aulas geminadas:
Sim.
6- Nome do professor regente:
Marinete da Costa Balieiro
7- Temas abordados pelo professor regente durante as aulas:
Dia 24.08.2016: O parlamentarismo às avessas, dia 31.08.2016: Aplicação de questionário da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Pará, dia 14.09.2016: O segundo Império e dia 21.09.2016: prova da 3ª avaliação. 
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
A professora introduz o tema de forma objetiva expondo-o no quadro. 
Sim, a professora relaciona o tema estudado com o cotidiano dos alunos por meio de exemplos atuais.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
 Primeiramente as professoras expõem o tema no quadro, de onde os alunos o copiam; em seguida a professora explica o assunto aos alunos de forma clara e objetiva, utilizando exemplos atuais para a melhor assimilação dos alunos do tema estudado. Após a explicação vêm os exercícios. 
	Os alunos são favorecidos por esse procedimento, pois por meio dele creio ser possível uma boa fixação/aprendizagem do conteúdo estudado.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
 A participação dos alunos é razoável; perguntam, mas não com muita frequência. Assim como se mostram interessados algumas vezes. As participações/contribuições são ainda mais escassas.
Sim, estou convicto de que a participação dos alunos é de fundamental importância no processo educativo. Pois sem a interação dos alunos por vezes, dúvidas importantes deixam de ser sanadas.
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida?
	As interações são espontâneas, porém nem tão respeitosas (por parte dos alunos) quanto deveriam ser. Portanto considero tais interações um pouco distante do ideal. 
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados?
	forma contínua, cumulativa e sistemática, observando a especificidade de cada aluno, tendo comoum de seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
	O livro didático tem papel fundamental nas aulas, visto que ele é a base de onde são extraídos os conteúdos que serão repassados aos alunos.
	Também é notável a insuficiência dos livros didáticos para os alunos, o que acaba sendo uma dificuldade a mais para o professor. 
14- Que outros materiais/recursos são utilizados na aula?
	Outros recursos utilizados pela professora nas aulas são: mapas, imagens, apresentação de slides, filmes, músicas, livros didáticos (quando dispomos), internet.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
	Não. 
Diário de observação 2:
1-Nome da Escola:
Escola Rafael Gonzaga .
2- Série/ano:
8º ano.
3- Data das 8 aulas observadas:
25.08./01.09/08.09 e 15.09.2016.
4- Turno das aulas observadas:
Matutino. 
5- Aulas geminadas:
Sim.
6- Nome do professor regente:
Marinete da Costa Balieiro
7- Temas abordados pelo professor regente durante as aulas:
Dia 25.08.2016: Renascimento cultural e artístico, dia 01.09.2016: Consequências das cruzadas, dia 08/09/2016: Prova da 3ª avaliação e 15.09.2016: A crise do império. 
8- Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
A professora introduz o tema de forma objetiva expondo-o no quadro. 
Sim, a professora relaciona o tema estudado com o cotidiano dos alunos por meio de exemplos atuais.
9- Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
 Primeiramente as professoras expõem o tema no quadro, de onde os alunos o copiam; em seguida a professora explica o assunto aos alunos de forma clara e objetiva, utilizando exemplos atuais para a melhor assimilação dos alunos do tema estudado. Após a explicação vêm os exercícios. 
	Os alunos são favorecidos por esse procedimento, pois por meio dele creio ser possível uma boa fixação/aprendizagem do conteúdo estudado.
10- Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
 A participação dos alunos é razoável; perguntam, mas não com muita frequência. Assim como se mostram interessados algumas vezes. As participações/contribuições são ainda mais escassas.
Sim, estou convicto de que a participação dos alunos é de fundamental importância no processo educativo. Pois sem a interação dos alunos por vezes, dúvidas importantes deixam de ser sanadas.
11- Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida?
	As interações são espontâneas, porém nem tão respeitosas (por parte dos alunos) quanto deveriam ser. Portanto considero tais interações um pouco distante do ideal. 
12- Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados?
	As avaliações de aprendizagem dos alunos são feitas por meio de provas, exercícios em sala, apresentação de seminários, pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, bem como a participação/contribuição dos alunos durante as aulas. 
13- Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
	O livro didático tem papel fundamental nas aulas, visto que ele é a base de onde são extraídos os conteúdos que serão repassados aos alunos.
	Também é notável a insuficiência dos livros didáticos para os alunos, o que acaba sendo uma dificuldade a mais para o professor. 
14- Que outros materiais/recursos são utilizados na aula?
	Outros recursos utilizados pela professora nas aulas são: mapas, imagens, apresentação de slides, filmes, músicas, livros didáticos (quando dispomos), internet.
15- Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
	Não. 
6- ELABORAÇÃO DE PROJETO: O ENSINO DE HISTÓRIA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES – MUSEU
TEMA: O legado africano na cultura brasileira
TURMA: 7º ano
DURAÇÃO: 4 aulas
JUSTIFICATIVA: 
	É sabido que a cultura brasileira é a soma dos costumes de vários povos que pode-se dizer, que participaram da formação do povo brasileiro tais como: os europeus, os asiáticos, os africanos etc. A ideia principal aqui, é apresentar aos alunos do 7º ano do ensino fundamental, as heranças culturais deixadas pelos povos africanos, e que foram incorporadas à cultura brasileira chegando até os nossos dias.
 Assim, é de fundamental importância que os alunos tenham conhecimento das inegáveis contribuições dos povos africanos para a formação da nossa cultura; sejam elas na culinária, na religião ou em qualquer outro aspecto. 
Nesse contexto, a visita a um museu virtual tem por finalidade propiciar aos alunos a visualização de objetos, obras de artes e outros recursos visuais que possam ajudá-los a compreender melhor alguns aspectos da nossa cultura, bem como a origem de alguns dos nossos costumes por meio de uma atividade interativa que possibilite a construção de um novo conhecimento.
OBJETIVOS:
Ofertar aos alunos do 7º ano uma experiência educacional diferenciada fora da sala de aula;
Mostrar aos alunos as principais contribuições dos povos africanos para a formação da nossa cultura;
Ajudar os alunos a utilizar a internet em seu processo de aprendizagem por meio de visita a um museu virtual;
Observar os alunos em uma atividade fora da sala de aula; 
Avaliar se atividades fora da sala de aula tem algum impacto significativo no desempenho dos alunos.
ATIVIDADES:
A primeira atividade consiste em pesquisar, selecionar e organizar o material que será trabalhado com os alunos do 7º ano no período de 4 aulas, durante as quais eles terão acesso a esse conteúdo.
	Após a seleção do material, os alunos serão apresentados ao assunto, que deverá ser exposto de forma clara e objetiva para que o máximo de dúvidas possam ser sanadas, garantindo assim uma boa aprendizagem. Além de preparar os alunos para a atividade fora da sala de aula, orientando e estabelecendo algumas regras básicas principalmente com relação ao comportamento individual.
	O próximo passo é levar os alunos ao laboratório de informática da escola para que enfim eles tenham acesso ao museu virtual, onde eles poderão acessar o acervo do museu e ver obras de arte, objetos e outros recursos visuais que possibilitem a observação e a percepção (por parte dos alunos), desse legado africano na cultura brasileira.
	Finalmente é chegada a hora de observar os resultados do projeto. Medir os níveis de aprendizagem dos alunos, avaliar a metodologia utilizada, a forma como os alunos se comportaram durante a atividade e o nível de interesse deles em relação ao assunto estudado.
	Em suma, é essencial fazer um balanço geral do projeto, desde a escolha do tema até sua execução para então medirmos sua eficiência. 	
FONTES:
Museu afrodigital do Maranhão (http://www.museuafro.ufma.br/site/)
AVALIAÇÃO:
	A avaliação deve ser feita por meio de uma redação na qual os alunos deverão discorrer sobre os pontos que mais lhe chamaram a atenção durante todo o projeto. Além de participação individual, seja com perguntas ou colaborações durante as atividades do projeto.
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É sabido que o estágio curricular obrigatório oportuniza ao acadêmico a vivência na prática do trabalho do professor, a percepção da realidade do ensino da história nas escolas; bem como as dificuldades enfrentadas por alunos e professores no processo de ensino/aprendizagem da disciplina de história.Além de o de futuro professor poder conhecer melhor a profissão para a qual está se preparando. 
Nesse contexto, a importância do estágio curricular obrigatório para a formação do professor de história, está no fato de esse processo ser uma oportunidade impar de o futuro professor vivenciar as interações da sala de aula; bem como observar os métodos e recursos utilizados pelo professor para promover o ensino da história. 
Também é inegável a importância das atividades presentes no relatório final do estágio. Atividades estas que além de orientar o acadêmico durante todo o processo, propiciam experiências que certamente são capazes de promover de forma satisfatória seu desenvolvimento. 
Em suma, o estágio curricular obrigatório é parte indispensável no processo de formação do professor de história. Visto que o mesmo proporciona ao futuro professor experiências que indubitavelmente poderão orientar seu trabalho no futuro.
9- ANEXOS
MUSEU AFRO DO MARANHÃO
O Museu Afro digital é um projeto aprovado com recursos da CAPES-PROCULTURA e desenvolvido inicialmente pelo CEAO/UFBA, envolvendo ainda UFPE e UFMA. Está filiado à rede da memória virtual da Biblioteca Nacional como depositório digital. Trata-se de um serviço público, de um “museu sem donos” no dizer do Professor Dr. Lívio Sansone. Quando se observa que as intensas transformações tecnológicas atuais exigem novas formas de narrativas e novos ambientes de circulação de informações, tem-se que um Museu Digital é um lugar democratizante.
Trata-se de dispositivo de acesso fácil que mostra o cotidiano e a cultura de minorias étnicas e de grupo marginalizados, além de trazer à lume elementos que configuram a memória e a história de um povo. Visa estimular a memória social de minorias étnicas e de memórias nacionais.
Tendo em vista que a presença da cultura africana no Brasil é encontrada em acervos particulares e públicos, sobretudo nos estados aglutinadores de afrodescendentes com o Maranhão, o Museu digital da memória afro-maranhense busca contribuir com políticas e ações afirmativas na luta contra o preconceito racial. A UFMA participa através do seu Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e de Grupos de Pesquisa vinculados ao Programa.
Entre os objetivos do projeto destacam-se:
– Digitalização de documentos, acervos e inventário de memórias das culturas afrodescendentes;
– Exploração de novas tecnologias na produção de conhecimento e da pesquisa;
– Fortalecimento de programas de graduação e pós-graduação relacionados aos estudos étnico-raciais;
– Desenvolver parcerias com diversos arquivos e pesquisadores;
– Consolidar uma rede de pesquisadores em estudos étnicos e africanos.
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.museuafro.ufma.br/site/
3- ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR (DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO) (anexo 2)
O aluno deve inserir aqui a atividade 4 do manual de estágio. Após leitura do Projeto Político Pedagógico da Escola ou entrevista com o pedagogo produzir aqui um texto relatando os itens do anexo 2.
4- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
Inserir aqui a entrevista com o professor regente em forma de perguntas e respostas (atividade 5 do manual de estágio)
5- OBSERVAÇÃO DAS AULAS (DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO)
Incluir aqui os dois diários de observação conforme explicado na atividade 6 do manual de estágio.
6- ELABORAÇÃO DE PROJETO: O ENSINO DE HISTÓRIA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES – MUSEU
Incluir aqui o projeto que você elaborou seguindo as orientações da atividade 7 do manual de estágio.
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Redigir um texto de no máximo uma página refletindo sobre a importância do estágio curricular obrigatório para a formação do professor de História e sobre a importância das atividades presentes neste relatório.
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Se o acadêmico utilizou algumas referências (livros, artigos), estes devem estar referenciados neste item. No caso de material didático utilizado pelo professor regente em suas aulas, é importante apresentá-lo nos diários de observação, pois não se trata de referência bibliográfica do relatório de estágio.
9- ANEXOS
Este item é opcional. Nele, podem ser incluídos materiais coletados durante o estágio. A parte de Anexos deverá apresentar, no máximo, 2 laudas. Não anexar fotos.

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