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gestão ambiental Aula 1

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Aula 1: Historico da questão ambiental
Uma discussão recorrente a respeito do termo meio ambiente é a suposta redundância que existe entre ambos os termos: a palavra meio significa o mesmo que ambiente.
O motivo desta reiteração obedece a razões históricas, já que, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, 1972), a impressão semântica das traduções do inglês, acabou por gerar o termo meio ambiente como e uso comum, em vez de se usar somente um deles (ou meio ou ambiente).
Existe a relação conceitual entre cinco elementos com alto grau de interdependência:
Ambiente, Ambiente e abordagem sistêmica, Ambiente participação, Ambiente e desenvolvimento sustentável, Ambiente e educação ambiental.
O conceito de ambiente ou meio ambiente, está em constante processo de construção e é possível encontrarmos diferentes definições para este termo, segundo a FEEMA (1990) e o IBAMA (1994).
Ambiente e abordagem sistêmica
A inserção de elementos de abordagem sistêmica é responsável por grande parte das alterações conceituais de meio ambiente nos últimos 50 anos. Para entendermos isso, é necessário definirmos sistema: refere-se às várias categorias de organizações ou grupos de elementos inter-relacionados (sistema solar, sistema nervoso, ecossistema).
A capacidade de interação entre ambientes externo e interno representa uma das principais características dos sistemas. Os mesmos podem ser fechados (quando não há troca com o meio externo) ou abertos (quando existem fluxos contínuos de energia, matéria e informações com o meio externo), segundo Gondolo (1999). Com isso, podemos caracterizar o meio ambiente como um sistema aberto.
A preocupação com a deterioração ambiental, que se manifestou aos finais da década de 1970, trouxe implícita uma violência crítica ao conceito de desenvolvimento dominante, no qual prevaleciam aspectos econômicos, em particular à ideia de desenvolvimento. Nesta perspectiva, o crescimento/desenvolvimento era negativo (FUNIBER, 2009).
Atualmente, junto ao conceito de desenvolvimento, situa-se o conceito de sustentabilidade, que reconhece as relações ecológicas, sociais e culturais para manter um crescimento econômico, que não se dá sozinho.
O conceito de sustentabilidade tem duas vertentes principais: ao ambiente físico-natural e a referente ao ambiente socioeconômico.
Os recursos a serem considerados quando se aplica o conceito de sustentabilidade são aqueles que, sendo renováveis, podem-se esgotar caso sejam explorados num ritmo superior ao de sua renovação. Os recursos não-renováveis, tanto para prover matérias como fontes de energia, por existirem em quantidades finitas, estabelecem problemas relacionados com o esgotamento dos próprios recursos, a eliminação direta de comunidades e ecossistemas, a perda de recursos culturais.
Se combinarmos os aspectos teóricos da sustentabilidade com as conclusões da Conferência do Rio de Janeiro em 1992, é possível fazer uma síntese dos principais problemas que apresenta a gestão sustentável em nível mundial. Porém, em todo caso, a raiz do problema não é outra senão a capacidade de carga da biosfera, em relação ao aumento da população, tanto em número como em taxa de consumo per capita (FUNIBER, 2009).
Aqui, chegamos ao conceito de desenvolvimento sustentável, cujo uso e significado foi consolidado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992) como a “capacidade de atender às necessidades atuais sem comprometer as das gerações futuras”, explicitando seu conteúdo e pondo-o em conexão com políticas socioeconômicas de caráter internacional.
Outras definições, mais atuais, aprofundam o conceito ao referirem-se a ele como “um tipo de desenvolvimento orientado a garantir a satisfação das necessidades fundamentais da população e elevar sua qualidade de vida, através do controle racional dos recursos naturais, propiciando sua conservação, recuperação, melhoria e usos adequados, por meio de processos participativos e de esforços locais e regionais, de modo que tanto esta geração como as futuras tenham a possibilidade de desfrutá-los com equilíbrio físico e psicológico, sobre bases éticas e de equidade, garantindo a vida em todas suas manifestações e a sobrevivência da espécie humana”.
 
Conforme os conceitos já vistos de meio ambiente, sistemas e desenvolvimento sustentável, os quais estão num contexto de intensa transformação, é que é imputada à Educação Ambiental um grande desafio, consolidado a partir da Conferência de Estocolmo (1972), quando a educação ambiental converte-se em recomendação imprescindível para a execução de projetos que envolvam de alguma forma o meio ambiente.
No mesmo ano da Conferência, é criado o Plano das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), entre as tarefas figuram a informação, a educação e a capacitação orientadas com preferência a pessoas com responsabilidades de gestão sobre o meio ambiente.
Compreender a educação ambiental, dentro de um quadro conceitual mais amplo, não exclui a necessidade de se envolver profissionais e metodologias para ações nas escolas e outras atividades de educação formal. Ao contrário, deixa claro a importância e a necessidade de se investir nesta área do conhecimento, a partir do desenvolvimento de novos processos de ensino-aprendizagem que integrem disciplinas  saberes dentro de uma nova ótica solidária.
Para percebermos a importância potencial dos processos participativos associados à temática ambiental, devemos observar, com atenção, os resultados destas contribuições e seus avanços na reversão do quadro de degradação global. Essa observação será melhor referenciada através da análise das atividades práticas (locais ou globais), e não apenas pelo desenvolvimento das concepções teóricas sobre o tema.
Na perspectiva do conceito de desenvolvimento sustentável, a participação é o elemento fundamental para garantir a inclusão social, a diversidade de abordagens, o respeito à diversidade cultural, a reflexão entre a geração atual e a futura, entre outros aspectos. As experiências de construção de “Agendas 21” locais têm explicitado os limites e as oportunidades que o exercício da prática participativa oferece para o conceito e para que, enfim, sejam atingidos os novos objetivos do desenvolvimento sustentável.
Considerando o exposto, algumas tarefas urgentes que podem nos ajudar a empreender um melhor caminho são:
*Eficiencia energética
*Processos de tecnologia limpa 
*soluções para resíduos
* Gestao de recursos naturais
*Formas administrativas e políticas 
*Desenvolvimento regional
*Direito a informação 
*Novos valores culturais

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