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Aula 3 Medidas de ocorrência de doenças, agravos

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11:17
1
Professor: Marcos Paulo 
E-mail: marcospaulo011@hotmail.com
Epidemiologia -
Medidas de ocorrência de doenças e 
agravos 
Metodologia epidemiológica 
 Estratégias
 Técnicas
 Procedimentos 
Pesquisa 
Epidemiológica
A necessidade social de reconhecer,
controlar e remover fatores ambientais,
culturais, biológicos ou físico-químicos
nocivos à saúde
Problema científico 

doenças/agravos à saúde 

grupos humanos
Produção do Conhecimento 
Observado
Dado
Informação
Conhecimento 
Processamento 
analítico dos dados --
Variáveis
Classificado de 
acordo com seu nível 
de estruturação
Articulação com conceitos 
(teorias)
11:17
2
Tipos de Variáveis 
 Quantitativas
 Continuas  Possuem valores Fracionais
• Peso, altura, temperatura, tempo, pressão arterial
 Discretas  Possuem valores inteiros
• Número de casos, Frequências de batimentos, número 
de filhos 
Grau
Frequência
Intensidade
Volume 
Desigualdades
 Qualitativas – Categóricas 
 Nominal  Não indica ordem
• Sexo, doente/sadio, local de residência (urbano/rural)
 Ordinal  Indica ordem
• Escolaridade (10, 20, 30 grau); Estágio da doença 
Tipos de Variáveis 
Extremas*
Naturezas 
distintas
Desigualdades
Variável Independente e Dependente
Variável independente
•Fator determinante, é o considerada a causa 
presumida da variável dependente
•Em estudos experimentais pode ser controlada
•É a exposição
Variável dependente 
•É o efeito resultando da variável independente
•Os seu valores são alterados a partir de 
modificações na variável independente
•Não pode ser controlada, é o que se procura 
investigar
•É o desfecho 
O eixo das abscissas 
(X) são variáveis 
independente 
O eixo das ordenadas 
(y) são as variáveis 
dependentes
11:17
3
Variável Independente e Dependente
Infecção pelo Zika 
Vírus na gestação
Malformações 
Congênitas
Hábito de fumar Câncer de Pulmão
Hipóteses
Análise da situação de saúde
 Interface entre a produção de conhecimentos e
sua aplicação aos serviços de saúde
Conhecer o que afeta a saúde da 
população e em que medida isso 
ocorre. O que leva as doenças, 
agravos e óbitos? Quais podem ser 
evitáveis? Como evitá-los?
A doença como evento pode 
ser medida em sua frequência
Analisada a distribuição no 
espaço
Mensuração da Saúde
Análise da situação de saúde
11:17
4
Medidas utilizadas para análise da 
situação de saúde 
Valores absolutos e relativos
Medidas de Morbidade
Medidas de Mortalidade 
Valores absolutos 
 Número de pessoas 
acometidas de determinada 
doença ou agravo (ou falecidas)
 Dados Brutos 
 Valores/Frequências absolutas
Valores absolutos
É possível a comparação temporal ou 
de outra ordem a partir de valores 
absolutos
11:17
5
Valores relativos 
 As comparações só são possíveis a partir da transformação dos
valores absolutos em relativos
 A base de referencia precisa ser igual
 Ocorre na construção de taxas/coeficientes – construídos a partir
de uma razão (número absoluto/denominador especifico
[ex.população]
 Morbidade e Mortalidade relativas
 Taxa/coeficientes  número de eventos reais/ número dos que
poderiam acontecer.
Valores absolutos e relativos 
Valores relativos 
 Proporção
 O numerador é um subconjunto do denominador
 Calculada geralmente em percentual – (X 100)
 Ex. Percentual de crianças nascidas com microcefalia  Crianças
nascidas com microcefalia/ Total de crianças nascidas naquele período
 Razão
 O numerador não é um subconjunto do denominador
 (Acidentes com veículos/ população) x 1000
 Entre coeficientes  indica a intensidade de ocorrência de um evento
em relação ao outro
Total 
Crianças 
nascidas 
Microcefalia
11:17
6
Razão de casos de AIDS entre homens e 
mulheres. Brasil, 1985 a 2007.
Indicadores de Morbidade
 Morbidade = Ocorrência de doenças e agravos à Saúde em uma
dada população
 Expressão quantitativa do adoecimento na população
 Base para ações de controle de riscos, doenças e agravos
 Sempre será referida a uma população exposta ao risco de
adoecer
Vigilância 
Epidemiológica 
Indicadores de morbidade
Número de habitantes ou de
pessoas que estão expostas
à doença em um lugar e
tempo definidos
11:17
7
Casos confirmados de Sarampo
Prevalência 
A força com que as doenças subsistem na população
Não é adequada para identificar fatores causadores de
doenças
Relação entre o número de casos conhecidos de uma dada
doença e a população de origem dos casos em um
determinado tempo definido
Soma dos casos conhecidos existentes com os casos novos
Prevalência
População de origem dos
casos em um lugar e tempo
definidos
11:17
8
• Dada em um ponto definido no tempo – dia, semana, mês, ano
• Mede a proporção da população que apresenta a doença no tempo 
considerado 
• Desconsidera curas, óbitos e doentes emigrados
Prevalência instantânea ou pontual 
• Avalia períodos de tempos mais amplos – Semana, Mês, Ano 
(completos)
• Soma da prevalência pontual do começo ao fim ou ao final do período 
anterior + os casos novos que ocorreram no período
• Não desconsidera curas, óbitos e doentes emigrados
• Utilidade limitada
Prevalência lápsica ou por período
Prevalência
Prevalência
Prevalência
11:17
9
Incidência 
 Descreve a intensidade na qual uma morbidade ocorre em uma
população
 Refere-se aos casos novos
 “Dez casos novos de febre amarela por dia”  indica a rapidez do
surgimento e diagnóstico dos casos na população
 Velocidade na qual a doença se expressa na comunidade
População exposta ao risco
de adquirir a referida doença
no mesmo período, e no
mesmo local.
Incidência 
 Medida pelos casos novos + recidivas + casos imigrados
 Taxa de incidência – Risco de adoecer ou de sofrer agravo
 Número de pessoas doentes
 Frequência de eventos relacionados à doença
• Internações hospitalares, atendimentos clínicos,
 Adequada para indicar fatores de risco para o adoecimento
Incidência 
11:17
10
Coeficientes de incidência 
2.981.012
39.827.022 
Pop. Alagoas
Pop. SP
Incidência
Incidência Acumulada ou cumulativa
 Casos novos/ Pessoas expostas no período de 
tempo considerado
 É uma medida adimensional 
Cidade
Casos 
diagnosticados
de Tuberculose 
no Sistema 
penitenciário em 
2015
População de
Salvador em 
2015
População do 
Sistema 
Penitenciário de 
Salvador em 
2015
Salvador 9000 3.000.000 120.000
Dados Fictícios
Estima diretamente a 
probabilidade de 
adoecimento naquele grupo
11:17
11
Taxa de incidência 
 Utilizada quando se sabe o tempo que cada pessoa
na comunidade ou em um grupo de indivíduos
permaneceu exposta ao risco de adoecer
 Medida habitual nos estudos epidemiológicos
Taxa de ataque 
 Taxa de incidência referida de uma população
especifica ou a um grupo definido de pessoas,
limitado a um período de tempo de dias ou
semanas e localizada em uma área restrita
Ocorre na 
investigação de 
surtos e epidemias 
Relação entre prevalência e 
incidência 
 A prevalência resulta da interação entre a taxa
de incidência (casos novos que chegam a
população) e o nível de defecção (casos que
saem da população)
Curas, óbitos, 
emigração de 
doentes
11:17
12
Relação entre prevalência e 
incidência 
Relação entre prevalência e 
incidência 
Referências
Rouquayrol, Maria Zélia e Almeida Filho, Naomar. Epidemiologia &
saúde. 6o. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.
Rouquayrol, Maria Zélia e SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da.
Epidemiologia & saúde 7o. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013Almeida Filho, Naomar e Barreto, Mauricio (2011). Epidemiologia &
Saúde: Fundamentos, Métodos e Aplicações. 1o. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
11:17
13

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