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GRADUAÇÃO ENGENHARIA PCO LEI Nº 8666/93 Parte 1 Noções Básicas: LEI Nº 8666 21/06/1993 • Legalidade • Impessoalidade • Moralidade • Publicidade • Eficiência Princípios Constitucionais - CF • Igualdade • Vinculação ao Edital • Julgamento Objetivo • Sigilo das propostas • Padronização • Desenvolvimento nacional sustentável • Probidade Administrativa Princípios específicos da Lei 8.666 Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional... STAKEHOLDERS XIV - Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual; XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Administração Pública; XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes. Seção II Das Definições Seção II Das Definições Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se: - Grupos de dois - 2 minutos para diálogo - apresentação OBRA Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta. (Lei 8.666/93, art. 6º, inc. I) OBRA DE ENGENHARIA É a ação de construir, reformar, fabricar, recuperar ou ampliar um bem, na qual seja necessária a utilização de conhecimentos técnicos específicos envolvendo a participação de profissionais habilitados conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194/1966. (OT-IBR 002/2009 – IBRAOP¹) 1 – Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas SERVIÇO Toda atividade destinada a obter determinada utilidade para a Administração. (Lei nº 8.666/93, art. 6º, inc. II) SERVIÇO DE ENGENHARIA É toda a atividade que necessite da participação e acompanhamento de profissional habilitado conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194/1966, tais como: consertar, instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, manter, transportar, ou ainda, demolir. SERVIÇO DE ENGENHARIA ATENÇÃO Lei Federal nº 5.194/1966....... Incluem-se nesta definição as atividades profissionais referentes aos serviços técnicos profissionais especializados de projetos e planejamentos, estudos técnicos, pareceres, perícias, avaliações, assessorias, consultorias, auditorias, fiscalização, supervisão ou gerenciamento. (OT-IBR 002/2009 – IBRAOP) SEGURO GARANTIA É o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos; • EXECUÇÃO DIRETA Diretamente pela administração utilizando seus próprios meios (mão de obra própria e material adquirido). • EXECUÇÃO INDIRETA Contratada através de terceiros, nos seguintes regimes: FORMAS DE EXECUÇÃO (Lei nº 8.666/93, art. 10, inc. I e II) • Empreitada por preço global – obra contratada por preço total, expressamente definido em planilha que discrimine suas diversas etapas e os respectivos valores. Tem-se a precisão na especificação dos diversos serviços a serem executados, tanto qualitativamente quanto quantitativamente. • Empreitada por preço unitário – obra contratada por preço certo para cada unidade. A planilha orçamentária apresenta os valores a serem cobrados em função de referenciais unitários, devendo a Administração pagar os trabalhos em função dos quantitativos realmente executados. • Tarefa – pequenos serviços, custo de mão-de-obra definido previamente. A contratação pode incluir ou não o fornecimento de material. • Empreitada integral – a Administração contrata todo o empreendimento (obra, serviços, instalações, equipamentos, etc.) – TURN KEY O Turn key é um regime de trabalho que está em expansão na área da construção civil e consiste no fornecimento de um pacote completo de serviços e soluções para um projeto em todas as suas etapas desde a consultoria inicial à manutenção posterior. PROJETO BÁSICO & PROJETO EXECUTIVO Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: I - segurança; II - funcionalidade e adequação ao interesse público; III - economia na execução, conservação e operação; IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação; Art. 12..... V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da do serviço; VI - adoção das normas técnicas adequadas; VII - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; VII - impacto ambiental. PROJETO BÁSICO O Projeto Básico conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma; Lei nº 8.666 – Art. 7º, § 2º • Em licitações de obras e serviços de engenharia, é necessária a elaboração de projeto básico adequado e atualizado, assim considerando aquele aprovado com todos os elementos descritos no art. 6º inciso IX, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, constituindo prática ilegal a revisão de projeto básico ou a elaboração de projeto executivo que transfigure o objeto originalmente contratado em outro de natureza e propósito diversos. Súmula nº 261/2010 - TCU Projeto Básico deve conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; Projeto Básico deve conter os seguintes elementos: c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, semfrustrar o caráter competitivo para a sua execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; Projeto Básico deve conter os seguintes elementos: e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. • O Projeto Básico deve incluir: - todos os projetos complementares; - memoriais descritivos; - planilha orçamentária; - cronograma físico-financeiro • Deve estabelecer com precisão, através de seus elementos constitutivos: - todas as características, dimensões, especificações; - as quantidades de serviços e de materiais; - os custos e tempo necessários para execução da obra, de forma a evitar alterações durante a elaboração do projeto executivo e realização das obras. PROJETO EXECUTIVO Projeto Executivo É o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Seção III Das Obras e Serviços Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência: I - projeto básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e serviços. § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento..... PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor, responsável técnico ou subcontratado; III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação. HABILITAÇÃO Seção II Da Habilitação Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a: I - habilitação jurídica; II - qualificação técnica; III - qualificação econômico-financeira; IV - regularidade fiscal; IV – regularidade fiscal e trabalhista; V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; Art. 30........ III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. Exemplo de Banco de Cadastro de Empresa Pública – Vendor LIst DIVULGAÇÃO Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: I - no Diário Oficial da União II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra Seção I Das Modalidades, Limites e Dispensa Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão. § 1o Concorrência É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO § 3o Convite É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não: - escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. DEFINIÇÃO § 4o Concurso É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. DEFINIÇÃO § 5o Leilão É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: I - para obras e serviços de engenharia: a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais); c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais). FIM OBRIGADA ! LEI Nº 8666 / 93 Parte 2 FISCALIZAÇÃO Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus representantes, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. FISCAL Lei 8.666, Art. 67, § 1 e § 2 Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representanteda Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. § 1o O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. § 2o As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes. • O fiscal, deverá ser designado formalmente, por meio de portaria ou outro documento que possua o mesmo efeito. • Conforme Art. 67, o fiscal deverá ser um representante da administração, ou seja, funcionário público, devidamente habilitado para tal função. • Possibilidade de indicação de uma comissão de fiscalização: Fiscal técnico na Área de Engenharia Fiscal técnico na Área de Arquitetura Fiscal Administrativo • Distribuição das tarefas e responsabilidade solidária dos membros da comissão. • A possibilidade de contratação de terceiros não dispensa a necessidade de representante da administração. • A responsabilidade de fiscalizar a execução dos contratos cabe a administração. • Cabe ao terceirizado apoiar e subsidiar a administração, repassando as informações necessárias para que esta realize a efetiva fiscalização. Contratação de terceiros para “Fiscalização” ATIVIDADES INERENTES À FISCALIZAÇÃO • Manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, caderno de encargos, orçamentos, cronogramas, registro de ocorrências, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, notificações administrativas; • Analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço apresentados pela contratada no início dos trabalhos; • Promover reuniões periódicas no canteiro de obras para análise e discussão sobre o andamento dos serviços, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato; • Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; • Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou sequência dos serviços e obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo contratante; • Paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato; • Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras; • Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato; • Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos; • Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, visitar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela contratada; • Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no caderno de encargos; • Solicitar a substituição de qualquer funcionário da contratada que embarace ou dificulte a ação da fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos; • Verificar e aprovar os desenhos “como construído” elaborados pela contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados. PRIMEIROS PASSOS DO FISCAL • Exigir cópia do Termo de Contrato e do Edital completo • Examinar a documentação para verificar a existência de impropriedades/ilegalidades • Verificar se possui competência legal para atuar • Verificar se possui disponibilidade temporal para atuar • Verificar se foi feita a publicação do extrato de contrato • Apresentar ponderações ao Gestor Autoridade hierarquicamente superior à Fiscalização, a quem competem as decisões que ultrapassarem o nível de competência da Comissão ou do Fiscal. GESTOR DO CONTRATO • Art. 68. O Contratado deverá manter preposto, aceito pela administração, no local da obra ou serviço, para representá- lo na execução do contrato. Preposto da Contratada Lei 8.666/93, Art. 68 Responsabilidades do Gestor e do Fiscal de Contratos Administrativa: Condutas incompatíveis com as funções de Gestor e Fiscal podem ensejar aplicação de sanções administrativas, após devido processo legal em que seja garantida ampla defesa. Penal: Quando a falta cometida pelo servidor for capitulada como crime. Civil: Quando, em razão da execução irregular do Contrato, ficar comprovado dano ao erário, o Gestor e/ou Fiscal será chamado a ressarcir os cofres públicos. PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXECUÇÃO Lei nº 8.666/1993, art. 57 § 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados no processo: • I – alteração do projeto ou especificação, pela Administração; • II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato; • III – interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração; • IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei; • V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência; • VI – omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis. ORÇAMENTO • Estimativa de custo: Avaliação feita com base em custos históricos, correlações ou comparação com projetos similares • Orçamento preliminar: Composto pela descrição do serviço, unidade de medida, preço unitário e quantidade dos principais serviços da obra, elaborado com base no anteprojeto • Orçamento detalhado: Elaborado com base nas composições de custos unitários e pesquisa de preços de insumos, realizado a partir do projeto básico ou do projeto executivo. • Orçamento real: Elaborado após a conclusão da obra, com base nos preços, consumos e produtividades efetivamente incorridos na execução do serviço, acrescidos do rateio das despesas indiretas e da margem de lucro do construtores. Composição de custo unitário Código SNP Composição Pr. Unitário CoeficienteUN Material Mão-de-Obra VIGA CONCRETO ARMADO-fck=25MPa-ESCOR,FORMA,ARM,LANC,CURA,DES M3 10485 VIBRADOR DE IMERSAO C/ MOTOR ELETRICO 2HP MONOFASICO 1,12 1,4400 H 1,61 337 ARAME RECOZIDO 18 BWG - 1,25MM - 9,60 G/M 6,37 3,0000 KG 19,11 1527 CONCRETO USINADO BOMBEADO FCK = 25,0 MPA 306,49 1,0500 M3 321,81 5069 PREGO DE ACO 17 X 27 5,54 2,4000 KG 13,30 4509 PECA DE MADEIRA 3A QUALIDADE 2,5 X 10CM NAO APARELHADA 1,17 15,6000 M 18,25 4517 PECA DE MADEIRA (PINHO) 3A QUALIDADE 2,5 X 7CM 0,99 20,6400 M 20,43 4502 PECA DE MADEIRA 2A QUALIDADE 2,5 X 5CM NAO APARELHADA 0,80 26,4000 M 21,12 14439 PECA DE MADEIRA ROLICA D = 6 A 10CM P/ ESCORAMENTOS 1,22 33,6000 M 40,99 1347 CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA PLASTIFICADA E=12MM DE 1,10 X 2,20 M 22,15 4,4400 M2 98,35 27 ACO CA-50 5/8" (15,87 MM) 3,37 82,5000 KG 278,03 1213 CARPINTEIRO DE FORMAS 10,76 20,0000 H 215,20 378 ARMADOR 10,76 9,0000 H 96,84 6111 SERVENTE 7,37 9,0000 H 66,33 4750 PEDREIRO 10,76 3,0000 H 32,28 TOTAL R$ 1.243,65 Composição de custo unitário Código SNP Composição Pr. Unitário Coeficient e UN Material Mão-de- Obra FORNECIMENTO E INSTALACAO DE PONTO ELETRICO TOMADA - 20 A - FNT/FFT UN 1022 CABO DE COBRE ISOLAMENTO ANTI-CHAMA 0,6/1KV 2,5MM2 1,30 9,0000 M 11,70 7531 TOMADA EMBUTIR 3P 20A/250V C/PLACA, TIPO SILENTOQUE PIAL 9,27 1,0000 UN 9,27 7549 ESPELHO EM PVC 4X2" 1,35 1,0000 UN 1,35 1872 CAIXA PVC 4" X 2" P/ ELETRODUTO " 1,09 1,0000 UN 1,09 2674 ELETRODUTO DE PVC ROSCÁVEL DE 3/4" (19 MM), SEM LUVA 1,62 3,0000 M 4,86 1885 CURVA PVC 90G P/ ELETRODUTO ROSCAVEL 3/4" 1,34 1,0000 UN 1,34 2436 ELETRICISTA OU OFICIAL ELETRICISTA 10,87 4,0000 H 43,48 6113 AJUDANTE DE ELETRICISTA 8,06 4,0000 H 32,24 TOTAL R$ 105,33 DESPESAS DIRETAS X DESPESAS INDIRETAS • Despesas diretas: Podem ser devidamente mensuradas e quantificadas, decorrem da execução da obra, constam expressas na planilha orçamentária. • Despesas indiretas: Mesmo que, decorrente da execução da obra, não incorporam o produto final e não podem ser quantificadas com precisão. RISCOS Riscos de engenharia (ou riscos de execução). Riscos normais ou comuns de projetos de engenharia. Riscos de erros de projeto de engenharia. Riscos de fatos da administração. Riscos associados à álea extraordinária / extracontratual (fato do príncipe, força maior ou caso fortuito). REAJUSTAMENTO • Trata-se da atualização do valor do contrato, levando-se em conta a elevação do custo de produção de seu objeto, diante do curso normal da economia. • É definido por índice indicado no edital ou no contrato. • Impossibilidade legal de reajustamento com periodicidade inferior a 12 meses. • Visto que, já é previsto, não se trata de alteração contratual, sendo assim, pode ser realizado por simples apostila nos autos do processo. SUBCONTRATAÇÃO • O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Subcontratar quanto? Subcontratar o que? Subcontratação (Lei nº 8.666/1993, art. 72) INSTRUMENTOS DA FISCALIZAÇÃO • Ordem de serviço/Termo de Início/Autorização de Início • Diário de Obras • Registro de Ocorrência • Notificação administrativa ORDEM DE SERVIÇO/ TERMO DE INÍCIO/ AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO Termo emitido pelo fiscal após o mesmo ter sido nomeado para desempenhar tal função, determina a data de início dos serviços, necessário a ciência da contratada. • Como o próprio nome diz, é um instrumento diário, deve ser preenchido pari passu à execução da obra ou serviço, registrando as atividades realizadas, efetivo no canteiro, determinações da contratante, prazos decorridos, condição do tempo, etc... • Livro de Ordem – Resolução nº 1.024/09, CONFEA DIÁRIO DE OBRAS • Registro próprio da fiscalização, não possui periodicidade diária, utilizado para registrar fatos extraordinários • Os autos do registro devem indicar claramente o fato ocorrido, providências a serem tomadas, ciência da contratada, etc. • Não dispensa o uso do diário de obras. REGISTRO DE OCORRÊNCIA • Apontamentos referentes a vícios e patologias devem ser registrados claramente, estabelecendo-se prazo para correção de tais serviços, sendo que, tais prazos ou serviços não serão objetos de aditivo contratual. • O controle, acompanhamento e registro, seja pelo diário de obras ou por registro de ocorrências é indispensável, visto que, em uma futura tomada de contas, ou em futuro processo judicial, a apuração dos fatos ocorridos se dará frente aos registros existentes. • Método pelo qual a Administração intima a contratada a pronunciar-se frente a irregularidade, inexecução ou outros fatos decorrentes do andamento irregular do contrato. • Garantia ao contraditório e ampla defesa. NOTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA PROJETOS E ESPECIFICAÇÕES É de suma importância que a fiscalização esteja munida de todos os projetos e seus anexos (memorias, especificação técnica, detalhes): durante o acompanhamento das obras; observe a execução destes diariamente no canteiro; garanta a execução do objeto conforme disposto no instrumento convocatório; aponte as eventuais incorreções, evitando retrabalhos desnecessários; resguarde o interesse público e a eficácia. Projetos e especificações PLANILHA ORÇAMENTÁRIA & CRONOGRAMA A Planilha Orçamentária será instrumento de uso regular, devido a dispor dos quantitativos e preços unitários, sendo que, no caso de empreitada por preço unitário, os primeiros deverão ser efetivamente medidos no canteiro, devido a imprecisão de tais quantitativos na referida empreitada. Planilha orçamentária O Cronograma Físico-Financeiro, regulará a execução das etapas, dentro dos prazos previamente estabelecidos, e a retribuição a ser repassada a contratada quando da conclusão das referidas etapas. No caso da empreitada por preço global, o cronograma torna- se o instrumento de medição, dispensando-se a aferição dos quantitativos no canteiro. Cronograma ITEM MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 1. PROJETOS 9.515,29 (100,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 2. SERVIÇOS INICIAIS - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO - ADM. LOCAL 112.164,41 (100,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 3. MOVIMENTACAO DE TERRA 5.146,83 (20,00%) 20.587,31 (80,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 4. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 0,00 (0,00%) 34.355,82 (20,00%) 60.122,69 (35,00%) 60.122,69 (35,00%) 8.588,96 (5,00%) 5. ALVENARIAS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 2.849,22 (10,00%) 14.246,08 (50,00%) 8.547,65 (30,00%) 6. REVESTIMENTOS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 25.787,06 (50,00%) 7. PISOS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 3.454,99 (5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 8. ESQUADRIAS - FERRAGENS - VIDROS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 9. COBERTURA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 32.515,40 (50,00%) 10. PINTURA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 1.602,54 (2,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 12. INSTALAÇÕES DE DADOS E TELEFONIA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 13. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 0,00 (0,00%) 806,36(5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 14. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 0,00 (0,00%) 301,96 (5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 15. SERVIÇOS FINAIS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) TOTAL DA ETAPA 126.826,53 (17,73%) 56.051,45 (7,84%) 68.029,44 (9,51%) 74.368,77 (10,40%) 75.439,07 (10,55%) TOTAL ACUMULADO 126.826,53 (17,73%) 182.877,98 (25,57%) 250.907,42 (35,08%) 325.276,19 (45,47%) 400.715,26 (56,02%) Cronograma 1 – Parte 1 ITEM MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 TOTAL 1. PROJETOS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 9.515,29 (100,00%) 2. SERVIÇOS INICIAIS - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO - ADM. LOCAL 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 112.164,41 (100,00%) 3. MOVIMENTACAO DE TERRA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 25.734,14 (100,00%) 4. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 8.588,96 (5,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 171.779,12 (100,00%) 5. ALVENARIAS 2.849,22 (10,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 28.492,17 (100,00%) 6. REVESTIMENTOS 15.472,24 (30,00%) 2.578,71 (5,00%) 2.578,71 (5,00%) 5.157,41 (10,00%) 51.574,13 (100,00%) 7. PISOS 20.729,97 (30,00%) 34.549,95 (50,00%) 6.909,99 (10,00%) 3.454,99 (5,00%) 69.099,89 (100,00%) 8. ESQUADRIAS - FERRAGENS - VIDROS 0,00 (0,00%) 13.183,67 (30,00%) 8.789,12 (20,00%) 21.972,79 (50,00%) 43.945,58 (100,00%) 9. COBERTURA 26.012,32 (40,00%) 0,00 (0,00%) 6.503,08 (10,00%) 0,00 (0,00%) 65.030,80 (100,00%) 10. PINTURA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 29.054,17 (100,00%) 29.054,17 (100,00%) 11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 0,00 (0,00%) 16.025,40 (20,00%) 32.050,80 (40,00%) 30.448,26 (38,00%) 80.127,00 (100,00%) 12. INSTALAÇÕES DE DADOS E TELEFONIA 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 5.725,06 (100,00%) 0,00 (0,00%) 5.725,06 (100,00%) 13. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 1.612,73 (10,00%) 3.225,45 (20,00%) 9.676,36 (60,00%) 806,36 (5,00%) 16.127,26 (100,00%) 14. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 0,00 (0,00%) 1.509,82 (25,00%) 2.113,75 (35,00%) 2.113,75 (35,00%) 6.039,28 (100,00%) 15. SERVIÇOS FINAIS 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 0,00 (0,00%) 891,92 (100,00%) 891,92 (100,00%) TOTAL DA ETAPA 75.265,44 (10,52%) 71.073,00 (9,94%) 74.346,87 (10,39%) 93.899,65 (13,13%) 715.300,22 (100,00%) TOTAL ACUMULADO 475.980,70 (66,54%) 547.053,70 (76,48%) 621.400,57 (86,87%) 715.300,22 (100,00%) Cronograma 1 – Parte 2 MEDIÇÕES Critérios a serem observados no pagamento de parcelas Cumprimento rigoroso do pactuado no cronograma Manutenção das condições de habilitação Medições Aplicar a efetiva medição no canteiro de obras, em se tratando de empreitada por preço unitário, de forma a conferir as quantidades inicialmente “orçadas” Verificar a efetiva conclusão da referida etapa, em se tratando de empreitada por preço global, somente após conclusão total dos serviços da referida etapa liberar o faturamento Em ambos os casos verificar a perfeita execução dos serviços para posterior liberação da fatura • Verificar se a parcela cobrada corresponde devidamente ao serviços executados • Verificar o cumprimento dos prazos contratuais para eventual aplicação de sanção • Verificar o correto preenchimento da nota fiscal • Verificar a documentação anexa (guias de FGTS/INSS, CNDT, declarações) LICENCIAMENTO DE OBRAS Onde Licenciar sua Obra Identifique a unidade descentralizada responsável pelo seu bairro. As licenças de obras são emitidas pelas Coordenadorias e Gerências de Licenciamento e Fiscalização da SMU. O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMU ? - Obra de construção total ou parcial, modificação, acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, marquises e muros; - Parcelamento da terra, a abertura de logradouros e o remembramento; O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMU ? - Demolição; - Obras, reformas ou modificação de uso em imóveis situados em áreas submetidas a regime de proteção ambiental, em área tombada ou em vizinhança de bem tombado. O QUE NÃO DEPENDE DE LICENÇA DA SMU ? - Obra de reforma e modificação interna ou fachada, sem acréscimo de área que não impliquem alterações das áreas comuns das edificações; - Pintura e pequenos consertos de prédio; - Construção de galerias e caramanchões, jardins e pavimentações a céu aberto; Licença para construir, legalizar ou realizar obras de acréscimo em edificações existentes. Licença para Instalação Comercial. Licença para Transformação de Uso. Dos profissionais responsáveis pelo projeto: - Cópia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - RJ (CREA - RJ) - Conselho de Arquitetura -CAU A Prorrogação da Licença é válida para todos os tipos de licença : Caso a obra não esteja concluída no prazo determinado na licença, é preciso pedir sua prorrogação, mediante preenchimento de requerimento acompanhado da Declaração do Estado da Obra assinada pelo profissional responsável pela execução da mesma. Certidão de Habite-se/Aceitação Quando as obras estiverem concluídas e a documentação já tiver sido apresentada, o cidadão deve: - Solicitar a vistoria para concessão do Habite-se (para construções novas) ou, - Aceitação (para reformas, modificações, transformações de uso, loteamentos ou instalações comerciais). Certidão de Habite-se/Aceitação Documentação Necessária 1. Ver Requerimento página da SMU 2. Declaração das concessionárias de serviços públicos de água potável, de esgoto sanitário, de águas pluviais, de gás, luz e telefone ou Declaração de conclusão das instalações para habite-se 3. Certificado de funcionamento de elevadores, ar condicionados e outros elementos mecânicos 4. Comprovante do plantio de mudas de árvores fornecido pela Fundação de Parques e Jardins 3. Certificado de funcionamento de elevadores, ar condicionados e outros elementos mecânicos 4. Comprovante do plantio de mudas de árvores fornecido pela Fundação de Parques e Jardins 5. Certidão de Visto Fiscal do ISS, concedida pela Secretaria Municipal de Fazenda 6. Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros (exceto residências unifamiliares) 7. Comprovante da instalação de sinaleiras (exceto edificações com estacionamento para até dois veículos ou unifamiliares com estacionamento para até quatro veículos) 8. Comprovante de instalação de caixa postal (exceto edificações com até dois pavimentos e menos de quatro apartamentos) 9. Declaração referente ao parágrafo 4o do artigo 58 da Lei Complementar 111/11 (obediência ao projeto aprovado) 10. Apresentação de outros documentos indicados na licença de obras Exemplo: Requerimento e Licença Online é um serviço disponibilizado pela Secretaria Municipal de Urbanismo que permite ao usuário cadastrado, dentre outras: Emissão de Licenças de Barracão de Obras e Stand de Vendas Obtenção de licença para instalação de Barracão de Obras e/ou Stand de Vendas, todos dentro dos limites do terreno e vinculados a uma licença de construção em vigor. Projeto Arquitetônico Verificar se o estabelecimento pode estar isento de apresentação de Projeto Arquitetônico. Projeto Arquitetônico Quais são as orientações para apresentação de projeto de arquitetura na Vigilância Sanitária? Projeto Básico de Arquitetura constando de: - Planta de Situação - Planta Baixa - Cortes (longitudinale transversal) - Fachada - Planta de Cobertura Projeto Arquitetônico Projetos devem estar assinados e carimbados por profissional (arquiteto ou engenheiro civil devidamente habilitado e inscrito no CREA/CONFEA ou CAU). Obedecer a NBR – 6492 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, indicando a razão social e especialidade do estabelecimento Considerações Devem ser obedecidas Normas, Portarias e Resoluções em vigor dos órgãos competentes, conforme a atividade pretendida. A aprovação do projeto não exime seus autores das responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislações pertinentes às atividades profissionais. O projeto deve ser encaminhado para aprovação formal nos demais órgãos de fiscalização e controle, como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e Meio Ambiente. Lei Complementar nº 111 02 / 02 / 2011 Art. 2º Esta Lei Complementar tem por finalidade instituir as normas gerais que disciplinam o licenciamento e a fiscalização de obras públicas e privadas, de parcelamento do solo, de construção, modificação, reforma e demolição no Município do Rio de Janeiro. TÍTULO II DO LICENCIAMENTO CAPÍTULO I DAS CONDIÇÔES PARA O LICENCIAMENTO Seção I Das Obras e Atividades Sujeitas a Licenciamento ar Art. 4º Dependem de licença as seguintes obras e atividades: I - a execução de toda a obra de construção, reconstrução total ou parcial, modificação, transformação de uso, acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, marquises e muros, obras de estabilização geotécnica e drenagem; Art. 4º Dependem de licença as seguintes obras e atividades: V - a demolição; VI - a movimentação de terra; VII - as obras de engenharia em geral; VIII - o uso e a modificação de uso das edificações; XVII - a pavimentação; HABILITAÇÃO TÉCNICA RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973 Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos; CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, RESOLVE: Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico. Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL OU AO ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a: edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos. Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós- graduação, na mesma modalidade. Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades constantes desta Resolução. Art. 26 - Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios: I - àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência concedida em seu registro, salvo se as resultantes desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o disposto no artigo 25 desta Resolução. II - àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida a competência resultante dos critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste artigo. QUIZ CREA - RJ Perguntas Frequentes Bem-vindo! Esta é uma ferramenta que o Crea-RJ disponibiliza para esclarecer suas dúvidas. 01. O que é Anotação de Responsabilidade Técnica – ART? É o instrumento legal que define os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea. A ART foi instituída pela Lei Federal nº 6.496, de 1977. A ART deverá ser preenchida pelo profissional responsável pela execução da obra ou serviço. Contempla desde uma consultoria até uma grande obra, mencionando a atividade técnica pela qual se responsabilizará. 01. O que é Anotação de Responsabilidade Técnica – ART? O registro da ART também se aplica A vínculo do profissional com pessoa jurídica de direito público ou de direito privado. Neste caso, deverá anotar ART para desempenho de cargo ou função técnica, desde que desenvolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea. As ARTs válidas compõem o acervo técnico do profissional, comprovando toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida profissional 03. O que acontece se o profissional não emitir a ART de um trabalho que está realizando? De acordo com o art. 3º da Lei Federal nº 6.496, de 1977, “a falta da ART sujeitará o profissional ou a empresa à multa prevista na alínea ‘a’ do art. 73 da Lei nº 5.194, de 1966, e demais cominações legais.” 04. Quem é o responsável pelo preenchimento da ART? O preenchimento da ART é de responsabilidade do profissional. Ele responde por todas as informações nela contida. 08. Qual a diferença entre os tipos de ART (principal, substituta, vinculada e corresponsabilidade)? ART principal: Em relação à ART vinculada, é aquela referente a umaatividade técnica anotada que envolva outras contratações para sua total realização ou a participação de profissional(is) de outra(s) modalidade(s), em um mesmo contrato. Em relação à ART substituta, é aquela anteriormente efetuada referente à atividade técnica contratada. Em relação à ART de corresponsabilidade é a primeira efetuada referente à atividade técnica contratada. 08. Qual a diferença entre os tipos de ART (principal, substituta, vinculada e corresponsabilidade)? ART substituta: ART de substituição compreende a anotação de responsabilidade técnica do mesmo profissional que, vinculada a uma ART inicial, substitui os dados anotados anteriormente. ART de corresponsabilidade: Indica que uma atividade técnica caracterizada como executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência. 08. Qual a diferença entre os tipos de ART (principal, substituta, vinculada e corresponsabilidade)? ART vinculada: Compreende as ARTs referentes a determinado empreendimento, registradas pelos profissionais em função de execução de outras atividades técnicas citadas no contrato inicial, aditivo contratual, substituição de responsável técnico ou contratação ou subcontratação de outros serviços. Tais ARTs deverão ser vinculadas à ART inicialmente registrada, com o objetivo de identificar a rede de responsabilidades técnicas da obra ou serviço. 1. O que é o acervo técnico de um profissional? Considera-se acervo técnico do profissional toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida profissional, compatível com as suas atribuições, desde que registrada a respectiva responsabilidade técnica nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, segundo o art. 1º da Resolução nº 1.025, de 2009, do Confea. 02. Quais ARTs fazem parte do acervo técnico do profissional? Compõem o acervo técnico do profissional todas as ARTs registradas e que não tenham nenhuma inconformidade. 03. O que é atestado de capacidade técnica? O atestado de capacidade técnica é a declaração fornecida pelo contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que atesta a execução da obra ou a prestação do serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas. De acordo com o art. 58 da Resolução n° 1.025, de 2009, do Confea, “as informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado, devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea”. 04. Para solicitar o acervo técnico, é necessário que o profissional esteja com a anuidade em dia na época da execução da obra/serviço? Sim. Somente será concedida a Certidão de Acervo Técnico-CAT se o profissional estiver devidamente registrado e em dia com suas anuidades, segundo disposto na Resolução nº 1.025, de 2009. 05. É possível emitir uma segunda via de uma Certidão de Acervo Técnico? Não. O Crea-RJ não emite segunda via de certidões. Será necessário requerer uma nova certidão. 06. A pessoa jurídica possui acervo técnico? Não. O acervo técnico pertence ao profissional, conforme arts. 48 e 55 da Resolução n° 1.025, de 2009, do Confea. “Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. Art. 55. é vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica. Parágrafo único. A CAT constituirá prova da capacidade técnico- profissional da pessoa jurídica somente se o responsável técnico indicado estiver a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico”. PESSOA JURÍDICA 03. Minha empresa tem sede em outro estado, preciso registrar? O registro será obrigatório caso a empresa preste serviço ou execute obras por período superior a 180 dias. Caso desenvolva atividades em período inferior a esse prazo, a empresa deverá requerer visto para execução de obras. Cabe destacar que, se a empresa for participar de processo licitatório, deverá requerer o visto para participação em licitação. Este visto não concede o direito para executar obras no Rio de Janeiro. PESSOA JURÍDICA 06. É possível a contratação de pessoa jurídica para responder tecnicamente por outra empresa? Não. A responsabilidade técnica somente poderá ser assumida por pessoa física, profissional legalmente habilitado pelo Crea, e com atribuições técnicas compatíveis com as atividades da empresa.
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