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Uso dos Porquês Grande gerador de dúvidas, a forma "por que" tem quatro variações com aplicações diferentes. Vejamos a seguir as "regras dos porquês": Por que É a junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Esta forma é utilizada em dois casos: se, depois de seu emprego, houver um questionamento sobre a razão ou motivo de um determinado acontecimento; se pudermos substituir pela expressão pelo(a) qual e variações. Exemplos: A vitória por que lutei está próxima. A vitória pela qual lutei está próxima. Por que (motivo/razão) você não foi ao shopping? Por qual (motivo/razão) você não foi ao shopping. Observe que, em caso do questionamento sobre o motivo ou razão, estes ficam subentendidos na frase. Por quê Essa forma é empregada somente no final da frase, com uso obrigatório do acento em quê. Exemplos: Ela me chamou, mas não sei por quê. Correr atrás do ônibus por quê? Porque Essa forma pode ser uma das conjunções subordinativas causais, subordinativas finais ou uma das conjunções coordenativas explicativas. Empregamos tal forma em frases afirmativas e respostas explicativas, que indiquem não só explicação, mas também causa ou finalidade. Podemos substituir a forma por pois ou como. Faltei à aula porque estava doente. Faltei à aula, pois estava doente. Porque era pequeno, os colegas não chamavam para brincar. Como era pequeno, os colegas não chamavam para brincar. Porquê Forma empregada com o sentido de razão ou motivo. É sempre precedido por artigo ou pronome e também pode variar entre singular e plural, sendo, portanto, um substantivo. Exemplo: Diga-me o porquê (o motivo) de você não querer ir ao médico.
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