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Faculdade Anhanguera Guarulhos
Joyciane felix de almeida
r.a 7479679889
contabilidade de custo
 Guarulhos
3
2017
SUMÁRIO
Introdução ao Estudo da Contabilidade
Contabilidade Financeira
 Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais. Podemos notar uma diferença simples, mas expressivas na análise de contabilidade, pois muitos pensam em estar estudando conteúdos iguais, mas na realidade isto não acontece, mas sim o que acontece é o reforço dos conhecimentos que o contador passa a ter em conhecer todas as contabilidades devidas à uma administração e fazer ligação com a própria contabilidade como um todo, unindo todos os conhecimentos e desenvolver dentro de uma só contabilidade, sendo colhidas informações, processadas e expelidas para os desejados que façam jus das organizações e economia que a nossa população necessita.
 Contabilidade Gerencial
A preocupação primeira dos Contadores, Auditores e Fiscais foi a de fazer da Contabilidade de Custos uma forma de resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e do resultado, não a de fazer dela um instrumento de administração. Por essa não utilização de todo o seu potencial no campo gerencial, deixou a Contabilidade de Custos de ter uma evolução mais acentuada por um longo tempo. A contabilidade gerencial nota-se que na vida prática de uma organização não existe um setor específico para este fim, ou seja, como existem propriamente como departamento de custos, departamento financeiro e etc., estes setores são enquadrados dentro da organização como setores específicos para desenvolver estas determinadas ações como seu próprio nome representam. 
Contabilidade Gerencial
A contabilidade de custos pode ser definida como um conjunto de registros específicos, baseados em escrituração regular (contábil) e apoiada por elementos de suporte (planilhas, rateios, cálculos, controles) utilizados para identificar, mensurar e informar os custos das vendas de produtos, mercadorias e serviços. A contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxilio ao Controle e a ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definido. Contabilidade de Custos acabou por passar, nessas últimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma de controle e decisão gerenciais.
2. Contabilidade de custo
Definição de gastos: Despesas, investimentos, perdas, desperdício e custos.
 Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Todos os custos que são ou foram gastos se transformam em despesas quando da entrega dos bens ou serviços a que se referem. Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas, outros passam primeiro pela fase de custos e outros ainda fazem a via-sacra completa, passando por investimento, custo e despesa.
Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente chamados de investimentos.
 Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. E muito comum o uso da expressão Perdas de material na produção de inúmeros bens e serviços; entretanto, a quase totalidade dessas “perdas” é, na realidade, um custo, já que são valores sacrificados de maneira normal no processo de produção, fazendo parte de um sacrifício já conhecido até por antecipação para a obtenção do produto ou serviço e da receita almejada.
Desperdício — Por fim, falaremos dos desperdícios, que são recursos utilizados sem que agreguem valor ao produto ou serviço, e por consequência, para o cliente. Em geral, são materiais ou tempo usados além do necessário ou de forma indevida e que acabam por aumentar os gastos da empresa.
Custo — Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua Estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda.
Terminologia e Classificação dos custos: Diretos, indiretos, fixos e variáveis.
Diretos – Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente no produto, isto é, aquele que pode ser diretamente apropriado a cada tipo de bem ou órgão, no momento da sua ocorrência.
Esses custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em relação ao produto são de fácil identificação. Assim, todos os gastos que recaem diretamente na fabricação do produto são considerados Custos Diretos.
Indiretos: Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente no produto.
Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura identificação de seus valores e quantidades em relação ao produto.
A classificação dos gastos como Custos Indiretos é dada tanto àqueles que impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto como também àqueles que, mesmo integrando o produto (como ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo total, não compensam a realização dos cálculos pra considerá-los como Custo Direto. A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao produto ocorre porque os referidos gastos são utilizados na fabricação de vários produtos ao mesmo tempo.
Tecnicamente, a distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou àquele produto o valor dos Custos Indiretos de Fabricação denomina-se rateio. Conforme dissemos, para se efetuar o rateio (distribuição), há necessidade de se adotar algum critério, seja ele estimado ou arbitrado. Esse critério é denominado base de rateio.
Custos Fixos: são aqueles que independem do volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram.
Assim, tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos em um mês, por exemplo, pois os Custos Fixos serão os mesmos nesse mês. Exemplo: aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da fábrica etc.
Os custos fixos estão relacionados com os custos indiretos de fabricação. Por não guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados.
  Custos Variáveis: São aqueles que variam em função das quantidades produzidas, como ocorre, por exemplo, com a matéria prima.
Se na fabricação de uma mesa de madeira são gastos 5 metros de madeira, para se fabricarem 10 mesas serão precisos 50 metros de madeira, Quanto maior for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria prima.
Os Custos Variáveis têm relação direta com os custos Diretos de Fabricação.
O custo variável apresenta-se subdividido em progressivo, constante e regressivo.
O progressivo é o custo variável cuja variação ocorre em proporções maiores que a variação dovolume de atividade. Se crescer o volume produzido, o custo cresce proporcionalmente mais; se diminui o volume produzido, o custo diminui proporcionalmente mais.
Atribuição dos custos aos produtos: Custos diretos (materiais e mão de obra) e custos indiretos 
Os custos diretos podem ser identificados como aqueles que estão objetivamente ligados a determinado produto. Devem ser perfeitamente mensuráveis, a fim de serem incluídos de forma direta no cálculo da produção. Dada a facilidade de associação com os produtos, os custos diretos não precisam ser submetidos a critérios de rateio para serem devidamente alocados.
Na grande maioria dos casos, os custos diretos são referentes a materiais (embalagem, matéria-prima, componentes) e mão-de-obra direta, que é aquela aplicada diretamente na fabricação ou acabamento de produtos ou, se for o caso, na prestação de serviços. A tendência é a substituição em escala cada vez maior da mão-de-obra direta pelas máquinas e equipamentos. Além do salário dos funcionários, os custos diretos com a mão-de-obra envolvem ainda os encargos sociais e as provisões de férias e décimo-terceiro salário.
Os custos diretos são incluídos de forma direta no cálculo dos produtos.
Custos Indiretos
Por sua vez, os custos indiretos como o próprio termo sugerem, não são identificados diretamente nos produtos e serviços. Por consequência, os custos enquadrados nesta categoria não podem ser relacionados a produtos específicos, existindo a necessidade de que sejam estabelecidos critérios de rateio para serem devidamente alocados.
Um bom exemplo é a mão-de-obra indireta, referente a atividades realizadas em setores auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, como vigilância, manutenção de equipamentos, limpeza e afins. Também são classificados como custos indiretos os materiais empregados nestas atividades, como lubrificantes e parafusos. A depreciação dos equipamentos, os aluguéis e os seguros também são exemplos de custos indiretos.
A importância em diferenciar os custos diretos dos indiretos
O controle contábil de uma empresa e seu planejamento podem ser melhorados sensivelmente se os custos forem classificados de maneira correta. A fixação dos preços das mercadorias vendidas, por exemplo, pode ser definida de uma forma mais equilibrada quando são levados em conta apenas os custos efetuados especificamente com os produtos. Outra vantagem é um planejamento mais preciso de gastos futuros e eventuais remanejamentos. Os custos indiretos, que não podem ser alocados em um produto específico, são rateados entre os centros de custo.
Os fundamentos dos custos diretos e indiretos são aplicados nos diversos métodos de custeio, que são utilizados para obter informações importantes e subsidiar o planejamento e o controle de custos das empresas.
Critério de rateio dos custos indiretos 
A determinação dos critérios de rateio a serem utilizados em cada organização tem influência, primeiramente, da complexidade de sua própria estrutura produtiva. Temos situações simples, quando a empresa produz apenas um produto final ou alguns poucos produtos pouco diferenciados ou com pequenas variações de custo variável, sendo a alocação do custo indireto semelhante entre eles e o custo variável representativo (especialmente mão-de-obra e matéria prima), com limitado uso de automação e sofisticação de equipamentos. Outras situações existem em que variadas são as quantidades de produtos produzidos e o volume de recursos aplicados na sua produção, com utilização intensiva de automação, o custo da matéria-prima pouco representativo (quer pela sua disponibilidade - que reduz preços, quer pelo melhor aproveitamento), a mão-de-obra é mais representativa de forma indireta (Supervisão e suporte). Os custos comuns a vários produtos, normalmente, são rateados em função de sua própria natureza, tais como a aluguel, a depreciação, a energia, o seguro, materiais indiretos, mão-de-obra indireta.
Capacidade e limites da produção
  É a quantidade máxima de produtos ou serviços que a empresa pode produzir em um intervalo de tempo.
 Quando a empresa souber calcular sua capacidade produtiva, ela consegue reduzir custos desnecessários, aumenta a receita e a qualidade. Dessa forma, aproveita o máximo dos recursos físicos e humanos existentes.
      Existem vários tipos de Capacidade produtiva, como pode ser visto abaixo:
      Capacidade instalada pode ser traduzida como o limite da produção ou a capacidade máxima de produção de uma fábrica. É a quantidade de unidades de produto que as máquinas e equipamentos instalados são capazes de produzir.
      O nível de utilização da capacidade instalada é dado pela relação entre o volume efetivamente produzido pela indústria (ou unidade industrial) e o que poderia ser produzido - se o equipamento estivesse operando a plena capacidade. Em outros termos, a diferença entre o volume efetivamente produzido e aquele que poderia se produzido se houvesse plena utilização da capacidade instalada, corresponde à capacidade ociosa.
      A existência de capacidade ociosa pode ser causada por escassez de matérias-primas ou queda na demanda, eventualmente ligada a um período de recessão econômica; mas pode também estar associada a manobras monopolistas, que visem criar uma escassez artificial do produto e assim forçar um aumento de preços.
Sistemas de Custeio
Os sistemas de custeio podem ser Reais ou Teóricos.
Nos sistema de custeio real os preços de transferência são calculados com base em custos reais.
Nos sistema de custeio teórico os preços de transferência não são obtidos com base nos dados da exploração, mas com base em dados externos.
Sistemas de custeio real
Os sistemas de custeio real dividem-se em três tipos:
Custeio total
No Custeio Total todos os custos da exploração são contabilizados e são distribuídos pelas diferentes atividades. Neste caso todos os custos não específicos são distribuídos pelas atividades. O custo final unitário dos produtos inclui todos os custos da exploração. Ao vender os produtos acima do custo calculados o gestor está a garantir que cobre todos os custos da exploração.
Chave de imputação
Chave de imputação é uma ferramenta para a distribuição de custos não específicos com base na sensibilidade do gestor, não se baseando em dados reais observados. Chama-se chave de imputação a todos os modos utilizados pelo gestor de distribuição de custos não específicos pelas atividades com vista à obtenção de um custeio total.
Custeio variável
No Custeio Variável apenas os custos variáveis são atribuídos às atividades. A totalidade de custos fixos é tratada como sendo custos não específicos. Ao vender os produtos acima do custo calculados o gestor garante a sustentabilidade de curto prazo das atividades - todos os custos variáveis estão cobertos. Do mesmo modo, um resultado de atividade positivo, neste caso, apenas garante a viabilidade da atividade em curto prazo.
Custeio Racional
É o modo mais sofisticado de custeio real e envolve um modo particular de cálculo de custos unitários de fatores de produção com custos fixos.
Sistemas de custeio teórico
Existem três formas de obtenção de preços de transferência através custeio teórico:
Custeio standard
No custeio standard os preços de referência são obtidos pela utilização de valores padrão não específicos da empresa, originários de estudos ou de cálculos teóricos. Este sistema de custeio é usualmente utilizado na ausência de alternativas, uma vez que estes valores podem ser ou não ser aplicáveis à empresa, e requerem que o gestor tenha conhecimento da forma de obtenção destes valores e da sua comparabilidade com a realidade da exploração.
Preço de mercado
O preço de mercado é o preço pelo qual compradores e vendedores trocam um determinado bem num determinado mercado. É o sistema de custeio mais utilizado por ser aquele que considera a possibilidade de escoar a produção intermédia para o mercado em vez de a auto utilizar, funciona, portanto como um custo de oportunidade.
Preçonegociado
O preço negociado incorpora não só o valor de mercado, mas também outros fatores como qualidade, prazos de entrega, facilidades de pagamento, etc. Sendo uma forma mais sofisticada de preço de mercado, dá origem a resultados mais fieis. Os dados podem, no entanto ser difíceis de reunir ou exigir demasiado dispêndio de tempo na sua obtenção.
Sistemas de acumulação de custos
Os sistemas de acumulação de custos têm como objetivo fazer o levantamento e o acúmulo dos custos de fabricação no decorrer da produção, ou seja, levar em conta a forma de organização produtiva das empresas para determinar o valor dessa produção.
Um sistema de acumulação de custos corresponde a um subsistema do sistema de custos de uma organização que tem a função de acumular os custos de uma maneira organizada, considerando-se o modo como a empresa opera as decisões que precisa tomar e ainda seus objetos de custos (Borinelli, Beuren e Guerreiro, 2003).
Algumas das utilidades dos sistemas de custos são: estabelecer preços, identificar produtos com produção muito cara, avaliar estoques, entre outros. Os sistemas estruturados de custos prestam informações sobre produtividade, margens de contribuição, desperdícios, planejamento, entre outras informações essenciais para a gestão empresarial (Lopes et Rocha, 2010).
Os sistemas de acumulação referem-se aos mecanismos utilizados nas sucessivas transferências de valores aos produtos ou aos serviços ofertados pelas empresas. Assim, Machado (2005, p. 120) diz que o sistema de acumulação cuida do processo de acumulação de custos, e que seu desenho está associado ao sistema de produção da entidade.
Em sua autoria, Horngren (1985) comenta que o processo detalhado de alocação de custos aos produtos varia de determinadas empresas para outras e diz que há duas formas de custeamento dos produtos: por ordem de produção e pelo custeamento por processos.
Alguns autores consideram uma terceira forma de sistema de acumulação: o custeamento por operação, que, conforme Maher (2001, p. 186), é um sistema híbrido entre o custeio por ordem e o custeio por processo. Na Produção por Ordem, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem ou encomenda, conta essa destinada a receber custos quando a ordem estiver encerrada.
Martins (2010, p. 145)
3. Custos para decisão
Formação do preço de venda – Aplicação do Markup
O preço de venda, em qualquer setor produtivo (quer seja de bens materiais ou intangíveis), ainda é um dos principais elementos de diferenciação e de competitividade. Por isso, destaca-se a necessidade de se conhecer perfeitamente os custos para que se possa calcular um preço de venda adequado ao mercado, sendo assim a empresa deve manter um sistema de monitoração constante do mercado. O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda proporciona o retorno desejado pela empresa, sendo assim ela avalia se seu preço ideal de venda é compatível com aquele vigente no mercado. O método abrangente na formação de preços consiste na aplicação de um percentual (Mark-up) sobre o custo de produção ou operação. O percentual de Mark-up é geralmente aplicado sem um embasamento mais profundo. Pode ser uma imitação do líder setorial, decisão administrativa, tradição e etc. Esse procedimento acarreta uma rentabilidade efetiva menor ou maior do que a acreditada.
Exemplo: 
	(+) Custos
	(+) Impostos
	(+) Despesas
	(+) Lucro
	(=) Preço de Venda
 Equação do Preço: 
PV = CP + CV + MC 
LEGENDA: PV = Preço de Venda CP = Custo de Produção 
CV = Custo Variável de Venda MC = Margem de Contribuição
 IMPORTANTE: A grande dificuldade em se montar o preço de venda é que tanto a MC como os CV incidem sobre o próprio preço de venda e não sobre os custos. O Markup é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço, para que seja possível formar o preço de venda sem erros ou perdas.
Trata-se de uma forma de precificação que leva em conta o custo do produto ou serviço, incluindo impostos e taxas, despesas administrativas, financeiras e o percentual de lucro desejado para cada item comercializado. Assim, é possível garantir que o preço do produto ou serviço vai cobrir todos os gastos e gerar lucro.
Margem de contribuição
A Margem de Contribuição é um dos indicadores econômico-financeiros mais importantes que sua empresa pode ter e precisar ser analisado regularmente. Mas apesar de sua importância, ele é muito objetivo e bem simples de ser calculado. =)
Também conhecida como Ganho Bruto, a Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro. Com base nisto você pode calcular a quantidade mínima de produtos que precisará vender.
Cálculo da Margem de Contribuição
Margem de Contribuição = Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis).
Ponto de equilíbrio
Ponto de equilíbrio Contábil é o ponto onde o lucro será 0 (zero). Significa que neste ponto todas as despesas fixas foram supridas pela margem de contribuição da quantidade pré-determinada. Com o uso do ponto de equilíbrio conseguimos apurar o nível de vendas que precisa ser mantido para liquidar os custos fixos operacionais e também mensurar a lucratividade em diversos níveis de vendas.
Segundo (REZENDE, 2005), o ponto de equilíbrio é instrumento se constitui numa técnica analítica para estudar as relações entre custos fixos, custos variáveis, volume de vendas e lucros, buscando, em especial, levantar o nível das operações necessárias para cobertura dos custos fixos operacionais. Portanto, dentro das Pequenas e Médias Empresas pode ser uma poderosa ferramenta a favor do administrador, onde o mesmo conseguirá através da análise do ponto de equilíbrio identificar a quantidade mínima de vendas que precisa para não obter prejuízo.
Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio
Ponto de Equilíbrio = (Custo Fixo / (Receita – Custo Variável)) x 100
Lembrando: Margem de Contribuição = Receita – Custo Variável.
Estratégias de custos – Redução de custos para otimização de resultados.
Ao fazerem um diagnóstico do negócio de forma aprofundada, empreendedores geralmente chegam a conclusão que a falta de visibilidade nos processos geram grandes desperdícios. Afinal, quando funcionários sem autonomia e sem uma visão ampla do negócio se concentram somente em seus departamentos, o fluxo de trabalho muitas vezes empaca na dependência de uma única pessoa ou processo. São os famosos gargalos administrativos.
Por isso, a otimização dos processos é tão necessária para empresas que buscam reduzir os custos de forma sustentável, pois permite uma redução de custos de forma natural a partir do ganho de qualidade na maneira de atuação da empresa e da redução do tempo consumido em cada atividade. Isto é, os trabalhadores produzirão mais, em menos tempo e com menor consumo de matéria prima.
É necessária a otimização e sistematização dos processos, porque muitas vezes, os funcionários estão imersos nas tarefas e deixam escapar possíveis ajustes e com isso, as tarefas acabam ocorrendo de uma maneira não eficiente gerando custos maiores. Assim, a otimização dos processos faz com que se reduzam perdas na geração de lucro. Reduzir custos é uma necessidade, mas antes de partir para ação é preciso mapear os processos e reunir informações consistentes para que seja possível fazer cortes, sem prejudicar as operações da companhia.
4. Características dos custos – Sistemas e métodos para identificação, apuração, contabilização e controle dos custos.
 As empresas definem como coletar os dados necessários à consecução das suas atividades e, ainda, a forma de ordená-Ios, de modo a produzir informações gerenciais para outros setores da administração (LEONE, 2000). Esse processo é denominado sistema de custos. Assim, a gestão de custos constitui-se em uma ferramenta para o controle gerencial, enquanto que o sistema de custos apresenta-se comouma fonte de informações para auxiliar as tomadas de decisão. Esse conjunto de informações representativo do sistema de custos subsidia a apropriação dos custos aos produtos; procedimento denominado custeio (MARTINS, 2003). A apropriação de custos aos produtos ou serviços tem sido explorada sob diversas metodologias. Segundo Machado e Souza (2006), alguns métodos de custeio são mais indicados como instrumentos gerenciais e outros se mostram mais contributivos à divulgação em relatórios externos. Segundo os autores, ainda há aqueles mais conservadores e, até mesmo, alguns mais e outros menos abrangentes.
Há inúmeras metodologias para a apropriação dos custos ou dos seus respectivos objetos. Quatro métodos de custeamento são explorados na presente investigação - Custeio por Absorção, Custeio Variável ou Direto, Custeio baseado em Atividades e Custeio Pleno.
	Método
	Características do método
	Custeio por Absorção
	Atribui todos os gastos relativos ao esforço de fabricação aos produtos, total ou parcialmente prontos. Os custos de produção fixos são alocados aos produtos por meio de rateio e os custos variáveis são alocados diretamente aos produtos e as despesas são levadas diretamente ao demonstrativo de resultados.
	Custeio Variável
	Atribui apenas os custos e despesas variáveis em nível de unidade do produto, evitando as distorções causadas pela arbitrariedade inerente ao rateio de custos fixos aos produtos. Evidencia a margem de contribuição e trata os custos variáveis como relevantes para decisões de curto prazo. Os custos e as despesas fixas são considerados integral e diretamente no resultado do período.
	Custeio baseado em Atividades
	Atribui os custos de acordo com o consumo de recursos pelas atividades e destas pelos produtos. Utiliza-se da relação dos custos com as atividades desempenhadas, alocando de forma mais racional os custos indiretos de fabricação aos objetos de custeio.
	Custeio Pleno
	Conhecido como RKW; atribui todos os gastos da empresa aos produtos, não só os custos, mas também as despesas opcracionais, inclusive as financeiras e ainda os juros do capital próprio (custo de oportunidade). Objetiva fornecer o montante total gasto pela empresa no esforço completo de obter receitas. Contribui à evidenciação do valor adicionado.
Fonte: Adaptado de Machado e Souza (2006) e Martins (2003)
Custo em empresas industriais
Elementos básicos do Custo Industrial:
 
          Materiais;
          Mão-de-obra;
       Gastos Gerais de Fabricação.
 
1. Materiais
 
Os materiais utilizados na fabricação podem ser classificados em:
 
  Matérias-primas: são os materiais principais e essenciais na fabricação do produto. A matéria-prima para uma indústria de móveis de madeira é a madeira; para uma indústria de confecções é o tecido; para uma indústria de massas alimentícias é a farinha.
     Materiais secundários: são os materiais que entam em menor quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são aplicados juntamente com a matéria-prima, complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto. Os materiais secundários para uma indústria de móveis de madeira são: pregos, cola, verniz, dobradiças, fechos etc.; para uma indústria de confecções são: botões, zíperes, linha etc.; para uma indústria de massas alimentícias são: ovos, manteiga, fermento, açúcar etc.
      Materiais de embalagem: são os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. Os materiais de embalagem, em uma indústria de móveis de madeira, podem ser caixas de papelão, que embalam os móveis desmontados; em uma indústria de confecções, caixas ou sacos plásticos; em uma indústria de massas alimentícias, caixas, sacos plásticos etc.
 
2. Mão-de-obra
 
Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa industrial, englobando salários, encargos sociais, refeições e estadias, seguros etc.
 
3. Gastos Gerais de Fabricação
 
Correspondem aos demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, como: aluguéis, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, seguros diversos, material de limpeza, óleos e lubrificantes para as máquinas, pequenas peças para reposição, telefones e comunicações etc.
 
 
Custos Industriais
Custos Diretos e Indiretos
 
 
Custo Direto:
Também interpretado por alguns autores como "custo primário", é representado pelos elementos diretos da produção. É a Matéria Prima, mais o frete, mais a embalagem, mais os demais materiais de consumo de fácil identificação aplicados diretamente ao produto, sem ICMS e IPI.
 
 
Custo Primário: É a soma da matéria-prima mais a mão-de-obra direta.
 
 
Custos Indiretos:
Elementos da produção que não participam fisicamente, nem diretamente ao produto, são os gastos que cooperam para que ocorra a produção do mesmo.
Estes custos necessitam de alguns critérios de rateio para sua locação, diferente dos custos diretos. Alguns exemplos de custos indiretos são: A limpeza e manutenção das instalações, combustíveis, lubrificantes, mão de obra indireta, bem como os diversos elementos indiretos relacionados.
 
Custos fixos e variáveis: No momento em que analisamos orçamentos, torna-se interessante distinguirmos estas duas categorias de custos.
 
Custos fixos:  Pode-se definir como os custos que não se alteram em função do volume de produção ou vendas.
 
Custos variáveis: São os custos que se alteram conforme a quantidade vendida ou produzida (geralmente são os custos diretos, como matéria prima e embalagem).
Custos em empresas comerciais
Para a apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição: 
Estoques Iniciais
 (+) Compras
 (-) Estoques Finais 
(=) Custo das Mercadorias Vendidas 
Confrontando esse montante com as receitas líquidas obtidas na venda desses bens, chegava-se ao lucro bruto, do qual bastava deduzir as despesas necessárias à manutenção da entidade durante o período, à venda dos bens e ao financiamento de suas atividades. Daí o aparecimento da também clássica Demonstração de Resultados da empresa comercial: 
Vendas Líquidas 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas Estoques Iniciais 
(+) Compras 
 (-) Estoques Finais 
(=) Lucro Bruto 
 (-) Despesas 
Comerciais (Vendas) 
Administrativas 
 Financeiras 
 Resultado Antes do Imposto de Renda 
Os bens eram quase todos produzidos por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. As empresas propriamente ditas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação (fora, é lógico, as financeiras). Dessa, forma, eram bastante fáceis o conhecimento e a verificação do valor de compra dos bens existentes, bastando a simples consulta aos documentos de sua aquisição.
Zanella (2001) afirma que sistema de custos é uma técnica de apuração e análise dos custos incorridos no processo de produção ou prestação de serviços. Bornia (2002), no entanto, distingue os princípios de custos dos métodos de custos, nos quais os 25 primeiros determinam quais as informações importantes o sistema deve gerar, enquanto os segundos determinam como os dados são processados para a obtenção das informações, ou seja, a parte operacional de um sistema de custos. Para Bornia (1995, p.16), “o primeiro objetivo básico de um sistema de custos é encontrar os custos dos produtos para avaliação dosestoques, permitindo, deste modo, a determinação do resultado da empresa pela contabilidade financeira. Outros objetivos são o auxílio ao controle e o auxílio à tomada de decisão”. A natureza intangível do setor de serviço não permite a formação de estoques, impossibilitando uso da contabilidade tradicional para absorver as flutuações da demanda. Logo, o primeiro objetivo básico citado por Bornia não se aplica no setor de serviços. Segundo Leone (1981, p.32), “a contabilidade de custos emprega vários sistemas que representam conjuntos de critérios, convenções, procedimentos e registros que interagem, de modo coordenado, no sentido de atender a determinadas finalidades”. Uma finalidade de um sistema de custos é a de apurar o custo total (ou unitário) de determinado produto com vistas a subsidiar múltiplas e variadas decisões empresariais (GIORDANO, 1999).
Pode-se adotar o custeio por absorção para calcular o custo dos serviços prestados (CSP) nas empresas prestadoras de serviços. Segundo Perez Jr. e Oliveira (2000), a PRODUTO X PRODUTO Y PRODUTO Z CUSTOS DIRETOS CUSTOS INDIRETOS RATEIO 27 preocupação principal deste método de custeio é a separação dos gastos e despesas ocorridos nas empresas para a apuração do CSP, visto que: ƒ 
Os custos de produção de serviços devem ser incorporados ao custo dos serviços prestados;
As despesas são levadas diretamente para o resultado, como elementos redutores das receitas. 
Todos os gastos do período (custos e despesas) são alocados aos serviços produzidos no custeio por absorção, o que compreende todos os custos variáveis, fixos, diretos ou indiretos. Ao contrário das indústrias, a empresa prestadora de serviços de informática não mantém estoques de matérias-primas e produtos acabados, pois uma das características mais importante dos serviços é a intangibilidade (KOTLER, 1994). Podem ocorrer casos de serviços em andamento.
5. Referências Bibliográficas 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1996. Revista Brasileira de Contabilidade. Conselho Federal de Contabilidade.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003
Da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010
BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, JOÃO. Custos e Formação de Preços 5ª ed. São Paulo: IOB, 2008 – PLT 182 Anhanguera Publicações.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacidade_instalada
http://www.sebraemg.com.br/Geral/VisualizadorConteudo.aspx?cod_conteudo=5926&cod_areaconteudo=1952&cod_pasta=2058&navegacao=ABRA_SUA_EMPRESA/Implanta%C3%A7%C3%A3o_do_Neg%C3%B3cio/Capacidade_Produtiva
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ponto-de-equilibrio,67ca5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD

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