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AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL APÓS TRÊS ANOS DE ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO: RELATO DE CASO1 BARRETO, Ricardo Bertoldo 2, RAHMEIER, Laura 3, VAUCHER, Daniela S. 3, MORAES, Marielly de 3, VENDRUSCULO, Alecsandra P. 3 1 Trabalho desenvolvido em campo de estágio curricular por aluno do 8º semestre da Graduação do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano na Estratégia de Saúde da Família Roberto Binato, Santa Maria/RS. 2 Acadêmico do curso de fisioterapia do Centro Universitário Franciscano - UNIFRA; email: bertoldo18@hotmail.com. 3 Docente do curso de fisioterapia do Centro Universitário Franciscano UNIFRA; Grupo de pesquisa promoção da saúde e tecnologias aplicadas a fisioterapia, Santa Maria- RS. email: laurarahmeier@unifra.br; danivaucher@yahoo.com.br; mariellydemoraes@yahoo.com.br; alec@unifra.br . Resumo Introdução: O presente estudo teve como objetivo verificar a importância de uma avaliação cinético-funcional completa, com testes funcionais de todas as articulações do membro inferior mesmo anos após a artroplastia total de joelho e assim, ter conhecimento teórico e prático para relacionar com as atividades de vida diária deste indivíduo, podendo elaborar uma intervenção mais adequada possível. Descrição do caso: S. R. C., sexo feminino, 61 anos de idade, portadora de hipotireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico e hipertensão arterial sistêmica. Realizou artroplastia de joelho direito em 2008 em 2009 de joelho esquerdo. Na avaliação testou-se, mobilidade patelar, distração do eixo longo talocrural e subtalar, teste de faber, teste do impacto, palpação de pontos gatilhos, perimetria e goniometria. Conclusão: A avaliação cinético-funcional torna-se essencial para o fisioterapeuta, e reforça a importância do acompanhamento de cada indivíduo, mesmo anos após a artroplastia total de joelho. Palavras chave: Fisioterapia, avaliação cinético funcional, artroplastia total de joelho. INTRODUÇÃO O joelho é uma estrutura complexa e funcionalmente consiste de duas articulações: a patelofemoral e a tibiofemoral. A articulação tibiofemoral é composta pela extremidade distal do fêmur e pela extremidade proximal da tíbia, tendo como função estabilidade e mobilidade articular (DUTTON; NEUMANN, 2006). Os movimentos que ocorrem nesta articulação são resultado da interação das estruturas ósseas e tecidos moles, podendo ocasionar degeneração da cartilagem articular e do osso subcondral com a presença de processo inflamatório, dor, rigidez e fraqueza muscular, o que leva a uma incapacidade funcional do indivíduo (RITZEL, 2008). Essa desordem articular caracteriza-se por uma prevalência que aumenta devido o envelhecimento e a obesidade do individuo (BORTOLUZZI, 2008; BIJSLMA; BERENBAUM; LAFEBER, 2011). A artroplastia total de joelho (ATJ) é a substituição das superfícies articulares ósseas por peças metálicas e de polietileno, podendo ser realizada com uma abordagem anterior, subvastus e lateral. As indicações para a realização do procedimento é osteoartrose severa de mais de um compartimento do joelho, ter idade maior de 60 anos, ou, se tiver osteoatrose secundária a idade não será respeitada como uma indicação (SIZINIO, 2009). Estudos mostram que a idade normal para a realização da ATJ é com 65 anos, mas é possível observar que 50% da população que realiza esse procedimento tem uma idade menor que 65 anos (KURTZ; LAU; ONG; ZHAO; KELLY; BOZIE; 2009). As contra-indicações absolutas e relativas para a ATJ são infecção ativa do joelho, joelho recurvado significativo, obesidade grave, retornar aos esportes e ocupações de grande impacto, insuficiência arterial, articulação neuropática e doença mental (DUTTON, 2006). A incidência de uma ATJ contralateral é de 40% no período de 10 anos, mesmo em pacientes sem sintomas de dor no joelho ou em um período de até cinco anos com a progressão da artrose (MCCLELLAND; ZENI; HALEY; SNYDER-MACKLER, 2012). Sendo assim, a ATJ mostra-se uma intervenção eficaz em longo prazo, tendo como objetivo o alívio da dor e correção de deformidades, para que o indivíduo possa manter a estabilidade articular e sua funcionalidade, desenvolvendo atividades de vida diária (AVD’s), mantendo sua interação social e contribuindo para o bem estar deste individuo (DUTTON, 2006; SIZINIO, 2009). O presente estudo teve como objetivo verificar a importância de uma avaliação completa com testes funcionais de todas as articulações do membro inferior mesmo anos após a ATJ e assim ter conhecimento teórico e prático para relacionar com as atividades de vida diária deste indivíduo e assim elaborar uma intervenção adequada para melhorar a sua qualidade de vida. DESCRIÇÃO DO CASO Realizou-se um estudo de caso descritivo de uma única avaliação, onde previamente foram realizados estudos em livros de testes ortopédicos e de cadeias musculares de autores como Dutton, Sizínio, Magee e Myers, com o intuito de elencar os testes funcionais mais adequados para esta paciente e chegar a um diagnóstico funcional correto. O sujeito avaliado é atendido em sua residência pelos alunos do curso de fisioterapia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Sujeito do estudo de caso S. R. C., sexo feminino, 61 anos de idade. Na anamnese referente à sua história pregressa e atual, a paciente relatou que sua primeira cirurgia de joelho direito ocorreu no ano de 2008 e a cirurgia de joelho esquerdo ocorreu no ano de 2009 sem apresentar qualquer complicação decorrente das cirurgias. Paciente portadora de hipotireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico e hipertensão arterial sistêmica. No momento da avaliação cinético funcional a paciente apresentou grau de força muscular cinco, considerado normal, o músculo suportou um forte grau de resistência contra a gravidade (BARROS, 2001). Referiu dor em ambos os joelhos, coluna cervical, coluna lombar e restrição a movimentos ao caminhar, abaixar-se, ficar por muito tempo em pé ou sentada. Iniciou-se a avaliação através do exame físico e utilizaram-se os testes de perimetria de ambos os joelhos. A perimetria é um método de avaliação facilmente aplicado na prática clínica, sendo adotada neste estudo por melhor se adequar às condições existentes no domicílio da paciente. As mensurações foram realizadas segundo Mayrovitz (2007) com a paciente na posição sentada com as pernas pendentes, em centímetros, e com auxílio de uma fita métrica, com medidas em cima da linha intercondilar, duas medidas acima e abaixo a cada cinco centímetros e duas medidas a cada 10 centímetros. A perimetria no joelho esquerdo foi de 46,5cm (espaço intercondilar), 48,0cm e 48,5cm (acima), 42,5cm e 43,5cm (abaixo). As medidas de perimetria no joelho direito foram de 43,0cm (espaço intercondilar), 46,5cm e 50,0cm (acima) 42,0cm e 42,5cm (abaixo). O teste de mobilidade patelar foi realizado com a paciente deitada perna a ser testada estendida e realizados deslizamentos patelares, utilizado para examinar os deslizamentos medial, lateral e distal da patela (MAGEE, 2005; DUTTON, 2006; SIZÍNIO, 2009). No teste de mobilidade patelar pode se observar uma diminuição nos deslizamentos medial e lateral de ambos os joelhos. O teste de distração de eixo longo da articulação talocrural e subtalar, foi realizado estabilizando-se o segmento proximal e aplicando uma tração na articulação distal. É realizada uma distração crânio-caudal na articulação talocrural e para a articulação subtalar é realizada uma distração látero-lateral (DUTTON, 2006). Após avaliação a paciente apresentou mobilidade normal em ambos os membros inferiores. O teste de Faber foi realizado com apaciente em decúbito dorsal e o avaliador realizou uma flexão, abdução e rotação externa da articulação do quadril, colocando o pé do membro testado sobre o joelho contralateral. É um teste de triagem para disfunção sacroilíaca, lombar ou do quadril, também sendo útil para diagnosticar espasmos do músculo iliopsoas. O resultado positivo para o teste é a dor ou diminuição de movimento comparado com o lado não envolvido (MAGEE, 2005; DUTTON, 2006; SIZÍNIO, 2009). Na realização deste teste verificou-se que a paciente apresenta uma diminuição de movimento em ambos os membros inferiores. O teste do impacto (Impingement Test) foi realizado com a paciente em decúbito dorsal e o avaliador realizou passivamente uma flexão do quadril com uma adução e rotação interna. Teste é positivo para diminuição de mobilidade do quadril ou dor na região da virilha do membro testado (AUSTIN; SOUZA; MEYER; POWERS, 2008). A goniometria para flexão e extensão de joelho foi realizada com o auxílio de um goniômetro e serviu para verificar a amplitude, em graus, de movimento desta articulação. A paciente foi posicionada em um bom alinhamento corporal para cada verificação de ângulo articular, permanecendo com a região a ser avaliada descoberta a fim de localizar por inspeção o eixo articular. O goniômetro foi posicionado com o seu ponto fixo em cima do espaço intercondilar e a sua barra móvel com o maléolo como ponto de referência, a fim de, observar a flexão e extensão do joelho. Após a paciente foi orientada a realizar o movimento articular desejado para a medição do ângulo (MAGEE, 2005). Pode-se observar uma amplitude de movimento para flexão de 105 graus em ambos os joelhos, para amplitude de movimento de extensão mediu- se 0 graus em ambos os joelhos. Realizou-se palpação de pontos gatilhos de região do músculo tibial anterior, subpatelar, quadríceps, fibular, glúteo máximo e trato iliotibial, para a verificação de tensões do trilho superficial anterior e trilho lateral (MYERS, 2010). A paciente apresentou pontos gatilhos desencadeando dor nos pontos do músculo tibial anterior, subpatelar, glúteo máximo e trato iliotibial em ambos os membros inferiores. DISCUSSÃO Estudos em osteoartrite e ATJ têm encontrado muitos obstáculos na avaliação mais precisa dos indivíduos e de seus resultados, principalmente nos estudos referentes ao perfil clínico, funcionalidade e a qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo realizar uma avaliação cinética funcional após quatro anos da realização da ATJ direito e três anos após a ATJ de esquerdo. Qualquer medida ou esforço para melhor compreendermos o desenvolvimento ou não de possíveis mecanismos compensatórios e, para traçarmos objetivos e condutas fisioterapêuticas eficazes de tratamento após anos da intervenção cirúrgica torna-se importante. A ocorrência de osteoartrite aumenta com o passar dos anos, sendo pouco comum antes dos 45 anos e mais frequênte após os 60 anos de idade. Apesar de se manifestar em ambos os sexos observa-se uma prevalência maior entre o sexo feminino. Esta afecção causa dor, incapacidade física e redução na qualidade de vida, tendo grande impacto nas atividades funcionais do indivíduo, como caminhar, subir e descer escadas, realizar tarefas domésticas e carregar pequenas cargas (HASLER, 1998; BERTH, 2007). Segundo Magee (2005) a articulação do tornozelo é quem irá receber a maior carga do corpo na realização da descarga de peso durante a marcha e na adaptação ao meio. Por esse motivo o teste funcional para esta articulação é realizado com a finalidade de observarmos se há uma restrição ou um excesso de movimento que possa comprometer a função do joelho (MAGEE, 2005). Os testes funcionais nos ajudam a compreender melhor a mobilidade do tornozelo, mas podem ser controversos, pois esta articulação pode ter muita ou pouca mobilidade na realização de uma caminhada, por exemplo, e ocasionar dor no joelho (TEYHEN; ROBERTSON, 2012). Neste indivíduo pode se observar que a mobilidade do tornozelo está com uma função adequada e não há restrição de movimento considerável nos tornozelos, o que nos faz acreditar que a paciente possui função normal desta articulação. Não foram encontrados estudos com essa avaliação para indivíduos que realizaram ATJ, somente foram encontrados estudos que avaliaram a osteoartrite de joelho com o desempenho físico em testes de caminhada e de equilíbrio (McDANIEL; RENNER; SLOANE; KRAUS, 2011). Segundo Dutton (2006), o teste de Faber nos guia para que se possa chegar mais precisamente no local onde o individuo refere dor. Apesar de estarmos observando restrição de movimento, esse teste serve para nos mostrar se a articulação do quadril está com restrição de movimento e podendo ou não afetar diretamente a articulação do joelho. Na realização do teste verificou-se que a paciente apresenta uma diminuição de movimento em ambos os membros inferiores. O teste de Faber foi confiável para avaliação de disfunção sacroiliaca nesta paciente (KENNA; MURTAGH, 1989). Poucos estudos descrevem a efetividade do teste de Faber para dor na articulação do joelho e do quadril (CLIBORNE et al, 2004). Teyhen e Robertson (2012) observam que uma fraqueza dos músculos do quadril pode ocasionar dor na região anterior no joelho. Cliborne et al (2004) mostraram com base em observações clínicas que as deficiências do quadril estão frequentemente presentes em pessoas com osteoartrite de joelho. O teste do impacto não mostra se a região testada apresenta lesão no labrum do quadril ou se existe diminuição de movimento por restrição muscular ou articular. Para ser possível esta confirmação é necessário um exame de imagem (AUSTIN; SOUZA; MEYER; POWERS, 2008). Após a realização do teste foi possível observar uma diminuição de movimento em ambos os membros inferiores da paciente, que não apresentou dor. Durante o teste de mobilidade patelar observou-se os deslizamentos patelares e a existência ou não da diminuição de movimento patelar. No teste de mobilidade patelar foi possível observar uma diminuição nos deslizamentos medial e lateral de ambos os joelhos. Alguns autores dizem que o teste não tem confiabilidade para a verificação de dor no joelho (OTA et al, 2008). Puniello (1993) mostrou que a dor no joelho por falta de mobilidade patelar na maioria dos casos ocorre por uma diminuição de movimento no eixo medial. Ota et al (2008) mostrou em seu estudo que o excesso ou restrição da mobilidade patelar não sustenta com a dor anterior no joelho. Muitos estudos mostram que a dor no joelho é gerada pela tensão do retináculo lateral (HOLMES; CLANCY, 1998; FULKERSON, 2002; FULKERSON, 2004; PANNI et al, 2005). Segundo Peter et al (2011), um dos principais objetivos do acompanhamento fisioterapêutico é fazer com que o paciente consiga realizar suas atividades de vida diária com o mínimo de restrições, consiga deambular sem dor ou com o mínimo de apoio e não ter incômodos em repouso. CONCLUSÃO Através deste estudo foi possível reforçar que a fisioterapia desempenha um importante papel no cuidado e acompanhamento à saúde tanto de pacientes com osteoartrite de joelho como naqueles com ATJ. Esse papel é desempenhado para o ganho de função das articulações, diminuição de edema, redução de dor além de se preocupar com o estado geral de saúde do indivíduo. O fisioterapeuta deve avaliar as chamadas “bandeiras vermelhas” em pacientes com ATJ como sendo uma parte importante da avaliação e um fator indispensável para uma intervenção eficiente. REFERÊNCIAS AUSTIN, A. B., SOUZA, R. B., MEYER, J. L., POWERS, C. M. Identification of Abnormal Hip MotionAssociated With Acetabular Labral Pathology. 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