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PNEUMOTÓRAX Acadêmicos: Ana Paula Seibel, Felipe Dal Agnol, Gabriela Tatto Roggia, Joelma Mendes e Martina Professor orientador: Juarez Dal Vesco Universidade de Passo Fundo Faculdade de Medicina Curso de Medicina Passo Fundo, agosto de 2017. CASO CLÍNICO Identificação: A.B.N, masculino, branco, 26 anos, estudante, natural e procedente de Passo Fundo. Queixa Principal: Dor no peito. Antecedentes Pessoais: Tabagista ( 15 cigarros diários). HDA: Paciente relata dor súbita do lado direito do tórax, iniciada há 3 horas, de forte intensidade, após episódio de tosse, que piora com a inspiração profunda, acompanhada de taquicardia e taquipneia.. Nega ter apresentado febre, sudorese, tosse produtiva ou história de trauma. Exame Físico: •Altura: 1,93 m •Peso: 76 kg •Pulso: 112 bpm •Frequência respiratória: 24 ciclos/min. •Tórax superior direito apresenta hiperressonância branda na percussão. •Ausência de murmúrio vesicular no hemitorax direito. O QUE É UM PNEUMOTÓRAX? COMO É A ANATOMIA TORÁCICA? Caixa torácica Pleuras A pleura visceral é contínua com a pleura parietal no hilo pulmonar. São formados por mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo, que contém fibras colágenas e elásticas. As fibras elásticas do folheto visceral se continuam com as do parênquima pulmonar. • A cavidade pleural é o espaço virtual entre as camadas de pleura • contém uma camada capilar de líquido pleural seroso • A tensão superficial do líquido pleural propicia a coesão que mantém a superfície pulmonar em contato com a parede torácica SEMIOLOGIA DO PNEUMOTÓRAX História clínica: QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS? Dor torácica abrupta e intensa Dispneia Tosse e cianose Taquicardia Hipertimpanismo EXAME FÍSICO Diminuição do murmúrio vesicular e do frêmito tóraco- vocal Crepitação e enfisema subcutâneo Pneumotórax hipertensivo • Turgência da jugular • Abafamento das bulhas cardíacas Ventilação 19 20 Movimentos de “braço de bomba” e “alça de balde” 21 22 23 24 Fisiopatologia 25 26 PNEUMOTÓRAX ABERTO PNEUMOTÓRAX FECHADO CLASSIFICAÇÃO PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO Pneumotórax espontâneo primário • Sem associação com doença pulmonar; • Ruptura de bolhas pleurais apicais; • Fumantes e com pessoas com menos de 40 anos; • 50% com recidivas; • Geralmente, os jovens altos e magros tem mais probabilidade de desenvolver esta doença. Pneumotórax espontâneo secundário • Doença pulmonar obstrutiva crônica; • Pacientes com doenças pulmonares são mais graves porque já não têm uma reserva pulmonar significativa. Pneumotórax traumático • Ocorre devido a lesões fechadas ou perfurantes Pneumotórax iatrogênico • As intervenções médicas tais como a biópsia pulmonar ou qualquer outra cirurgia pulmonar pode causar o pneumotórax. Pneumotórax Neonatal • Sexo masculino; • Rápida elevação da pressão transpulmonar; • Aspiração de mecônio, muco ou sangue; • Ventilação mecânica na presença de síndrome da membrana hialina. Penumotórax Espontâneo Primário • Pacientes jovens – 20 a 40 anos; • Longilíneo; • Cerca de 20 casos por 100 mil habitantes por ano; • Relação com o tabagismo = risco de 12% maior; • Principal causa: blebs – 50 a 80% dos casos. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Penumotórax espontâneo secundário • Doença pulmonar; • Mais comum: DPOC; • Pacientes acima de 60 anos de idade. O QUE CARACTERIZA UM PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO? Pneumotórax hipertensivo • Mecanismo valvular Maior pressão intratorácica • Deslocamento do mediastino Menor retorno venoso • Queda do débito cardíaco Choque obstrutivo Principais causas Complicações pneumotórax simples Trauma torácico Ventilação mecânica com pressão positiva Hipertensivo Com repercussão hemodinâmica Pressão intrapleural excede a pressão atmosférica Quadro clínico e físico Agitação Cianose Distensão jugular Desvio da traqueia Hipotensão arterial Taquicardia Choque Taquipnéia Sopro anfórico ausência de múrmurio Sonoridade timpânica Ausência frêmito toracovocal Turgência da jugular COMO PODE SER FEITO O DIAGNÓSTICO DE UM PNEUMOTÓRAX? História Clínica Exame Físico Exames de imagem sintomas: - Dor - Tosse - Dispnéia Fatores de Risco: -Tabagismo -Traumas - Inspeção - Palpação - Percussão - Ausculta Comprovação do diagnóstico: - Radiografia - Tomografia Radiografia Simples Tórax Normal Pneumotórax Espontâneo Primário Pneumotórax Hipertensivo Tomografia Computadorizada TRATAMENTO Drenagem em selo d´água • Objetivo: manutenção ou restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural. Como escolher o dreno? Como fazer? COMO FIXAR O DRENO? Tratamento Pneumotórax Hipertensivo • Punção descompressiva • Oxigênio complementar • Drenagem pleural CASO CLÍNICO Identificação: A.B.N, masculino, branco, 26 anos, estudante, natural e procedente de Passo Fundo. Queixa Principal: Dor no peito. Antecedentes Pessoais: Tabagista ( 15 cigarros diários). HDA: Paciente relata dor súbita do lado direito do tórax, iniciada há 3 horas, de forte intensidade, após episódio de tosse, que piora com a inspiração profunda, acompanhada de taquicardia e taquipneia.. Nega ter apresentado febre, sudorese, tosse produtiva ou história de trauma. Exame Físico: •Altura: 1,93 m •Peso: 76 kg •Pulso: 112 bpm •Frequência respiratória: 24 ciclos/min. •Tórax superior direito apresenta hiperressonância branda na percussão. •Ausência de murmúrio vesicular no hemitorax direito. Referências Bibliográficas • GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006. • HARRISON, J.H.; Gittes, R.F.; Perlmutter, A.P.; Stamey, T. A.;Walsh, P.C. Campbell`s Urology. Philadelphia, Saunders, 1995.3v. • ATLS – Manual do Curso de Alunos – 8a. Edic ̧ão – Colégio Americano de Cirurgiões – 2008 • MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. • TARANTINO, Affonso Berardinelli. Doenças Pulmonares. 6 ed. Guanabara, 2008.
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