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A atividade sísmica no Brasil é baixa, mas não deve ser descartada. O que é terremoto? Quando ocorre o movimento lento das placas litosféricas, vão acumulando pontos de tensão que em um certo momento atingem o limite de resistência das rochas e há uma ruptura, um terremoto. Normalmente essa ruptura é causada no contato entre duas placas ou no interior de uma delas. O ponto em que acontece a ruptura é chamado de hipocentro, sua projeção na superfície é de epicentro e a distância do hipocentro à superfície é de profundidade focal. Acontece vibrações que se propagam em todas as direções. O tamanho da área de ruptura determina a intensidade das vibrações emitidas. Ondas sísmicas Vibrações sísmicas quando ocorre uma ruptura na litosfera. Há dois tipos de vibrações Transversal (onda S): Quando a vibração percorre de maneira perpendicular à direção de propagação. Sofre deformação tangencial; seu som não se propaga em meios líquidos e gasosos. Longitudinal (onda P): Quando é paralelo à direção de propagação. Sofre deformação de dilatação. É mais rápida (ela chega Primeiro e a transversal em Segundo). Lei de Snell e curvas tempo- distância Ao longo do tempo, a direção das ondas sísmicas muda ao passar de um meio com velocidade X para um de velocidade Y. E também quando há interface separando dois meios diferentes, em que a onda P vira onda S e vice- versa. Em caso de a velocidade aumentar gradualmente, as ondas irão percorrer uma trajetória curva. Vmaior Vmenor: A trajetória se aproxima da normal à interface. As principais camadas da terra Crosta, manto, núcleo externo e interno. A velocidade da onda P aumenta da crosta para o manto, no núcleo externo não há propagação de ondas S e a velocidade de P cai. No núcleo há densidade é bem maior e essas características da alteração de velocidade indica que o núcleo é feito principalmente de Ferro e que ele deve estar em estado líquido. Litosfera e crosta Litosfera e crosta A litosfera é como a casca da terra, uma camada dura e rígida em uma zona de baixa velocidade, chamada de astenosfera, as rochas são mais maleáveis. Assim, no limite entre essas duas camadas, há aumento da temperatura e diminuição da viscosidade. Medindo os terremotos Intensidade Sísmica: Descreve os efeitos em pessoas, objetos e natureza. Magnitude Força do terremoto Magnitude Richter Não há limite • Ordem de 3: Tremos sem danos • Ordem 5 a 6: Podem causar algum dano • Acima de 7: Poder de destruição Sismicidade Mundial Padrão em linha: Placas oceânicas, sismas bem rasos com profundidades focais de poucos quilômetros. Padrão em faixa: Se associa a regimes compressionais, Cinturão Circum-Pacífico. Sismicidade intraplaca Normalmente são rasas com magnitudes baixas a moderadas. Sismicidade do Brasil Pequenos sismos intraplaca podem acontecer em qualquer lugar, porém alguns são mais ativos que outros (Ceará, do Rio Grande do Norte e parte norte de Mato Grosso). Sismos e barragens Através de explosões nucleares, de injeção de água e gás sob pressão no subsolo e outras interferências antrópicas é possível provocar sismos. Por que um reservatório é a gota da água que pode provocar sismos? A pressão pela sobrecarga de água é pequena, mas agora, o efeito da sobrecarga de água e o aumento da pressão da água e fraturas das rochas por causa da variação do nível hidrostático diminuição da resistência ao cisalhamento dos materiais Liberação dos esforços pré-existentes na área do reservatório. A maioria dos reservatórios não causa sismicidade. Mas não é possível determinar se as tensões numa região estão altas ou próximas do ponto de ruptura. É possível prever terremotos? Ainda não, há duas maneiras de se prever: Medidas diretas das tensões crostas e observação dos fenômenos. Porém, para a primeira opção, pois seria preciso calcular as tensões em altas profundidas as quais ainda não possuem método de cálculo com precisão e também precisa conhecer bem as características das rochas desses locais. Nem sempre é fácil de identificar os fatores antecedidos do terremoto. O comportamento das rochas varia muito dependendo do regime de tensões, profundidade, temperatura e composição mineralógica. Mapeamento das áreas com maior probabilidade de haver uma ruptura. REFERÊNCIA: CAPITULO 3 DE DECIFRANDO A TERRA.
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