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Mercado Financeiro

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Mercado Financeiro
Com a crescente globalização dos mercados financeiros, principalmente dos mercados de capitais, o setor empresarial vem exigindo maiores responsabilidades profissionais e uma sólida formação acadêmica, sob os pontos de vista teórico e prático nas técnicas de administração de investimentos e na avaliação de riscos de carteiras de títulos e valores mobiliários, visando a otimização de seus resultados financeiros.
 Neste cenário a disciplina Mercado Financeiro passa a ser de fundamental importância para os alunos do curso de Administração. Além da compreensão do funcionamento do mercado financeiro brasileiro, será oferecido todo o instrumental analítico para as alternativas de investimentos nos principais ativos transacionados nos mercados monetário, de crédito, de capitais e cambial e, também, a metodologia da moderna teoria de carteira eficiente com a finalidade de avaliar, medir e quantificar o risco de uma carteira de ações.
 A disciplina proporciona o estabelecimento de relações interdisciplinares com os conteúdos de outras disciplinas, tais como:
- Matemática para Negócios;
- Matemática Financeira;
- Estatística; 
- Administração Financeira.
Aula 1: Panorama do Mercado Financeiro Nacional
Segundo o BC, o sistema financeiro nacional pode ser dividido em seis fases
1ª fase
1808 a 1914
Em 1808 surge o primeiro Banco do Brasil com funções de banco central e banco comercial, o qual foi dissolvido em 1829. 
Em 1906 surge o atual Banco do Brasil. 
Em 1910 o Brasil possuía 16 bancos nacionais e 5 estrangeiros.
2ª Fase
1914 a 1945
Os bancos desenvolvem-se com relativa segurança, sustentando as mudanças que ocorrem na estrutura produtiva do País. 
Em 1920 é criada a Inspetoria Geral dos Bancos. Nesta fase, o país contava com 2074 instituições financeiras e a estrutura existente não atendia às necessidades.
3ª Fase
1945 a 1964
É criada a Superintendência de Moeda e Crédito e havia a coexistência de vários órgãos com atribuições de Autoridade Monetária. 
É criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (1952), o Banco do Nordeste do Brasil e o Banco da Amazônia.
4ª Fase
1964 a 1988
Ocorre a implementação de mudanças estruturais no sistema financeiro com destaques para as seguintes leis: 
• Lei da Correção Monetária (4357/64);
• Lei do Plano Nacional da Habitação (4380/64);
• Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4595/64);  
• Lei do Mercado de Capitais (4728/65);
• Lei da CVM (6385/76, alterada pela Lei 10411/02);
• Lei das S.A (6404/76, alterada pelas leis 9457/97 e 10303/01).  
5ª Fase
1988 a 1994 
As funções da autoridade monetária passam a ser exclusivamente exercidas pelo Banco Central do Brasil (BCB) e suas atividades atípicas são transferidas para o Tesouro Nacional (TN). 
Os empréstimos diretos ou indiretos do BCB para o TN, ou qualquer entidade que não fosse uma instituição financeira, ficam proibidos. 
Surge a Resolução CMN nº 1.524/88, que permite a criação dos chamados Bancos Múltiplos.
6ª Fase
A partir de 1994
Surge a Resolução CMN nº 2.099/94 sobre a exigência de capital e patrimônio líquido.
Houve o enxugamento do sistema financeiro, mediante liquidações, fusões e incorporações, bem como o aumento do interesse de grandes bancos estrangeiros em operar no Brasil.
O SF sofreu uma grande transformação depois de 1964, através das Leis Básicas de Reordenamento da Política Econômica Brasileira, citadas na 4ª fase.
• Lei da Correção Monetária (4357/64);
• Lei do Plano Nacional da Habitação (4380/64);
• Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4595/64);  
• Lei do Mercado de Capitais (4728/65);
• Lei da CVM (6385/76, alterada pela Lei 10411/02);
• Lei das S.A (6404/76, alterada pelas leis 9457/97 e 10303/01).  
Vamos conhecer:
Lei da Correção Monetária (4357/64);
Quais Problemas
A inflação superava historicamente os 12% ao ano
Lei da usura 12% ao ano – limitava os juros
Empresas e indivíduos preferiam aplicar no mercado do que honrar seus compromissos tributários
O governo não poda se financiar emitindo títulos próprios e emitia moeda.
Os valores históricos das contas patrimoniais eram distorcidos e afetavam a bas de calculo de impostos e taxas.
Quais as soluções?
Instituiu as normas de indexação dos débitos fiscais
Generalizou-se por todas as exigibilidades, toda a economia.
Criou títulos públicos federais de crédito com clausulas de correção monetária e juros: Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional.
Qual o destino?
Antecipar receitas, cobrir déficit publico, promover investimentos. Etc
OBS: O artigo 14 d lei criou os incentivos fiscais.
• Lei do Plano Nacional da Habitação (4380/64);
Quais os problemas?
A recessão econômica nos anos 60 mantinha o setor de construção civil estagnado.
O governo não tinha condições de criar postos de trabalho para a mão de obra desualificada.
Quais as soluções?
Criar empregos na Indústria de construção civil
Criação de Banco Nacional de Habitação que atuaria como banco de desenvolvimento e fomento
Sistema financeiro para prover recursos para a construção de casas populares e obras de saneamento.
Unidades Padrão de Capital, moeda própria do sistema.
Títulos específicos pra o segmento, tais como cédulas Hipotecárias, Letras imobiliárias e Depósitos em caderneta de Poupança.
Posteriormente incluído o Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS)
	Instrumento
	Solução/Proposta
	Lei da Correção Monetária 
(Lei 4.357/64)
	Títulos públicos federais com cláusula de correção monetária (ORTN).
	Lei do Plano Nacional de Habitação 
(Lei 4.380/64)
	Criou-se o Banco Nacional de Habitação (BNH) voltado ao incentivo à construção civil e obras de saneamento e infraestrutura urbana. 
	Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional 
(Lei 4.595/64)
	Criação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil. Criação das normas operacionais.
	Lei do Mercado de Capitais
 (Lei 4.728/65)
	Criação de normas para a estruturação do sistema de investimentos destinado a apoiar o desenvolvimento nacional e à crescente demanda por crédito.
	Lei da CVM 
(Lei 6.385/67)
	Criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para cuidar do mercado de valores mobiliários como ações, debêntures etc.
	Lei das S.A.
 (Lei 6.404/76)
	Criação de regras claras para as características, forma de constituição, composição acionária, estrutura de demonstrações financeiras, obrigações societárias, direitos e deveres de acionistas e órgãos estatutários e legais.
	Nova Lei das S.A. (Lei 10.303/01), Decreto 3.995 e MP 8, todos de 31/10/2002
	Melhoria da proteção aos minoritários e mais força à atuação da CVM como órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais, incluindo os fundos de investimento e os mercados de derivativos.
Pode-se dizer também que é o local onde o dinheiro é gerido, intermediado, oferecido e procurado, por meio de canais de comunicação que se entrelaçam na formação de sistemas.
O mercado nada mais é do que um grande fundo, do qual se pode sacar ou no qual se pode depositar recursos. 
É nele que se determina uma das variáveis cruciais da economia – a taxa de juros – que representa os termos em que se podem realizar transferências intertemporais de recursos.
Art 17 da lei 4595/64
Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. 
Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual.
As instituições financeiras que operam no mercado financeiro podem ser classificadas de duas formas:
De acordocom a natureza das obrigações qe emitem
Esse critério permite classificar as instituições financeiras em:
• Bancárias/Monetárias: os bancos comerciais, por exemplo, podem ser classificados como instituições monetárias, a quem se permite criação de moeda, uma vez que captam depósitos à vista, emprestam esses recursos e mantêm conta de reserva  junto ao Banco Central. 
• Não monetárias: não multiplicam a moeda, como as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários, Bancos de Investimento, Sociedades de Crédito de Financiamento e Investimento (Financeiras).
De acordo com tipos de operações que estão autorizadas a realizar
Esse critério permite classificar as instituições financeiras em:
• Instituições de crédito/Intermediários financeiros: emitem seus próprios passivos, captando poupança diretamente do público por sua própria iniciativa e responsabilidade e, posteriormente, aplicam esses recursos junto às empresas, através de empréstimos e financiamentos, como é o caso dos bancos comerciais.
• Instituições auxiliares/Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários: colocam em contato os investidores, como as Bolsas de Valores por exemplo, que por intermédio dos corretores de valores encontram quem queira vender ações, quem queira comprá-las e vice-versa.
O SFN é composto pelos seguintes órgão normativos
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC)
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
Órgãos Normativos do Sistema Financeiro Nacional Conselho Monetário Nacional (CMN) 
Foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. 
O CMN é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda, que atua como seu Presidente, pelo Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil (BCB). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo BCB. Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (COMOC), composta pelo Presidente do BCB, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro diretores do BCB, indicados por seu Presidente. Está previsto o funcionamento também junto ao CMN de comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito Rural, de Crédito Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana, de Endividamento Público e de Política Monetária e Cambial. 
Fonte: http://www.bcb.gov.br 
Conselho Nacional de Seguros Privados 
Órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da Comissão de Valores Mobiliários. 
Dentre as funções do CNSP estão: regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor. 
Fonte: http://www.bcb.gov.br 
Conselho de Gestão de Previdência Complementar 
É um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e cuja competência é regular, normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). Também cabe ao CGPC julgar, em última instância, os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria de Previdência Complementar. Maiores informações poderão ser encontradas no endereço http://www.previdenciasocial.gov.br Fonte: http://www.gov.br
Entidades Supervisoras do Sistema Financeiro Nacional Banco Central do Brasil (BACEN) É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica; executar os serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras; autorizar o funcionamento das instituições financeiras; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Muitas dessas funções listadas acima, nada mais são do que meios de executar sua função primordial: manter o poder de compra da moeda, que se traduz em manter a inflação dentro de patamares definidos pelo CMN. A este desenho se dá o nome de metas inflacionárias. O Banco Central tem a missão de manter a inflação medida pelo IPCA1 em níveis pré-definidos. Fonte: http://www.bcb.gov.br Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Maiores informações poderão ser encontradas nas fontes a seguir. Fontes: http://www.bcb.gov.br e http://www.cvm.gov.br Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) 1 IPCA – O Índice de Preço ao Consumidor Ampliado é calculado pelo IBGE e foi instituído com a finalidade de corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas. O índice verifica as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganhamde um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, município de Goiânia e Distrito Federal. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; é responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. Dentre suas atribuições estão: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. Maiores informações poderão ser encontradas nas fontes a seguir. Fontes: http://www.bcb.gov.br e http://www.susep.gov.br Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) É uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). A PREVIC atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. Maiores informações poderão ser encontradas nas fontes a seguir. Fontes: http://www.bcb.gov.br e http://www.previdenciasocial.gov.br
Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à vista
Bancos Múltiplos São instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar 
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O banco pode afetar a oferta monetária na economia. Isso ocorre em duas situações
1 – 
Quando o banco mantém 100% dos depósitos em reservas monetárias. 
Nesse caso, a oferta monetária na economia não é afetada.
2 – 
Quando o banco empresta parte dos depósitos.
Nesse caso, a oferta monetária na economia é afetada. 
Pode-se analisar o Balanço Patrimonial de um banco comercial típico com base em um fluxo financiero no qual;
As contas passivas representam s obrigações que o banco tem com seus clientes; e
As contas ativas representam as obrigações que os clientes têm junto ao banco (tambémé notada a possibilidade do BACEN intervir sobre ambas as contas)
A administração eficiente do flux determinará o resultado que será auferido pela instituição. 
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Aula 02
Os mercados do dinheiro
Mercado Monetário
Mercado monetário é um componente do mercado financeiro, relativo à concessão de empréstimos de curto prazo, com prazos de vencimento inicial de um ano ou menos. A negociação nos mercados monetários envolve títulos do Tesouro, papel comercial, aceitação dos banqueiros, certificados de depósito, dos fundos do banco central, hipotecas de curto prazo.[1]
Ou seja mercado monetário é o mercado para realização de financiamento de curto ou curtíssimo prazo, como os bilhetes de tesouro nacional, e o papel comercial. Sendo os títulos públicos os papéis mais negociados. Geralmente são transações[2]:
Do Banco Central vendendo títulos do Tesouro às instituições financeiras, retirando moeda do mercado e diminuindo a liquidez geral;
Do Banco Central comprando títulos do Tesouro às instituições financeiras, injetando moeda no mercado e aumentando a liquidez geral;
Entre instituições financeiras para ajustes internos de liquidez.
Oferta Publica Formal 
Neste leilão formal a autoridade monetária divulga ao mercado as condições dos negócios, tais como, entre outras informações:
• tipo;
• características;
• quantidade; 
• prazo dos títulos que serão objetos do leilão. 
Os investidores efetivam suas propostas de compra, que são encaminhadas ao SELIC para serem efetuadas as respectivas transferências de titularidade e liquidações financeiras.
Leilão Informal Eletronico de moedas e de títulos
Caracteriza-se pela possibilidade do Banco Central intervir no mercado, comprando ou vendendo títulos, conforme seus objetivos.
Neste processo, o Banco Central atua junto com instituições por ele credenciadas a operar no mercado aberto, conhecidas como dealers. 
Ao decidir entrar no mercado para comprar ou vender títulos, o Banco Central avisa aos agentes de sua intenção, através dos dealers, e os interessados na negociação enviam suas ofertas que poderão ser aceitas ou rejeitadas.
A administração do SELIC e de seus módulos complementares é de competência exclusiva do Departamento de Operações do Mercado Aberto (DEMAB) do Banco Central do Brasil.
 
Os pagamentos no SELIC são processados por meio de reservas bancárias e as transferências dos títulos entre os investidores somente são autorizadas pelo sistema mediante movimentações nessas reservas.
Para conhecer melhor os tipos de títulos públicos emitidos pelo Governo Federal acesse www.tesouro.fazenda.gov.br.
Para ver as perguntas mais frequentes sobre gestão da dívida mobiliária e operações de mercado aberto acesse:
http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/faq.asp
Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não tem.
 As operações se realizam fora do âmbito do Banco Central, tanto que, neste mercado, não há incidência de qualquer tipo de imposto, as transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais da Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP). A maioria das operações é negociada por um só dia, como no antigo overnight.
A CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos - é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa e derivativos de balcão. É, na realidade, uma câmara de compensação e liquidação sistemicamente importante, nos termos definidos pela legislação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) (Lei n º10.214), que efetua a custódia escritural de ativos e contratos, registra operações realizadas no mercado de balcão, processa a liquidação financeira e oferece ao mercado uma Plataforma Eletrônica para a realizaçãode diversos tipos de operações online, tais como leilões e negociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa.
Criada pelas instituições financeiras e o Banco Central, iniciou suas operações em 1986, proporcionando mais segurança e agilidade às operações do mercado financeiro brasileiro. A CETIP, hoje uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas no Novo Mercado, da BM&FBovespa, é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior Câmara de ativos privados do mercado financeiro brasileiro. Sua atuação garante o suporte necessário a todo o ciclo de operações com títulos de renda fixa, valores mobiliários e derivativos de balcão. 
Fonte: http://www.cetip.com.br/home.asp
Mercado de crédito é o nome dado ao sistema financeiro onde ocorre o processo de concessão e tomada de crédito.
O mercado de crédito envolve uma dupla parte, uma credora e outra devedora, que normalmente estabelecem uma relação contratual entre si, podendo ser formal ou informal. Esta situação sugere que uma das partes, a credora conceda liquidez à outra, mediante um premio de liquidez ou de risco, comumente intitulado de juros. Nesta relação à parte credora oferece um bem a parte devedora, que na sociedade capitalista é a moeda fiduciária ou escritural.[1]
Segundo o novo dicionário do Aurélio, crédito é definido como cessão de mercadoria, serviço ou importância em dinheiro, para pagamento futuro. Assim sendo, ao dispormos a terceiro uma determinada mercadoria, mediante ao compromisso, formal (contrato) ou informal, de reembolso no futuro, estamos vendendo a crédito. Quando dispomos a terceiro uma importância em dinheiro mediante o compromisso, formal ou informal, de pagamento no futuro, estamos emprestando a crédito.
O mercado de crédito serve de alavancagem para a maioria das economias desenvolvidas do mundo, já no Brasil este mercado ainda tem pouco expressão, devido a taxa de juros no Brasil estar entre as mais altas do mundo. No entanto o mercado de crédito está em grande expansão, segundo a FEBRABAN em julho de 2008 o crédito alcançou o seu recorde histórico, chegando a 37% do PIB brasileiro, ultrapassando a casa de 1 trilhão de reais, onde o crédito destinado a pessoa física corresponde a cerca de 370 bilhões de reais.[2]
No sistema capitalista os principais agentes de concessão de crédito são as instituições financeiras, embora existam vários outros agentes, como as empresas para seus clientes e as pessoas físicas para seus parentes e amigos. As instituições financeiras são os principais agentes pelo seu poder de arregimentar recursos, e pelo grau de especialização que alcançam no processo de emprestar e principalmente receber seus empréstimos.
Existem muitas modalidades de crédito disponíveis ao consumidor atualmente, as principais são: cheque especial; cartão de crédito;empréstimo pessoal; crédito direto ao consumido(CDC); crédito consignado; crédito habitacional; leasing.[3]
Existe duas instituições importantes no Mercado de Créditos
Central de Crédito 
Fundo Garantidor de Crédito
Central de Risco de Crédito 
A Central de Risco de Crédito (CRC) é uma central de informações de crédito do sistema financeiro nacional, gerenciada pelo Banco Central, englobando informações de todas as instituições financeiras que o compões. O objetivo básico de criação da CRC é o de prever e prevenir eventuais crises no mercado financeiro provenientes de problemas de cobranças nas carteiras de crédito das instituições. 
Com base nas informações disponibilizadas pela CRC, o Banco Central é capaz de avaliar, com maior precisão, as instituições financeiras que apresentam problemas com os créditos concedidos, e que exijam um acompanhamento especial. As instituições financeiras que participam deste sistema também se beneficiam, na medida em que podem usar informações do CRC para as suas decisões de concessão de crédito. Com base nessas informações, a supervisão bancária pode identificar com maior precisão as instituições financeiras com problemas de crédito e que requeiram um monitoramento especial, atingindo assim sua principal meta. 
A taxa de juros incidente nas operações de crédito concedidas pelos intermediários financeiros reflete a taxa de captação e os custos operacionais da instituição, acrescidos de uma margem de lucro. A inadimplência é um custo implícito no preço do crédito e, quanto menor a certeza de pagamento, maior a taxa cobrada ao tomador final. Ao conhecer melhor o risco do potencial contratante do crédito, as instituições financeiras podem oferecer taxas menores daqueles tomadores com bom histórico de pagamento.
 Nesse sentido, a Central funciona como um bureau de crédito e registra informações úteis para a distinção entre bons e maus pagadores, contribuindo para a diminuição do spread bancário. As instituições que participam do sistema também se beneficiam, na medida em que as decisões de concessão de crédito são tomadas utilizando-se dados da Central de Risco, criadas com o propósito de preencher uma lacuna no mercado de informações de crédito no Brasil. 
Em resumo, a Central de Risco tem atingido seu objetivo prioritário de permitir o desenvolvimento de ferramentas que ajudem a supervisão bancária a identificar instituições com problemas potenciais em suas carteiras de crédito. Além de cumprir esse objetivo, o sistema auxilia as instituições financeiras na gestão de suas carteiras de crédito. 
Fonte: http://www.bcb.gov.br 
Fundo Garantidor de Crédito 
O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos contra instituições dele associadas, nas hipóteses de: 
• decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da associada; 
• reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência da associada. Principais características: 
• O pagamento é realizado por pessoa ou conta. 
• O limite de Cobertura é de R$ 60.000,00. 
• Contribuição fixada em 0,0125% ao mês. 
• Percentual de Depósitos Assegurados fixada em 2% do saldo total dos depósitos garantidos. • Adesão compulsória – são associadas compulsoriamente do FGC as instituições financeiras e as associações de poupança e empréstimo em funcionamento no País – não contemplando as cooperativas de crédito e as seções de crédito das cooperativas. 
• Proteção Explícita – o FGC possui norma legal que explicita os critérios e limites de proteção ao Sistema Financeiro Nacional – Resolução 3.251, de 16.12.2004. 
• Sistema Privado – o caráter privado da estrutura do FGC – estabelecido através de uma Resolução do Conselho Monetário Nacional, possuindo, portanto, força de lei – foi importante na sua consolidação como entidade independente. 
Depósitos Garantidos
Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio 
Depósitos em contas-correntes de depósito para investimento; 
 Depósitos de poupança; 
 Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; 
Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; 
Letras de câmbio; 
 Letras imobiliárias; 
Letras hipotecárias:
 Letras de crédito imobiliário. 
Fonte: http://www.fgc.org.br/
MERCADO CAMBIAL
O que é câmbio?
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Por exemplo, quando um turista vai viajar para o exterior e precisa de moeda estrangeira, as entidades autorizadas  a operar no mercado cambial recebem do turista a moeda nacional e lhe entrega (vende) a moeda estrangeira. Já quando um turista estrangeiro quer converter moeda estrangeira em escudos caboverdianos, as entidades autorizadas  a operar no mercado cambial compram a moeda estrangeira do turista estrangeiro, entregando-lhe os escudos correspondentes.
 
O que é mercado cambial?
O mercado cambial é o ambiente regulamentado e fiscalizado pelo Banco de Cabo Verde, onde se realizam as operações cambiais entre as entidades autorizadaspelo Banco de Cabo Verde e entre estas e seus clientes.
 
Em que consiste a política cambial?
É o conjunto de ações e orientações do Governo destinadas a equilibrar o funcionamento da economia através de alterações das taxas de câmbio e do controle das operações cambiais.
 O que é câmbio?
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Por exemplo, quando um turista brasileiro vai viajar para o exterior e precisa de moeda estrangeira, o agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio recebe do turista brasileiro a moeda nacional e lhe entrega (vende) a moeda estrangeira. Já quando um turista estrangeiro quer converter moeda estrangeira em reais, o agente autorizado a operar no mercado de câmbio compra a moeda estrangeira do turista estrangeiro, entregando-lhe os reais correspondentes.
2. O que é mercado de câmbio?
No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.
O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus correspondentes.
Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso internacional, bem como as operações referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais internacionais.
À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo. São ilegais os negócios realizados no mercado paralelo, bem como a posse de moeda estrangeira oriunda de atividades ilícitas.
3. Qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira?
Sim, desde que a outra parte na operação de câmbio seja agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio (ou seu correspondente para tais operações) e que seja observada a regulamentação em vigor, incluindo a necessidade de identificação em todas as operações. É dispensado o respaldo documental das operações de valor até o equivalente a US$ 3 mil, preservando-se, no entanto, a necessidade de identificação do cliente.
4. Que instituições podem operar no mercado de câmbio e que operações elas podem realizar?
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio.
Esses agentes podem realizar as seguintes operações:
a) bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as operações previstas para o mercado de câmbio;
b) bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento e agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central;
c) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio:
c1.) operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 mil ou o seu equivalente em outras moedas; e
c2.) operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior.
Além desses agentes, o Banco Central também concedia autorização para agências de turismo e meios de hospedagem de turismo para operarem no mercado de câmbio. Atualmente, não se concede mais autorização para esses agentes, permanecendo ainda apenas aquelas agências de turismo cujos proprietários pediram ao Banco Central autorização para constituir instituição autorizada a operar em câmbio. Enquanto o Banco Central está analisando tais pedidos, as agências de turismo ainda autorizadas podem continuar a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem, relativamente a viagens internacionais.
As instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio podem contratar correspondentes (pessoas jurídicas em geral) para a realização das seguintes operações de câmbio:
a) execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral (ex: manutenção de residentes, transferência de patrimônio, prêmios em eventos culturais e esportivos ) do ou para o exterior, limitada ao valor equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação;
b) compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, limitada ao valor equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação; e
c) recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio.
As operações realizadas pelos correspondentes são de total responsabilidade da instituição contratante (para mais informações sobre correspondentes, consulte: Perfis > Cidadão > Perguntas frequentes, cartilhas e notícias > Perguntas frequentes > Correspondentes no país).
A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) também é autorizada pelo Banco Central a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos e receptivos, para liquidação pronta, não sujeitos ou vinculados a registro no Banco Central do Brasil e de até o equivalente a US$50 mil, por operação.
A relação dos agentes autorizados a operar no mercado de câmbio pode ser consultada em: Câmbio e Capitais Internacionais > Instituições que atuam no mercado de câmbio.
5. Que operações podem ser realizadas no mercado de câmbio?
Quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser realizados no mercado de câmbio, inclusive as transferências para fins de constituição de disponibilidades no exterior e seu retorno ao País e aplicações no mercado financeiro. As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação.
Embora do ponto de vista cambial não exista restrição para a movimentação de recursos, os agentes do mercado e seus clientes devem observar eventuais restrições legais ou regulamentares existentes para determinados tipos de operação. Como exemplo, relativamente à colocação de seguros no exterior, devem ser observadas as disposições dos órgãos e entidades responsáveis pela regulação do segmento segurador.
6. Os bancos são obrigados a vender moeda em espécie?
Não. Normalmente, os agentes autorizados a operar em câmbio, por questão de administração de caixa e estratégia operacional, procuram operar com o mínimo possível de moeda em espécie.
7. Posso fazer aplicações no exterior no mercado de capitais ou de derivativos?
Veja a seção Investimentos e empréstimos.
8. O que é mercado primário e mercado secundário?
A operação de mercado primário implica o recebimento ou a entrega de moeda estrangeira por parte de clientes no País, correspondendo a fluxo de entrada ou de saída da moeda estrangeira do País. Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, viajantes, etc. Já no mercado secundário, também denominado mercado interbancário quando os negócios são realizados entre bancos, a moeda estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e simplesmente migra do ativo de uma instituição autorizada a operarno mercado de câmbio para o de outra, igualmente autorizada, não havendo fluxo de entrada ou de saída da moeda estrangeira do País.
9. O que é posição de câmbio?
A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro-instrumento cambial) prontas ou para liquidação futura, realizadas pelas instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio.
10. O que é posição de câmbio comprada?
A posição de câmbio comprada é o saldo em moeda estrangeira registrado em nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado compras, prontas ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às vendas.
11. O que é posição de câmbio vendida?
A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda estrangeira registrado em nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às compras.
12. O que é operação pronta?
A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada em até dois dias úteis da data de contratação.
13. O que é operação para liquidação futura?
A operação de câmbio (compra ou venda) para liquidação futura é a operação a ser liquidada em prazo maior que dois dias.
14. O que é contrato de câmbio?
Contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de compra ou de venda de moeda estrangeira. Nele são estabelecidas as características e as condições sob as quais se realiza a operação de câmbio. Dele constam informações relativas à moeda estrangeira que um cliente está comprando ou vendendo, à taxa contratada, ao valor correspondente em moeda nacional e aos nomes do comprador e do vendedor. Os contratos de câmbio devem ser registrados no Sistema Câmbio pelo agente autorizado a operar no mercado de câmbio.
Nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3 mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formalização do contrato de câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve identificar seu cliente e registrar a operação no Sistema Câmbio.
15. O que é política cambial?
É o conjunto de ações governamentais diretamente relacionadas ao comportamento do mercado de câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos.
16. Qual é o papel do Banco Central no mercado de câmbio?
O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Além disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio.
17. Como obter mais informações sobre o mercado de câmbio?
Dados e notas sobre o setor externo da economia brasileira estão disponíveis em nossa página em Economia e finanças, por meio dos boletins do Banco Central do Brasil e das notas econômico-financeiras para a imprensa, assim como em textos técnicos que podem ser consultados em: Câmbio e Capitais Internacionais > Legislação e normas > Textos técnicos.
Já a regulamentação sobre o mercado de câmbio pode ser consultada em: Câmbio e Capitais Internacionais>Legislação e normas > Regulamentação do CMN e do Banco Central.
A indicação da regulamentação referente a capitais internacionais, por assunto, pode ser consultada em: Câmbio e Capitais Internacionais>Legislação e normas > Resumo da legislação e regulamentação sobre capitais internacionais.
O mercado cambial esta segmentado de acordo com a seguinte estrutura:
Mercado de cambio de taxas libre
Câmbio comercial cobrindo:
• operações de importações e exportações;
• pagamentos internacionais de juros e dividendos;
• empréstimos externos;
• investimentos de capital etc.
Mercado de cambio de taxas flutuantes
Cambio turismo que inclui as negociações de moeda estrangeira para a operações de turismo e demais despesas relacionadas.
Taxas internacionais de Juros
Libor – A London Inerbank Offered Rate é uma taxa e juros interbancária do mercado de Londres, muito utilizada nas operações nternacionais de empréstimos realizadas entre instituições Financieras
Prime rate – É a taxa de juros cobrada pelos bancos americanos de seus clientes classificados como preferenciais.
Utilizada como taxa de referência de operações de empréstimos envolvendo bancos e empresas.
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Os principais títulos negociados (título mobiliário) representam o capital social das empresas, tangibilizado em suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures que são conversíveis em ações, bônus de subscrição e outros papéis comerciais. Esta constituição permite a circulação de capital e custeia o desenvolvimento econômico. No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação.
Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas. Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos a curto prazo, embora tenham muitas instituições em comum.
Nos países capitalistas mais desenvolvidos os mercados de capitais são mais fortes e dinâmicos. A fraqueza desse mercado nos países em desenvolvimento dificulta a formação de poupança, sendo um sério obstáculo ao desenvolvimento, obrigando esses países a recorrerem ao mercado de capitais internacionais.
O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro, que também compreende, segundo uma classificação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários)[1], o mercado de crédito, o mercado de câmbio e o mercado monetário.
Quais os principais títulos negociados no mercado 
de capitais?
Os principais títulos negociados no mercado de capitais são:
• ações que constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade anônima;
• opções sobre ações que representam um direito de compra (ou venda) de ações a um preço previamente fixado e válido por determinado período;
• debêntures, que representam títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas, cujos recursos são destinados ao financiamento de projetos de investimentos ou para alongamento do perfil de endividamento das empresas. Em sua grande parte, as empresas emitentes de debêntures transformam-se em sociedade anônimas de capital aberto;
• Depositary Receipts, os Recibos de Depósitos são títulos negociáveis no mercado e lastreados na existência de ações de uma sociedade instalada em outro país. O recibo pode ser trocado a qualquer momento pelas ações custodiadas no banco depositário;
• Commercial Paper, destinado à subscrição pública, cujos recursos são canalizados para financiar suas necessidades correntes de capital de giro.
Além dos títulos emitidos pelas empresas privadas e de economia mista mencionados, existem títulos emitidos pelas Instituições Financeiras, tais como: letras de câmbio, certificados de depósitos/recibos bancários, cadernetas de poupança, letras hipotecárias, warrants, entre outros.
Quais os principais financiamentos no mercado de capitais?
Os principais financiamentos no mercado de capitais são:
• financiamentode capital de giro - realizado por bancos comerciais/múltiplos e bancos de investimentos com objetivo de suprir as necessidades de recursos do ativo circulante das empresas;
• operações de repasses - empréstimos contratados por instituições financeiras do mercado de capitais e repassados à empresas carentes de recursos para investimentos de longo prazo. Podem ser de recursos internos e externos;
• arrendamento mercantil – é celebrado um contrato de arrendamento (aluguel) efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercantil (arrendadora), visando à utilização, por parte do primeiro, de certo bem durante um prazo determinado, cujo pagamento é efetuado em forma de aluguel (arrendamento);
• oferta pública de ações e debêntures – caracteriza-se por emissão de títulos (ações e debêntures) pelas empresas, visando levantamento de recursos para financiamento de suas atividades;
• securitização de recebíveis – caracteriza-se como uma forma de captação de recursos envolvendo a emissão de títulos de crédito pelo tomador, que são garantidos mediante caução de recebíveis. Esta operação permite que a empresa levante recursos sem comprometer seus níveis de endividamento;
• bônus (bonds) - são títulos de renda fixa muito utilizados pelas empresas privadas, governos etc. para levantar recursos no mercado financeiro internacional como fonte de recursos a longo prazo.
Como é a cotação do mercado de ouro no Brasil?
Segundo Assaf Neto, o mercado de ouro no Brasil, assim como em outras economias do mundo, tem suas cotações baseadas nos preços internacionais do metal. 
As principias variáveis que afetam o preço do ouro no Brasil são:
• comportamento das taxas de juros internas;
• paridade cambial da moeda nacional com o dólar;
• risco país.
 
As cotações internacionais do ouro são fornecidas diariamente em dólar por onça-troy, que equivale a 31,1035 gramas. No Brasil, as cotações são estabelecidas em reais por grama de ouro puro. 
Os negócios com ouro no Brasil são realizados pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e suas cotações refletem de alguma forma os preços dos mercados internacionais, principalmente de Londres e Nova York.
Aula 03 - Riscos das Instituições Financieras
Vamos começar conhecendo definições de risco para o Mercado Financiero
(...) o risco no mercado financeiro pode ser entendido como a probabilidade de perda em razão de uma exposição ao mercado.
As perdas no mercado financeiro podem decorrer de diversos eventos, principalmente aqueles relativos as variações as taxas de juros e nos preços de mercado (...)
Podemos também definir riscos como:
Risco – Volatilidade de resultados não esperada ou estimativa para as possíveis perdas e uma instituição financeira, devido às incertezas que envolvem suas atividades diárias.
A origem dos riscos financeiros de uma instituição financeira, principalmente dos bancos, provem das suas diversas atividades operacionais, tais como:
• créditos concedidos;
• captações;
• variações das taxas de juros de mercado;
• falhas internas;
• controle.
O descasamento de ativos e passivos expõe o banco ao risco de variação das taxas de juros quando o prazo do ativo (aplicação) for maior que o do passivo (captação). Um aumento dos juros reduz a margem financeira do banco e uma redução das taxas promove maiores ganhos.
O contrário se verifica quando o prazo do ativo for menor que o do passivo. Um aumento dos juros permite que o banco renove seus créditos concedidos seguindo as taxas mais altas de mercado, reforçando seus resultados financeiros. 
Já em um cenário de queda nos juros, as receitas dos ativos (créditos) diminuem, promovendo menor margem financeira. 
 
Iniciativas das Instituições Financeiras
Dentre as iniciativas encontra-se aquela que impõe às instituições financeiras uma área denominada de Compliance que representa um setor que supervisiona, faz cumprir as normas, os procedimentos, o código de conduta, o cumprimento das leis que regem o segmento de modo geral e a instituição financeira de modo específico.
O Compliance, que complementa a função da Auditoria Interna na organização, é o setor responsável pela certificação de que as diversas áreas da empresa estejam atendendo a todas as regras e normas aplicáveis.
Segundo Assaf Neto, os benefícios de Compliance em uma organização podem ser resumidos:
• evita o descumprimento de leis e normas e suas consequências punitivas;
• protege a imagem da empresa perante o mercado colaborando para a formação de seu caráter ético;
• colabora na formação de uma cultura de controle interno e cumprimento dos regulamentos aplicáveis a cada unidade;
• desenvolve uma relação mais transparente e de atendimento imediato com os órgãos reguladores e fiscalizadores;
• avalia a observância de princípios éticos e normas de conduta.
Instrumentos Internacionais
Podemos destacar alguns instrumentos internacionais que vieram intensificar o
investimento das instituições financeiras, tais como:
• Lei Sarbanes-Oxley (SOX) editada em 2002 pelo Congresso dos Estados
Unidos.
A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) é uma lei estadunidense,
assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata de
Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio).
Motivada por escândalos financeiros coorporativos (dentre eles o da Enron, que
acabou por afetar drasticamente a empresa de auditoria Arthur Andersen), essa lei foi
redigida com o objetivo de evitar o esvaziamento dos investimentos financeiros e a
fuga dos investidores causada pela aparente insegurança a respeito da governança
adequada das empresas.
A lei Sarbanes-Oxley, apelidada de Sarbox ou ainda de SOX, visa garantir a criação
de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda
regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e
operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou
assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a
transparência na gestão das empresas.
Atualmente grandes empresas com operações financeiras no exterior seguem a lei
Sarbanes-Oxley. A lei também afeta dezenas de empresas brasileiras que mantém
ADRs (American Depositary Receipts) negociadas na NYSE, como a Petrobras, a
GOL Linhas Aéreas, a Sabesp,a TAM Linhas Aéreas, a Brasil Telecom, Ultrapar
(Ultragaz), a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar), Banco
Itaú, TIM e a Telemig Celular.
Requisitos da lei
1. Controlar a criação, edição e versionamento dos documentos em um
ambiente de acordo com os padrões ISO, para controle de todos os
documentos relativos à seção 404;
2. Cadastrar os riscos associados aos processos de negócios e armazenar os
desenhos de processo;
3. Utilizar ferramentas como editor de texto e planilha eletrônica para criação e
alteração dos documentos da seção 404;
4. Publicar em múltiplos websites os conteúdos da seção 404;
5. Gerenciar todos os documentos controlando seus períodos de retenção e
distribuição;
6. Digitalizar e armazenar todos os documentos que estejam em papel, ligados à
seção 404.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Sarbanes-Oxley
• Seção 404
A seção 404 determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente da companhia deve emitir um relatório distinto, que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros;
Destacamos também o Acordo da Basiléia, se originou através do BIS – Bank of International Settlements que criou o Comitê da Basiléia, voltado para Fiscalização Bancária. Este Comitê, no mesmo ano editou o conhecido Acordo da Basiléia, com o objetivo de estabelecer controle sobre o mercado e diminuir o risco de insolvência bancária. Este acordo foi assinadopelos dez maiores Bancos Centrais do mundo, prevendo forte adequação do capital dos bancos em todo o mundo ao novo ambiente dos mercados financeiros. O Acordo sugere em documento emitido as diretrizes orientando-as para o cálculo da alocação adequada de capital de capital nas instituições financeiras. A preocupação básica do Acordo de Basiléia na alocação de capital é a de cobrir principalmente o risco de crédito e o risco de mercado.
Fonte: http://www.bb.com.br/portalbb/page51,136,3696,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=7724&codigoMenu=0&codigoRet=5618&bread=9_1_4
Aula 04 – Principais Produtos Financeiro
Renda fixa
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Renda fixa é um termo que se refere a qualquer tipo de investimento que possuem regras de remuneração definidas.[1] Essas regras estipulam o prazo e a forma que a remuneração será calculada e paga ao investidor.
Nesse tipo de investimento, o investidor concede um empréstimo, usualmente em dinheiro, a uma entidade em troca do pagamento de juros. Dessa forma a entidade, geralmente uma instituição financeira, emite um documento onde ela se compromete a devolver o dinheiro emprestado acrescido de juros após um período preestabelecido.
O investimento em renda fixa pode ser contrastado com investimentos de renda variável considerando simplesmente a previsibilidade da remuneração. Nas operações de renda fixa é possível prever ou, ao menos, estimar a remuneração do investimento, dado que os valores são previamente definidos. Já nas operações de renda variável, tal previsão não é possível, pois a remuneração está associada a condições futuras do mercado que dependem de fatores econômicos imprevisíveis.
Índice
  [esconder] 
1Terminologia
2Risco
3Renda fixa no Brasil
4Ver também
5Referências
Terminologia[editar | editar código-fonte]
Alguns dos termos utilizados nas operações desse tipo de investimento são:
O título financeiro é um documento que determina as características da operação realizada (ex.: Certificado de Depósito Bancário);
O emissor é a entidade, pública ou privada, que recebe o dinheiro emprestado e emite o título, sendo a responsável pelo pagamento dos juros acordados (ex.: Itaú Unibanco);
O cedente, ou investidor, é a pessoa, física ou jurídica, que empresta o dinheiro ao emissor.
O custodiante, ou agente de custódia, é a entidade que faz o registro do título emitido (ex.: CETIP).
O principal de um título, também chamado de preço de custo ou preço de compra, é o valor que o emissor recebeu ao emitir o título e que deverá ser devolvido ao cedente acrescido dos juros acordados (ex.: 10 mil dólares americanos);
O cupom de um título, também chamado de taxa de juros ou taxa de remuneração, são os juros a serem pagos pelo emissor, geralmente expressos como um percentual anual a ser calculado sobre o principal (ex.: 15,3% ao ano);
A data de vencimento é a data de término da operação, momento em que o emissor deve devolver o principal ao cedente (ex.: 10/10/2020);
O prospecto é um documento informativo que descreve os termos da operação e os fatores de riscos a serem assumidos pelo investidor.
Risco[editar | editar código-fonte]
Operações de renda fixa são consideradas operações simples e de baixo risco.[2] O risco associado às operações de renda fixa está associado à capacidade da entidade que recebeu o empréstimo (o emissor do documento) em honrar a dívida que adquiriu. Tendo isso em vista, as aplicações de renda fixa são indicadas para investidores iniciantes ou conservadores, pois não expõem o investidor diretamente à volatilidade do mercado.
No entanto, outros riscos podem ser considerados ao investir em renda fixa:
Risco de crédito: possibilidade do emissor não ser capaz de devolver o valor investido (principal) e os juros na data acordada;
Risco da inflação: possibilidade de redução do poder de compra do valor investido e dos juros no período em que o capital está investido;
Risco da taxa de juros: possibilidade das taxas de juros subirem para níveis superiores dos disponíveis na época de emissão do título, gerando um custo de oportunidade;
Risco de câmbio: possibilidade da taxa de câmbio de outras moedas subirem durante o período em que o capital está investido, causando perda do poder de compra em outros países;
Risco de reinvestimento: impossibilidade do investidor realizar outras aplicações com o capital durante o período em que ele já está investido;[3]
Risco de liquidez: possibilidade do investidor necessitar do capital para outra finalidade antes da data acordada e não ser capaz de vender o título antecipadamente sem assumir perdas;
Risco político: possibilidade do governo ou outros órgãos regulatórios tomarem ações que façam o título perder suas características;
Risco de mercado: possibilidade de mudanças no mercado afetarem o retorno da operação;
Risco eventual: possibilidade eventos ou catástrofes naturais afetarem o retorno da operação.
Renda fixa no Brasil[editar | editar código-fonte]
No Brasil, existem diversos títulos comercializados no mercado financeiro que possuem característica de renda fixa. Dentre os que são oferecidos para pessoas físicas, os mais comuns são CDB, RDB, LC, LCI, LCA, CRA, CRI, FIDC, LF, DPGE, Debêntures e Tesouro Direto. Com exceção do Tesouro Direto, esses títulos podem ser emitidos por entidades públicas ou privadas, e têm rentabilidade fixa ou variável, o que os classifica como pré-fixados ou pós-fixados.
Pré-fixados: são os títulos cujo rendimento está associado a uma taxa de juros previamente conhecida. Nesse tipo de investimento, o portador do título resgata o valor investido na data acordada acrescido da remuneração previamente estabelecida. Alguns títulos públicos, como a LTN e a NTN série F[4][5], são exemplos de investimentos cuja rentabilidade é pré-fixada.
Pós-fixados: esses títulos são, em essência, títulos de renda variável, no entanto, são classificados como renda fixa pois seu rendimento está associado a indicadores de taxas médias de juros e inflação previamente estabelecidos, cujo resultado esperado é positivo. Dessa forma, não há risco do valor resgatado ser inferior ao valor investido. Além disso, é comum esses títulos oferecem uma compensação ou garantias sobre o resultado desses indicadores, usualmente através de uma taxa de juros pré-fixada a ser acrescida sobre a parte variável. A caderneta de poupança e alguns títulos públicos, como a LFT e a NTN séries B e C, são exemplos de investimentos cuja rentabilidade é pós-fixada.
Com o intuito de aumentar a atratividade dos títulos, é comum que as instituições emissoras ofereçam liquidez dos títulos ofertados, permitindo que o valor investido seja resgatado antes da data acordada com condições diferenciadas, como uma rentabilidade menor, por exemplo. As condições desse resgate são estabelecidas pelo emissor ou combinadas com o investidor, e sua disponibilidade varia de instituição para instituição. O Tesouro Direto, por exemplo, emite títulos públicos pré-fixados e pós-fixados com prazos que variam de meses a anos, no entanto, ele garante a recompra dos títulos pelo valor que estiver sendo praticado no mercado.[6]
Para efeitos de contabilidade, os valores aplicados em renda fixa são componentes do ativo circulante da empresa.[7]
• Os títulos são emitidos de forma escritural e registrados em sistemas de custódia. 
• No Brasil, existem dois grandes sistemas de custódia: SELIC e CETIP.
• Segundo Fundo Garantidor de Crédito o valor máximo, por instituição, é de R$250.000,00 por depositante ou aplicador, independentemente do valor total e da distribuição em diferentes formas de depósito e aplicação.
A recompra de um CDB pelo banco emissor, antes de seu vencimento, é facultativapara o banco, não é obrigatória. 
O banco também não pode colocar obstáculos na negociação com terceiros de um CDB emitido por ele.
Há incidência de imposto de renda retido na fonte sobre o ganho. 
Nos resgates inferiores a 30 dias, também incidirá IOF sobre o rendimento, de forma regressiva, com alíquotas que variam de 96% 
(1 dia) até 3% (29 dias) sobre a rentabilidade do título. A partir desse período não há incidência de IOF.
Prazos mínimos:
• Prefixados: não há.
• Pós-fixados atrelados ao CDI: não há.
• TR ou TJLP: 30 dias.
• TBF: 2 meses.
• Índice de preços (IGP-M): 1 ano.
Garantias: pelo Fundo Garantidor de Crédito até R$ 70.000,00.
Resgate antecipado.
As taxas de CDI e Selic são usadas para negócios no overnight (de um dia para outro).
O mercado de Selic, cujas operações se caracterizam pela exigência de títulos públicos em garantia, movimenta diariamente R$ 60 bilhões.
O CDI não é lastreado por títulos de qualquer natureza, por isso não possui garantias e deve operar amparado em limites de crédito fixados individualmente pelos bancos para suas contrapartes. 
Apesar do risco de crédito, a taxa de CDI é normalmente menor que a Selic.
Vantagens e Desvantagens
São vantagens comparativas das debêntures para a empresa diante de empréstimos
bancários:
 Custo baixo: uma emissão de debêntures pode ter custo menor que vários
financiamentos bancários renováveis em curto prazo. Para concluir isto, basta
comparar o fluxo de caixa e uma debênture com o fluxo de caixa de vários
empréstimos de curto prazo, renovados continuamente, até o vencimento das
 Custo Dedutível: as despesas com pagamento de juros são deduzidas como
despesa financeira na apuração do resultado do exercício. Já os dividendos,
por sua vez, não são classificados como despesas e, portanto, não são dedutíveis
na apuração do resultado anual da empresa. Além disso, em diversos exercícios
fiscais, os dividendos também são tributados ao serem recebidos pelos
investidores.
 Controle: a emissão de debêntures não altera a situação patrimonial relativa ao controle acionário da companhia, salvo se houver cláusula de conversibilidade dessas debêntures em ações ordinárias.
 Diluição do lucro: se as debêntures não contiverem cláusula de participação nos lucros, a sua emissão poderá não diluir o lucro dos acionistas, exceto se a empresa não conseguir gerar os mesmos níveis de lucro devido à necessidade de pagamento dos encargos desse financiamento.
 Justificativa da aquisição: a compra de debêntures é mais facilmente justificável do que a compra de ações. Isto acontece especialmente se a instituição tiver preferência em ceder crédito ao invés de participar da administração do negocio da empresa (por exemplo, as entidades de previdência privada ou pública).
 Fluxo adequado aos projetos: as debêntures são oferecidas aos investidores de forma a adequar os pagamentos de juros e amortizações ao fluxo de recursos disponíveis pelas empresas e às características dos projetos que estejam atrelados.
A emissão pode ser dividida em séries a serem integralizadas nas épocas de preferência da empresa.
São desvantagens:
 Nível de Risco: por ser título de dívida, a classificação do nível de risco da empresa sobe em face do endividamento. Caso a empresa não cumpra com os compromissos na emissão das debêntures, tornando-se inadimplente, o debenturista pode pedir sua falência.
A assembleia geral, na qual os acionistas deliberam sobre a emissão das debêntures, cria o título mediante a aprovação de suas principais características, tais como:
• espécie;
• montante da emissão;
• tipo de garantia oferecida;
• remuneração.
Portanto, as condições de remuneração do título e todas as suas características, além de constarem, em sua maioria, da ata da assembleia geral que deliberou sobre o assunto, deverão estar incluídas nos termos da escritura de emissão de debênture.
Para que as emissões de debêntures das companhias abertas sejam ofertadas ao público investidor (emissão pública), é necessário que sejam contratados os serviços de uma instituição financeira para solicitar o pedido de registro da emissão e elaborar o prospecto da venda, bem como realizar a intermediação dos títulos junto aos investidores.
Características das Debêntures
Vencimento do Título
O vencimento do título pode ocorrer com os seguintes prazos:
 Prazo determinado
 Vencimento
Prazo indeterminado (debênture perpétua)
Amortização e Resgate
As debêntures podem, ou não, admitir a previsão de resgate ao final do prazo de existência
do título, assim como amortizações parciais do principal da dívida ao longo do tempo de
vida do valor mobiliário.
Essas condições podem estar determinadas na escritura de emissão ou serem
repactuadas, posteriormente, desde que exista anuência dos debenturistas.
Resgate pela Emissora
A companhia emissora pode recomprar os títulos de sua emissão pelo seu valor de
mercado, caso este seja inferior ao valor corrigido do papel. Aceita-se que a empresa no
caso de resgate do título pague um prêmio ao debenturista, sendo que a escolha deste
investidor deve ser feita por sorteio, a fim de evitar possíveis favorecimentos.
Remuneração
Juros: podem ser fixos ou variáveis ao longo do tempo, sendo permitido que as debêntures
possam participar dos lucros da empresa. Os juros podem ser repactuados entre emissora
e os debenturistas, após a emissão do “papel”, desde que haja aceitação das novas
condições de remuneração pelos adquirentes.
Prêmios: em alguns casos, as debêntures podem conter entre suas cláusulas a
possibilidade de um prêmio aos debenturistas.
Aspectos e instituições relevantes no processo de emissão de debêntures
Agente Fiduciário: é o representante dos debenturistas junto à empresa. Assume a
responsabilidade defender os direitos desses debenturistas, devendo agir em nome destes
nos termos fixados na Lei nº 6.404/76, podendo inclusive pedir a falência da companhia em
vista do atraso no pagamento dos encargos devidos por esta.
Banco Escriturador: é o responsável pela escrituração e a guarda dos livros de registro e
transparência de valores mobiliários.
Banco Mandatário: tem a função de processar as liquidações físicas e financeiras entre sua
tesouraria e a instituição custodiante (exemplo: Cetip).
Títulos públicos
Veja alguns dos principais títulos públicos:
Letra Financeira do Tesouro (LFT)
É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa
Selic). O resgate do principal e dos juros ocorre no vencimento do título.
Letra do Tesouro Nacional (LTN)
É um título com rentabilidade definida no momento da compra, com o resgate do valor do
título na data do vencimento do mesmo. Cada título é adquirido com deságio e possui o
valor de resgate de R$ 1.000,00, no vencimento.
Nota do Tesouro Nacional - série B (NTN-B)
É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento
dos juros é semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de
vencimento do título.
NTN-B Principal
É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há
pagamento de cupom de juros semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na
data de vencimento do título.
Nota do Tesouro Nacional - série F (NTN-F)
É um título com a rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no momento da
compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do principal ocorre na data de
vencimento do título.
Para maiores informações sobre o Tesouro Nacional acesse:
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/index.asp
Aula 05 - Mercado Primário de Ações
Qual a diferença entre mercado Primário e o Mercado Secundário de Ações
O Mercado Primário é utilizado pelas empresas para se capitalizarem, através de emissãode novos títulos/valores mobiliários. Para lançar novos títulos no mercado, as empresas fazem emissões públicas, conhecidas como operações de underwriting ou subscrição ou IPO – Initial Public Offering.
 Já no Mercado Secundário, quando o detentor das ações de uma empresa deseja se desfazer de sua posição, busca no mercado, por intermédio de um corretor, outro investidor que deseje comprar suas ações. Esta transferência dos títulos entre investidores se dá através das Bolsas de Valores ou do mercado de balcão.
Ações são títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. As Sociedades Anônimas (S.A.) podem ter o capital fechado ou aberto.  
Companhia aberta é aquela cujos valores mobiliários são admitidos para negociação nos mercados organizados (bolsas de valores e mercado de balcão) e que está registrada no órgão competente (no Brasil, a CVM - Comissão de Valores Mobiliários).
As ações podem ser classificadas quanto ao tipo. Clique nos itens para detalhá-los.
As ações preferenciais garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade. 
De acordo com a Lei das S.A. (6404, atualizada pela nova Lei nº 10.303/01), as ações preferenciais têm direito adicional a 10% de dividendos, acima do valor destinado aos detentores de ações ordinárias.  Entretanto, não dão direito a voto.
As ações ordinárias conferem ao acionista o direito de voto em assembleias gerais. 
De acordo com a Lei das S.A. (10303/01), uma empresa tem que emitir um mínimo de 50% do seu capital social em ações ordinárias. 
As exigências do investidor e as boas práticas de governança corporativa têm levado as empresas a cada vez mais aumentarem seu percentual desse tipo de ação.
Escriturais - Não há emissão de cautelas ou movimentação física dos documentos.  É como se fosse uma conta corrente.  
Hoje em dia, quase a totalidade das ações é do tipo escritural, controlada por meios eletrônicos, o que não significa que não haja um controle dos proprietários das ações.  
Nominativas - Em que há a emissão de cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da empresa emitente, identificando o novo acionista. 
Existem também as nominativas endossáveis, que registram somente o nome do primeiro acionista, sendo as transferências de titularidades processadas mediante endosso na própria cautela.
Direitos dos acionistas
Dividendos
Quando a empresa gera lucro, parte desse lucro é distribuída para seus acionistas na forma de dividendos. O restante é utilizado para reinvestimentos e para constituição de reservas. A distribuição de dividendos – como percentual a ser distribuído e as datas de pagamento – é definida em assembleia dos acionistas, após o fechamento dos demonstrativos financeiros anuais. O Art. 201 da Lei das S.A.s menciona que “a companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais”. Logo, só há dividendo se houver lucro.
Existem ações que não têm direito aos dividendos daquele exercício específico. São as chamadas ações ex-dividendos. Diz-se “ex-dividendos”, pois caso o acionista que receberá os dividendos anunciados decida vender a ação, ele a venderá sem este direito àquele dividendo anunciado, retendo esse direito. Isso ocorre por determinação da Bolsa de Valores e é baseado na informação fornecida pela empresa. Ou seja, até um determinado dia, quando a empresa anuncia a distribuição dos dividendos, este direito cabe ao acionista que detém as ações naquela data. Após o anúncio, a ação é negociada sem este direito, para aquela distribuição específica, o que reduz o preço da ação durante o período em que estiver sendo negociada “ex-dividendo”. 
Juros sobre Capital Próprio
O mecanismo dos juros sobre o capital próprio é determinado com a aplicação da TJLP sobre o patrimônio líquido (com alguns ajustes) da sociedade pagadora. A pessoa jurídica poderá deduzir na determinação do lucro real, observado o regime de competência, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação pró-rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo. 
Bonificação
A bonificação na forma de ações é o resultado do aumento de capital de uma empresa, mediante a incorporação de reservas e lucros, ocasionando a distribuição gratuita de novas ações a seus acionistas, em número proporcional às já possuídas.
Direitos de subscrição
Ao emitir novas ações, para o aumento do capital da empresa, os acionistas têm a preferência na aquisição destas novas ações, de forma a manter a mesma proporção na participação que detêm na empresa.
Venda de direitos de subscrição
Caso não haja interesse por parte do acionista em adquirir as novas ações oriundas da subscrição, ele poderá vender a terceiros, em Bolsa, este direito.
Split ou desdobramento
Ocorre um split quando uma ação se divide em outras ações. Suponhamos, por exemplo, que o preço de uma ação da empresa X seja R$ 50,00, e a empresa decida fazer um Split de 1 para 5. Desta forma, o detentor dessa ação passaria a ter cinco vezes a mesma quantidade de ações, com o preço de 1/5 por ação – R$ 10,00 – do valor original. Num primeiro momento, seu resultado financeiro é nulo.
Agrupamento ou inplit
O inplit é o inverso do split. Neste caso, há o agrupamento de uma quantidade de ações para formar uma nova ação. Assim como no split, o resultado financeiro da operação é nulo, no primeiro momento.
Constituição da Empresa Limitada - Um representante autônomo, a cada dia fechando contratos maiores, decide transformar-se em uma empresa limitada, contratar vendedores, alugar uma sede etc. 
Ele está provavelmente agindo no momento correto, porque existem outros representantes que ameaçam o seu espaço atual.
Constituição da AS - Após anos de expansão, os sócios decidem compartilhar seu patrimônio e os resultados com seus colaboradores, ou aceitar investimentos de outras empresas que também acreditam na sua expansão. 
Para isso, a Ltda. transforma-se em S.A. e passa a emitir ações.
A Abertura de Capital - A S.A. percebe que só permanecerá competitiva se realizar investimentos que lhe garantam ganhos de escala e de qualidade. 
Dado o montante dos recursos necessários, abre seu capital, ao concluir que é mais racional obtê-los atraindo novos acionistas do que se endividando.  
Companhia Aberta - É aquela cujos valores mobiliários são admitidos à negociação nos mercados organizados (bolsas de valores e mercado de balcão), e que se encontra registrada no órgão competente (no Brasil, a CVM - Comissão de Valores Mobiliários). Algumas características:
 • são sociedades anônimas: o seu capital é dividido em ações. As S.A.s cujos valores mobiliários não são admitidos nos mercados organizados são classificadas como companhias fechadas;
• são fiscalizadas pela CVM: que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem papel normatizador e fiscalizador, visando estimular o mercado de capitais e proteger os investidores;
• devem divulgar informações: são obrigadas a prestá-las ao mercado, ao grande público, às bolsas de valores ou entidades de balcão organizado e à própria CVM, de forma padronizada, de modo a garantir transparência (disclosure) aos investidores;
• propiciam acesso acionário: a negociação nas bolsas de valores significa que uma parcela de seu capital tem sua propriedade disponível à negociação.
Etapas da abertura de Capital 
1- Análise preliminar: estudo sobre a viabilidade e interesse. 
2- Contratação de Auditoria Externa Independente.
3- Contratação de Intermediário Financeiro.
Sobre a escolha do Intermediário Financeiro,

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