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O interior da Terra Fundamentos iniciais de interpretação Densidade Densidade da Terra = 5,5 Densidade da Crosta = 2,7 a 2,9 Portanto densidade maior para o interior do globo Meteoritos Corpos provenientes do espaço, a maioria do cinturão de asteroides e que foram usados para interpretar o interior da Terra Rochosos – só de rocha ---------------------------- CROSTA Ferro - pétreos – rocha + liga ferro – níquel ---- MANTO Metálicos – liga ferro – níquel -------------------- NÚCLEO Terremotos Resultam de propagação das ondas sísmicas, que formam-se em zonas de falhas e propagam-se em todas as direções no interior da Terra. Foco – local, no interior da crosta, de origem do terremoto (das ondas sísmicas), em zona de falha. Epicentro – local na superfície verticalmente acima do foco. É onde primeiro chegam as ondas sísmicas e onde o terremoto é mais forte. Tipos de ondas sísmicas e propriedades Propriedades: 1– Ondas P – longitudinais; propagam-se em meios líquidos e sólidos; maior velocidade 2– Ondas S – Transversais; propagam-se só em meios sólidos; velocidade menor que de P 3– Ondas P e S – aumentam a velocidade com o aumento da rigidez do meio ou diminuem a velocidade com a perda de rigidez do meio que atravessam. – Ondas de superfície – vibração composta longitudinal e transversal. Deslocam-se na superfície da Terra; derivam-se de P e S; Menor velocidade que S; Maior intensidade – produzem terremotos ou tissunamis mais destruidores Sísmógrafos – equipamentos que captam e registram as ondas sísmicas. Ondas P chegam primeiro, depois S e mais tarde as ondas de superfície, de menor velocidade, maior intensidade e mais destruidoras. Produzem os sismogramas, gráfico de registro dos terremotos. Sismograma A densidade aumenta sempre para o interior da Terra e é bem maior no núcleo externo e interno, mostrando valores de substâncias metálicas (10 a 13). Ondas S e P atravessam a astenosfera, mas perdem velocidade, mostrando que é menos rígida (é plástica) que a litosfera (que é rígida). A astenosfera não é líquida porque as ondas S a atravessam. Ondas S não ocorrem no núcleo externo e as ondas P perdem muita velocidade, mostrando que é líquido. Ondas S voltam a aparecer no núcleo interno e ondas P aumentam a velocidade, mostrando que é sólido. As descontinuidades de comportamento das ondas e da densidade, mostram os limites das camadas no interior da Terra Descontinuidade das ondas P e S mostram o limite da crosta para o manto (não visível nesta figura). Denomina-se descontinuidade de Mohorovicic ou “Moho”. Queda de velocidade de P e S delimita a astenosfera e mostra que é menos rígida que a litosfera (tem comportamento plástico). Crosta continental – só ocorre nas áreas continentais. É menos densa (2,7) que a oceânica (2,9) e tem espessura média entre 20 a 40 km, podendo chegar a mais de 70km sob as grandes cordilheiras. Crosta oceânica – mais densa que a continental, tem espessura entre 5 e 10km e só ocorre nas áreas oceânicas. Manto – mais denso que a crosta, vai até a profundidade de 2.900km, aumentando a rigidez e a densidade com a profundidade. Subdivide-se em manto superior e manto inferior. Essa subdivisão é mostrada por descontinuidade no comportamento das ondas sísmicas. Núcleo externo – constituído de liga ferro – níquel, com densidade de 10 a 12, é líquido e vai até a profundidade de 5.100km. Núcleo interno – também de ferro-níquel, com densidade de 12 a 13, é sólido e vai até a profundidade de 6.370km, o centro da Terra. Litosfera – constituída pela crosta e parte do manto superior (manto litosférico, rígido). É rígida e tem profundidade média de 100km, sendo quase inexistente nas zonas de expansão (sob as cordilheiras mesooceânicas) e podendo chegar a cerca de 250km de espessura, sob as grandes cordilheiras continentais. Astenosfera – camada do manto superior de consistência plástica, devido a conter um pequeno percentual fundido, chega a cerca de 400 km de profundidade. OBS: essas espessuras podem variar em livros diferentes (diferentes autores e épocas).
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