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Caso Concreto semana 7
Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema?
Resposta: Como o executado não possui bens penhoráveis, o juiz determinará a suspenção da execução por um ano, passados um ano não tendo sido localizados bens, o juiz ordenará o arquivamento, que pode ser desarquivado a qualquer tempo se forem encontrados bens, o juiz também pode extinguir o processo depois de 15 dias de ouvidas as testemunhas.
Caso Concreto semana 10
Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública que se
Encontra vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro, que lhe foi
Indevidamente descontada em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido
Proferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de cumprimento e, diante da
Demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a
Exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523,
Parágrafo 1º, do CPC. Este pleito deve ser deferido?
Resposta: Não, tendo em vista ser diferente a forma de pagamento, visto que os bens da fazenda pública são impenhoráveis, sendo assim os pagamentos realizados por ela são feitos através de precatório ou requisição de pequenos valores, e a multa de 10% é proibida pelo CPC. 
Caso Concreto semana 11
O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar, é possível oficiar
o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). Ocorre que a lei de alimentos já possui tipo penal específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado pelo CPC/2015, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer?
Resposta: o crime de desobediência é tratado de forma genérica, sendo assim, deverá continuar sendo aplicável o disposto na lei específica
Caso Concreto semana 12
Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de 
Interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado
em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, individualmente, por
Qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo?
Resposta: Sim, tendo em vista que o ajuizamento das demandas coletivas só terá efeito no plano coletivo, isso impede o ajuizamento de demandas repetitivas, com exceção da improcedência por falta de provas, assim isso não prejudica o ajuizamento das demandas dos individuais. 
Caso Concreto semana 14
O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal própria
mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-se:
Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 
Resposta: recurso ordinário 
O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas.
Resposta: STJ vem admitindo, em caráter excepcional, que o Tribunal de Justiça pode exercer o controle sobre a competência dos processos que observam a Lei nº 9.099/95, caso venha a ser impetrado mandado de segurança perante a Corte inferior.
Caso Concreto semana 15
Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos) e da empresa Rodsoft Informática, perante um Juizado Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instauração do presente processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empresa Rodsoft já encerrou suas atividades, embora tenha ficado evidente nos autos que a mesma vinha sendo utilizada por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o CPC trata deste incidente como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 ? art. 137), o que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei nº 9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: 
os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no CPC, deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos?
Resposta: Deverão conceder o MS, tendo em vista a ressalva realizada no CPC/15 em seu Art.1062 c/c Art.10 da Lei 9.099/95, com isso a
Ademais, o Incidente da Desconsideração da Personalidade Jurídica, previsto no Art.133 ao 137 do CPC/15, não terá sua aplicação nos mesmos autos, visando com isso a Celeridade Processual e a Simplicidade nos autos.

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