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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO Nº Advogado, inscrito na OAB Nº , ESCRITORIO LOCALIZADO NO ENDEREÇO---, EAMIL---, Em favor de MICHAEL DA SILVA, brasileiro, profissão---, inscrito no cpf nº-- identidade n º ---, residente e domiciliado no endereço----, e-mail---, Vem respeitosamente perante uma das comarcas, desse egregio Tribunal, com fundamento no art. 5º, LXVIII da CF, para impetrar ordem de : HABEAS CORPUS Contra ordem de segregação do Doutor Magistrado da 22º vara criminal da capital, pelos os fatos a seguir expostos: I- DO PEDIDO LIMINAR O constrangimento ilegal, no presente caso, é de meriana clareza. O paciente estar preso por ter sido, em tese flagrado em sua casa possuindo três armas calibre 38 com numeração raspada. Em um outro armário fora encontrado 50 munições, além de 9 g. de cocaína. A prisão em flagrante, ora questionada não observou a necessidade da presença do periculun libertatis. Pelo o que afronta o princípio de inocência. Observa-se que o julgador singular manteve a prisão do paciente fundamentado apenas que o crime é grave. Porém, sem uma fundamentação específica de periculosidade . Nesse sentido, é que merece o sucesso a presente ação. II- DOS FATOS O paciente encontra-se preso desde o dia ---, tendo como fundamento uma notícia crime pela sua esposa. Nesse sentido, policiais dirigiram-se a sua residência e lá com a indicação de sua esposa lograram exito em encontrar no armário 03 armas calibre 38 com a numeração raspada. Em outro armário encontraram 50 munições e por fim 09 g de cocaína. Por esses motivos o agente estar em curso no art. 16 § Unico inciso IV da lei de porte de arma e art. 28 da lei de droga. Apresentado o pedido de liberdade provisória decidiu o magistrado por manter a prisão argumentando que o crime era grave. Face a ausência de fundamentação, pois o julgador resumiu-se apenas e de forma geral dizer que o crime é grave. Assim a defesa apresenta o presente pedido, com fito de reformar a decisão à cor. III- DO DIREITO Compulsando os autos do presente processo, verifica-se a ausência dos pressupostos do artigo 312 do CPP. Observa-se, ainda , que a prisão foi decretada no auto de prisão em flagrante o qual não tinha provas suficientes para sustentar a presente prisão. Nesse sentido a falta de pressupostos torna a prisão ilegal merecedora do presente remédio jurídico. IV – DO PEDIDO Diante do exposto requer: 1- O acolhimento do pedido liminar, e no mérito que seja concedido a ordem de Habes Corpus, e que seja expedido o competente alvará de soltura, como medida da mais exata justiça. Nos termos em que, Aguarda deferimento. Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2017. ASSINATURA DO ADVOGADO.
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