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Resumo - Conhecimentos Bancários

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS
O Conselho Monetário, em 31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comerciais com
participação exclusiva de cooperativas de crédito, operando no estado da federação em que tem sua sede.
BANCOS DE INVESTIMENTO
Principal objetivo: fortalecer o processo de capitalização das empresas, através da compra de
máquinas e equipamentos, bem como a subscrição de debêntures e ações.
Não podem manter contas correntes, captando recursos através da emissão de CDB ou RDB.
BANCOS E COMPANHIAS DE DESENVOLVIMENTO
Voltados para o desenvolvimento econômico e social a nível regional. Ex: BNB- Banco do
Nordeste e BASA – Banco da Amazônia.
BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
Autarquia federal criada em 1952. Vinculada ao Ministério do Planejamento. Objetivo: apoiar os
investimentos estratégicos necessários ao fortalecimento das empresas privadas. .
Agentes financeiros: companhias estaduais e regionais de desenvolvimento e bancos.
EMPRESAS FILIADAS:
FINAME: financiamento de equipamentos industriais e agrícolas;
BNDESPAR: capitalização das empresas.
CIAS. DE CRÉDITO, FINANC. E INVESTIMENTO – SCFI
Financeiras que tem por objetivo o financiamento ao consumo, captando recursos, basicamente
através de Letras de Câmbio.
SOCIED. DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – LEASING
Financiar a utilização de bens mediante contrato. No término o arrendatário poderá adquirir o
bem ou devolve-lo ao arrendador.
Captação através de recursos de longo prazo. Ex: debêntures.
LEASING FINANCEIRO
• Total pago e despesas de manutenção podem ser deduzidos do IR.
• Valor a ser pago no final do contrato é livremente acordado. Pode-se utilizar o valor de mercado
ou o valor residual garantido (VRG).
LEASING OPERACIONAL
o As contraprestações são limitadas a 90% do valor do bem;
o Prazo: até 75% do prazo de vida útil do bem;
o Não existe a obrigatoriedade da opção de compra;
o Arrendadora fica com um bem usado. Não interessa aos bancos.
LEASE BACK
Arrendadora compra o bem da própria arrendatária. A primeira assume o papel de fornecedora
do bem.
SUBARRENDAMENTO
Empresas de leasing do Brasil contratam operações de leasing no exterior e fazem outro contrato
com empresas nacionais.
Somente podem ser realizadas por bancos múltiplos, que possuam carteiras de arrendamento mercantil ou
e sociedades de arrendamento mercantil.
VANTAGENS DO LEASING
Para a arrendadora:
ÿ Estabelecimento de relacionamento de longo prazo com clientes do conglomerado;
ÿ Reciprocidade;
ÿ Negociação de produtos complementares. Ex: seguro.
ÿ Spreads atraentes.
Para a arrendatária:
ÿ Financiamento a longo prazo;
ÿ Flexibilidade no fluxo de caixa da operação;
PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
http://www.pdfpdf.com/0.htm
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ÿ Planejamento tributário;
ÿ Simplificação contábil.
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – CCVM
São instituições financeiras (S/A ou Ltda). Elo de ligação entre vendedores e compradores de
títulos e valores mobiliários. Dão segurança ao mercado. Autorização do BACEN e da CVM.
Principais atividades:
¸ Operar na Bolsa de Valores com exclusividade;
¸ Exercer as funções de agente fiduciário (de confiança);
¸ Realizar operações compromissadas;
¸ Emitir certificados de depósitos de ações;
¸ Comprar, vender e distribuir títulos por conta de terceiros;
¸ Administrar carteiras de valores e custodiar títulos e valores.
¸ Intermediar a compra e venda de moeda estrangeira nas atividades de importação e exportação.
¸ Operar no mercado aberto
SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – DTVM
v Autorizadas pelo BACEN;
v Realizam as mesmas atividades das CCVM;
v Não operam no recinto da bolsa de valores;
v Não exercem funções de agente emissor de certificados;
v Não mantém serviços de ações escriturais;
v Não emitem certificados de depósitos de ações;
v Não intermediam operações e câmbio;
v Principal atividade: instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento.
BOLSAS DE VALORES
Seus patrimônios são representados por títulos que pertencem às sociedades corretoras membros;
ß Atuam no mercado secundário;
ß OBJETIVOS E ATIVIDADES:
ß Manter local adequado aos corretores;
ß Criar e organizar os recursos materiais para o pregão;
ß Organizar, administrar, controlar e aperfeiçoar o sistema e o mecanismo de registro e liquidação
das operações realizadas;
ß ....................
É como um clube. Qualquer sociedade pode adquirir um título.
Autorização do BACEN e pela CVM.
BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS – BM&F
É o local onde se negociam ativos financeiros e mercadorias sem envolver necessariamente a
entrega física dos bens negociados. Regra Geral, liquidam-se contratos com outros contratos.
OBJETIVO:
• Efetuar o registro, a compensação e a liquidação física e financeira das operações realizadas em
pregão ou em sistema eletrônico.
A BM&F assim como a Bolsa de Valores, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, e tem em seus
quadros os seguintes sócios:
⇒ BOVESPA (Sócio Honorário);
⇒ Corretora de mercadorias agrícolas;
⇒ Sócio-efetivo (quem o detém, tem redução nos custos de transação);
⇒ Corretor de algodão;
⇒ Corretora especial de mercadorias agrícolas;
⇒ Operador especial;
⇒ Corretora especial;
⇒ Corretoras de mercadorias.
MODALIDADES OPERACIONAIS:
∝ Operações de Futuros;
∝ Operações a Termo;
∝ Operações à Vista ou SPOT;
∝ Opções sobre Disponível;
∝ Opções sobre Futuro
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http://www.pdfpdf.com/0.htm
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA DE TÍTULOS PÚBLICOS – SELIC
O SELIC foi criado em 1980, e é um grande sistema computadorizado para registrar todas as
operações envolvendo títulos públicos, transferindo automaticamente o registro do título do Banco
Vendedor para o Banco Comprador, bem como realizando a transferência monetária do Comprador para o
Vendedor.
O SELIC registra apenas os títulos públicos de emissão emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo
Banco Central, e os títulos públicos estaduais e municipais.
CENTRAL DE CUSTÓDIA E DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA DE TÍTULOS – CETIP
É uma empresa de custódia e liquidação financeira que foi criada em 1986 pelo BACEN e pelas
Instituições Financeiras, e se localiza no Rio de Janeiro.
Na CETIP são custodiados, registrados e liquidados todos os papéis privados. Instituições
Financeiras e Não Financeiras podem registrar seus negócios diariamente, desde que devidamente
cadastradas.
Os principais títulos registrados na CETIP são:
δ Certificado de Depósito Bancário - CDB;
δ Recibo de Depósito Bancário – RDB;
δ Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI;
δ Letra de Câmbio – LC;
δ Debêntures;
δ Moedas de Privatização;
δ Título da Dívida Agrária.
SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – SCI
Fazem da parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que foi criada pelo
Governo para financiar o mercado imobiliário, utilizando a caderneta de poupança como instrumento de
captação.
Atuam nas camadas da população de maior renda.
Além de seus recursos próprios, podem empregar ainda os provenientes de:
⊗ Letras Hipotecárias – LH;
⊗ Letras Imobiliárias – LI;
⊗ Depósitos de Poupança;
⊗ Depósitos Interfinanceiros;
⊗ Repasses e Refinanciamentos em Moeda Nacional;
⊗ Repasses e Refinanciamentos em Moeda Estrangeira.
ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO - APE
Suas cartas patentes foram emitidas pelo extinto BNH, de fundações cooperativas e outras
formas associativas, para a construção ou aquisição da casa própria, sem finalidade de lucro, sendo que a
sua constituição é obrigatoriamente sob a forma de sociedades civis, restritas a determinadas regiões,
sendo de propriedade comum de seus associados.
As Operações Ativas são basicamente Financiamentos Imobiliários, e as Operações Passivas são
basicamente as cadernetas de poupança, que neste caso, remuneram os juros como se fossem dividendos,pois seus depositantes adquirem vínculo societário com direito à participação nos resultados operacionais
líquidos da APE.
Única APE existente – POUPEX do BB.
SISTEMA DE SEGUROS PRIVADOS
Conjunto de instituições que exploram a contratação de seguros preventivos, oferecendo
cobertura aos segurados contra imprevistos da vida, inclusive em relação à saúde, cobrando um prêmio,
que tanto pode ser mensal, anual ou mesmo em uma única parcela para um período determinado.
Criado pelo Dec.Lei 73 de 21/11/1966 o SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS é
constituído:
⇒ Conselho Nacional de Seguros Privado – CNSP;
⇒ Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;
⇒ Instituto de Resseguros do Brasil – IRB;
⇒ Sociedades autorizadas a operar em seguros privados;
⇒ Corretores habilitados.
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http://www.pdfpdf.com/0.htm
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
SISTEMA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Difere da previdência pública por sua natureza contratual e privada. Oferece seguro contra
infortúnios, vicissitudes do tempo e do acaso – vantagens materiais – assegurando benefícios
previdenciários de aposentadoria, proporcionais à tarifa paga.
É opcional e foi instituída por emenda constitucional em 98.
Complementa a previdência pública. A fiscalização destas entidades cabe ao INSS, através dos
fiscais de contribuições previdenciárias credenciados.
x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
O sistema de seguros privados e previdência complementar é o complexo de instituições que se
dedicam a explorar os capitais recebidos através de contribuições pecuniárias (tarifas) de seus associados,
com que constituem um fundo de pensão, voltado a aplicações no mercado de capitais, auferindo
resultados que custearão o pagamento futuro dos pecúlios e aposentadorias contratados por sua clientela.
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP)
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das atividades
securitícias do país, foi criado pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, diploma que
institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão
de cúpula.
A principal atribuição do CNSP, na época da sua criação, era a de fixar as diretrizes e normas da
política governamental para os segmentos de Seguros Privados e Capitalização, tendo posteriormente,
com o advento da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, suas atribuições se estendido à Previdência
Privada, no âmbito das entidades abertas.
Composição
• Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente;
• Superintendente da Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-
Presidente;
• Representante do Ministério da Justiça
• Representante do Banco Central do Brasil
• Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social
• Representante da Comissão de Valores Mobiliários
Atribuições
• Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;
• Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades
subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades
previstas;
• Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e
capitalização;
• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada
Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;
• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)
O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização – DNSPC - foi substituído pela
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP - entidade autárquica, dotada de personalidade jurídica
de Direito Público, com autonomia administrativa e financeira, jurisdicionada ao Ministério da Indústria
e do Comércio até 1979, quando passou a estar vinculada ao Ministério da Fazenda.
Composição
A SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por quatro
Diretores. Também integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretário-Geral e Procurador-Geral.
A presidência do Colegiado cabe ao Superintendente que tem, ainda, como atribuições,
promover os atos de gestão da Autarquia e sua representação perante o Governo e à sociedade.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Atribuições da SUSEP
SUSEP compete a execução de política traçada pelo CNSP, entre as quais se evidenciam:
Autorização de funcionamento de companhias seguradoras, fusão, incorporação, transferência de
controle acionário etc.
Regulamentação das operações de seguros. Avaliação das condições de apólices, planos de
operações e outros.
Fiscalização da contabilidade e estatísticas;
Autorização para movimentar ativos garantidores de provisões técnicas.
Aplicação de penas cabíveis à liquidação de Companhia Seguradoras.
Disciplinar a Corretagem de Seguros e a Profissão de Corretor de Seguros.
CONSELHO DE GESTÃO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – CGPC
É um órgão colegiado, que exerce as competências de regulação, de normatização e de
coordenação das atividades das entidades fechadas de previdência complementar estabelecida na Lei
Complementar nº 109/2001, e que integra a estrutura básica do Ministério da Previdência Social.
O Decreto nº 4.678/2003 devolveu ao CGPC a atribuição de órgão de caráter recursal, cabendo-lhe
apreciar e julgar, em última instância, os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria de
Previdência Complementar - SPC.
Composição
O Conselho tem em sua composição 8 Conselheiros, observados da seguinte forma:
Ministro de Estado da Previdência Social, que o presidirá;
Secretário de Previdência Complementar;
1 representante da Secretaria de Previdência Social;
1 representante do Ministério da Fazenda;
1 representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
1 representante dos patrocinadores e instituidores de entidades fechadas de previdência
complementar;
1 representante das entidades fechadas de previdência complementar;
1 representante dos participantes e assistidos das entidades fechadas de previdência complementar.
Cada representante tem um suplente.
Competências
Estabelecer as normas gerais complementares à legislação e regulamentação aplicável às entidades
fechadas de previdência complementar, em consonância com os objetivos da ação do Estado ;
Estabelecer regras para a constituição e o funcionamento da entidade fechada, reorganização da
entidade e retirada de patrocinador;
Normatizar a transferência de patrocínio, de grupo de participantes, de planos e de reservas entre
entidades fechadas;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Determinar padrões para a instituição e operação de planos de benefícios, de modo a assegurar sua
transparência, solvência, liquidez e equilíbrio financeiro;
Normatizar novas modalidades de planos de benefícios;
Estabelecer normas complementares para os institutos da portabilidade, do benefício proporcional
diferido, do resgate e do autopatrocínio, garantidos aos participantes;
Estabelecer normas especiais para a organização de planos instituídos;
Determinar a metodologia a ser empregada nas avaliações atuariais;
Fixar limite para as despesas administrativas dos planos de benefícios e das entidades fechadas de
previdência complementar;
Estabelecer regras para o número mínimo de participantes ou associados de planos de benefícios;
Estabelecer as normas gerais de contabilidade, de atuária, econômico-financeira e de estatística;
Conhecer e julgar os recursos interpostos contra decisões da Secretaria de Previdência Complementar
relativas à aplicação de penalidades administrativas;
Apreciar recursosde ofício, interpostos pela Secretaria de Previdência Complementar, das decisões
que concluírem pela não aplicação de penalidade prevista na legislação própria ou que reduzirem a
penalidade aplicada.
SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - SPC
É um órgão do Ministério da Previdência Social, e possui as seguintes atribuições:
≈ Propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar;
≈ Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência privada com as políticas de
desenvolvimento social e econômico-financeira do Governo;
≈ Supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência
complementar fechada;
≈ Analisar e deferir os pedidos de autorização para constituição, funcionamento, fusão, incorporação,
grupamento, transferência de controle e reforma dos estatutos das entidades fechadas de previdência
privada;
≈ Fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência privada, quanto ao cumprimento da
legislação e normas em vigor e aplicar as penalidades cabíveis;
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL – IRB
O IRB, é uma sociedade de economia mista, jurisdicionada ao Ministério do Trabalho, da
Indústria e do Comércio, com o objetivo de regular o cosseguro, o resseguro e a retrocessão, além de
promover o desenvolvimento das operações de seguros no País.
O capital social do IRB-Brasil Resseguros S.A. é dividido em 50% do Tesouro Nacional e 50%
das sociedades seguradoras autorizadas a operar no País.
Definição de Resseguro
É o seguro do seguro, ou seja, Quando uma companhia assume um contrato de seguro superior à
sua capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele, a uma resseguradora.
Alguém Segura o Resseguro?
Muitas vezes, os valores envolvidos nos contratos de seguro são tão altos que mesmo o resseguro
necessita de cobertura. Nesse caso, a pulverização de risco é feita entre resseguradoras internacionais
recebendo o nome de retrocessão. Quanto maior o valor do contrato, maior a necessidade de
envolvimento de um grupo maior de empresas. Por isso, podemos dizer que o resseguro é uma das
atividades econômicas que há mais tempo pratica a globalização.
Definindo Cosseguro
Além de pulverizado entre as resseguradoras, o valor do bem segurado também pode ser dividido
entre duas ou mais seguradoras. Essa operação é chamada de cosseguro, onde são emitidas tantas apólices
quantas forem as empresas envolvidas, ou apenas uma apólice para uma das companhias, denominada
líder.
SOCIEDADES SEGURADORAS
Temos hoje no Brasil cerca de 150 companhias de seguros privados, previdência privada e
capitalização. Uma vez agregadas em grupos empresariais elas se reduzem a 90 e se regem pelas
seguintes normas principais:
♣ Não podem explorar qualquer outro ramo de comércio ou consultoria.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
♣ Podem operar em qualquer ramo de seguro mediante autorização da SUSEP.
♣ Não podem reter responsabilidades cujo valor ultrapasse seus limites técnicos; Fornecer dados e
informações relacionadas a quaisquer aspectos de sua atividade;
♣ Têm a obrigação de constituir reservas técnicas e provisões.
♣ Têm que aplicar as reservas técnicas segundo normas do Banco Central do Brasil.
♣ Devem publicar as demonstrações contábeis semestralmente, auditadas por auditores independentes
e publicadas no Diário Oficial e jornal de grande circulação;
♣ Para operar uma seguradora é preciso obter autorização junto à SUSEP e observar principalmente o
seguinte: É de U$07 milhões de dólares para a formação do Capital Social mínimo para uma
seguradora operar nos seguros de ramos elementares, de vida de planos de pecúlios e rendas de
previdência privada aberta em todas as regiões do País.
SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO
É a empresa autorizada pela Susep para operar Planos de Capitalização.
A Capitalização é uma forma alternativa de acumular reservas com prazo e taxas de juros
previamente determinados. É o instrumento ideal para quem deseja realizar um projeto de vida bem
especial. Diferente da Caderneta de Poupança, um Título de Capitalização tem prazo de carência para
resgates, em geral, de 12 meses. Os valores aplicados podem ser capitalizados mensalmente ou de uma só
vez. A taxa de juros tem a função de repor o valor investido, e o índice de atualização monetária (a TR)
visa à manutenção do seu poder de compra. A premiação é efetuada por meio de sorteios periódicos
realizados pelas empresas de capitalização ou não.
Você sabia que a origem da capitalização vem do fim do século XIX, na França? E ela surgiu
ligada à compra da casa própria. Já naquela época, comprar um imóvel era um investimento alto e
portanto os prazos de capitalização muito longos, 30 anos em média. Para estimular as pessoas a
permanecerem no plano, a cada mês era sorteada uma casa. Dessa forma, além de saber que estavam
poupando e, portanto, pagando pelo imóvel, poderiam receber a casa própria mais cedo, se premiadas. Foi
essa mesma lógica que norteou os primeiros planos de capitalização no Brasil dos anos 30, quando a
urbanização começava a avançar. Com isso, grande parte das reservas técnicas das companhias de
capitalização foram aplicadas nas atividades de construção civil na época do seu desenvolvimento,
inclusive em projetos habitacionais.
SOCIEDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA
O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em
relação ao regime geral da previdência social (RGPS), é facultativo, baseado na constituição de reservas
que garantam o benefício.
O regime de previdência privada é operado por entidades de previdência complementar, com
autorização para funcionar nos moldes da Lei complementar nº 109/01 e devem ter por objetivo principal,
instituir e executar planos de benefícios previdenciários, podendo ser classificadas como fechadas ou
abertas.
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – EFPP
São instituições restritas a determinado grupo de trabalhadores, mantidas através da contribuição
periódica dos seus associados e de sua mantenedora, que, com o objetivo de valorização de seu
patrimônio, são obrigados, por força da Lei nº 6.435 de 15/07/1977 regulamentada pela Resolução de
11/01/1983 a aplicar parte de suas reservas técnicas no mercado acionário.
O valor dos benefícios dos planos de Previdência Privada estão diretamente vinculados ao tempo
de contribuição e ao valor das contribuições, sendo que quanto mais tempo se contribui, e quanto maior
for o valor da contribuição, tanto maior será a renda mensal a receber ou o valor total a resgatar.
• Possibilidade de escolha da composição da carteira de investimento (perfil conservador,
moderado ou agressivo).
• Liquidez após 60 dias (pode ser resgatado após esse prazo).
• Possibilidade de resgate total ou parcial.
• Mobilidade ou portabilidade (pode ser transferido, sem nenhum custo, de uma entidade, seja
seguradora ou banco, a outra).
• Flexibilidade na periodicidade, continuidade e valor das contribuições.
• Isento de IR sobre ganho de capital até o resgate.
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http://www.pdfpdf.com/0.htm
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Totalmente dedutível na declaração de IR anual (limitado a 12% da renda bruta).
• Taxas de administração e carregamento competitivas.
• Divulgação periódica da rentabilidade do fundo (na maioria dos casos diária).
• Possibilidade de renda mensal vitalícia ou temporária após um período predeterminado.
• Possibilidade de escolher o valor do benefício, após um período predeterminado, conforme sua
necessidade (variando o valor da sua contribuição).
• Possibilidade de reverter a renda mensal vitalícia para o cônjuge ou companheiro(a) em caso de
morte do participante.
• Possibilidade de garantir a renda mensal vitalícia para um beneficiário, por um prazo
predeterminado, em caso de morte do participante.
Não possuem finslucrativos, reúnem exclusivamente empregados de uma ou várias empresas
(patrocinadoras).
Um ótimo exemplo a ser lembrado:
PREVI – Fundo de Pensão que congrega apenas os funcionários do Banco do Brasil S/A.
ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – EAPP
Diferem da EFPP pelo simples fato de que permitem o acesso de todos quantos queiram aderir à
sua oferta de previdência complementar, ou seja, se dirigem ao público em geral, aceitando uma
quantidade indeterminada de empresas e podem ter fins lucrativos.
Os planos de Previdência Privada são operados por entidades abertas de previdência privada, que
na sua maioria são seguradoras e instituições financeiras (bancos), autorizadas, regulamentadas e
fiscalizadas pelo Ministério da Fazenda através da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).
CORRETORAS DE SEGURO
De acordo com o decreto Lei nº 73 art. 122 (de 21/11/73), “ O corretor de seguros, pessoa física
ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre as
Sociedades Seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de Direito Privado.”
Dessa forma percebe-se que a corretagem nada mais é do que a intermediação entre o adquirente
do seguro e o tomador do capital, auferindo-se uma comissão pela aproximação das partes. Nota-se
também que a corretagem tanto pode ser feita por um indivíduo (pessoa física) quanto por uma sociedade
(pessoa jurídica), sendo que em qualquer um dos casos somente poderá operar com a autorização da
SUSEP.
SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE SEGURO-SAÚDE
São empresas que atendem ao supremo interesse das pessoas que buscam se resguardarem contra
os riscos à sua saúde, e procuram instrumentarem-se de garantias para obterem tratamento médico,
assistência hospitalar, ou seja, todas as ações necessárias à prevenção da doença e à recuperação, à
manutenção e à reabilitação da saúde, e tudo isso sob a garantia da Lei, que permite que seja firmado
contrato com empresas especializadas nesse tipo de prestação de serviços.
Foi o decreto Lei nº 73 de 21/11/1966 que instituiu o seguro-saúde para dar cobertura aos riscos
de assistência médica e hospitalar.
Atualmente, a exploração do seguro-saúde é regido pela Lei nº 9.656/98, sendo assim, todas as
empresas (pessoas jurídicas de direito privado) que operam plano de assistência à saúde, submetem-se às
regras estabelecidas na referida Lei.
Ainda por força da Medida Provisória nº2.177-44, de 24/08/2001, fica inteiramente subordinada
às normas e fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) qualquer modalidade de
produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência
médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente
financeira.
SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING)
A operação de factoring consiste, basicamente, em um sacador (pessoa que vende seus ativos) e
uma casa compradora (factor), que fornecerá o dinheiro ao sacador, mediante um deságio sobre o valor de
face deste ativo, no caso, normalmente, uma duplicata.
Portanto, é uma atividade de prestação de serviço associada a compra de direitos de um contrato
de venda mercantil, desenvolvido por uma empresa de caráter comercial.
Os riscos estão embutidos principalmente na idoneidade dos ativos adquiridos.
Esta modalidade de fomento mercantil é direcionada principalmente às pequenas e médias
empresas, que normalmente encontrem dificuldades de obter recursos junto as instituições financeiras,
sendo que, alguns bancos inclusive trabalham com suas próprias casas factoring.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
A quatro tipos de serviços oferecidos via factoring: transação com duplicatas; maturity; over-
advanced; e trust.
A transação com duplicatas envolve principalmente a compra de duplicatas a vencer da empresa.
O maturity implica na total assunção de qualquer crédito da empresa pela casa de factoring ou seja, em
caso de calote do devedor, a empresa que contratou os serviços do factoring não sofrerá qualquer
prejuízo. O over-advanced é um adiantamento de recursos para a empresa comprar insumos ou efetuar
investimentos de pequeno porte. O trust é a transferência, para a casa de factoring, da administração do
negócio da empresa, envolvendo desde as operações financeiras de monitoramento do fluxo de caixa até
as atividades necessárias para levar à frente a produção.
Atualmente no Brasil somente a transação com duplicatas está sendo trabalhada.
O factoring é uma atividade essencialmente mercantil, em que o pré-requisito é o registro na
Junta Comercial, não sendo fiscalizada nem regulamentada pela CVM ou BC.
A operação factoring não está sujeita à incidência do IOF (imposto sobre operações financeiras),
mas sim à do ISS municipal.
No Brasil, a atividade tem um órgão de classe, a ANFAC, que divulga todos os dias uma taxa
representativa do fator de compra dos créditos, como orientação para seus associados.
O risco das empresas de factoring é muito grande, então dessa forma elas têm de ser
extremamente eficientes na análise do risco representado pelos sacados.
SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTÕES DE CRÉDITO – SACC
É uma sociedade não bancária e que necessita de uma fonte distinta de recursos para eventual
financiamento do saldo devedor mensal.
O contrato de utilização de cartão de crédito celebrado entre a sociedade administradora de
cartão de crédito e o usuário, como regra, possibilita a utilização do cartão de crédito para a aquisição de
mercadorias e de serviços em locais credenciados e o parcelamento do saldo devedor mensal.
Como não é uma instituição financeira, para viabilizar ao usuário o parcelamento do saldo
devedor mensal, a sociedade administradora faz inserir no contrato de adesão e de utilização do sistema
de cartão de crédito uma cláusula mandato.
Trata-se de uma cláusula que dispõe sobre a obtenção, pela sociedade administradora, como
mandatária do usuário, de recursos para financiamento do saldo devedor não liquidado pelo último. A
sociedade administradora é constituída procuradora do usuário com poderes especiais, para em nome dele
e por sua conta, negociar, obter crédito junto às instituições financeiras, assinar contratos de
financiamento, abrir conta e movimentar os valores financiados, acertar prazos, juros e encargos da
dívida, repactuar taxas de juros, emitir títulos representativos do débito perante instituições financeiras e
substabelecer no todo ou em parte o mandato outorgado.
Além disso, os contratos usualmente fazem prever que, por força do mandato, a sociedade
administradora fará jus a uma remuneração conforme parâmetros do mercado (sem explicitar valor ou
critérios de apuração).
As relações entre as sociedades administradoras de cartões de crédito e os usuários (clientes)
configuram relações de consumo, aplicando-se a elas, por isso, as disposições da Lei n0 8.078, de 11/9/90
(Código de Proteção do Consumidor).
As sociedade administradora não dão indicação sobre quais instituições financeiras serão
contratadas pelas mesmas.
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
As operações de empréstimo feitas pelos bancos normalmente exigem garantias que assegurem o
reembolso das instituições financeiras em caso de inadimplência dos tomadores de empréstimos. Tais
garantias podem ser representadas por uma ou mais das seguintes modalidades: hipoteca, penhor,
alienação fiduciária, fiança, fiança bancária, aval, aval bancário e fundo garantidor de créditos.
AVAL
Garantia plena e solidária, prestada por terceiro(s), a favor de obrigado por letra de câmbio, nota
promissória, ou título semelhante, caso o emitente, sacador ou aceitante não o possa liquidar.
Formaliza-se pela assinatura do garantidor em um título de crédito. Não existe aval em contrato,
somente em título de crédito. O avalista responde apenas e tão somente pelo valor expresso no título de
crédito.
O aval podeser completo/em preto, quando traz o nome da pessoa em favor de quem é dado; e
aval em branco, quando não traz o nome da pessoa a quem é dado o aval.
Pode ser completo ou parcial, garantindo toda a divida ou parte dela.
Com a entrada em vigor do novo Código Civil, em 2003, tornou-se obrigatória a assinatura
conjunta do cônjuge para dar validade ao aval.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
FIANÇA
Contrato pelo qual uma pessoa se obriga por outra, para com o credor desta, a satisfazer a
obrigação, caso o devedor não a cumpra.
É um contrato, sempre escrito, pelo qual a pessoa física ou jurídica garante a obrigação do
devedor.
No caso de fiador casado, sob os regimes de comunhão parcial ou universal de bens, a fiança só
terá validade com a assinatura do outro cônjuge e, em geral, o credor requer a assinatura do outro cônjuge
mesmo quando o casamento é sob regime de separação total. Desquitados ou divorciados podem assinar
isoladamente uma fiança, desde que apresentem cópia da sentença judicial ou da averbação da separação
na certidão de casamento.
Na fiança por pessoa jurídica, o credor deverá analisar os estatutos sociais (S.A.) ou contrato
social (Ltda.), para verificar se a empresa pode prestar esse tipo de garantia.
Há uma faculdade, conferida ao fiador, que lhe possibilita exigir primeiro a execução dos bens
do devedor principal, esse direito ao fiador chama-se Benefício de Ordem. A renúncia ao benefício de
ordem permite, entretanto, que o credor possa cobrar o fiador sem cobrar primeiro o devedor. Assim, em
todos os negócios que considerem o fiador como base de risco, a renúncia ao benefício de ordem reveste-
se da maior importância.
Quando houver mais de um fiador para um único débito e estes não se reservarem o benefício da
divisão, indistintamente todos respondem pela totalidade da dívida.
DIFERENÇAS ENTRE AVAL E FIANÇA:
A fiança exige a formalização da obrigação do fiador, enquanto que no aval basta a assinatura do avalista
no título de crédito;
Na fiança a responsabilidade é subsidiária, ou seja, o fiador só responderá em caso de inadimplência do
afiançado, ou seja, a fiança goza do benefício da ordem, salvo se existir estipulação em contrário. Já no
aval, a responsabilidade é sempre solidária;
A fiança é dada para garantir contratos, enquanto que o aval é dado para garantir títulos de crédito;
A fiança pode ser dada em documento separado, enquanto que o aval só pode ser dado no próprio título.
PENHOR
Direito real sobre coisa alheia, em geral móvel, que a vincula a uma dívida, como garantia do
pagamento desta.
Pode ser constituído sobre mercadorias, máquinas e equipamentos, produtos agrícolas e títulos
de crédito, sendo que deve-se observar as particularidades de cada uma:
Mercadorias – Para ser considerada uma boa garantia, é necessária a entrega física dos bens, condição que
se realiza por meio de uma ficção legal (cláusula constituto).
Máquinas e Equipamentos – como regra geral, os bens são identificáveis e, quando se tratar de
equipamentos fixos, seu instrumento deverá ser registrado no cartório de imóveis.
Produtos Agrícolas – em função da fungibilidade, bastará declarar-lhes a qualidade e a quantidade.
Títulos de Crédito – esse tem o nome especial de caução, podendo ser caucionadas duplicatas, CDB,
ações, debêntures, etc. Sempre os títulos caucionados devem ser entregues ao credor por meio de endosso
ou por meio da cessão.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
É a cessão temporária de bens, sendo aplicável a bens móveis, que dá ao devedor a posse e o uso
do bem, mantendo a propriedade do credor. O devedor como depositário, tem a responsabilidade de
conservar o bem e indenizar o credor por quaisquer danos que o bem sofra.
Ocorrendo inadimplência do devedor, vencidas todas as tentativas de composição amigável, a lei
faculta ao credor propor as ações a seguir: ação de busca e apreensão (retomada do bem, caso não seja
encontrado o bem, é cabível a ação de depósito); ação de execução (cobrança de toda dívida e seus
acréscimos legais, caso a simples retomada do bem não satisfaça ao credor, podendo ser penhorados os
bens necessários para quitação integral das obrigações do devedor).
HIPOTECA
Direito real constituído a favor do credor sobre imóvel do devedor ou de terceiro, como garantia
exclusiva do pagamento da dívida, sem todavia tirá-lo da posse do dono.
A hipoteca, é formalizada por intermédio de instrumento público registrado em Cartório de
Registro de Imóveis, pode ser constituída sobre imóveis, aeronaves e embarcações.
É considerada melhor garantia que o penhor por oferecer menor vulnerabilidade em relação à
deterioração, obsolescência e oscilações nos preços.
Observar que o bem de família é impenhorável em ação de execução e não responde por
qualquer tipo de dívida, seja ela civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de qualquer outra natureza.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO
É uma associação civil sem fins lucrativos que tem como objetivo prestar garantia de crédito
contra instituições dele participantes, nos casos de decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou
falência da instituição, ou ainda, quando o Banco Central reconhecer o estado de insolvência da
instituição.
O Fundo Garantidor foi criado com recursos do Fundo de Garantia de Depósitos e Letras
Imobiliárias (FGDLI) e da Reserva para a Promoção da Estabilidade da Moeda e do Uso do Cheque
(RECHEQUE). Ao FGC revertem as muitas cobradas dos emitentes dos cheques sem provisão de fundos,
bem como contribuições de seus participantes, calculadas sobre o montante dos créditos.
O FGC tem como participantes as instituições financeiras e as associações de poupança e
empréstimos.
O FGC garante os seguintes créditos até o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por pessoa:
depósitos à vista; depósitos de poupança; depósitos a prazo; letras de câmbio, imobiliárias ou
hipotecárias.
MERCADO DE CAPITAIS
É um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas
bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de
empresas – as ações – ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas – debêntures conversíveis
em ações, bônus de subscrição e commercial papers – que permitem a circulação de capital para custear o
desenvolvimento econômico.
O mercado de capitais abrange, ainda, as negociações com direitos e recibos de subscrição de
valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação.
AÇÕES
São títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração
do capital da empresa emitente. Podem ser escriturais ou representadas por cautelas ou certificados. O
investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus
resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsa de
valores ou no mercado de balcão. Existem dois tipos de ações, as Ordinárias e as Preferenciais, e existem
também duas formas, as Nominativas e as Escriturais.
ORDINÁRIAS
Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem ao acionista o direito de voto
em assembléias gerais.
PREFERENCIAIS
Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em percentual
mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e no reembolso de capital, no caso de dissolução da
sociedade.
NOMINATIVAS
Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a
entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprioda sociedade emitente, identificado novo
acionista.
ESCRITURAIS
Ações que não são representadas por cautelas ou certificados, funcionando como uma conta
corrente, na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas, não havendo movimentação
física dos documentos.
VALORES DAS AÇÕES
Conforme as circunstâncias, as ações apresentam valores monetários diferentes. Esses valores
são:
♦ Contábil – Valor lançado no estatuto e nos livros da companhia.
♦ Patrimonial – Valor global do patrimônio líquido do exercício considerado, dividido pelo número de
ações. Pode servir de referência para o exercício de direitos do acionista.
♦ Intrínseco – Valor avaliado no processo de análise fundamentalista.
♦ De Liquidação – Valor avaliado em caso de encerramento das atividades da companhia.
♦ De Subscrição – Preço de emissão fixado em subscrições para aumento de capital (não pode ser
inferior ao valor nominal contábil).
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
♦ Venal – Valor de cotação em mercados organizados (bolsa de valores ou mercado de balcão). A ação
pode ter diversos valores: Ordinárias, Preferenciais, EBD, P93, etc. E estes valores duram até que
novos valores sejam apregoados ou cotados nos mercados.
♦ Valor Unitário – Quociente entre o valor do capital social realizado de uma empresa e o número de
ações emitidas.
RENTABILIDADE
É variável. Parte dela, composta de dividendos ou participação nos resultados e benefícios
concedidos pela empresa, advém da posse da ação; outra parte advém do eventual ganho de capital na
venda da ação.
DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DA COMPANHIA
DIVIDENDOS
A participação nos resultados de uma sociedade é feita sob a forma de distribuição de dividendos
em dinheiro, em percentual a ser definido pela empresa, de acordo com os seus resultados, referentes ao
período correspondente ao direito.
Quando uma empresa obtém lucro, em geral é feito um rateio, que destina parte deste lucro para
reinvestimentos, parte para reservas e parte para pagamentos de dividendos.
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
As empresas, na distribuição de resultados aos seus acionistas, podem optar por remunera-los por
meio do pagamento de juros sobre o capital próprio, em vez de distribuir dividendos, desde que sejam
atendidas determinadas condições estabelecidas em regulamentação específica.
BONIFICAÇÃO EM AÇÕES
Advém do aumento de capital de uma sociedade, mediante a incorporação de reservas e lucros,
quando são distribuídas gratuitamente novas ações a seus acionistas, em número proporcional às já
possuídas.
BONIFICAÇÕES EM DINHEIRO
Excepcionalmente, além dos dividendos, uma empresa poderá conceder a seus acionistas uma
participação adicional nos lucros, por meio de uma bonificação em dinheiro.
DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO
É o direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas – com preferência na subscrição –
em quantidade proporcional às possuídas, em contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa.
VENDA DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO
Como não é obrigatório o exercício de preferência na subscrição de novas ações, o acionista
poderá vender a terceiros, em bolsa, os direitos que detém.
IMPOSTOS QUE INCIDEM SOBRE AS AÇÕES
Sobre a Empresa:
- Imposto de Renda sobre o lucro empresarial
- Impostos relativos a atividades econômicas, que se refletem no desempenho econômico
e no lucro da companhia
Sobre o Acionista:
- Imposto de Renda sobre ganhos de capital, calculado em relação ao valor de aquisição
corrigido.
- IOF, sobre o valor da operação, quando se concretiza a venda de ações.
AÇÕES NO MERCADO INTERNACIONAL
ADR – American depositary receipt
GDR – Global depositary receipt
São papéis emitidos e negociados no mercado exterior – ADR só nos EUA – com lastro em
ações de outros países.
⊗ ADR nível 1 – negociados no mercado secundário. São negociados no mercado balcão dos
EUA;
⊗ ADR nível 2 – negociados no mercado secundário. Podem ser operadas nas bolsas de
valores dos EUA;
⊗ ADR nível 3 – permitem a captação de recursos p/a emitente. São operações novas
(mercado primário). Podem operar nas bolsas de valores dos EUA.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
BDR – Brasilian depositary receipt – emitido por instituição depositária no Brasil, lastreado por título
depositado no exterior.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
É mais complexo ter acesso ao mercado dos EUA que na Europa. EUA exige documentação
mais complexa. Na Europa é mais padronizada.
Nos EUA exige-se a divulgação de muitos dados sobre a empresa que emitiu as ações que geraram a
ADR.
OPERAÇÕES COM DEBÊNTURES
Título emitido por S/A não financeira, com garantia de ativos e com ou sem garantia de fiança da
instituição financeira que a lança no mercado, para obter recursos de médio e longo prazos, destinados
normalmente a financiamento de projetos de investimentos.
Elas garantem ao comprador uma remuneração certa num prazo certo, não dando direito de
participações nos bens ou lucros da empresa. Correspondem a um empréstimo que o comprador do título
faz à empresa emissora.
O limite máximo para emissão de debêntures é o valor do capital próprio da empresa.
Quem autoriza a emissão de debêntures é a Assembléia Geral.
Porque emitir debêntures?
R: A vantagem das debêntures sobre as demais alternativas decorre de sua flexibilidade, que permite à
companhia emissora ajustar as parcelas de amortização e as condições de remuneração dos títulos ao seu
fluxo de caixa, ao projeto que a emissão está financiando e às condições de mercado no momento da
emissão. Além disso, por tratar-se de um título de divido, a emissão de debêntures é considerada um
estágio inicial da abertura de capital, cuja plenitude é representada pelo lançamento de ações, em que o
empresário admite novos sócios na companhia.
O que é uma escritura de emissão de debêntures?
R: É o documento que descreve as condições e características da emissão, tais como direitos conferidos
pelos títulos, deveres da emissora, montante da emissão e quantidade de títulos, datas de emissão e
vencimento, condições de amortização, remuneração, repactuação, etc.
TIPOS DE GARANTIAS DE UMA DEBÊNTURE
Subordinada – credores só têm preferência sobre os acionistas;
Quirográfica – sem nenhum tipo de garantia ou preferência aos credores;
Flutuante – credores têm privilégio geral sobre o ativo geral de uma empresa, não impedindo porém sua
negociação;
Real – determinados bens são penhorados ou hipotecados e ficam indisponíveis para negociação;
Fidejussória – com fiança e aval de terceiros;
Cláusula de não alienação – assegura a propriedade do bem por parte da emissora;
Com covenants – restrições ou limites à emissora.
CONTRATO ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES
Após a deliberação na AGE de acionistas, a empresa emite um documento denominado Escritura
de Emissão. Esta escritura deve ser registrada em cartório.
É o documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi emitida.
Especifica direitos dos possuidores, deveres dos emitentes e todas as condições de emissão.
Além de especificar os pagamentos de juros, prêmio e principal, contém várias cláusulas
padronizadas restritivas, exigências de fundo de amortização e cláusulas referentes a garantias (se a
debênture for garantida).
COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO
É aquela que através de registro apropriado junto à CVM, está autorizada a ter valores
mobiliários de sua emissão negociados no mercado.
COMPANHIA DE CAPITAL FECHADO
São empresas cujo capital é de propriedade restrita, cujas ações não podem ser negociadas no
mercado.
OPERAÇÕES DE UNDERWRITING / SUBSCRIÇÃO
É uma das operações cuja prática é explicitamente autorizada aos bancos de investimento.
Eles intermediam a colocação (lançamento) ou distribuição, no mercado, de capitais de ações,
debêntures ou outro título mobiliário qualquer para investimentoou revenda no mercado de capitais,
recebendo uma comissão pelos serviços prestados, proporcional ao volume do lançamento.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
MERCADOS
Primário: Onde a própria empresa emite ações ou debêntures que são ofertadas através de um
banco. A empresa terá seu capital aberto através da emissão desses títulos.
Secundário: Onde o banco é contratado para colocar ações ou debêntures já emitidas e
pertencentes a uma determinada pessoa física ou jurídica.
TIPOS
Garantia Firme: É a operação na qual a instituição financeira coordenadora da operação garante
a colocação de um determinado lote de ações a um determinado preço previamente pactuado com a
empresa emissora, encarregando-se por sua conta e risco de coloca-la no mercado.
Melhores Esforços (Best Efforts): Caracterizam-se pelo compromisso assumido pela instituição
financeira de desenvolver os melhores esforços para revender o máximo de uma emissão junto aos seus
clientes nas melhores condições possíveis e por um prazo determinado. Não existe o compromisso formal
de viabilizar a colocação.
Stand-By: Caracteriza-se pelo compromisso assumido pelo banco quanto a subscrição, após
determinado prazo, das ações que se comprometeu a colocar no mercado, mas que não encontraram
interessados.
Book Building: Trata-se da oferta global global offering das ações de uma empresa visando à
colocação de seus papéis no País e no exterior.
MERCADO À VISTA DAS AÇÕES
Uma operação à vista é a compra ou venda, em pregão, de determinada quantidade de ações para
liquidação imediata.
A liquidação física (entrega dos papéis) é feita em D+2, e a liquidação financeira (pagamento),
em D+3.
É permitida, no mercado à vista, a realização de operações de compra e venda de uma mesma
ação em um mesmo pregão, por uma mesma corretora e por conta de um mesmo investidor. É uma
operação de arbitragem conhecida como day-trade, ocorrendo sua liquidação financeira por compensação
em D+3.
TIPOS DE ORDEM DE COMPRA E VENDA
Ordem a Mercado: Quando o investidor especifica à corretora apenas a quantidade e as
características dos títulos que deseja comprar ou vender.
Ordem Limitada: Quando o investidor estabelece o preço máximo ou mínimo pelo qual ele
quer comprar ou vender determinada ação. Ela somente será executada por um preço igual ou melhor do
que o indicado.
Ordem Casada: Quando o investidor determina uma ordem de compra de um título e uma
venda de outro, condicionando sua efetivação ao fato de ambas poderem ser executadas.
Ordem de Financiamento: Quando o investidor determina uma ordem de compra (ou venda) de
um título em um tipo de mercado e uma outra concomitante de venda (ou compra) de igual título, no
mesmo ou em outro mercado, com prazos de vencimentos distintos.
MERCADO DE BALCÃO
Mercado de títulos sem lugar fixo para o desenrolar das negociações, a transação é feita entre
duas pessoas físicas ou jurídicas fora da bolsa, pessoalmente ou por telefone ou telegrama. São
negociadas ações de empresas não registradas em Bolsa de Valores e outras espécies de títulos.
As transações por intermédio das instituições financeiras, dentro do seu escritório, são
consideradas “de balcão”.
MERCADO DE BALCÃO NÃO ORGANIZADO - EMBN
Onde os negócios não são supervisionados por entidade auto-reguladora.
MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO - EMBO
O mercado de balcão organizado foi instituído em 1996, para funcionar como um verdadeiro
mercado de acesso às bolsas de valores. Assim, as empresas abertas teriam suas ações negociadas
inicialmente nesse mercado, migrando para as bolsas de valores quando crescessem e se tornassem
conhecidas do mercado.
O mercado de balcão organizado deve ser desenvolvido por entidade que pode assumir a forma
de sociedade civil ou comercial. Essa entidade deverá ter como objeto e função:
♦ Manter sistema adequado à realização de operações de compra e venda de títulos e valores
mobiliários de renda variável, em mercado livre e aberto, constituído e fiscalizado pela própria
entidade, pelos intermediários e participantes e pela CVM.
♦ Manter a visibilidade e transparência das operações realizadas em seu sistema de negociação.
♦ Estabelecer sistemas de negociação que propiciem continuidade de preços e liquidez ao mercado.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
♦ Efetuar o registro de todas as operações realizadas e divulgá-las com rapidez, amplitude e detalhes.
As entidades serão organizadas como órgãos auto-reguladores, cabendo a ela a fiscalização de
suas operações e de seus respectivos participantes, ficando, ainda, sob a supervisão e fiscalização do
CVM.
SOCIEDADE OPERADORA DO MERCADO DE ATIVOS - SOMA
É a empresa responsável pela administração do mercado de balcão organizado do Brasil. É o
segmento de acesso das empresas ao mercado de capitais. Tem como objetivo oferecer ao mercado um
ambiente transparente para negociação de títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros,
operacionalizado através de um sistema eletrônico de negociação dirigido por ofertas e com a atuação de
Formadores de Mercado, mais conhecidos como Market Makers. O sistema interliga as instituições
associadas de todo Brasil, processando suas ordens de compra e venda e fechando os negócios de
imediato.
As instituições emissoras de títulos e valores mobiliários têm na SOMA um instrumento de
capitalização que valoriza os seus ativos, ao proporcionar-lhes um mercado que lhes confere
transparência, visibilidade e, através da atuação dos Formadores de Mercado, liquidez.
Para os intermediários financeiros - corretoras, bancos de investimento, distribuidoras de títulos
e valores mobiliários - a SOMA representa um mercado dinâmico e rico em oportunidades para
realizarem negócios com novas e promissoras empresas.
Além de ações, o SOMA também negocia Cetificados a Termo de Energia Elétrica, Cotas de
Fundos Fechados, do tipo Private Equity, e outros ativos.
COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA – CBLC
A CBLC foi criada a partir de uma reestruturação patrimonial da Bolsa de Valores de São Paulo
- BOVESPA, ocorrida em fevereiro de 1998.
O nascimento da CBLC representou uma resposta à necessidade do mercado brasileiro de uma
estrutura moderna e eficiente, que compreendesse atividades relacionadas à compensação, liquidação,
custódia e controle de risco para o mercado financeiro. A constituição da CBLC representou o início de
uma nova fase na história do mercado de capitais brasileiro.
De um lado, a CBLC foi organizada de modo a permitir a participação de uma grande variedade
de instituições fortes e tecnicamente estruturadas. De outro lado, a CBLC trabalhou no sentido de
constituir-se na empresa depositária central do mercado de ações no Brasil, objetivo alcançado quando
assumiu o controle da Câmara de Liquidação e Custódia - CLC em abril de 2000.
Atualmente, a CBLC é a responsável pela liquidação de operações de todo o mercado brasileiro
de ações. O Serviço de Custódia CBLC responde pela guarda de mais de R$ 236 bilhões*, representados
por mais de 9,3 trilhões* de ações de companhias abertas, certificados de privatização, debêntures,
certificados de investimento, certificados audiovisuais e quotas de fundos imobiliários.
Objetivo CBLC
A CBLC é uma sociedade anônima tendo como objetivo social a prestação de serviços de
compensação e liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados a vista e a prazo da
BOVESPA e de outros mercados, bem como a operacionalização dos sistemas de custódia de títulos e
valores mobiliários em geral..
As atividades de compensação e liquidação são realizadas por seus Agentes de Compensação.
Todas as operações realizadas na BOVESPA devem ter o investidor final identificado pelas corretoras
que atuam como seus intermediários. Essa informação é confidencial, sendo seu acesso restritoapenas
aos funcionários responsáveis pelo monitoramento do mercado.
À medida em que os títulos são entregues, mediante instruções dos Agentes de Compensação, o
Serviço de Custódia CBLC transfere os mesmos da conta do titular vendedor ao titular comprador. A
entrega das ações é feita com base na quantidade bruta negociada, ou seja, operação por operação.
Os pagamentos são feitos por meio da CETIP, a Central de Custódia e Liquidação Financeira de
Títulos. A CETIP opera em todo o país por intermédio de uma rede própria de comunicação eletrônica,
que conecta quase todas as instituições financeiras brasileiras, inclusive o Banco Central do Brasil. A
CBLC possui um acordo com a CETIP para a viabilização dos pagamentos relativos às operações.
OPERAÇÕES COM OURO
O mercado de ouro, assim como o de ações, integra o grupo dos chamados mercados de risco já
que suas cotações variam de acordo a lei básica da oferta e da procura, bem como de fatores exógenos ao
mercado, porém, quem compra ouro fica de posse de um ativo real.
É uma reserva de valor em momentros de incerteza econômica, financeira ou política em nível
mundial. No Brasil ele sempre foi muito útil como hedge.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
No mercado internacional, os principais centros que negociam, ouro são Londres e Zurique, onde
é negociado no mercado de balcão, através de bancos e corretoras e não via bolsas. Outro grande centro
de negócios é a Bolsa de Mercadorias de Nova York (COMEX), onde só se opera no mercado futuro.
No Brasil, o maior volume de comercialização se faz através da Bolsa de Mercadorias e Futuros
de São Paulo, que é a única do mundo que comercializa ouro no mercado físico.
No exterior as cotações são feitas em relação à onça troy, o que equivale a 31,104 g, e no Brasil,
a cotação é feita em reais por grama de ouro puro.
Existem basicamente dois tipos de investidores no mercado de ouro físico: o investidor
tradicional, que utiliza o ouro como reserva de valor com preço e liquidez internacionais; e o especulador,
que está à procura de ganhos imediatos e de olho na relação ouro/dólar/ações, procurando a melhor
alternativa no momento.
A compra e venda de ouro em barras podem ser efetivadas no mercado de balcão,
através de agências das instituições financeiras especializadas (bancos, corretoras, distribuidoras), nas
fundidoras, empresas de mineração ou, então, na bolsa de mercadorias e futuros do país (BM&F).
Historicamente, o preço do ouro no Brasil vincula-se às cotações de Londres e Nova York,
refletindo, portanto, as expectativas do mercado internacional, sendo que sofre, entretanto, influência
direta das perspectivas do mercado interno e, principalmente, das cotações do dólar flutuante.
Nas bolsas os volumes negociados são transferidos automaticamente entre as contas de custódia
dos clientes em diferentes bancos, sem que o metal passe pelas mãos de quem compra ou venda. Nelas,
trocam-se certificados de propriedade. A responsabilidade pela quantidade do metal é da fundidora e não
do banco, que é apenas o depositário. O cliente pode levar o ouro para casa se quiser, para isso, ele deve
solicitar a retirada do certificado de custódia junto à bolsa e ir ao banco depositário para retirar o metal, e
caso algum dia venha a querer vendê-lo, ele terá de refundir o metal, obrigatoriamente, em fundidora
credenciada.
O ouro normalmente é negociado nas bolsas em unidade de negociação de 0,225g, 10g, 250g, e
1.000g, sendo que a retirada física, caso seja do interesse do cliente, só pode ser feito em barras de 250g,
100 onças e 400 onças. Para atender aos pequenos investidores, as instituições financeiras criaram opções
de investimento no metal que são fáceis de serem portadas e são protegidas em invólucros de plástico
selado, que não devem ser violados, e estas opções são apresentadas das seguintes formas: barras
circulares (moedas) de 5g, 10g e 20g, ou barras de 20g, 50g e 100g.
Existe uma modalidade de venda de ouro a prazo que existe somente no Brasil, e permite acesso
aos pequenos investidores ao metal, pois a compra é feita em parcelas mensais.
O ouro é classificado como ativo financeiro ou instrumento cambial pela constituição de 1998 é
tributado pelo IOF, exclusivamente e apenas na operação de origem, a uma alíquota mínima de 1%, e a
partir de 1994, as mineradoras pagam 2% de PIS e 0,65% de Cofins para colocar o metal no mercado
financeiro e apenas 1% para exportá-lo na forma bruta.
A taxa de custódia é calculada sobre o volume médio custodiado no mês, e o preço médio do
ouro, pela BM&F:
Posição em Gramas Taxa de Custódia
25g a 1kg 0,2083% a.m.
1kg a 5kg 0,1250% a.m.
acima de 5kg 0,1000% a.m.
MERCADO DE CÂMBIO
Ambiente aonde se realizam as operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira),
entre os agentes autorizados e entre esses e seus clientes.
A operação de mercado primário implica a entrada ou a saída efetiva de moeda estrangeira do
País. Esse é o caso das operações com exportadores, importadores, viajantes etc. Já no mercado
secundário, a moeda estrangeira simplesmente migra do ativo de um banco para o de outro e são
denominadas operações interbancárias.
CATEGORIAS DE TRANSAÇÕES NO MERCADO CAMBIAL
a) Entre agentes autorizados e clientes dentro do país;
b) Entre agentes autorizados no mesmo país;
c) Entre agentes autorizados localizados em países diferentes;
d) Entre agentes autorizados e o Banco Central dentro do país;
e) Entre bancos centrais de diferentes países.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
OPERAÇÃO DE CÂMBIO
São basicamente, a troca (conversão) da meoda de um país pela de outro. Em relação ao
estabelecimento operador, elas se classificam como:
compra: recebimento de moeda estrangeira contra entrega de moeda nacional;
venda: entrega de moeda estrangeira contra o recebimento de oeda nacional;
arbitragem: entrega de moeda estrangeira contra o recebimento de outra moeda estrangeira.
A necessidade destas conversões pode surgir em razão de:
Exportação: venda ao exterior de mercadorias e serviços com preço ajustado para pagamento em
moeda estrangeira;
Importação: compra de mercadorias e serviços com preço ajustado para pagamento em moeda
estrangeira;
Transferências: movimentação financeira de capitais de entrada ou saída do país.
Em função das características das operações, elas se dividem, basicamente, em operações
comerciais e operações financeiras, e no que concerne à forma como as trocas são feitas, podemos
classificá-las em:
Mercado Sacado: Operações por meio de movimentação (débito ou crédito) nas contas de
depósitos que os bancos mantém junto a seus correspondentes no exterior (depósitos, saques, letras
de câmbio, cheques, valores mobiliários).
Mercado de Câmbio Manual: operações com moedas em espécie ou “traveller´s checks”
(turistas).
Câmbio Primário: operações entre bancos e clientes não-bancários.
Câmbio Interbancário: operações entre bancos.
Câmbio a Vista: operações “prontas” (spot exchange), para liquidação até dois dias úteis após o
fechamento do contrato de câmbio.
Câmbio a Termo: operações “futuras” (forward exchange) para liquidações acima de 2 dias
úteis. São realizadas para se evitar o risco cambial.
Prêmio: taxa a termo > taxa pronta
Desconto: taxa a termo < taxa pronta
POSIÇÃO DE CÂMBIO
Saldo de operações de compra e venda de moedas estrangeiras (pelo seu equivalente em dólares
dos EUA) por uma instituição bancária por período de tempo (um dia).
a) Nivelada: compras = vendas;
b) Comprada: compras > vendas (excesso depositado no Bacen);
c) Vendida: compras < compras (limite por instituição dado pelo Bacen).
Diferença entre Posição e Disponibilidade: distintos prazos entre compra e venda.
OPERAÇÕES DE ARBITRAGEM
Consiste na compra de determinada quantidade de uma moeda e na venda de outra moeda
estrangeira, deforma que, aplicada a paridade entre elas, o resultado seja de equivalência, podendo a
liquidação ser simultânea, pronta ou futura.
A arbitragem é a mecânica de compra e venda de uma moeda no mercado em que seu preço
estiver baixo e venda onde seu preço estiver mais alto, obtendo-se dessa forma o lucro desejado.
A arbitragem é utilizada, também, para que os bancos nacionais convertam dólares em outras
divisas, através da utilização de linahs de crédito internacionais.
ARBITRAGEM EXTERNA
Consiste na remessa de divisas de uma praça para outra, buscando obter vantagens em funçaõ
das diferenças de preço existentes. É representada pela venda de uma moeda estrangeira contra o
recebimento de outra moeda também estrangeira.
No mercado internacional de divisas, vigora, a lei da oferta e da procura, o que podemos dizer,
que uma moeda poderá ter preços diferentes nos vários mercados, sendo que o lucro obtido nessas
operações provém dos diferenciais de taxa entre as moedas envolvidas.
ARBITRAGEM DIRETA
É a transação efetuada por dois operadores localizados em praças de países diferentes, que
arbitram suas respectivas moedas.
ARBITRAGEM INDIRETA
É a transação realizada por um operador que, atuando em sua base, efetua operações envolvendo
as moedas nacionais de duas praças estrangeiras, quer arbitrando as duas moedas ou mais de duas.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ARBITRAGEM INTERNA
As operações simbólicas de compra e venda simultâneas de câmbio têm por finalidade
regularizar exigências de ordem cambial, não figurando, portanto, entre as transações normais que se
caracterizam pela entrega efetiva da moeda. Ocorrem nas seguintes situações: Conversão de créditos em
investimentos; Constituição e liberação de depósitos, no BC; Regularização de fraude cambial.
OPERAÇÕES DE REMESSAS
Os documentos comerciais exercem papel importante no comércio entre os países, pois eles são
emitidos por ocasião de um embarque de exportação e devem chegar as mãos do importador, para que
este tenha acesso à retirada da mercadoria na alfândega de seu país.
Portanto, são operações bancárias, no sistema financeiro internacional, as remessas a partir das
quais um banco (emissor), a pedido de seu cliente (exportador) documentos financeiros para um banco no
exterior (banco cobrador) para que este entregue tais documentos ao interessado (importador), mediante
pagamento do valor da operação (se for à vista) ou mediante compromisso de pagamento futuro (se for a
prazo).
CONTRATO DE CÂMBIO
De acordo com a Carta Circular Gecan nº 24 do Bacen, o Contrato de Câmbio é “instrumento
especial firmado entre o vendedor e o comprador de moedas estrangeiras, no qual se mencionam as
características completas da operação de câmbio e as condições sob as quais se realizam”. O contrato de
câmbio envolve tão somente a compra ou venda de moedas estrangeiras decorrentes dessas transações. A
operação cambial envolve os seguintes agentes:
 o exportador, que vende a moeda estrangeira;
 o banco autorizado pelo Banco Central a realizar operações de câmbio;
 a corretora de câmbio, caso seja requerida pelo vendedor da moeda estrangeira.
O Contrato de Câmbio deve conter os seguintes dados:
 nome do banco autorizado a contratar o câmbio;
 nome do exportador;
 valor da operação;
 taxa de câmbio negociada;
 prazo para liquidação;
 nome do corretor de câmbio, se houver;
 comissão do corretor de câmbio;
 nome do importador;
 dados bancários do exportador;
 condições de financiamento, etc.
TIPOS DE CONTRATO DE CÂMBIO
Existem 10 tipos de contratos de câmbio com modelos definidos pelo Bacen, conforme
detalhado na Circular nº 2.730, de 13/12/1996, que são utilizados de acordo com a natureza da transação,
são eles:
Tipo Compra - Exportação; Transferência financeira do exterior; Operações entre bancos; Alteração;
Cancelamento (exportação).
Tipo Venda - Importação; Transferência financeira para o exterior; Operações entre bancos; Alteração;
Cancelamento (importação).
Os contratos de câmbio nas operações comerciais podem ser efetuados para liquidação “pronta”,
ou seja, para entrega das moedas compradas/vendidas em até 48 horas quando realizadas no mercado a
vista, ou para liquidação futuras, situação em que as moedas compradas/vendidas podem ser entregues em
até 180 ou 360 dias (operações de exportação e importação).
FORMAS DE PAGAMENTO
v Crédito Documentário (Carta de Crédito): modalidade de pagamento em que existe a abertura de
carta de crédito onde aparecem descritas as condições em que a operação deve ser concretizada e um
banqueiro que se compromete, por ordem e conta de seu cliente, a pagar a mercadoria, mediante a
apresentação dos documentos representativos da transação.
v Cobrança Documentária (com ou sem saque): modalidade em que o exportador entrega a um banco
de sua preferência os documentos de embarque, acompanhados de um saque contra o importador.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
v Remessa sem Saque (ou remessa direta de documentos): modalidade em que não existe a
intermediação de um banco, pois o importador recebe diretamente do exportador os documentos de
embarque (sem saque) e promove o desembaraço da mercadoria na alfândega.
ESTRUTURA DO MERCADO CAMBIAL
Tipos de agentes
Vendedores: desejam trocar moeda estrangeira por moeda nacional.
℘ Exportadores de bens;
℘ Tomadores de empréstimos/financiamentos no exterior;
℘ Vendedores de serviços;
℘ Vendedores de títulos nacionais;
℘ Turistas estrangeiros (e nacionais);
℘ Especuladores.
Compradores: desejam trocar moeda nacional por moeda estrangeira.
ς Importadores;
ς Devedores de empréstimos/financiamentos externos;
ς Compradores de serviços;
ς Compradores de títulos estrangeiros;
ς Turistas nacionais (e estrangeiros);
ς Especuladores.
Tipos de Mercados
Livre (Comercial):
Ω Operações de comércio exterior (exportação e exportação)
Ω Operações de governo (F, E, M)
Ω Operações financeiras (investimentos, empréstimos a residentes, pagamentos e
recebimentos de serviços prestados).
Flutuante (Turismo):
∗ Operações com turistas;
∗ Contribuições a entidades associativas;
∗ Doações;
∗ Heranças;
∗ Aposentadorias e pensões;
∗ Manutenção de residentes;
∗ Tratamento de saúde.
Paralelo (Negro):
ϑ Operações ilegais que sujeitam os agentes a penas estabelecidas na legislação do país.
ϑ Razões para existência:
ÿ Instabilidade política e/ou monetária;
ÿ Remessa clandestina de lucros;
ÿ Pagamentos de contrabandos e tráfico de drogas;
ÿ Fuga de despesas do mercado legal (taxas);
ÿ Câmbio português e pagamentos de propinas.
Operadores Autorizados
a) Bancos:
Únicos autorizados a operarem no mercado livre.
condições básicas:
ß capital mínimo (Res. 1523/98 – Bacen);
ß banco comercial, de investimento ou múltiplo;
ß designar responsável (diretor) com experiência;
ß dispor de condições operacionais (projeto submetido ao Bacen).
b) Corretores de Câmbio:
Intermediam as operações entre os bancos e os clientes. Sua intervenção é facultativa.
c) Outros:
atuam, apenas, no mercado flutuante
ß corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
ß agentes de turismo e meios de hospedagem (estes apenas para compra de moedas a
clientes).
Funcionamento do Mercado de Câmbio
Estabelecimento das cotações:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ß abertura: sondagens;
ß compra pelo banco (bid rate);
ß venda pelo banco (offer rate):
ß dar “o certo”: R$ 1,00 = USD 0,57142
ß dar “o incerto”: USD 1,00 = R$ 1,75000
ß ponto: um décimo de milésimo (USD 1,00 = DEM 2,0595 => USD 1,00 = DEM 2,0600:
aumento de 5 pontos - 4.ª casa decimal);
ß pip (medida americana): um centésimo de milésimo (5.ª casa decimal).
SISCOMEX
O Sistema Integrado de Comércio Exterior, criadopelo Decreto n° 660, de 25 de setembro de
1992, é o sistema informatizado que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle de
comércio exterior, realizadas pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e
pelo Banco Central do Brasil (BACEN), órgãos "gestores" do sistema. Participam ainda do SISCOMEX,
como órgãos "anuentes", no caso de algumas operações específicas, o Ministério das Relações
Exteriores, o Ministério da Defesa, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento, o Ministério da
Saúde, o Departamento da Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA, e outros.
Por intermédio do SISCOMEX, as operações de exportação são registradas e, em seguida,
analisadas "on line" pelos órgãos "gestores" do sistema (SECEX, SFR e BACEN).
As empresas exportadoras podem ter acesso ao SISCOMEX diretamente, a partir de seu próprio
estabelecimento, desde que disponham dos necessários equipamentos e condições de acesso, ou por meio
de a) despachantes aduaneiros; b) rede de computadores colocada à disposição dos usuários pela
Secretaria da Receita Federal (salas de contribuintes); c) corretoras de câmbio; d) agências bancárias que
realizem operações de câmbio; e e) outras entidades habilitadas.
Foi incorporado ao SISCOMEX, no início de novembro de 2001, o módulo de funcionamento
do Drawback Eletrônico. O Regime de Drawback, criado pelo decreto-lei 37/66, é a desoneração de
impostos na importação vinculada a um compromisso de exportação. A Secretaria de Comércio Exterior
concebeu a nova sistemática informatizada para controle dessas operações denominadas Sistema
Drawback Eletrônico, a fim de permitir o controle ágil e simplificado daquelas operações.
OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
Os derivativos são instrumentos financeiros estabelecidos mediantes contratos, com a seguinte
peculiaridade: seus preços são determinados e variam em função dos preços de outro ativo, que pode ser
uma mercadoria, um título de renda fixa, uma ação, uma moeda estrangeira, etc.
Os derivativos que incluem, principalmente, os contratos a termo, o contrato de opções, o
contrato futuro, e os swaps.
Esses instrumentos apresentam, como uma de suas principais utilidades a administração de
riscos, que cresceram, como uma de suas principais utilidades a administração de riscos, que crescem
significativamente no mundo globalizado.
Como os derivativos são operações onde se procura administrar resultados com eventos futuros
incertos, o tratamento matemático necessário é de alta complexidade, exigindo profissionais de gabarito,
como matemáticos e físicos, na elaboração de modelos para aplicação no mercado financeiro.
As operações com derivativos podem ser realizadas tanto em bolsas como em balcão.
As operações em bolsa são mais fiscalizadas, mais reguladas e com maior divulgação de
informações. As operações em bolsas são públicas em relação aos preços e volumes negociados,
mantendo em sigilo os nomes dos participantes.
Na operação de balcão, os termos das operações são conhecidos apenas pelos participantes,
estabelecendo livremente as cláusulas do contrato, podendo adaptá-lo às necessidades específicas de cada
parte. São operações mais sigilosas, menos sujeitas à fiscalização e regulação, sem qualquer interferência
do mercado.
MERCADO A TERMO
No mercado a termo, o investidor se compromete a comprar ou vender uma certa quantidade de
uma ação (chamada ação-objeto), por um preço fixado e dentro de um prazo pré-determinado.
A maior parte das operações é realizada no prazo de 30 dias, podendo, entretanto, serem
realizadas em 60, 90, 120 ou até 180 dias.
As operações contratadas poderão ser liquidadas na data de seu vencimento ou em data
antecipada solicitada pelo comprador - VC, pelo vendedor - VV, ou por acordo mútuo das partes - AM.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Os contratos poderão ser realizados com modalidade de liquidação integral ou pró-rata.
A garantia inicial corresponde, no mínimo, a 20% do valor do contrato e, no máximo, a 100% e
depende da ação objeto, em funçaõ da volatilidade observada no comportamento de seu preço e de sua
liquidez nos últimos seis meses.
As operações a termo são formalizadas em contratos específicos, emitidos e registrados na bolsa
em nome das corretoras participantes.
O termo é uma operação de financiamento: o vendido no termo se assegura de uma renda sobre a
compra que financiou, e o comprado no termo garante a lucratividade do vendido com o depósito da
margem.
Financiar Operação a Termo: comprar a vista, vender a termo.
Tomar financiamento: vender a vista, comprar a termo.
GARANTIAS DO CONTRATO A TERMO
♣ Cobertura - um vendedor a termo que possua os títulos-objeto pode depositá-los na CBLC, como
garantia de sua obrigação. Esse depósito, denominado cobertura, dispensa o vendedor de prestar
outras garantias adicionais;
♣ Margem - o valor da margem inicial requerida é igual ao diferencial entre o preço a vista e o preço a
termo do papel, acrescido do montante que represente a diferença entre o preço a vista e o menor
preço a vista possível no pregão seguinte, estimado com base na volatilidade histórica do título. A
CBLC avalia a volatilidade e a liquidez das ações e as condições gerais das empresas emissoras,
classificando os papéis em diferentes intervalos de margem. Como regra geral, papéis com maior
liquidez e menor volatilidade enquadram-se nos menor intervalos de margem. Periodicamente, há
uma reavaliação dos indicadores da ação e da empresa, o que pode significar sua realocação em um
intervalo de margem mais adequado à sua nova situação de mercado.
♣ Margem Adicional - sempre que ocorrer redução no valor de garantia do contrato, decorrente de
oscilação na cotação dos títulos depositados como margem e/ou dos títulos-objeto da negociação,
será necessário o reforço da garantia inicial, que poderá ser efetuado mediante o depósito de dinheiro
ou demais ativos autorizados pela CBLC.
Remuneração das Margens - todas as margens de garantia depositadas em dinheiro junto à CBLC
são aplicadas no mercado aberto, e seu rendimento repassado aos investidores por suas corretoras. Isso
melhora o resultado da operação.
CONTRATO A TERMO DI (DEPÓSITO INTERFINANCEIRO)
É o instrumento destinado a possibilitar a troca de recursos exclusivamente
entre as instituições financeiras que, como sabemos, são apenas cinco.
A forma do DI é nominativa, escritural, com registro e liquidação obrigatórios
na CETIP, e apesar de inexistir certificado (inclusive a resolução do Bacen que o criou
proíbe sua emissão), o mercado usa muito a expressão CDI, ou até mesmo Certificado
de Depósito Interbancário, o que está errado, pois o instrumento não é exclusivo dos
bancos.
As características de DI são iguais às do CDB, só que sua negociação é restrita
as instituições financeiras.
O mercado futuro de DI é referenciado nas taxas médias diárias DI de um dia,
conforme publicado pela CETIP. Os contratos futuros são fixados pela BM&F, em $
100.000,00, sendo negociados em PU (Preço Unitário). Cada PU vale $ 1,00.
O PU de um contrato futuro é obtido dividindo-se o valor do contrato por seu
fator de rendimento, obtido pela taxa over média diária acumulada até a data do
vencimento do instrumento financeiro.
Os DI´s prefixados, com taxa flutuante, negociados por um dia, estabelecem um
paradigma para a taxa média diária (a chamada taxa CDI over), a qual, por sua vez
reflete a expectativa do custo das reservas bancárias para a manhã do dia seguinte ao do
fechamento daquelas negociações.
Os DI´s pós-fixados são indexados à TR ou a TJLP com prazo mínimo de um
mês, ou atrelado à variação da TBF para o mínimo de dois anos meses, podendo ser
liquidado antecipadamente depois de cumprido os prazos mínimos.
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