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Forma das Orações Subordinadas

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Forma das Orações Subordinadas
Observe o exemplo abaixo de Vinícius de Moraes:
       "Eu sinto          que em meu gesto existe o teu gesto."
Oração Principal             Oração Subordinada
Observe que na Oração Subordinada temos o verbo "existe", que está conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. As orações subordinadas que apresentam verbo em qualquer dos tempos finitos (tempos do modo do indicativo, subjuntivo e imperativo), são chamadas de orações desenvolvidas ouexplícitas.
Podemos modificar o período acima. Veja:
       Eu sinto                existir em meu gesto o teu gesto.
Oração  Principal              Oração Subordinada
Observe que a análise das orações continua sendo a mesma: "Eu sinto" é a oração principal, cujo objeto direto é a oração subordinada  "existir em meu gesto o teu gesto". Note que a oração subordinada apresenta agora verbo no infinitivo. Além disso, a conjunção que, conectivo que unia as duas orações, desapareceu. As orações subordinadas cujo verbo surge numa das formas nominais (infinitivo - flexionado ou não - , gerúndio ou particípio) chamamos orações reduzidas ou implícitas.
Obs.:  as orações reduzidas não são introduzidas por conjunções nem pronomes relativos. Podem ser, eventualmente, introduzidas por preposição.
O modo subjuntivo
Tempos verbais do Subjuntivo
Presente
Indica desejo atual, dúvida que ocorre no momento da fala.
Ex:
Espero que eu caminhe bastante no ano que vem.
O meu desejo é que eu estude no Algo Sobre ainda.
Duvido de que eu confie nele novamente.
Pretérito Imperfeito
Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do Indicativo.
Ex: 
Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.
Estudaria só pelo Algo Sobre, se tivesse internet em casa.
Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me prometesse não mais me trair.
Futuro
Indica hipótese futura.
Ex:
Quando eu começar a caminhar todos os dias, sentir-me-ei melhor.
Quando eu estudar pelo Algo Sobre, aprenderei mais coisas.
Quando ele me prometer que não me trairá mais, voltarei a confiar nele.
O modo Imperativo
O modo imperativo possui duas formas distintas, a positiva e a negativa, cada qual formada de uma maneira específica.
Imperativo Afirmativo
No caso das pessoas “tu” e “vós”, o imperativo afirmativo é formado a partir do presente do indicativo, eliminando-se o “s” ao final da conjugação. Para as demais pessoas, a formação é igual à do presente do subjuntivo.
Ex: 
Talvez ele chegue cedo. (Presente do subjuntivo)
Chegue cedo. (Imperativo afirmativo)
Imperativo Negativo
O imperativo negativo é sempre idêntico ao presente do subjuntivo.
Ex:
Não cantes tu.
Não paremos nós.
Observações:
O modo imperativo não possui primeira pessoa do singular, já que é impossível dar uma ordem ou fazer um pedido a si mesmo.
É muito comum a substituição do imperativo pelo presente do indicativo, como forma de suavizar a maneira com que as ordens são dadas:
- O que faço agora?
- Você põe a panela no fogo.
O imperativo, em alguns casos, também pode ser substituído pelo gerúndio ou pelo futuro do presente simples:
Andando, pessoal, andando! Precisamos concluir o trajeto ainda hoje!
Iremos para a sala do diretor agora.

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