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DIR.CONST.3, RES.PARTE1 ppt

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RESUMO
PARTE 1
DIREITO CONSTITUCIONAL 3
(Este material destina-se EXCLUSIVAMENTE ao acompanhamento em sala de aula,para melhor compreensão é necessária a utilização do texto constitucional e legislação em vigor, além da doutrina indicada e da jurisprudência.)
PROF. SILVEIRA
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DIREITO CONSTITUCIONAL
É o ramo do direito público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e as normas definidoras do Estado.
( José Afonso da Silva) 
É a ciência positiva das Constituições.
( Pinto Ferreira)
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CONSTITUIÇÃO 
CONCEITO, ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO
CONTITUIÇÃO é a Lei suprema e fundamental que institui o Estado, estabelece a sua estrutura, os seus poderes e os direitos fundamentais das pessoas.
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Perspectivas das Constituições
SENTIDO SOCIOLÓGICO: defendido por Ferdinand Lassale(Séc. XIX – metade) procura extrair o conceito da Constituição sobre a perspectiva dos fatos sociais, ou seja, o produto das relações entre as pessoas e o Poder (Estado). Para Lassale a Constituição é a manisfestação da relação entre a sociedade e o Estado. Logo podemos visualizar duas Consittuições sob o aspecto sociológico a "REAL" e efetiva que corresponde ao Poder do Estado na sociedade e, uma outra que não passaria de"folha de papal escrita".
SENTIDO POLÍTICO defendido por Carl Schmitt neste sentido Schimitt (Séc. XX - início) defende que a constituição é o resultado da decisão política, para Schimitt não é necessário que a Constituição seja escrita, o que importa é reconhecer o conteúdo das normas, assim somente seriam constitucionais as normas que regulam o poder do Estado, todo o resto escrito não passaria de "leis constitucionais", ainda que inserta na Constituição.
SENTIDO JURÍDICO defendido por Hans Kelsen entende que a Constituição é criada baseando-se no que "deve ser“. Para Kelsen a Cosntituição é uma norma de direito sem qualquer outro sentido. 
 A Constituição está acima de todas as demais normas do ordenamento jurídico e se apresenta como norma maior, suprema e fundamental. 
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TIPOLOGIA DAS CONSTITUIÇÕES
QUANTO À FORMA
 A) escrita: é aquela cujas normas encontram-se num determinado compêndio,reunidas de modo sistemático e codificado.
 B)costumeira (não-escrita): ao contrário do que se pensa, não significa que não existam documentos escritos. Entretanto, estes não estão reunidos num único instrumento, codificado e sistematizado, mas sim, decorrem da praxe, dos usos e costumes.
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QUANTO AO CONTEÚDO 
 A) material: é aquela que cuida apenas das normas substanciais, ou seja, fundamentais para a estrutura do estado, tais como, separação de poderes, organização do estado e os direitos fundamentais.
 B) formal: é aquela que não cuida apenas das normas substanciais, mas também das questões procedimentais, para alguns denominam-se “constituições procedimentais”. As constituições formais ( a Constituição da República Federativa do Brasil, 1988) nos revelam o poder normativo dos preceitos nela contidos, bem como, a supremacia de suas normas. 
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QUANTO À ORIGEM
A) promulgadas: são constituições democráticas, populares e votadas, suas normas são submetidas a debates e aprovação. 
B) outorgadas: são aquelas ditas, por impostas, ou seja, decorrem do poder concentrado na autoridade de um ditador, imperador, presidente, junta governista etc. Não há participação popular na sua elaboração 
- Há uma terceira classificação chamada de Cesarista na qual o ditador para dar-lhe uma feição legítima convoca um referendo popular para aprová-la.
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QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO
Dogmática: É aquela que se origina de forma escrita e sistemática, baseada em dogmas, ou seja, princípios e ideias incontestáveis existentes no momento de sua elaboração.
Histórica: também denominada costumeira, é a que se origina através de uma evolução de ideias no tempo, produto dos usos e costumes de determinada sociedade,  baseada na tradição de um povo 
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QUANTO À EXTENSÃO
Prolixas (analíticas): São constituições longas, detalhistas, como no caso da Constituição brasileira de 1988.
Sintéticas (reduzidas): São constituições pequenas, concisas, com poucos artigos em seu texto escrito. Exemplo a Constituição dos E.U.A. de 1787.
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QUANTO AOS FUNDAMENTOS (ideologia)
A) ecléticas (compromissórias): são aquelas originadas do encontro de diversas ideologias.
B) ortodoxas: são aquelas que expressam o pensamento único, confirmam uma determinada ideologia.
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QUANTO À FINALIDADE
A) dirigente: são aquelas que apresentam um plano para dirigir a evolução do Estado. O conceito da constituição-dirigente é de origem marxista.
B) garantia: são aquelas que tem por objetivo estabeleceras garantias de liberdade, é tipicamente reduzida.
C) balanço: são aquelas que indicam os estágios das relações políticas, seguem a escola soviética. Elas recebem esse nome porque procuram equilibrar os anseios burgueses e proletários. Carta de Weimar(1919), combinam os direitos sociais e as liberdades.
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QUANTO À RIGIDEZ(estabilidade)
A) imutáveis: são aquelas que, como o próprio nome diz são intocáveis, ou seja, não admitem nenhuma alteração no seu texto original. Não são admissíveis em nosso dias. 
B) rígidas: são constituições que admitem a mudança em seu texto original, mas estabelce um procedimento especial e rigoroso de controle para sua mudança. A Constituição brasileira de 1988 é tida como rígida. Algumas escolas sustentam que em face de núcleos irreformáveis a constituição brasileira seria também “super-rígida”. 
C) flexíveis: são constituições plásticas, não seguem processo especial para a sua alteração. As constituições plásticas não produzem estabilidade constitucional.
D) semi-rígidas: são constituições mistas, ou seja, parte do texto constitucional se submete ao processo reformador rígido e outra parte a flexibilidade.
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ESTRUTURA DIDÁTICA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988
A Constituição Federal de 1988 possui três núcleos:
PREÂMBULO;
B) CORPO;
C) A.D.C.T. (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).
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PREÂMBULO 
É um documento de objetivos do diploma constitucional, caracterizando verdadeiro atestado oficial de origem do novo Estado e a declaração de sua legitimidade e princípios de uma nova ordem política e jurídica. Algumas escolas jurídicas entendem que o preâmbulo não faz parte do texto constitucional propriamente dito, sendo apenas um diploma de promulgação.
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DEBATE CONSITUCIONAL 
a obrigatoriedade do uso da expressão“...sob a proteção de Deus...” no preâmbulo das Constituições estaduais:
O Tribunal (STF) julgou improcedente o pedido formulado em ação direta ajuizada pelo Partido Social Liberal - PSL contra o preâmbulo da Constituição do Estado do Acre, em que se alegava a inconstitucionalidade por omissão da expressão "sob a proteção de Deus", constante do preâmbulo da CF/88. Considerou-se que a invocação da proteção de Deus no preâmbulo da Constituição não tem força normativa, afastando-se a alegação de que a expressão em causa seria norma de reprodução obrigatória pelos Estados-membros. ADI 2.076-AC, rel. Min. Carlos Velloso, 15.8.2002.(ADI-2076)
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CORPO 
Para o entendimento didático denominamos como corpo o texto constitucional básico, propriamente dito, ao longo de seus nove títulos com mais de 250 artigos . 
ATENÇÃO
Não obstante o último artigo ser o art. 250, observe que temos art. 29- A;103-A etc. 
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A.D.C.T. 
(Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
O ato das disposições constitucionais transitórias é um conjunto de normas de hierarquia constitucional, sendo portanto, norma constitucional. O A.D.C.T. foi estabelecido como medida de transição da velha República para a nova República e regulação de dispositivos originados a partir da nova constituição.
Alguns dispositivos inseridos no A.D.C.T. são tidos como de “eficácia exaurida”, como por exemplo
verificamos nos art. 2º. e 3º. do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, eis que já produziram os seus efeitos. 
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Força Normativa da Constituição
Força Normativa da Constituição (Konrad Hesse): o que se busca aqui é garantir a autoridade da Constituição. A norma constitucional não tem existência autônoma em face da realidade. Para ser aplicável, a CF deve ser conexa à realidade jurídica, social e política, não sendo apenas determinada pela realidade social, mas determinante em relação a ela. (quando duas ou mais interpretações são possíveis, deve-se buscar a garantia da CF – Exemplo: lei 10.961 readmissão de servidores – prazo de 120 dias para requerer, se é lei temporária não cabe o controle abstrato – ver o art. 19 do ADCT).
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SUJEITOS DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
MODELO HERMENÊUTICO CLÁSSICO:
órgãos estatais, entre eles, as cortes constitucionais.
 MODELO HERMENÊUTICO MODERNO OU CONTEMPORÂNEO:
 - inclui os cidadãos e os grupos sociais (igrejas, associações sindicais etc.).
"sociedade aberta dos intérpretes da Constituição". (Peter Häberle)
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SUJEITOS DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
MODELO HERMENÊUTICO
CLÁSSICO
MODERNO
ÓRGÃOS 
ESTATAIS
ÓRGÃOS ESTATAIS, CIDADÃOS,
ASSOCIAÇÕES CIVIS etc.
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EFICÁCIA VETRTICAL E HORIZONTAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
o fato da existência de um estado democrático de direito impõe a observância compulsória da legalidade e da legitimidade. Sendo assim, os direitos apresnetados na Constiuição tem sua origem clássica na verticalização da relação Estado e indivíduo. Entretanto, os direitos fundamentais não têm somente esta direção, atualmente eles também se aprofundame disseminam-se nas relações privadas.
Podemos tomar como exemplo o art. 5º, inciso LIV que apresenta o "princípio do devido processo legal", tal princípio se mostra muito presente nas relações verticais, mas também deve ser observado numa relação particular, como no seio das associações privadas.
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Aplicabilidade e Eficácia das Normas Constitucionais
Aplicabilidade
 Imediata 	 Mediata
	 ↓ ↓
 Norma bastante em si Norma não bastante em si
 ↓ ↓ ↓ 
 Eficácia Eficácia Eficácia Limitada (C)
 Plena (A) Contida(B)
*Todas as normas constitucionais possuem eficácia jurídica
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A) normas de eficácia plena e aplicação imediata: São normas aptas para serem aplicadas e dispensam o sistema normativo integrador ou regulamentador, estão prontas para serem aplicadas imediatamente e de maneira integral.
B) normas de eficácia contida e aplicação imediata: São normas que também produzem aplicação imediata e integral, seus comandos permitem os seus efeitos imediatos, todavia, sujeitam-se as restrições efetuadas pelas normas infraconstitucionais, alguns autores as denominam “normas de eficácia restringível ( redutível). 
C) normas de eficácia limitada e aplicação mediata: São aquelas que dependem de integração por meio de legislação infraconstitucional, diferem das normas de eficácia contida, porque a sua aplicabilidade requer a integração do dispositivo constitucional por meio de lei futura, onde o legislador atribuirá capacidade de execução. 
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Normas de eficácia limitada
(outra classificação)
normas definidoras de princípios institutivos – aquelas que irão definir a estrutura e atribuições das instituições, pessoas e órgãos, tendo por escopo gerar a aplicabilidade integral da norma. Ex..: art. 25 § 3º, art. 127, § 2º etc.
normas definidoras de princípios programáticos – aquelas que estabelecem programas a serem desenvolvidos e cumpridos, mediante legislação integrativa. Essas normas não trazem em si direitos ou interesse regulados, mas sim, alvos e direções que deverão ser observados. Ex..: art. 23, art. 226 § 2º etc. 
ATENÇÃO: 
Há no texto constitucional, segundo a doutrina, normas constitucionais de eficácia exaurida, ou seja, aquelas que já desempenharam a sua missão. Entre elas destacamos alguns artigos do A.D.C.T., como por exemplo o art. 2º e art. 3º ambos do A.D.C.T.
Para Uadi L. Bulos, temos também normas constitucionais de eficácia total e aplicabilidade direta, as quais podemos identificar como aquelas que integram as cláusulas imodificáveis. Ex. art. 1º, 2º, 5º, incisos I ao LXXVII, art. 14 e 60 § 4º (Uadi L. Bulos – Constituição Federal Anotada – Ed. Saraiva –5ª Edição, p. 389,) .
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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
O Princípio da Interpretação conforme a Constituição é corolário dos princípios da supremacia constitucional e presunção de constitucionalidade das leis. 
quando as normas infraconstitucionais polissêmicas ou plurisignificativas forem submetidas à interpretação constitucional, o intérprete deverá optar pela solução mais compatível possível, resolvendo a dúvida em favor de sua manutenção.
ATENÇÃO
A interpretação conforme possui um
 "princípio conservador da norma", 
cuja finalidade é a manutenção da norma legal,
 afastando-se a interpretação inconstitucional.
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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL 
Unidade Constitucional: a interpretação deve evitar a antinomia das normas, buscando a harmonia entre suas antinomias aparentes. (art. 100 e o art. 33 do ADCT, são normas de mesma hierarquia)
Efeito integrador: o intérprete deve buscar na integração política e social, a unidade política com soluções integradoras, valorizando a unidade constitucional. (art. 37, X e XV – revisão na mesma data e anual e irredutibilidade nominal e real )
Harmonização (concordância prática): o que se busca é evitar a perda total de um bem jurídico em face de outro bem jurídico tutelado pelas normas constitucionais.( a imposição de tributação excessiva sobre certa atividade, poderá inviabilizar o exercício da profissão – ref. Art. 5º, inciso XIII e lei que regulamenta determinada profissão)
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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
Princípio da Máxima Efetividade: 
O princípio da máxima efetividade também conhecido como princípio da interpretação efetiva. Na aplicação da máxima efetividade o intérprete deverá buscar a solução que alcance a maior eficiência.
* O escopo é garantir uma eficácia social, extraindo o melhor resultado possível.
EFICÁCIA
 DA 
NORMA 
CONSTITUCIONAL
EFICÁCIA
POSITIVA
EFICÁCIA
 NEGATIVA
Exigir medidas 
que assegurem 
o exercício 
dos direitos 
Não permite
o retrocesso social 
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O método hermenêutico clássico surgiu no século XIX, as constituições eram sintéticas ou reduzidas e não se discutia sobre a ponderação dos bens jurídicos.
Não abandonamos o método hermenêutico clássico, mas este sozinho não é capaz de resolver todos os conflitos entre as normas jurídicas e o ordenamento constitucional. Daí a necessidade do uso do método hermenêutico moderno. 
Atualmente buscamos a otimização dos princípios (filtro constitucional), com a ponderação de bens jurídicos.
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CONSIDERAÇÕES
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CONSIDERAÇÕES
4. A Interpretação conduz a uma solução do que seria possível, mas não ao único resultado possível.
5. A hermenêutica disponibiliza várias ferramentas para auxiliar o intérprete na solução da controvérsia jurídica, mas não há uma fórmula matemática para a solução das controvérsias.
6. Os métodos modernos são uma releitura do m´´todo hermenêutico clássico, diante de uma nova realidade social e jurídica.
7. A interpretação conforme a Constituição é ao mesmo tempo um princípio da hermenêutica e também uma técnica aplicável ao controle de constitucionalidade – o que se busca com esta técnica não é a inconstitucionalidade da lei, mas, a interpretação que seria constitucional, afastando aquela que não se adequa ao ordenamento jurídico.
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VEERTICALIZAÇÃO
A supremacia constitucional implica num produto de normas de observância compulsória da hierarquia de que dispõem as normas constitucionais.
A rigidez constitucional
consiste na verificação do processo constitucional para a elaboração das normas infraconstitucional, bem como, das emendas constitucionais.
LEMBRE-SE: 
 -Toda norma editada no ordenamento jurídico goza de “presunção de constitucionalidade”.
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PIRÂMIDE DO ORDENAMENTO JURÍDICO
NÍVEL 1: NORMAS CONSTITUCIONAIS
 
 
 SUBNV 1: NORMAS SUPRALEGAIS 
 SUBNV 2: NORMAS LEGAIS
 SUBNV 3: NORMAS INFRALEGAIS
NÍVEL 2
NORMAS
INFRACONSTITUCIONAIS
 ORIGINÁRIAS
 DERIVADAS
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INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS
Art. 84 , VIII c/c Art. 5º, §§ 2º e 3º
REGRA GERAL
 A competência para celebrar “Tratados Internacionais” é do Presidente da República, submetendo ao referendo do Congresso Nacional, por meio de Decreto Legislativo. 
 Em regra, os Tratados Internacionais terão “status quo” de Leis Ordinárias.
Tratados Internacionais Leis Ordinárias
 
 Na hipótese de conflito entre o Trat. Internacional e a Lei Ordinária aplicar-se-á o mais moderno.
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INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS
Art. 84 , VIII c/c Art. 5º, §§ 2º e 3º da CF
        Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
...
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
 
 Art. 5º. 
...
        § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
      § 3º- Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  
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INTERNALIZAÇÃO (CONTINUAÇÃO)
REGRA ESPECIAL - Conforme alteração introduzida pela E.C.45/2004
 - Os Tratados Internacionais, conforme a alteração do texto constitucional poderão ter “status quo” de Emenda Constitucional, desde que presente dois requisitos:
 A) MATERIAL: Direitos Humanos
 B) FORMAL: Aprovação na forma determinada pelo art. 5º § 3º da Constituição da República. 
Tratados Internacionais sobre DIR. HUMANOS
aprovados como E.C.
 
Leis Ordinárias
ATENÇÃO:
 Nesta hipótese os Tratados Internacionais ingressam no mundo jurídico como norma constitucional derivada, gozando de supremacia sobre as normas infraconstitucionais 
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TRATADO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS HUMANOS APROVADO ANTES DA E.C. 45/2004
 O tema foi debate no STF que interpretou pela existência de norma supralegal, caracterizada como um estágio intermediário entre a norma constitucional e a norma legal. 
( Pacto de São José da Costa Rica)
ATENÇÃO
A súmula vinculante nº 25 declara: 
É ilícita a prisão do depositário infiel 
qualquer que seja a modalidade do depósito.
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DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CLASSIFICAÇÃO CONSTITUCIONAL
(CLASSIFICAÇÃO DIDÁTICA)
DIR. e DEV. INDIVIDUAIS E COLETIVOS(Art. 5º)
DIREITOS SOCIAIS (Art. 6º/11)
DIR. DA NACIONALIDADE (Art. 12/13)
DIREITOS POLÍTICOS (art. 14/16)
DIR. DOS PARTIDOS POLÍTICOS (Art. 17)
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CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA
GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
1ª geração de direitos 
2ª geração de direitos
3ª geração de direitos 
4ª geração de direitos
Atenção: Alguns autores usam o tratamento “DIMENSÕES” de Direitos. 
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DIREITOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
São os direitos e garantias individuais e políticos, têm por escopo gerar para o indivíduo a capacidade de resistência, caracterizando, verdadeiros direitos de defesa, ou ainda, direitos negativos.
São as liberdades públicas ou clássicas.
Ex.: direitos civis e políticos 
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DIREITOS DE SEGUNDA GERAÇÃO
São as liberdades reais, gerando uma prestação do Estado a favor da concretização dos direitos de ser. Esses direitos são também denominados direitos positivos.
Se apresentam como as liberdades sociais ou reais e visam a igualdade social.
Ex.: direitos sociais, econômicos e culturais.
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DIREITOS DE TERCEIRA GERAÇÃO
A Segunda metade do século XX, aproximadamente, é marcada pela busca de uma nova necessidade de direitos que transpassem a individualidade e alcancem a coletividade em geral. Surge então, uma nova geração ou dimensão de direitos, os direitos da solidariedade.
Ex.: o direito ao desenvolvimento, à proteção ao patrimônio comum, direito à proteção ao meio-ambiente etc.
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DIREITOS DE QUARTA GERAÇÃO
São os direitos produzidos pelo resultado da globalização das garantias fundamentais como direitos universais, visando a sua institucionalização.
Tais direitos seriam o direito à democracia, à informação e ao pluralismo.
Atenção
Há posicionamentos na doutrina acerca do
surgimento da “quinta” geração de direitos.
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DIREITOS SOCIAIS
(ART. 6º)
a educação, a saúde, a alimentação,o trabalho, 
a moradia, o lazer, a segurança, 
a previdência social, 
a proteção à maternidade e à infância, 
a assistência aos desamparados, 
na forma da Constituição
ATENÇÃO
O DIREITO A ALIMENTAÇÃO E O DIREITO A MORADIA FORAM ACRESCENTADOS POR EMENDAS CONSTITUCIONAIS
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DIREITOS CONSTITUCIONAIS
DOS TRABALHADORES
Art. 7º da CF
Capacidade laborativa: art. 7º, inciso XXXIII.
- PLENA: maiores de 18 anos.
- RELATIVA: maiores de 16 anos e menores de
18 anos.
3. PRESCRIÇÃO DOS CRÉDITOS TRABALHISTAS:
- prazo de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
4. Cuidado : art. 7º, parágrafo-único (direitos dos
empregados domésticos) 
ATENÇÃO: Ver E.C. 72/2013
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EMENDA CONSTITUCIONAL
72/2013
Artigo único. O parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 7º ..................................................................................... ..........................................................................................................
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social." (NR)
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INTRODUÇÃO
ORDEM SOCIAL
(Art. 193 ao 231)
Origem da Seguridade Social:
Há vários sentidos para a expressão “seguridade social”, podemos verificar como exemplo distante os textos religiosos. 
A interpretação do sonho do faraó por José (Gn.41) pode nos dar uma primeira idéia do significado de seguridade social.
Poupar durante os anos de fartura para ter nos anos de escassez.
Outro exemplo que também podemos verificar está no aspecto social quanto aos filhos. No passado era muito comum grandes proles, muitos filhos, era um sinal de segurança no futuro.
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INTRODUÇÃO
(continuação)
5. A proteção social nem sempre esteve presente nas preocupações das relações humanas. 
6. O aparecimento do Estado Liberal logo após a revolução francesa (sec. XVIII) olhava o Poder Público dos governantes como algo necessário e o estado se restringia a dar o mínimo, qual seja a liberdade pública.
7. Não havia preocupação com a ação social do Estado, o bem-estar das famílias estava atrelado às oportunidades individuais, sejam por conhecimentos intelectuais ou por desempenho dos próprios negócios. 
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INTRODUÇÃO
 continuação
8. A busca
pela seguridade social veio juntamente com a Revolução Industrial, onde trabalhadores perdiam suas vidas e por conseqüência suas riquezas produzidas, em acidentes de trabalho, jogos e bebidas.
9. A única maneira de obter renda era com o trabalho e se não havia trabalho, ou como trabalhar, logo não havia renda.
10. É neste contexto social que começam as lutas pelas indenizações de acidentes de trabalho e pagamento de remuneração no caso da invalidez.
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INTRODUÇÃO
 continuação
11. Surge então um novo modelo de Estado que vai de encontro ao Estado Liberal, temos o Estado Social, conhecido também como Estado do “bem-estar social”.( ver slides 6/9)
12. Neste novo modelo de Estado, as liberdades públicas não são abandonadas, mas há uma buscas pela sua realização, surgindo então as liberdades reais (sociais), que nos leva a busca do bem-estar e justiça sociais (art. 193 e segs. da CF/1988)
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A SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
TÍTULO VIII
Da Ordem Social
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
 Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
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A SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
   Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
        Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
 I - universalidade da cobertura e do atendimento;
 II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
 III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
 IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
 V - eqüidade na forma de participação no custeio;
 VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
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COMENTÁRIOS
Os princípios da seguridade social estão apresentados como objetivos na C.F./88.
Os princípios podem ser: implícitos (solidariedade, reserva do possível etc.) ou explícitos( art.194).
Alcance dos Princípios da Seguridade Social:
Administração: 
 a.1)descentralização (U,E, M e DF);
 b.1)gestão democrática através de quatro grupos: Poder Público, Empresas, Trabalhadores e Aposentados.
 - 0 modelo de gestão é democrático porque todos participam( conselho de contribuintes).
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Alcance dos Princípios da Seguridade Social:
B) Custeio: Art. 195 ( a seguridade é custeada, lembre-se não há almoço grátis)
 b.1) gerais – art.195, caput CF 
 b.2) específicos – art. 195, I ao IV (slide 17)
 (aposentados não contribuem para o RGPS, mas servidores aposentados contribuem – art.40, caput, CF)
C) Benefício: 
 c.1) Igualdade de tratamento entre os trabalhadores Urbanos, Rurais, Avulsos e Domésticos;
 c.2) Irredutibilidade do benefício;
 c.3) Revisão anual.
         
 
COMENTÁRIOS (CONTINUAÇÃO)
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COMENTÁRIOS (CONTINUAÇÃO)
OUTROS PRINCÍPIOS:
Universalidade da cobertura e do atendimento: 
 - No Brasil a saúde pública alcança estrangeiros que estejam no país, através do S.U.S..
        Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
 - Temos também a possibilidade de benefício de assistência social para quem nunca contribuiu:
     Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
 V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Seletividade: O Governo deve verificar as possibilidades e selecionar aquela que for melhor. 
 Atenção: O princípio da reserva do possível 
 ( necessidade e adequação = proporcionalidade/razoabilidade).
Distributividade: Ações e políticas públicas.
Ver Art. 194 (slide 13)
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  Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
       a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
        b) a receita ou o faturamento; 
        c) o lucro; 
        II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
        III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
        IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
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Art. 195.
(continuação)
       § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.
        § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,      assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
        § 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
        § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
        § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
        
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Art. 195 (continuação)
 § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
        § 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
        § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
        § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
       
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Art. 195 (continuação)
        § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
        § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
        § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
        § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
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A SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
DA SAÚDE
        Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação....
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:...
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:...
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RESUIMO
HISTÓRICO DO DIR. PREVIDENCIÁRIO
1) QUAL SERÁ A MELHOR PREVIDÊNCIA SOCIAL?
A) FAMÍLIA (PATER FAMÍLIA)
B) MUTUALISMO: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL - MUTUALISMO (PACTO), COLEGAS DE TRABALHO.
- AINDA HOJE VEMOS ISSO NAS COOPERATIVAS DE TRABALHO.
2) QUAL O MARCO FUNDAMENTAL DO DIR. PREVIDENCIÁRIO GERAL?
 A) REV . INDUSTRIAL: TROCA DE SOCIEDADE RURAL PARA A SOCIEDADE URBANA (INGLATERRA - Séc. XIX)
 - TAMBÉM PODEMOS INCLUIR A ALEMANHA; O ESTADO, A PESSOA E A EMPRESA CONTRIBUI (1883). – CONTRIBUTIBIDADE E SOLIDARIEDADE
 B) EM 1917 A CONST. MÉXICO INTRODUZIU A SEGURIDADE SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL COMO GARANTIAS CONSITTUCIONAIS.
 C) EM 1948 A DECL. UNIVERSAL DOS DIR. HUMANOS INCLUIU O DIREITO A APOSENTADORIA, SALÁRIO FAMILIA, SALÁRIO MATERNIDADE COMO DIREITOS HUMANOS E NA CF COMO DIR. FUNDAMENTAIS SOCIAIS
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A SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
- Alguns sustentam que no Brasil o primeiro marco foi a lei Elói Chaves que protegia os ferroviários (1923), mas não é verdadeiro, por que durante o Império, na Guerra do Paraguai, foram estabelecidas normas para proteger militares.
Nas décadas de 30 e 40 surgiram os grandes institutos de previdência para algumas categorias (IAPI, IAPTEC, IAB etc).
em 1960 foi criado no Brasil o INPS (cuidava da previdência social) que surgiu da fusão das diversas categorias.
em 1971 foi criado o FUNRURAL e em 1977 foram criados IAPAS (administrava a previdência social), INAMPS (saúde),
Em 1988 a Seguridade Social é apresentada na Constituição Federal, dentro do Título VIII, que trata da Ordem Social, estabelecendo normas de Saúde, Previdência e e Assistência Social - SPA. (Art.. 194 / 205 da C.F)
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PREVIDÊNCIA SOCIAL
É um seguro “sui generis”, de natureza pública, compulsória e contributiva, que visa proteger o indivíduo dos chamados riscos sociais.
Apesar da classificação em dois modelos de regimes: público e privado, há posicionamentos na doutrina que entende ser mais adequada a classificação em regimes: básico e complementar.
A expressão previdência (praevidentia) significa ver com antecipação situações futuras.
REGRA BÁSICA: 
PREVIDÊNCIA SOCIAL = CONTRIBUIÇÃO BENEFÍCIO
ASSISTÊNCIA SOCIAL = BENEFÍCIO SEM CONTRIBUIÇÃO
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REGIMES PREVIDENCIÁRIOS
MODELOS
DE REGIMES 
PREVIDENCIÁRIOS
PÚBLICOS
PRIVADOS
RGPS
RPPS
ABERTA
FECHADA
COMPULSÓRIA
TRABALHADORES 
E 
EMPREGADORES
SERVIDORES
PÚBLICOS e
APOSENTADOS
INSTITUIÇÕES 
PRIVADAS
(BANCOS ETC.)
GRUPOS 
(EX.: PETROS,
 PREVI ETC.
FACULTATIVA
SEMPRE
CONTRIBUTIVAS
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COMENTÁRIOS
RPPS : militares, servidores e particulares.
2. RGPS: (contribuintes):
Empregado: trabalho não eventual, subordinação profissional e salário. ( até 11%)
Trabalhadores Avulsos: equipara-se aos empregados.
Trabalhadores Autônomos e Empresários: contribuintes individuais. (20 % até o teto máximo, a partir de 01/01/2014 é de R$ 4.390,24)
Empregados domésticos.
Trabalhador Rural e pescador artesanal: Segurados especiais, contribuição diferenciada (2% da receita bruta a cada seis meses)
Atenção: O Contribuinte individual poderá renunciar a alguns benefícios e pagar menos.
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REGIMES CONSTITUCIONAIS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
 REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS):
 - Destinado aos Servidores públicos.
 - Regras básicas: art. 40 da Constituição Federal
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
 - Destinados a todos os demais trabalhadores e empreendedores.
- Regras básicas: art. 201 e 202 da Constituição Federal
Obs.: 
 Aplica-se também o RGPS ao servidor ocupante, exclusivamente de cargo em comissão (art. 40,§13 da CF)
        ART. 40,§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.  
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BIBLIOGRAFIA
• Moraes, Guilherme Peña de, Teoria da Constituição, 3ª edição, Lúmen Júris, 2006, Rio de Janeiro;
• Novelino, Marcelo, Direito Constitucional, 3ª edição, Editora Método, 2009, Rio de Janeiro;
• Barroso, Luis Roberto, Curso de Direito Constitucional Contemporâneo, 1ª edição,Editora Saraiva, 2009, São Paulo;
• Bulos, Uadi Lammêgo, Direito Constitucional ao alcance de todos, edição 2009, Editora Saraiva, São Paulo;
• Miranda, Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 1ª edição, Editora Forense,2003, Rio de Janeiro;
• Mendes, Gilmar; Coelho, Inocêncio Mártires e Branco, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito Constitucional, 4ª edição, Editora Saraiva, 2009, São Paulo.
• Silva, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed, Malheiros, 2008.
PESQUISA INTERNET:
-www.planalto.gov.br
-www.pciconcursos.com.br
-www.stf.jus.br

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