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Aula alunos PCO 03 Lei 8666 obras (2)

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GRADUAÇÃO ENGENHARIA 
PCO 
 
LEI Nº 8666/93 
Parte 1 
Noções Básicas: 
 
LEI Nº 8666 21/06/1993 
• Legalidade 
• Impessoalidade 
• Moralidade 
• Publicidade 
• Eficiência 
Princípios Constitucionais - CF 
• Igualdade 
• Vinculação ao Edital 
• Julgamento Objetivo 
• Sigilo das propostas 
• Padronização 
• Desenvolvimento nacional sustentável 
• Probidade Administrativa 
Princípios específicos da Lei 8.666 
Art. 1o 
Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos 
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de 
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
 
 
§ 3o 
A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao 
público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao 
conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
Art. 5o 
Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações 
terão como expressão monetária a moeda corrente nacional... 
STAKEHOLDERS 
XIV - Contratante - é o órgão ou entidade signatária do 
instrumento contratual; 
 
XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de 
contrato com a Administração Pública; 
 
XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, criada 
pela Administração com a função de receber, examinar e 
julgar todos os documentos e procedimentos relativos às 
licitações e ao cadastramento de licitantes. 
Seção II 
Das Definições 
Seção II 
Das Definições 
 
Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se: 
- Grupos de dois 
- 2 minutos para diálogo 
- apresentação 
 
 OBRA 
 
Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou 
ampliação, realizada por execução direta ou indireta. (Lei 
8.666/93, art. 6º, inc. I) 
 
 OBRA DE ENGENHARIA 
 
É a ação de construir, reformar, fabricar, recuperar ou ampliar 
um bem, na qual seja necessária a utilização de 
conhecimentos técnicos específicos envolvendo a 
participação de profissionais habilitados conforme o disposto 
na Lei Federal nº 5.194/1966. (OT-IBR 002/2009 – IBRAOP¹) 
 
 
 1 – Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas 
 SERVIÇO 
 
Toda atividade destinada a obter determinada utilidade para a 
Administração. (Lei nº 8.666/93, art. 6º, inc. II) 
 
 
 SERVIÇO DE ENGENHARIA 
 
É toda a atividade que necessite da participação e 
acompanhamento de profissional habilitado conforme o 
disposto na Lei Federal nº 5.194/1966, tais como: consertar, 
instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, manter, 
transportar, ou ainda, demolir. 
 SERVIÇO DE ENGENHARIA 
 
ATENÇÃO 
Lei Federal nº 5.194/1966....... 
 
Incluem-se nesta definição as atividades profissionais 
referentes aos serviços técnicos profissionais 
especializados de projetos e planejamentos, estudos 
técnicos, pareceres, perícias, avaliações, assessorias, 
consultorias, auditorias, fiscalização, supervisão ou 
gerenciamento. (OT-IBR 002/2009 – IBRAOP) 
 
 
 SEGURO GARANTIA 
 
É o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações 
assumidas por empresas em licitações e contratos; 
• EXECUÇÃO DIRETA 
 Diretamente pela administração utilizando seus 
próprios meios (mão de obra própria e material 
adquirido). 
 
• EXECUÇÃO INDIRETA 
 Contratada através de terceiros, nos seguintes 
regimes: 
 
 
FORMAS DE EXECUÇÃO 
(Lei nº 8.666/93, art. 10, inc. I e II) 
• Empreitada por preço global – obra contratada por preço 
total, expressamente definido em planilha que discrimine 
suas diversas etapas e os respectivos valores. Tem-se a 
precisão na especificação dos diversos serviços a serem 
executados, tanto qualitativamente quanto 
quantitativamente. 
 
• Empreitada por preço unitário – obra contratada por 
preço certo para cada unidade. A planilha orçamentária 
apresenta os valores a serem cobrados em função de 
referenciais unitários, devendo a Administração pagar os 
trabalhos em função dos quantitativos realmente 
executados. 
 
 
• Tarefa – pequenos serviços, custo de mão-de-obra definido 
previamente. A contratação pode incluir ou não o 
fornecimento de material. 
 
• Empreitada integral – a Administração contrata todo o 
empreendimento (obra, serviços, instalações, 
equipamentos, etc.) – TURN KEY 
 
O Turn key é um regime de trabalho que está em expansão na 
área da construção civil e consiste no fornecimento de um 
pacote completo de serviços e soluções para um projeto em 
todas as suas etapas desde a consultoria inicial à manutenção 
posterior. 
PROJETO BÁSICO 
 
& 
 
PROJETO EXECUTIVO 
Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras 
e serviços serão considerados principalmente os seguintes 
requisitos: 
 
I - segurança; 
 
II - funcionalidade e adequação ao interesse público; 
 
III - economia na execução, conservação e operação; 
 
IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, 
tecnologia e matérias-primas existentes no local para 
execução, conservação e operação; 
Art. 12..... 
 
V - facilidade na execução, conservação e operação, sem 
prejuízo da durabilidade da do serviço; 
 
VI - adoção das normas técnicas adequadas; 
 
VII - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança 
do trabalho adequadas; 
 
VII - impacto ambiental. 
PROJETO BÁSICO 
O Projeto Básico conjunto de elementos necessários e 
suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar 
a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da 
licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos 
técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o 
adequado tratamento do impacto ambiental do 
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da 
obra e a definição dos métodos e do prazo de execução 
As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: 
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade 
competente e disponível para exame dos interessados em 
participar do processo licitatório; 
 
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem 
a composição de todos os seus custos unitários; 
 
III - houver previsão de recursos orçamentários que 
assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de 
obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro 
em curso, de acordo com o respectivo cronograma; 
Lei nº 8.666 – Art. 7º, § 2º 
• Em licitações de obras e serviços de engenharia, é 
necessária a elaboração de projeto básico adequado e 
atualizado, assim considerando aquele aprovado com todos 
os elementos descritos no art. 6º inciso IX, da Lei 8.666, de 
21 de junho de 1993, constituindo prática ilegal a revisão de 
projeto básico ou a elaboração de projeto executivo que 
transfigure o objeto originalmente contratado em outro de 
natureza e propósito diversos. 
Súmula nº 261/2010 - TCU 
Projeto Básico deve conter os seguintes elementos: 
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a 
fornecer visão global da obra e identificar todos os seus 
elementos constitutivos com clareza; 
 
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente 
detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de 
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração 
do projeto executivo e de realização das obras e montagem; 
Projeto Básico deve conter os seguintes elementos: 
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de 
materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como 
suas especificações que assegurem os melhores resultados 
para o empreendimento, semfrustrar o caráter competitivo 
para a sua execução; 
 
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de 
métodos construtivos, instalações provisórias e condições 
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter 
competitivo para a sua execução; 
Projeto Básico deve conter os seguintes elementos: 
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão 
da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia 
de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados 
necessários em cada caso; 
 
f) orçamento detalhado do custo global da obra, 
fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos 
propriamente avaliados. 
• O Projeto Básico deve incluir: 
 
- todos os projetos complementares; 
- memoriais descritivos; 
- planilha orçamentária; 
- cronograma físico-financeiro 
 
 
• Deve estabelecer com precisão, através de seus 
elementos constitutivos: 
 
- todas as características, dimensões, especificações; 
- as quantidades de serviços e de materiais; 
- os custos e tempo necessários para execução da obra, de 
forma a evitar alterações durante a elaboração do projeto 
executivo e realização das obras. 
PROJETO EXECUTIVO 
Projeto Executivo 
 
É o conjunto dos elementos necessários e suficientes à 
execução completa da obra, de acordo com as normas 
pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
 ABNT. 
Seção III 
Das Obras e Serviços 
 
 
Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a 
prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo 
e, em particular, à seguinte sequência: 
 
I - projeto básico; 
 
II - projeto executivo; 
 
III - execução das obras e serviços. 
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados 
quando: 
 
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade 
competente e disponível para exame dos interessados em 
participar do processo licitatório; 
 
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem 
a composição de todos os seus custos unitários; 
 
III - houver previsão de recursos orçamentários que 
assegurem o pagamento..... 
PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO 
 
Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da 
licitação ou da execução de obra ou serviço e do 
fornecimento de bens a eles necessários: 
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou 
jurídica; 
 
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável 
pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o 
autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou 
detentor, responsável técnico ou subcontratado; 
 
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante 
ou responsável pela licitação. 
HABILITAÇÃO 
Seção II 
Da Habilitação 
 
 
Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos 
interessados, exclusivamente, documentação relativa a: 
 
I - habilitação jurídica; 
II - qualificação técnica; 
III - qualificação econômico-financeira; 
IV - regularidade fiscal; 
IV – regularidade fiscal e trabalhista; 
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. 
Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica 
limitar-se-á a: 
 
I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; 
 
II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade 
pertinente e compatível em características, quantidades e 
prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e 
do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e 
disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como 
da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica 
que se responsabilizará pelos trabalhos; 
Art. 30........ 
 
III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que 
recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou 
conhecimento de todas as informações e das condições 
locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; 
 
 - prova de atendimento de requisitos previstos em lei 
especial, quando for o caso. 
Exemplo de Banco de Cadastro de 
Empresa Pública – Vendor LIst 
DIVULGAÇÃO 
Art. 21. 
 
Os avisos contendo os resumos dos editais das 
concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos 
leilões, embora realizados no local da repartição interessada, 
deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por 
uma vez: 
I - no Diário Oficial da União 
 
II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal 
 
III - em jornal diário de grande circulação no Estado e 
também, se houver, em jornal de circulação no Município ou 
na região onde será realizada a obra 
Seção I 
Das Modalidades, Limites e Dispensa 
 
Art. 22. São modalidades de licitação: 
 
I - concorrência; 
 
II - tomada de preços; 
 
III - convite; 
 
IV - concurso; 
 
V - leilão. 
§ 1o Concorrência 
 
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados 
que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem 
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no 
edital para execução de seu objeto. 
DEFINIÇÃO 
DEFINIÇÃO 
§ 3o Convite 
 
É a modalidade de licitação entre interessados do ramo 
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não: 
 
- escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela 
unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, 
cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais 
cadastrados na correspondente especialidade que 
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte 
e quatro) horas da apresentação das propostas. 
DEFINIÇÃO 
§ 4o Concurso 
 
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a 
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, 
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa 
oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e 
cinco) dias. 
DEFINIÇÃO 
§ 5o Leilão 
 
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou 
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a 
alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer 
o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
Art. 23. 
 
As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III 
do artigo anterior serão determinadas em função dos 
seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da 
contratação: 
I - para obras e serviços de engenharia: 
 
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil 
reais); 
 
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e 
quinhentos mil reais); 
 
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e 
quinhentos mil reais); 
 
II - para compras e serviços não referidos no inciso 
anterior: 
 
a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 
 
b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e 
cinquenta mil reais); 
 
c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e 
cinquenta mil reais). 
FIM 
 
OBRIGADA ! 
LEI Nº 8666 / 93 
Parte 2 
FISCALIZAÇÃO 
Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e 
seus representantes, objetivando a verificação do 
cumprimento das disposições contratuais, técnicas e 
administrativas, em todos os seus aspectos. 
FISCAL 
Lei 8.666, Art. 67, § 1 e § 2 
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e 
fiscalizada por um representanteda Administração 
especialmente designado, permitida a contratação de terceiros 
para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa 
atribuição. 
§ 1o O representante da Administração anotará em registro 
próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do 
contrato, determinando o que for necessário à regularização 
das faltas ou defeitos observados. 
 
§ 2o As decisões e providências que ultrapassarem a 
competência do representante deverão ser solicitadas a seus 
superiores em tempo hábil para a adoção das medidas 
convenientes. 
• O fiscal, deverá ser designado formalmente, por meio de 
portaria ou outro documento que possua o mesmo efeito. 
 
• Conforme Art. 67, o fiscal deverá ser um representante da 
administração, ou seja, funcionário público, devidamente 
habilitado para tal função. 
 
• Possibilidade de indicação de uma comissão de 
fiscalização: 
 Fiscal técnico na Área de Engenharia 
 Fiscal técnico na Área de Arquitetura 
 Fiscal Administrativo 
 
• Distribuição das tarefas e responsabilidade solidária dos 
membros da comissão. 
 
• A possibilidade de contratação de terceiros não dispensa a 
necessidade de representante da administração. 
 
• A responsabilidade de fiscalizar a execução dos contratos 
cabe a administração. 
 
• Cabe ao terceirizado apoiar e subsidiar a administração, 
repassando as informações necessárias para que esta 
realize a efetiva fiscalização. 
Contratação de terceiros para “Fiscalização” 
ATIVIDADES INERENTES À FISCALIZAÇÃO 
• Manter um arquivo completo e atualizado de toda a 
documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o 
contrato, caderno de encargos, orçamentos, cronogramas, 
registro de ocorrências, relatórios diários, certificados de 
ensaios e testes de materiais e serviços, notificações 
administrativas; 
 
• Analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e 
canteiro de serviço apresentados pela contratada no início 
dos trabalhos; 
• Promover reuniões periódicas no canteiro de obras para 
análise e discussão sobre o andamento dos serviços, 
esclarecimentos e providências necessárias ao 
cumprimento do contrato; 
 
• Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões 
eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, 
especificações e demais elementos de projeto, bem como 
fornecer informações e instruções necessárias ao 
desenvolvimento dos trabalhos; 
• Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade 
ou sequência dos serviços e obras em execução, bem como 
às interferências e interfaces dos trabalhos da contratada 
com as atividades de outras empresas ou profissionais 
eventualmente contratados pelo contratante; 
 
• Paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço 
que não seja executado em conformidade com projeto, 
norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao 
objeto do contrato; 
• Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que 
sejam considerados defeituosos, inadequados ou 
inaplicáveis aos serviços e obras; 
 
• Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e 
quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade 
dos serviços e obras objeto do contrato; 
 
• Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de 
execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais 
ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos 
trabalhos; 
• Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços 
executados, verificar e atestar as respectivas 
medições, bem como conferir, visitar e encaminhar 
para pagamento as faturas emitidas pela contratada; 
 
• Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução 
dos serviços e obras, elaborados de conformidade com 
os requisitos estabelecidos no caderno de encargos; 
• Solicitar a substituição de qualquer funcionário da 
contratada que embarace ou dificulte a ação da 
fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras 
seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos; 
 
 
 
 
 
 
• Verificar e aprovar os desenhos “como construído” 
elaborados pela contratada, registrando todas as 
modificações introduzidas no projeto original, de modo a 
documentar fielmente os serviços e obras efetivamente 
executados. 
PRIMEIROS PASSOS DO FISCAL 
• Exigir cópia do Termo de Contrato e do Edital completo 
 
• Examinar a documentação para verificar a existência de 
impropriedades/ilegalidades 
 
• Verificar se possui competência legal para atuar 
 
• Verificar se possui disponibilidade temporal para atuar 
 
• Verificar se foi feita a publicação do extrato de contrato 
 
• Apresentar ponderações ao Gestor 
 
Autoridade hierarquicamente superior à Fiscalização, a quem 
competem as decisões que ultrapassarem o nível de 
competência da Comissão ou do Fiscal. 
GESTOR DO CONTRATO 
• Art. 68. O Contratado deverá manter preposto, aceito pela 
administração, no local da obra ou serviço, para representá-
lo na execução do contrato. 
Preposto da Contratada 
Lei 8.666/93, Art. 68 
Responsabilidades do Gestor e do Fiscal de 
Contratos 
Administrativa: 
Condutas incompatíveis com as funções de Gestor e Fiscal 
podem ensejar aplicação de sanções administrativas, após 
devido processo legal em que seja garantida ampla defesa. 
 
Penal: 
Quando a falta cometida pelo servidor for capitulada como 
crime. 
 
Civil: 
Quando, em razão da execução irregular do Contrato, ficar 
comprovado dano ao erário, o Gestor e/ou Fiscal será chamado 
a ressarcir os cofres públicos. 
PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXECUÇÃO 
Lei nº 8.666/1993, art. 57 
 
§ 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão 
e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais 
cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu 
equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos 
seguintes motivos, devidamente autuados no processo: 
• I – alteração do projeto ou especificação, pela 
Administração; 
 
• II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, 
estranho à vontade das partes, que altere 
fundamentalmente as condições de execução do 
contrato; 
 
• III – interrupção da execução do contrato ou diminuição 
do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da 
Administração; 
• IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no 
contrato, nos limites permitidos por esta Lei; 
 
• V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de 
terceiro reconhecido pela Administração em documento 
contemporâneo à sua ocorrência; 
 
• VI – omissão ou atraso de providências a cargo da 
Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos 
de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento 
na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais 
aplicáveis aos responsáveis. 
ORÇAMENTO 
• Estimativa de custo: 
Avaliação feita com base em custos históricos, correlações ou 
comparação com projetos similares 
 
• Orçamento preliminar: 
Composto pela descrição do serviço, unidade de medida, 
preço unitário e quantidade dos principais serviços da obra, 
elaborado com base no anteprojeto 
• Orçamento detalhado: 
Elaborado com base nas composições de custos unitários e 
pesquisa de preços de insumos, realizado a partir do projeto 
básico ou do projeto executivo. 
 
• Orçamento real: 
Elaborado após a conclusão da obra, com base nos preços, 
consumos e produtividades efetivamente incorridos na 
execução do serviço, acrescidos do rateio das despesas 
indiretas e da margem de lucro do construtores. 
Composição de custo unitário 
Código SNP Composição Pr. Unitário CoeficienteUN Material Mão-de-Obra 
VIGA CONCRETO ARMADO-fck=25MPa-ESCOR,FORMA,ARM,LANC,CURA,DES M3 
10485 VIBRADOR DE IMERSAO C/ MOTOR ELETRICO 2HP MONOFASICO 1,12 1,4400 H 1,61 
337 ARAME RECOZIDO 18 BWG - 1,25MM - 9,60 G/M 6,37 3,0000 KG 19,11 
1527 CONCRETO USINADO BOMBEADO FCK = 25,0 MPA 306,49 1,0500 M3 321,81 
5069 PREGO DE ACO 17 X 27 5,54 2,4000 KG 13,30 
4509 PECA DE MADEIRA 3A QUALIDADE 2,5 X 10CM NAO APARELHADA 1,17 15,6000 M 18,25 
4517 PECA DE MADEIRA (PINHO) 3A QUALIDADE 2,5 X 7CM 0,99 20,6400 M 20,43 
4502 PECA DE MADEIRA 2A QUALIDADE 2,5 X 5CM NAO APARELHADA 0,80 26,4000 M 21,12 
14439 PECA DE MADEIRA ROLICA D = 6 A 10CM P/ ESCORAMENTOS 1,22 33,6000 M 40,99 
1347 CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA PLASTIFICADA E=12MM DE 1,10 X 2,20 M 22,15 4,4400 M2 98,35 
27 ACO CA-50 5/8" (15,87 MM) 3,37 82,5000 KG 278,03 
1213 CARPINTEIRO DE FORMAS 10,76 20,0000 H 215,20 
378 ARMADOR 10,76 9,0000 H 96,84 
6111 SERVENTE 7,37 9,0000 H 66,33 
4750 PEDREIRO 10,76 3,0000 H 32,28 
TOTAL R$ 1.243,65 
Composição de custo unitário 
Código 
SNP 
Composição 
Pr. 
Unitário 
Coeficient
e 
UN Material 
Mão-de-
Obra 
FORNECIMENTO E INSTALACAO DE PONTO ELETRICO TOMADA - 20 A - FNT/FFT UN 
1022 CABO DE COBRE ISOLAMENTO ANTI-CHAMA 0,6/1KV 2,5MM2 1,30 9,0000 M 11,70 
7531 TOMADA EMBUTIR 3P 20A/250V C/PLACA, TIPO SILENTOQUE PIAL 9,27 1,0000 UN 9,27 
7549 ESPELHO EM PVC 4X2" 1,35 1,0000 UN 1,35 
1872 CAIXA PVC 4" X 2" P/ ELETRODUTO " 1,09 1,0000 UN 1,09 
2674 ELETRODUTO DE PVC ROSCÁVEL DE 3/4" (19 MM), SEM LUVA 1,62 3,0000 M 4,86 
1885 CURVA PVC 90G P/ ELETRODUTO ROSCAVEL 3/4" 1,34 1,0000 UN 1,34 
2436 ELETRICISTA OU OFICIAL ELETRICISTA 10,87 4,0000 H 43,48 
6113 AJUDANTE DE ELETRICISTA 8,06 4,0000 H 32,24 
TOTAL R$ 105,33 
DESPESAS DIRETAS 
X 
DESPESAS INDIRETAS 
• Despesas diretas: 
Podem ser devidamente mensuradas e quantificadas, 
decorrem da execução da obra, constam expressas na planilha 
orçamentária. 
 
• Despesas indiretas: 
Mesmo que, decorrente da execução da obra, não incorporam 
o produto final e não podem ser quantificadas com precisão. 
RISCOS 
 Riscos de engenharia (ou riscos de execução). 
 
 Riscos normais ou comuns de projetos de engenharia. 
 
 Riscos de erros de projeto de engenharia. 
 
 Riscos de fatos da administração. 
 
 Riscos associados à álea extraordinária / extracontratual 
(fato do príncipe, força maior ou caso fortuito). 
REAJUSTAMENTO 
• Trata-se da atualização do valor do contrato, levando-se em 
conta a elevação do custo de produção de seu objeto, diante 
do curso normal da economia. 
 
• É definido por índice indicado no edital ou no contrato. 
 
• Impossibilidade legal de reajustamento com periodicidade 
inferior a 12 meses. 
 
• Visto que, já é previsto, não se trata de alteração contratual, 
sendo assim, pode ser realizado por simples apostila nos 
autos do processo. 
SUBCONTRATAÇÃO 
• O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das 
responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar 
partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, 
em cada caso, pela Administração. 
 
 Subcontratar quanto? 
 
 Subcontratar o que? 
Subcontratação 
(Lei nº 8.666/1993, art. 72) 
INSTRUMENTOS DA FISCALIZAÇÃO 
• Ordem de serviço/Termo de Início/Autorização de Início 
 
• Diário de Obras 
 
• Registro de Ocorrência 
 
• Notificação administrativa 
ORDEM DE SERVIÇO/ 
TERMO DE INÍCIO/ 
AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO 
 
 
Termo emitido pelo fiscal após o mesmo ter sido nomeado para 
desempenhar tal função, determina a data de início dos 
serviços, necessário a ciência da contratada. 
• Como o próprio nome diz, é um instrumento diário, deve ser 
preenchido pari passu à execução da obra ou serviço, 
registrando as atividades realizadas, efetivo no canteiro, 
determinações da contratante, prazos decorridos, condição 
do tempo, etc... 
 
• Livro de Ordem – Resolução nº 1.024/09, CONFEA 
DIÁRIO DE OBRAS 
• Registro próprio da fiscalização, não possui periodicidade 
diária, utilizado para registrar fatos extraordinários 
 
• Os autos do registro devem indicar claramente o fato 
ocorrido, providências a serem tomadas, ciência da 
contratada, etc. 
 
• Não dispensa o uso do diário de obras. 
REGISTRO DE OCORRÊNCIA 
• Apontamentos referentes a vícios e patologias devem ser 
registrados claramente, estabelecendo-se prazo para 
correção de tais serviços, sendo que, tais prazos ou 
serviços não serão objetos de aditivo contratual. 
 
• O controle, acompanhamento e registro, seja pelo diário de 
obras ou por registro de ocorrências é indispensável, visto 
que, em uma futura tomada de contas, ou em futuro 
processo judicial, a apuração dos fatos ocorridos se dará 
frente aos registros existentes. 
• Método pelo qual a Administração intima a contratada a 
pronunciar-se frente a irregularidade, inexecução ou outros 
fatos decorrentes do andamento irregular do contrato. 
 
• Garantia ao contraditório e ampla defesa. 
NOTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA 
PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES 
É de suma importância que a fiscalização esteja munida de 
todos os projetos e seus anexos (memorias, especificação 
técnica, detalhes): 
 
 durante o acompanhamento das obras; 
 observe a execução destes diariamente no canteiro; 
 garanta a execução do objeto conforme disposto no 
instrumento convocatório; 
 aponte as eventuais incorreções, evitando retrabalhos 
desnecessários; 
 resguarde o interesse público e a eficácia. 
Projetos e especificações 
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA 
& 
CRONOGRAMA 
A Planilha Orçamentária será instrumento de uso regular, 
devido a dispor dos quantitativos e preços unitários, sendo 
que, no caso de empreitada por preço unitário, os primeiros 
deverão ser efetivamente medidos no canteiro, devido a 
imprecisão de tais quantitativos na referida empreitada. 
Planilha orçamentária 
O Cronograma Físico-Financeiro, regulará a execução das 
etapas, dentro dos prazos previamente estabelecidos, e a 
retribuição a ser repassada a contratada quando da conclusão 
das referidas etapas. 
 
No caso da empreitada por preço global, o cronograma torna-
se o instrumento de medição, dispensando-se a aferição dos 
quantitativos no canteiro. 
Cronograma 
ITEM MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5
 1. PROJETOS 9.515,29 (100,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
 2. SERVIÇOS INICIAIS - INSTALAÇÃO DO 
CANTEIRO - ADM. LOCAL
112.164,41 (100,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
 3. MOVIMENTACAO DE TERRA 5.146,83 (20,00%) 20.587,31 (80,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
 4. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 0,00 (0,00%) 34.355,82 (20,00%) 60.122,69 (35,00%) 60.122,69 (35,00%) 8.588,96 (5,00%)
 5. ALVENARIAS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 2.849,22 (10,00%) 14.246,08 (50,00%) 8.547,65 (30,00%)
 6. REVESTIMENTOS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 25.787,06 (50,00%)
 7. PISOS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 3.454,99 (5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
 8. ESQUADRIAS - FERRAGENS - VIDROS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
 9. COBERTURA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 32.515,40 (50,00%)
10. PINTURA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 1.602,54 (2,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
12. INSTALAÇÕES DE DADOS E TELEFONIA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
13. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 0,00 (0,00%) 806,36(5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
14. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO 
CONTRA INCÊNDIO
0,00 (0,00%) 301,96 (5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
15. SERVIÇOS FINAIS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%)
TOTAL DA ETAPA 126.826,53 (17,73%) 56.051,45 (7,84%) 68.029,44 (9,51%) 74.368,77 (10,40%) 75.439,07 (10,55%)
TOTAL ACUMULADO 126.826,53 (17,73%) 182.877,98 (25,57%) 250.907,42 (35,08%) 325.276,19 (45,47%) 400.715,26 (56,02%)
Cronograma 1 – Parte 1 
ITEM MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 TOTAL
 1. PROJETOS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 9.515,29 (100,00%)
 2. SERVIÇOS INICIAIS - INSTALAÇÃO DO 
CANTEIRO - ADM. LOCAL
0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 112.164,41 (100,00%)
 3. MOVIMENTACAO DE TERRA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 25.734,14 (100,00%)
 4. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 8.588,96 (5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 171.779,12 (100,00%)
 5. ALVENARIAS 2.849,22 (10,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 28.492,17 (100,00%)
 6. REVESTIMENTOS 15.472,24 (30,00%) 2.578,71 (5,00%) 2.578,71 (5,00%) 5.157,41 (10,00%) 51.574,13 (100,00%)
 7. PISOS 20.729,97 (30,00%) 34.549,95 (50,00%) 6.909,99 (10,00%) 3.454,99 (5,00%) 69.099,89 (100,00%)
 8. ESQUADRIAS - FERRAGENS - VIDROS 0,00 (0,00%) 13.183,67 (30,00%) 8.789,12 (20,00%) 21.972,79 (50,00%) 43.945,58 (100,00%)
 9. COBERTURA 26.012,32 (40,00%) 0,00 (0,00%) 6.503,08 (10,00%) 0,00 (0,00%) 65.030,80 (100,00%)
10. PINTURA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 29.054,17 (100,00%) 29.054,17 (100,00%)
11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0,00 (0,00%) 16.025,40 (20,00%) 32.050,80 (40,00%) 30.448,26 (38,00%) 80.127,00 (100,00%)
12. INSTALAÇÕES DE DADOS E TELEFONIA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 5.725,06 (100,00%) 0,00 (0,00%) 5.725,06 (100,00%)
13. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 1.612,73 (10,00%) 3.225,45 (20,00%) 9.676,36 (60,00%) 806,36 (5,00%) 16.127,26 (100,00%)
14. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO 
CONTRA INCÊNDIO
0,00 (0,00%) 1.509,82 (25,00%) 2.113,75 (35,00%) 2.113,75 (35,00%) 6.039,28 (100,00%)
15. SERVIÇOS FINAIS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 891,92 (100,00%) 891,92 (100,00%)
TOTAL DA ETAPA 75.265,44 (10,52%) 71.073,00 (9,94%) 74.346,87 (10,39%) 93.899,65 (13,13%) 715.300,22 (100,00%)
TOTAL ACUMULADO 475.980,70 (66,54%) 547.053,70 (76,48%) 621.400,57 (86,87%) 715.300,22 (100,00%)
Cronograma 1 – Parte 2 
MEDIÇÕES 
 Critérios a serem observados no pagamento de parcelas 
 
 Cumprimento rigoroso do pactuado no cronograma 
 
 Manutenção das condições de habilitação 
 
Medições 
 Aplicar a efetiva medição no canteiro de obras, em se 
tratando de empreitada por preço unitário, de forma a 
conferir as quantidades inicialmente “orçadas” 
 
 Verificar a efetiva conclusão da referida etapa, em se 
tratando de empreitada por preço global, somente após 
conclusão total dos serviços da referida etapa liberar o 
faturamento 
 
 Em ambos os casos verificar a perfeita execução dos 
serviços para posterior liberação da fatura 
• Verificar se a parcela cobrada corresponde devidamente ao 
serviços executados 
 
• Verificar o cumprimento dos prazos contratuais para 
eventual aplicação de sanção 
 
• Verificar o correto preenchimento da nota fiscal 
 
• Verificar a documentação anexa (guias de FGTS/INSS, 
CNDT, declarações) 
LICENCIAMENTO DE OBRAS 
Onde Licenciar sua Obra 
 
 Identifique a unidade descentralizada responsável pelo 
seu bairro. 
 
 As licenças de obras são emitidas pelas Coordenadorias 
e Gerências de Licenciamento e Fiscalização da SMU. 
 
O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMU ? 
 
- Obra de construção total ou parcial, modificação, 
acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, 
marquises e muros; 
 
- Parcelamento da terra, a abertura de logradouros e o 
remembramento; 
 
O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMU ? 
 
- Demolição; 
 
- Obras, reformas ou modificação de uso em imóveis 
situados em áreas submetidas a regime de proteção 
ambiental, em área tombada ou em vizinhança de bem 
tombado. 
O QUE NÃO DEPENDE DE LICENÇA DA SMU ? 
 
- Obra de reforma e modificação interna ou fachada, sem 
acréscimo de área que não impliquem alterações das áreas 
comuns das edificações; 
 
- Pintura e pequenos consertos de prédio; 
 
- Construção de galerias e caramanchões, jardins e 
pavimentações a céu aberto; 
Licença para construir, legalizar ou realizar obras de 
acréscimo em edificações existentes. 
 
Licença para Instalação Comercial. 
 
Licença para Transformação de Uso. 
Dos profissionais responsáveis pelo projeto: 
 
- Cópia da carteira do Conselho Regional de 
Engenharia e Agronomia - RJ (CREA - RJ) 
 
- Conselho de Arquitetura -CAU 
 A Prorrogação da Licença é válida para todos os tipos de 
licença : 
 
Caso a obra não esteja concluída no prazo determinado na 
licença, é preciso pedir sua prorrogação, mediante 
preenchimento de requerimento acompanhado da Declaração 
do Estado da Obra assinada pelo profissional responsável 
pela execução da mesma. 
Certidão de Habite-se/Aceitação 
 
Quando as obras estiverem concluídas e a documentação já 
tiver sido apresentada, o cidadão deve: 
 
- Solicitar a vistoria para concessão do Habite-se (para 
construções novas) ou, 
- Aceitação (para reformas, modificações, transformações 
de uso, loteamentos ou instalações comerciais). 
 
Certidão de Habite-se/Aceitação 
 
Documentação Necessária 
1. Ver Requerimento página da SMU 
2. Declaração das concessionárias de serviços públicos de 
água potável, de esgoto sanitário, de águas pluviais, de gás, 
luz e telefone ou Declaração de conclusão das instalações 
para habite-se 
3. Certificado de funcionamento de elevadores, ar 
condicionados e outros elementos mecânicos 
4. Comprovante do plantio de mudas de árvores fornecido 
pela Fundação de Parques e Jardins 
 
3. Certificado de funcionamento de elevadores, ar 
condicionados e outros elementos mecânicos 
4. Comprovante do plantio de mudas de árvores fornecido 
pela Fundação de Parques e Jardins 
 
 
5. Certidão de Visto Fiscal do ISS, concedida pela Secretaria 
Municipal de Fazenda 
 
6. Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros (exceto 
residências unifamiliares) 
 
7. Comprovante da instalação de sinaleiras (exceto 
edificações com estacionamento para até dois veículos ou 
unifamiliares com estacionamento para até quatro veículos) 
 
 
8. Comprovante de instalação de caixa postal (exceto 
edificações com até dois pavimentos e menos de quatro 
apartamentos) 
 
9. Declaração referente ao parágrafo 4o do artigo 58 da Lei 
Complementar 111/11 (obediência ao projeto aprovado) 
10. Apresentação de outros documentos indicados na licença 
de obras 
Exemplo: 
 
Requerimento e Licença Online é um serviço disponibilizado 
pela Secretaria Municipal de Urbanismo que permite ao 
usuário cadastrado, dentre outras: 
 
 Emissão de Licenças de Barracão de Obras e Stand de 
Vendas 
 Obtenção de licença para instalação de Barracão de 
Obras e/ou Stand de Vendas, todos dentro dos limites do 
terreno e vinculados a uma licença de construção em vigor. 
 
 
Projeto Arquitetônico 
 
Verificar se o estabelecimento pode estar isento de 
apresentação de Projeto Arquitetônico. 
 
 
Projeto Arquitetônico 
 
Quais são as orientações para apresentação de projeto de 
arquitetura na Vigilância Sanitária? 
 
Projeto Básico de Arquitetura constando de: 
- Planta de Situação 
- Planta Baixa 
- Cortes (longitudinale transversal) 
- Fachada 
- Planta de Cobertura 
 
Projeto Arquitetônico 
 
 Projetos devem estar assinados e carimbados por 
profissional (arquiteto ou engenheiro civil devidamente 
habilitado e inscrito no CREA/CONFEA ou CAU). 
 
 Obedecer a NBR – 6492 da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT, indicando a razão social e 
especialidade do estabelecimento 
Considerações 
 
 Devem ser obedecidas Normas, Portarias e Resoluções em 
vigor dos órgãos competentes, conforme a atividade 
pretendida. 
 
 A aprovação do projeto não exime seus autores das 
responsabilidades estabelecidas pelas normas, 
regulamentos e legislações pertinentes às atividades 
profissionais. 
 
 O projeto deve ser encaminhado para aprovação formal nos 
demais órgãos de fiscalização e controle, como Prefeitura 
Municipal, Corpo de Bombeiros e Meio Ambiente. 
Lei Complementar nº 111 
02 / 02 / 2011 
Art. 2º 
Esta Lei Complementar tem por finalidade instituir as normas 
gerais que disciplinam o licenciamento e a fiscalização de 
obras públicas e privadas, de parcelamento do solo, de 
construção, modificação, reforma e demolição no Município do 
Rio de Janeiro. 
TÍTULO II 
DO LICENCIAMENTO 
 
CAPÍTULO I 
DAS CONDIÇÔES PARA O LICENCIAMENTO 
 
Seção I 
Das Obras e Atividades Sujeitas a Licenciamento ar 
 
Art. 4º Dependem de licença as seguintes obras e atividades: 
 
I - a execução de toda a obra de construção, reconstrução 
total ou parcial, modificação, transformação de uso, 
acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, 
marquises e muros, obras de estabilização geotécnica e 
drenagem; 
 
Art. 4º Dependem de licença as seguintes obras e atividades: 
 
V - a demolição; 
 
VI - a movimentação de terra; 
 
VII - as obras de engenharia em geral; 
 
VIII - o uso e a modificação de uso das edificações; 
 
XVII - a pavimentação; 
HABILITAÇÃO TÉCNICA 
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973 
 
Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia. 
 
O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das 
atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei 
nº 5.194, de 24 DEZ 1966, 
 
CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades 
profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos 
genéricos; 
 
CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes 
modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível 
superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, 
e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 
da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, 
RESOLVE: 
 
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional 
correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, 
ficam designadas as seguintes atividades: 
 
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; 
 
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; 
 
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; 
 
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; 
 
 
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; 
 
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e 
parecer técnico; 
 
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; 
 
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, 
ensaio e divulgação técnica; extensão; 
 
Atividade 09 - Elaboração de orçamento; 
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de 
qualidade; 
 
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; 
 
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; 
 
Atividade 13 - Produção técnica e especializada; 
 
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; 
 
 
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, 
operação, reparo ou manutenção; 
 
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; 
 
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e 
instalação; 
 
Atividade 18 - Execução de desenho técnico. 
Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL OU AO 
ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: 
 
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta 
Resolução, referentes a: 
 
 edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; 
sistema de transportes, de abastecimento de água e de 
saneamento; 
 portos, rios, canais, barragens e diques; 
 drenagem e irrigação; 
 pontes e grandes estruturas; 
 seus serviços afins e correlatos. 
Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades 
além daquelas que lhe competem, pelas características de seu 
currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as 
disciplinas que contribuem para a graduação profissional, 
salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-
graduação, na mesma modalidade. 
 
Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional 
as atividades constantes desta Resolução. 
Art. 26 - Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes 
critérios: 
 
I - àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência 
concedida em seu registro, salvo se as resultantes desta 
Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o 
disposto no artigo 25 desta Resolução. 
 
II - àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida a 
competência resultante dos critérios em vigor antes da vigência 
desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste artigo. 
QUIZ CREA - RJ 
Perguntas Frequentes 
Bem-vindo! 
 
Esta é uma ferramenta que o Crea-RJ disponibiliza para 
esclarecer suas dúvidas. 
01. O que é Anotação de Responsabilidade Técnica – 
ART? 
 
É o instrumento legal que define os responsáveis técnicos 
pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às 
profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea. A ART foi 
instituída pela Lei Federal nº 6.496, de 1977. 
 
A ART deverá ser preenchida pelo profissional responsável 
pela execução da obra ou serviço. Contempla desde uma 
consultoria até uma grande obra, mencionando a atividade 
técnica pela qual se responsabilizará. 
01. O que é Anotação de Responsabilidade Técnica – 
ART? 
 
O registro da ART também se aplica A vínculo do profissional 
com pessoa jurídica de direito público ou de direito privado. 
Neste caso, deverá anotar ART para desempenho de cargo ou 
função técnica, desde que desenvolva atividades para as 
quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos 
técnicos nas profissões fiscalizadas pelo Sistema 
Confea/Crea. 
As ARTs válidas compõem o acervo técnico do profissional, 
comprovando toda a experiência por ele adquirida ao longo de 
sua vida profissional 
03. O que acontece se o profissional não emitir a ART de 
um trabalho que está realizando? 
De acordo com o art. 3º da Lei Federal nº 6.496, de 1977, “a 
falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa 
prevista na alínea ‘a’ do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966, e 
demais cominações legais.” 
 
04. Quem é o responsável pelo preenchimento da ART? 
O preenchimento da ART é de responsabilidade do 
profissional. Ele responde por todas as informações nela 
contida. 
08. Qual a diferença entre os tipos de ART (principal, 
substituta, vinculada e corresponsabilidade)? 
 
ART principal: 
 
Em relação à ART vinculada, é aquela referente a umaatividade técnica anotada que envolva outras contratações 
para sua total realização ou a participação de profissional(is) 
de outra(s) modalidade(s), em um mesmo contrato. 
Em relação à ART substituta, é aquela anteriormente efetuada 
referente à atividade técnica contratada. 
Em relação à ART de corresponsabilidade é a primeira 
efetuada referente à atividade técnica contratada. 
08. Qual a diferença entre os tipos de ART (principal, 
substituta, vinculada e corresponsabilidade)? 
 
ART substituta: 
ART de substituição compreende a anotação de 
responsabilidade técnica do mesmo profissional que, vinculada 
a uma ART inicial, substitui os dados anotados anteriormente. 
 
ART de corresponsabilidade: 
Indica que uma atividade técnica caracterizada como 
executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em 
conjunto por mais de um profissional de mesma competência. 
08. Qual a diferença entre os tipos de ART (principal, 
substituta, vinculada e corresponsabilidade)? 
 
ART vinculada: 
Compreende as ARTs referentes a determinado 
empreendimento, registradas pelos profissionais em função de 
execução de outras atividades técnicas citadas no contrato 
inicial, aditivo contratual, substituição de responsável técnico 
ou contratação ou subcontratação de outros serviços. Tais 
ARTs deverão ser vinculadas à ART inicialmente registrada, 
com o objetivo de identificar a rede de responsabilidades 
técnicas da obra ou serviço. 
1. O que é o acervo técnico de um profissional? 
 
Considera-se acervo técnico do profissional toda a experiência 
por ele adquirida ao longo de sua vida profissional, compatível 
com as suas atribuições, desde que registrada a respectiva 
responsabilidade técnica nos Conselhos Regionais de 
Engenharia e Agronomia, segundo o art. 1º da Resolução nº 
1.025, de 2009, do Confea. 
02. Quais ARTs fazem parte do acervo técnico do 
profissional? 
 
Compõem o acervo técnico do profissional todas as ARTs 
registradas e que não tenham nenhuma inconformidade. 
03. O que é atestado de capacidade técnica? 
 
O atestado de capacidade técnica é a declaração fornecida 
pelo contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica, 
de direito público ou privado, que atesta a execução da obra ou 
a prestação do serviço e identifica seus elementos quantitativos 
e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis 
técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas. 
 
De acordo com o art. 58 da Resolução n° 1.025, de 2009, do 
Confea, “as informações acerca da execução da obra ou 
prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos 
e quantitativos do atestado, devem ser declarados por 
profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas 
pelo Sistema Confea/Crea”. 
04. Para solicitar o acervo técnico, é necessário que o 
profissional esteja com a anuidade em dia na época da 
execução da obra/serviço? 
 
Sim. 
Somente será concedida a Certidão de Acervo Técnico-CAT 
se o profissional estiver devidamente registrado e em dia com 
suas anuidades, segundo disposto na Resolução nº 1.025, de 
2009. 
05. É possível emitir uma segunda via de uma Certidão de 
Acervo Técnico? 
 
Não. 
O Crea-RJ não emite segunda via de certidões. Será 
necessário requerer uma nova certidão. 
06. A pessoa jurídica possui acervo técnico? 
 
Não. O acervo técnico pertence ao profissional, conforme arts. 
48 e 55 da Resolução n° 1.025, de 2009, do Confea. 
 
“Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é 
representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais 
integrantes de seu quadro técnico. 
Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica 
varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais 
integrantes de seu quadro técnico. 
 
Art. 55. é vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica. 
Parágrafo único. A CAT constituirá prova da capacidade técnico-
profissional da pessoa jurídica somente se o responsável técnico indicado 
estiver a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico”. 
PESSOA JURÍDICA 
 
03. Minha empresa tem sede em outro estado, preciso 
registrar? 
 
O registro será obrigatório caso a empresa preste serviço ou 
execute obras por período superior a 180 dias. Caso 
desenvolva atividades em período inferior a esse prazo, a 
empresa deverá requerer visto para execução de obras. 
 
Cabe destacar que, se a empresa for participar de processo 
licitatório, deverá requerer o visto para participação em 
licitação. Este visto não concede o direito para executar obras 
no Rio de Janeiro. 
PESSOA JURÍDICA 
 
06. É possível a contratação de pessoa jurídica para 
responder tecnicamente por outra empresa? 
 
Não. 
A responsabilidade técnica somente poderá ser assumida por 
pessoa física, profissional legalmente habilitado pelo Crea, e 
com atribuições técnicas compatíveis com as atividades da 
empresa.

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