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O CONCEITO DE JUSTIÇA COMO EQUIDADE EM JOHN RAWLS
Aluno(s): Aline de Oliveira Arcanjo, Andrezza Caroline Domingues, Bárbara Christina Silva Teixeira, Henrique Marques Muniz de Souza, Mylena Aparecida Costa de Oliveira, Otávio Augusto Diniz Pedrosa e Raquel Araújo.
Faculdade: Presidente Antônio Carlos de Mariana – FUPAC.
Disciplina: Filosofia do Direito/ Técnicas de Redação..
Professor(a): René Dentz e Magna Campos.
MYLENA
	A concepção de justiça como equidade foi apresentada em 1971, por J. Rawls numa das mais representativas obras do pensamento político dos últimos anos: Teoria da Justiça.
	A justiça terá que possuir, um carácter contratual e social, por isso John Rawls admite os seguintes pressupostos:
1. Igualdade racional de todos os Homens
2. O homem é um fim em si mesmo e não um meio
3. A dignidade humana é um carácter essencial e intrínseco a qualquer ser humano.
Introdução
MYLENA
	Filósofo norte-americano, nasceu em 1921, em Baltimore, e frequentou as Universidades de Oxford e de Harvard, tendo mais tarde lecionado nesta última. Faleceu a 24 de novembro de 2002.
	Para ele o conceito de justiça não diz somente respeito a princípios morais, mas também a um conjunto mais vasto da atividade humana: as instituições políticas, os sistemas jurídicos, as formas de organização social.
Quem foi John Rawls?
BÁRBARA
	A teoria de Rawls constitui, em grande parte, uma reação ao utilitarismo clássico. De acordo com esta teoria, se uma ação maximiza a felicidade, não importa se a felicidade é distribuída de maneira igual ou desigual. Grandes desníveis entre ricos e pobres parecem em princípio justificados. Mas na prática o utilitarismo prefere uma distribuição mais igual.
	Deste modo, uma determinada quantidade de riqueza produzirá mais felicidade do que infelicidade se for retirada dos ricos para dar aos pobres. 
A Teoria
BARBARA
	Rawls parte então de uma concepção geral de justiça que se baseia na seguinte ideia:
Justiça
Todos os bens sociais primários — liberdades, oportunidades, riqueza, rendimento e as bases sociais da autoestima — devem ser distribuídos de maneira igual a menos que uma distribuição desigual de alguns ou de todos estes bens beneficie os menos favorecidos.
HENRIQUE
	Tratar as pessoas como iguais não implica remover todas as desigualdades, mas apenas aquelas que trazem desvantagens para alguém. Mas esta concepção geral ainda não é uma teoria da justiça satisfatória. A razão é que a ideia em que se baseia não impede a existência de conflitos entre os vários bens sociais distribuídos. 
Justiça
HENRIQUE
	Para que a justiça seja viável ou razoável, Rawls recorre ao artifício de uma “posição original” de igualdade das partes. Trata-se de um recurso hipotético semelhante “ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social”.
	Na “posição original”, os princípios de justiça são escolhidos sob um “véu de ignorância”. Sob o véu da ignorância, os parceiros são realmente considerados como cidadãos da sociedade. Eles devem ignorar o seu lugar nesta mesma sociedade, sua posição e estatuto social e o que será reservado a cada um na repartição dos bens e cargos.
Posição Original e o Véu da Ignorância
OTÁVIO
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	Enfim, ignora-se o contexto social e particular de cada pessoa, abstraindo-se o aspecto psicológico e histórico dos indivíduos. O objetivo dessa idealidade do sujeito, no “véu de ignorância,” é impedir a constituição de interesses e vantagens pessoais, razão pela qual as circunstâncias particulares são abstraídas.
8
Posição Original e o Véu da Ignorância
OTÁVIO
8
	Nesse sentido, Rawls divide a sua concepção geral em três princípios:
O Princípio da liberdade igual
O Princípio da oportunidade justa
O Princípio da diferença
	Em cada um dos princípios mantém-se a ideia de distribuição justa. Assim, uma desigualdade de liberdade, oportunidade ou rendimento será permitida se beneficiar os menos favorecidos. 
Princípios
RAQUEL
Princípio da liberdade igual: A sociedade deve assegurar a máxima liberdade para cada pessoa compatível com uma liberdade igual para todos os outros.
 Princípio da diferença: A sociedade deve promover a distribuição igual da riqueza, exceto se a existência de desigualdades económicas e sociais gerar o maior benefício para os menos favorecidos.
 Princípio da oportunidade justa: As desigualdades econômicas e sociais devem estar ligadas a postos e posições acessíveis a todos em condições de justa igualdade de oportunidades.
Princípios
RAQUEL
	Se todos os cidadãos estão representados segundo uma justa (fair) igualdade na situação original, todos receberão a mesma proteção dos princípios de justiça. Assim, a expressão “justiça como equidade” refere-se a princípios extraídos de um acordo realizado numa situação inicial, ela mesma considerada justa. Rawls define essa justiça qualificando-a de procedimental, isto é um procedimento correto e equitativo que determina se um resultado será igualmente correto ou equitativo, qualquer que seja o conteúdo do contrato social a ser realizado, desde que o procedimento tenha sido corretamente aplicado.
Justiça como Equidade em John Rawls
ANDREZA
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 	Dessa forma a justiça como equidade corresponde a uma imparcial distribuição de bens que só tolera a desigualdade se esta permitir que os menos favorecidos fiquem o melhor possível.
Justiça como Equidade em John Rawls
ANDREZA
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	Rawls, entende que a justiça e equidade significa, antes de mais nada, amparar os desvalidos, corrigindo as desigualdades sociais. Os princípios da justiça idealizados por Rawls são as liberdades públicas ou direitos fundamentais e inalienáveis. Toda lei injusta é substancialmente inconstitucional, pois: 
1°. Cada pessoa tem direito igual a um sistema plenamente adequado de liberdade para todos;
 2°. posições abertas para todos, em condições de uma equitativa igualdade de chances e oportunidades;
 3º. As chances devem redundar no maior benefício possível aos membros menos privilegiados da sociedade; 
Conclusão
ALINE
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	Dessa forma concluímos que a teoria de justiça, de Rawls foca na necessidade de uma justiça justa, filosoficamente coadunada e alinhada com a voz dos mais fracos, menos favorecidos, muitas vezes esquecidos, a minoria. Rawls mostra que sua teoria pode, por meio da justiça, tornar uma sociedade justa e igualitária.
	
Conclusão
ALINE
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COELHO, Karina Cavalcanti. Um conceito de Justiça através da perspectiva de John Rawls. Artigo. Publicação 03 de fevereiro de 2010. Disponível em: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5509/Um-conceito-de-Justica-atraves-da-perspectiva-de-John-Rawls acesso em 10 de out. 2017.
JUNIOR, Luis Augusto Rabelo. A justiça como equidade em Jonh Rawls. Artigo. Revista Âmbito Jurídico. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10755 acesso em 10 de out.2017.
QUINTANILHA, Flavia Renata. A concepção de justiça de John Rawls. UNESP. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/6107 acesso em 10 de out.2017.
RAWLS, John. Uma teoria da Justiça. Brasília: Universidade de Brasília, 1981.
		, O Liberalismo Politico, 2ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2000.
		, Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
VAZ, Faustino. A teoria da justiça de John Rawls. Artigo. Publicação 23 de Abril de 2006. Disponível em: http://criticanarede.com/pol_justica.html acesso em 10 de out. 2017. 
Referências Bibliográficas

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