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Região Norte Discentes: Valnei Gil A Região Norte do Brasil é composta por 7 estados, sendo eles: Pará (PA) Amazonas (AM) Rondônia (RO) Tocantins (TO) Amapá (AP) Acre (AC) Roraima (RR) Principais Características É a maior Região do Brasil por extensão, tem quase quatro milhões de km², correspondendo a mais de 40% do território Brasileiro. É a menos povoada, entre as cinco regiões do país. Maior floresta tropical do mundo. O maior rio em extensão e volume do mundo, Rio Amazonas. Fronteiras com 6 países sul-americanos: Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guiana. Relevo Dividido em três partes: Planícies e Terras Baixas Amazônicas Planalto das Guianas Planalto Central Vegetação A Floresta Amazônica abrange cerca de 80% da sua área total. Na região norte ainda encontramos uma vegetação bastante heterogênea, como áreas de Cerrado, Campos e vegetação Litorânea. Amazônia é subdividida em quatro classificações: Mata de igapó Mata de várzea Nata de terra firme Floresta semiúmida É formada por plantas do tipo latifoliadas e perenifólias, ou seja, possuem folhas grossas e não caem em nenhum período do ano. Clima O clima predominante na maior parte da Região norte do Brasil é o equatorial úmido, apresentando elevadas temperaturas, com médias acima de 25°C, chuvas abundantes durante todo o ano. Em todo estado do Tocantins e no sudeste do Pará predomina o clima tropical, com duas estações bem definidas, uma chuvosa e uma seca. No noroeste do Pará e leste de Roraima predomina o clima equatorial semi-úmido, com curtos períodos de seca e temperaturas elevadas durante todo o ano. 6 Hidrografia A RN possui a maior bacia hidrográfica do mundo: A Bacia Amazônica, formada pelo rio Amazonas e seus afluentes; A Bacia do Tocantins que é a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira, formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes; No Rio Tocantins está instalada uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo, a Tucuruí. A hidrografia da região Norte tem um Potencial Hidrelétrico pouco utilizado. O Rio Amazonas nasce na Cordilheira do Andes, no Peru, e deságua no Oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins no Delta do Amazonas. Caso Belo Monte Às margens da rodovia Transamazônica, a 80 quilômetros de Altamira, no sudoeste do estado do Pará, está sendo construída na bacia do Rio Xingu, A Usina de Belo Monte. Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a 3ª maior hidrelétrica do mundo atrás apenas da chinesa Três Gargantas e da brasileira/paraguaia Itaipu. Quando estiver em operação plena será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira. Caso Belo Monte A polêmica gerada em torno da construção da usina reside nos impactos ambientais por ela causados, bem como o fato de as barragens e as construções afetarem diretamente a morada de grupos indígenas e populações ribeirinhas. Diversos grupos ambientalistas nacionais e internacionais alertam para os impactos causados pela construção da hidrelétrica no vale do Xingu, como por exemplo: Seca de Rios; Manutenção das florestas; Chegada de imigrantes e trabalhadores para a obra; Alteração do ciclo ecológico; População PopulaçãoResidente –2010 Brasil, Grande Região e Unidade da Federação Total Brasil 190.755,80 Norte 15.864,45 Rondônia 1.562,41 Acre 733,559 Amazonas 3.483,99 Roraima 450.479 Pará 7.581,05 Amapá 669,526 Tocantins 1.383,45 Fonte: IBGE - Censo Demográfico População Indígena Tabela 3175 - População residente, por cor ou raça, segundo a situação do domicílio, o sexo e a idade Variável - População residente (Pessoas) Sexo - Total Idade - Total Ano - 2010 Situação do domicílio - Total Brasil e Grande Região Cor ou raça Total Indígena Percentual Brasil 190.755.799 817.963 4% Norte 15.864.454 305.873 19% Nordeste 53.081.950 208.691 4% Sudeste 80.364.410 97.960 1% Sul 27.386.891 74.945 3% Centro-Oeste 14.058.094 130.494 9% Fonte: IBGE - Censo Demográfico População urbana e rural PopulaçãoUrbana e Ruralda Região Norte- 2010 Brasil, Grande Região e Unidade da Federação Situação do domicílio Total Urbana Rural % Brasil 190.755.799,00 160.925.804,00 29.829.995,00 19% Norte 15.864.454,00 11.664.509,00 4.199.945,00 36% Rondônia 1.562.409,00 1.149.180,00 413.229,00 36% Acre 733.559,00 532.279,00 201.280,00 38% Amazonas 3.483.985,00 2.755.490,00 728.495,00 26% Roraima 450.479,00 344.859,00 105.620,00 31% Pará 7.581.051,00 5.191.559,00 2.389.492,00 46% Amapá 669.526,00 601.036,00 68.490,00 11% Tocantins 1.383.445,00 1.090.106,00 293.339,00 27% Fonte: IBGE - Censo Demográfico Densidade Demográfica Sua densidade demográfica é cerca de 4,1 hab./km², segundo o censo demográfico do IBGE – 2010. É a menor entre as regiões do país. Essa pequena densidade populacional na Região Norte faz com que haja grandes "vazios demográficos", sendo que uma das principais razões é a extensa área coberta pela Amazônia, que por ser um ecossistema de floresta densa, dificulta a ocupação humana. Pessoas não naturais da unidade da federação. Grande Região e Unidade da Federação Ano 1991 2000 Norte 2.310,122 2.840,861 Rondônia 710.359 727.742 Acre 48.029 64.952 Amazonas 180.500 311.673 Roraima 90.829 152.975 Pará 912.003 1.052,966 Amapá 74.634 154.821 Tocantins 293.768 375.732 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Migrações 18 Economia A Economia da Região Norte do Brasil baseia-se nas atividades do setor primário e turismo. O extrativismo mineral, a agropecuária, a industrialização (Zona Franca de Manaus) e extrativismo vegetal, são as principais atividades econômicas da região Norte. Economia Alguns dados do IBGE-2014 : PIB DA REGIÃO: R$ 308,077 bilhões; PIB PER CAPITA: R$ 17.879,20; Participação no PIB Nacional: 5,3%; Índice de Gini: 0,468 - Pnad 2014 – IBGE - Taxa de desemprego: 7,3% - Pnad 2014 – IBGE Zona Franca de Manaus É uma zona industrial brasileira em Manaus criada pelo Decreto-Lei 288/1967 para impulsionar o desenvolvimento econômico da Amazônia. Abriga na atualidade cerca de 700 indústrias, especialmente concentradas nos setores de alta tecnologia, gera em torno de meio milhão de empregos diretos e indiretos, principalmente nos segmentos de eletroeletrônicos. A ZFM compreende três pólos econômicos: comercial, industrial e agropecuário. Zona Franca de Manaus Benefícios Fiscais da ZFM: Isenção do imposto de importação e exportação; Isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI); Desconto parcial, fornecido pelo governo estadual, no imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS); Isenção de IPTU, da taxa de licença para funcionamento e da taxa de serviços de limpeza e conservação pública. 22 Extrativismo O extrativismo é toda atividade de coleta de produtos naturais de origem mineral (petróleo, ouro, prata, bauxita), animal (pesca, aquicultura, carne, pele) ou vegetal (madeira, folhas e frutos). Uso sustentável e racional dos recursos naturais. Região Norte lidera extrativismos vegetal e mineral Extrativismo Vegetal Atualmente a madeira é o principal produto extrativo da região, a produção se concentra nos estados do Pará, Amazonas e Rondônia. A borracha já não representa a base econômica da região, como foi no século XX, apesar de ainda estar sendo produzida nos estados: Amazonas, Acre e Rondônia. Como consequência do avanço das áreas destinadas a agropecuária, tem ocorrido uma grande redução das áreas dos seringais. Extrativismo Animal A atividade pecuária tem crescido na região Norte, modificando a paisagem de forma significativa, pois a vegetação da floresta Amazônica é substituída pela pastagem. Atividade rural desenvolvida de maneira tradicional ou extensiva, os animais são criados soltos, sem receber maiores cuidados, resultando em baixa produtividade. As principais criações são de bovinos e bubalinos. Preocupação ambiental devido ao desmatamento. Extrativismo Mineral Iniciou-se na década de 1960 com destaque para o ouro, ferro bauxita e cassiterita. Carajás e Rio Trombetas no Pará (ferro e bauxita); Serra do Navio no Amapá (manganês); Serra Pelada no Pará (ouro); Porto Velho (cassiterita); Amazonas (Nióbio) Maior reserva mundial; Nióbio mineral misturado ao aço e usado na fabricação de produtos como turbinas de avião. RENCA - Reserva Mineral de Cobre e seus Associados Localizada nos Estados do Pará e Amapá, em plena Floresta Amazônica, tem em torno de 47 mil Km² e foi Criada em 1984, no fim da ditadura militar com o objetivo de fazer pesquisa mineral nessa região. A Renca engloba 9 áreas protegidas, entre elas duas terras indígenas: RENCA - Localização Polêmica da RENCA A extinção, proposta pelo Ministério de Minas e Energia reabriu a área para a exploração mineral, com o argumento de que a medida seria necessária para viabilizar o potencial mineral da região e estimular o desenvolvimento econômico dos dois Estados. O Presidente Michel Temer assinou o decreto nº 9.142 extinguindo a Renca e liberando a região para a exploração, porém devido a pressão de ambientalistas e da comunidade internacional ele voltou atrás, pelo menos por enquanto. Saúde Variável - Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) (Óbitos) Brasil e Grande Região Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2016 Brasil 29 27,5 26 24,7 23,4 22,2 21 20 19 18,1 17,2 13,3 Norte 31 29,6 28,4 27,3 26,2 25,2 24,3 23,5 22,6 21,9 21,1 17,6 Nordeste 45,2 42,2 39,4 36,8 34,3 32 29,9 28 26,2 24,6 23,1 16,7 Sudeste 20,1 19,3 18,4 17,6 16,8 16,1 15,4 14,8 14,1 13,6 13 10,4 Sul 16,9 16,3 15,7 15,1 14,5 14 13,5 13 12,5 12 11,6 9,4 Centro-Oeste 22,6 22,1 21,4 20,8 20,2 19,6 19,1 18,5 18 17,5 17 14,4 Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil, por Sexo e Idade, para o Período 2000/2060, Revisão 2013, e Projeção da População das Unidades da Federação, por Sexo e Idade, para o Período 2000/2030, Revisão 2013. Saneamento Saneamento Desde 2009, o Instituto Trata Brasil divulga seu tradicional “Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades”, sempre com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Os números são informados pelas próprias empresas operadoras de água e esgotos dos municípios brasileiros ao Governo Federal, portanto, são números oficiais das próprias cidades. http://tratabrasil.org.br/ Emprego e renda Tabela 616 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade por grupos de idade, condição de atividade na semana de referência, sexo e situação do domicílio Variável - Pessoas de 10 anos ou mais de idade (Pessoas) Situação do domicílio - Total Grupo de idade - Total Ano - 2010 Condição de atividade - Economicamente ativa Sexo - Total Brasil e Grande Região População População Economicamente ativa Percentual Brasil 190.755.799 93.504.659 49,02 Norte 15.864.454 6.861.443 43,25 Sudeste 80.364.410 41.221.668 51,29 Nordeste 53.081.950 23.106.950 43,53 Sul 27.386.891 14.949.766 54,59 Centro-Oeste 14.058.094 7.364.831 52,39 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Educação Taxa de analfabetismo - 15 anos ou mais (2010) Brasil e Estados x100 Brasil e Estados x100 Distrito Federal 3,47 Roraima 10,33 Santa Catarina 4,13 Pará 11,74 Rio de Janeiro 4,27 Tocantins 13,09 São Paulo 4,32 Acre 16,48 Rio Grande do Sul 4,52 Bahia 16,58 Paraná 6,28 Pernambuco 18 Mato Grosso do Sul 7,67 Sergipe 18,4 Goiás 7,94 Rio Grande do Norte 18,54 Espírito Santo 8,12 Ceará 18,74 Minas Gerais 8,31 Maranhão 20,87 Amapá 8,4 Paraíba 21,91 Mato Grosso 8,48 Piauí 22,92 Rondônia 8,73 Alagoas 24,33 Amazonas 9,84 Brasil 9,61 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Infraestruturas de comunicação O PNBL – Plano Nacional de Banda Larga, Criado pelo decreto n.º 7.175/2010, é uma iniciativa do Governo Federal que tem o objetivo principal de massificar o acesso à internet em banda larga no país, principalmente nas regiões mais carentes dessa tecnologia. O Programa Amazônia Conectada reveste-se de uma enorme importância no âmbito nacional uma vez que inaugura uma tecnologia de instalação subfluvial capaz de viabilizar a implantação de cabos ópticos na Bacia Amazônica, trazendo comunicação de alta qualidade interligando à Região Norte do Brasil. Situação atual Rede de fibra ótica do estado só conecta a capital Manaus, o resto do estado continua isolado do resto do país; Baixa velocidade de acesso à internet no estado; Falta de acesso à internet na maioria dos municípios do interior; Precariedade dos serviços públicos estaduais; Altos custos de comunicação no estado. Infraestruturas de Transportes A CNT – Confederação Nacional do Transporte, estima que seriam necessários investimentos mínimos de R$ 35 bilhões para que a logística de transporte alcançasse o desempenho satisfatório para o desenvolvimento social e econômico do Norte. Investimentos em hidrovia e rodovias traria o esperado desenvolvimento da região, pois só a melhoria na infra-estrutura de transporte, seria capaz de promover o deslocamento eficiente de pessoas e produtos na região. IFDM – Índice Firjan Desenvolvimento Municipal Estudo anual criado para acompanhar o desenvolvimento humano, econômico e social dos municípios do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil com base exclusivamente em estatísticas oficiais. Leva em conta três indicadores: emprego & renda, educação e saúde, • IFDM entre 0,0 e 0,4 ► baixo estágio de desenvolvimento; • IFDM entre 0,4 e 0,6 ► desenvolvimento regular; • IFDM entre 0,6 e 0,8 ► desenvolvimento moderado; • IFDM entre 0,8 e 1,0 ► alto estágio de desenvolvimento. Eusébio (0,8782) e Sobral (0,8197) no Ceará. A Edição IFDM-2015 - Base 2013 Norte x Nordeste (Piores IFDM’s) Referências: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil www.atlasbrasil.org.br Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA https://sidra.ibge.gov.br/ Portal MEC http://portal.mec.gov.br/ Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal http://www.firjan.com.br/ifdm/ IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada http://www.ipea.gov.br/ http://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-regiao-norte.htm https://www.suapesquisa.com/geografia/regiao_norte.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Região_Norte_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Região_Norte_do_Brasil http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2013/08/educacao-na-regiao-norte-enfrenta-problemas-de-recursos-falta-de-professores-e-grandes-distancias-1061.html
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