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REVISÃO – JOÃO UCHOA - NOITE • PERSONALIDADE Formação da personalidade – biopsicossocial Definição Hereditariedade x o ambiente • A RELAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E DIREITO Começou com a fidedignidade dos testemunhos (percepção, memória e expressão do fato) – a primeira área de articulação foi com o direito penal. No sistema prisional – laudos com o intuito de diagnosticar comportamentos patológicos. Dentro de uma perspectiva humanista na Lei de Execução Penal busca -se a reintegração do apenado à sociedade. Atualmente - não restringe a identificar patologias ou elaborar psicodiagnósticos, mas também de ressignificar as demandas direcionadas a ele com o referencial da Psicologia. • PSICOLOGIA DO SENSO COMUM E PSICO LOGIA CIENTÍFICA Pai da psicologia científica • GENERO • ESCOLAS DA PSICOLOGIA Behaviorismo – S-R (reforço, punição, Teoria de John Watson) Gestalt – Insight. FAMÍLIA A família é o primeiro grupo social do qual participamos. Família é uma construção social que varia ao longo da história da humanidade e vem sofrendo importantes modificações. A família moderna é uma entidade socioafetiva que tem o dever do afeto entre seus membros. NA ATUALIDADE NÃO EXISTE UMA FORMA DE ORGANIZAÇÃO FAMILIAR IDEAL. Assim, temos hoje diversas formas de configurações familiares: Nuclear – dita tradicional, tal como estabelecida entre os séculos XIX e XX advinda do casamento formal, heterossexual. Monoparental – É aquela em que apenas um dos pais de uma criança arca com as responsabilidades inerentes ao poder familiar. Recomposta – É a reconstituída, onde há a presença, no lar, de filhos provenientes de uniões anteriores de um de outro cônjuge. Homoafetiva - omissão do ordenamento jurídico – Onde há a homoparentalidade e as crianças não nasceram de sua união sexual. Extensa - família composta pelos pais, filhos e avós (extensão vertical) ou cunhados/primos, p. ex. (extensão horizontal). Famílias sem filhos – famílias compostas por casais que, independente dos motivos, não tem filhos. Opção de não constituir família, entre outros. A FAMILIA EXTENSA EXISTE DESDE O PERIODO PATRIARCAL Família patriarcal - baseada no poder inquestionável do patriarca – Pátrio Poder Ela deixa uma herança de extremo machismo e desigualdade no acesso ao poder e a oportunidades para as mulheres. A Lei Maria da Penha embora tenha trazido algumas conquistas para as mulheres, ainda nos preocupa a violência de gênero. NO INTERIOR DESSAS VÁRIAS CONFIGURAÇÕES PODE OCORRER O EMBATE ENTRE CONJUGALIDADE, INDIVIDUALIDADE E PARENTALIDADE. A parentalidade não se estabelece automaticamente com a chegada de um filho. O fim da conjugalidade é independente das questões relativas à parentalidade Os vínculos de filiação não devem sofrer prejuízo com o fim da conjugalidade, de forma a preservar o desenvolvimento psíquico da criança e evitar práticas de alienação parental. LEI Nº 12.318/10 - SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL [SAP]: Este transtorno foi criado pelo psiquiatra forense Dr. Richard A. Gardner e foi identificado na década de 1980. Descobriu se posteriormente que tal transtorno serviu de recurso em milionário processo de custódia. Embora ainda aceito no universo forense, é bastante combatido na comunidade de psiquiatria. A Síndrome de Alienação - a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avôs ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. A criança vive um conflito de lealdade exclusiva frente aos seus genitores. Há, por parte de um ou ambos os genitores, confusão entre conjugalidade e parentalidade. A criança sofre as consequências do sentimento de vingança do excônjuge em relação ao outro. O filho reproduz com o guardião a Síndrome de Estocolmo, na qual o sequestrado se identifica com o sequestrador. Disputa de guarda - tem como objetivo definir o guardião legal da criança. Guarda compartilhada - atenuar o impacto negativo da ruptura conjugal, mantendo ambos os pais envolvidos na criação dos filhos. Sua proposta é corresponsabilizar ambos os genitores em todas as decisões e nas atividades referentes aos filhos, de modo que possam participar em igualdade de condições. NO ATENDIMENTO AOS JURIDICIONADOS (CRIANÇA, FAMILIA, IDOSO) O PSICOLOGOGO DEVE ESTAR ATENTO: FUNÇÕES DO PSICÓLOGO JURÍDICO Subsidiar sentença judicial, não realiza tratamento psicoterápico. Pelo laudo, perícias e relatórios o psicólogo transmite informações obtidas através de suas observações e de sua escuta. O Juiz não é obrigado a seguir o laudo. NAS VARAS DO IDOSO A analisar a dinâmica das relações intra e extrafamiliares; Compreender as condições sociais, econômicas e culturais que afetam a dinâmica familiar; Criar alternativas de intervenção sobre os conflitos existentes, respeitando os direitos e deveres estabelecidos em lei – todas as leis NAS VARAS DE FAMÍLIA Situação de separação e divórcio - a atuação do psicólogo deve enfatizar o melhor interesse das crianças. A compreensão abrangente da situação, com o profissional buscando soluções com base no próprio grupo familiar. Realizar avaliação psicológica dos impactos que o processo litigioso de separação dos pais em face dos filhos.
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