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Resumo de Psicologia Jurídica NP1

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Resumo NP1 - Psicologia Jurídica.
Breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus campos de atuação - 13/08/2019.
1960: Os primeiros trabalhos ocorreram na área criminal, enfocando estudos acerca de adultos criminosos e adolescentes infratores da lei – trabalho informal na área de Direito Penal.
1984: Promulgação da Lei de Execução Penal (Lei Federal nº 7.210/84) – passou a ser reconhecido formalmente.
1985: Entrada da psicologia no campo do Direito Civil, destacando-se o Direito da Infância e Juventude, área em que o psicólogo iniciou sua atuação no então denominado Juizado de Menores (perícia psicológica nos processos cíveis, de crime e, eventualmente, nos processos de adoção).
1990: Implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – O trabalho do psicólogo foi ampliado, envolvendo atividades na área pericial, acompanhamentos e aplicação das medidas de proteção ou medidas socioeducativas.
· Percebe-se inicialmente a aproximação da Psicologia e do Direito atrelado a questões envolvendo crime e também os direitos da criança e do adolescente. Contudo, nos últimos dez anos a demanda pelo trabalho do psicólogo em áreas como Direito da Família e Direito do Trabalho vem tomando força.
Nomenclaturas: No Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado. Entretanto há profissionais que preferem a denominação Psicologia Forense/Judiciária, ou a Criminal. O termo forense/judiciária nos leva a ideia de fórum, tribunal, já a palavra criminal se debruça mais especificamente ao delito e as testemunhas. Sendo assim, “jurídico” dá um sentindo mais amplo e abarca os conhecimentos do Direito. Assim, a palavra “jurídica” torna-se mais abrangente por referir-se tanto aos procedimentos ocorridos nos tribunais, quanto àqueles que são frutos da decisão judicial ou ainda àqueles que são de interesse do jurídico ou do Direito.
CAMPOS DE ATUAÇÃO
> Psicologia Jurídica: Utiliza-se de diversos conhecimentos para avaliar os casos. A ciência psicológica (psicodiagnóstico) oferece dados para subsidiar as decisões judiciais = Aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. 
- Psicologia e Direito tem relação complementar: compreender, explicar e regular determinados comportamentos = Prática primordialmente avaliativa – Laudos, pareceres e subsídios no processo judiciário quando da recomendação de solução ao conflito.
Atividades: Avaliação psicológica, acompanhamento e orientação, mediação.
Demandas: Direito Civil (Direito da Família, Direito da Criança e do Adolescente), Direito Penal e Direito do Trabalho.
- Civil:
· Família: separação, guarda, regulamentação de visitas, alienação parental.
· Infância e juventude: adoção, destituição do poder familiar, apuração de ato infracional e medida socioeducativa, avaliação do dano psíquico e interdição (incapacidade para os atos da vida civil).
· Penal/Criminal: Periculosidade e sanidade mental, perícias nos casos de aplicação de medida de segurança, atuação no sistema prisional.
· Trabalho: avaliação da associação entre condições de trabalho e saúde mental do indivíduo, especialmente em acidentes de trabalho.
Violência de gênero intrafamiliar: compreendendo e enfrentando o fenômeno - 20/08/2019.
> Violência: constrangimento físico ou moral no qual se inclui a coação e coerção psicológica; é uma particularidade do viver social, uma forma de negociação em que se utiliza o emprego da força ou da agressividade para encontrar soluções para os conflitos que não são resolvidos através do diálogo e da cooperação. 
Os dois principais tipos de violência são: 
Estrutural/ Sistêmica: condições adversas e injustas da sociedade com a parcela menos favorecida da população).
Doméstica: ocorre na esfera doméstica, seja com pessoas da família ou não.
Intrafamiliar: caracterizada por qualquer tipo de relação de abuso praticada no contexto privado da família contra qualquer um de seus membros (principal forma de violência que atinge as mulheres). Muitas vezes gera situações que desencadeiam muitas vezes problemas com que a sociedade tem se deparado como: uso de drogas, a depressão, a criminalidade.
Intrafamiliar X doméstica: inclui outros membros do grupo, sem função parental, que convivem no espaço doméstico.
Esta pode ser separada em quatro tipos de violência: Física, Sexual, Psicológica e a Patrimonial.
Três correntes explicam o fenômeno da violência: 
pela dominação masculina (ideologia masculina produzida e reproduzida por homens e mulheres, a atitude de violência tem como função a opressão, exploração e dominação do sujeito).
pela dominação patriarcal (sistema capitalista e racista, é uma dominação sob ponto de vista político, biológico/de gênero e dimensão econômica, poder para punir, mandar, controlar a conduta de diferentes categorias).
pela relacional (perspectiva fixa e dualista dos papéis de gênero, que a violência entre parceiros constitui uma forma de comunicação entre homens e mulheres). 
Gênero: é um elemento constitutivo de relações sociais calçadas nas diferenças percebidas entre os sexos, maneira de dar significado às relações de poder, sendo os gêneros produzidos nas e pelas relações de poder. 
Família: é uma unidade grupal, com três tipos de relações pessoais: a Aliança (casal), a Filiação (pais e filhos) e a Consanguinidade (irmãos), com o objetivo de preservar a espécie, nutri-la e proteger a descendência, fornecendo condições para a constituição da identidade pessoal e a transmissão de valores éticos, estéticos, religiosos e culturais. 
Existem 4 configurações familiares: a Nuclear (conjugal – tripé mãe –pai-criança), a Extensa (Consanguínea – com outras pessoas que tenham laços de parentesco), a Abrangente (inclui diferentes pessoas que não tenham laços de sangue, mas moram no mesmo local). 
Os quatro modelos de família são: aristocrática, camponesa, proletária e a burguesa. A família possui um caráter mutável, dinâmico e a capacidade de acompanhar as mudanças sociais e econômicas, assim, novos padrões estão se estabelecendo.
A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA FAMÍLIA
As relações sociais familiares estão impregnadas por uma forma de poder, o patriarcado (padrões hierárquicos nas relações de gênero dentro da estrutura familiar), que está na origem da discriminação social que atinge membros do grupo que convivem no espaço doméstico – estes são componentes associados à família, à relação do casal, à criança, ao idoso. Daí surge a violência de gênero intrafamiliar, que, por ser social e histórica, merece ser olhada e compreendida em sua complexidade – precisam ser considerados aspectos sociais, culturais, econômicos, conjunturais e psicológicos, envolvidos no seu surgimento e desenvolvimento.
Esta vem sendo amplamente combatida desde a década de 70 ~80.
Historicamente, a violência contra a mulher era praticada abertamente no período Feudal, não sendo considerada errada. Com o Iluminismo, houve uma nova concepção na esfera pública, porém a visão tradicional sobre o sexo feminino não mudou: era exaltada a visão da mulher submissa, virgem, silenciosa, modesta e dedicada ao lar. No século XIX, com o avanço da industrialização, vemos a mulher trabalhando juntamente com os homens, e também sofrendo assédio sexual em tal contexto. O contexto só começou a mudar a partir da década de 70 ~80, com os movimentos feministas, que, em termos gerais, buscavam uma igualdade de direitos entre homens e mulheres. Com a conquista da Convenção da Mulher de 1979, que erradicava a discriminação e garantia a igualdade de direitos, e a inserção do discurso contra a violência doméstica na Constituição de 1988, o movimento feminista finalmente conseguiu promulgar a Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. 
LEI MARIA DA PENHA
Art. 1o  Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punire Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Lei n° 12.318, 26 de agosto de 2010 - 03/09/2019.
· LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010.
> Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. - Ou seja, procurar afastar a criança das pessoas que não são aquelas que estão com a guarda, com objetivo de isolá-la da convivência com estas
EXEMPLOS:
· Realizar campanha de desqualificação, ou seja, acusar o outro genitor, criar desculpas sobre o modo como conduz;
· Dificultar o exercício da autoridade parental; contradizer tudo o que o outro fala;
· Dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
· Dificultar o exercício de convivência familiar; 
· Omitir informações pessoais relevantes;
· Apresentar falsa denúncia para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
· Mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência.
A PRÁTICA DE ATO DE ALIENAÇÃO PARENTAL:
· Fere o direito da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável.
· Prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar.
· Constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente.
· Causa descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental.
Declarado indício de ato de alienação parental, serão adotadas as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade.
HAVENDO INDÍCIO, SERÁ DETERMINADA PERÍCIA:
O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, com prazo do prazo de 90 (noventa) dias para apresentação. Poderá haver:
· Entrevista pessoal com as partes
· Exame de documentos dos autos
· Histórico do relacionamento do casal e da separação
· Cronologia de incidentes
· Avaliação da personalidade dos envolvidos
· Exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor.
>CARACTERIZADOS ATOS TÍPICOS DE ALIENAÇÃO PARENTAL OU QUALQUER CONDUTA QUE DIFICULTE A CONVIVÊNCIA DE CRIANÇA, PODERÁ HAVER INTERVENÇÃO DOS TIPOS:
Mediadora Ou Coercitiva.
I. Declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II. Ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III. Estipular multa ao alienador; 
IV. Determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V. Determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI. Determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII. Declarar a suspensão da autoridade parental.
Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 
A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial
Violência contra a criança e ao adolescente – 17/09/2019.
> HISTÓRICO:
- Antigamente: Crianças eram vistas como objetos de autoridade e desejo, não era um sujeito de direitos. A família decidia o que fazer sozinha, se fosse bem ou mal; sem nenhuma intervenção.
· A institucionalização era feita de modo punitivo, em reformatórios, onde não se provia suporte para a criança, apenas correção.
- Após o ECA (1990): Criança passou a ser vista como sujeito de direito, protegida pela Lei; criou esta para garantir o direito da criança de ser criada com a família de origem, com mínima intervenção do Estado, apenas para garantir a segurança básica.
· A institucionalização passou a ser provisória e excepcional, apenas para abrigar a criança para que depois volte a família; deve-se garantir proteção integral e a volta da criança para a família - às vezes para cuidar da criança, precisa-se cuidar da família – garantir que esta consiga recursos básicos para cuidar da criança, como moradia, afeto, comida, etc.
- A criança deve ter uma rede de apoio social e afetiva bem estruturada, para que se desenvolve sem que suas relações sejam reprodutoras da violência que sofreu; além disso, deve-se trabalhar o desenvolvimento do apego, que servirá de base para o reconhecimento e estabelecimento de relações estáveis e recíprocas, que são fundamentais para a rede de apoio.
- Abuso sexual: baixa coesão familiar, altos níveis de conflito entre os membros, baixos níveis de afetividade. Quando há o abuso, é fundamental primeiramente proteger a vítima, após, fazer acompanhamento, já que tanto o apoio quanto a proteção são fundamentais e precisam ser mantidos.
- Denúncia da violência por parte do Psicólogo e intervenção: deve ser feita em casos extremos de suspeita e urgentes, em que há risco da integridade da criança, e, para isso, haverá necessidade da quebra de sigilo. 
- Em certos casos, não há necessidade de intervenção, apenas acompanhamento e trabalho em cima do tema; pois o episódio já passou e não há por que tirar a criança da família, se ela não necessita de proteção.
Aula 2 – Histórico do direito da família – 27/02 – 06/03
HISTÓRICO DO DIREITO DA FAMÍLIA:
Evolução da visão de família:
- Idade Média: Crianças eram mandadas para amas de leite e mais tarde para outras casas para serem educadas – vínculo emocional existia, mas era mais importante o social, político e econômico
- Séc. XVII: criança passa a ser vista como elemento indispensável na vida quotidiana e adultos passam a se preocupar com sua educação – porem a família ainda estava massivamente inserida na sociedade
- Modernidade: família passa a ser um grupo separado da sociedade, e toda a energia é dirigida a promoção/subsistência da criança. O papel de homem e mulher também de modificam – o casal era solido, indissolúvel, não havia separação
- Era Industrial: grandes mudanças na sociedade causaram mudanças na visão sobre o casamento – casais começam a procurar uma fonte de satisfação pessoal e intimidade que atendesse as necessidades do relacionamento – sistema mais afetivo, não tanto político, econômico e social
- Código civil de 1916:
Família: união legalmente constituída pelo casamento.
Modelo de família nuclear: concepções romano-cristãs – família nuclear indissolúvel – casamento monogâmico com papéis masculinos e femininos definidos.
- Mudanças do papel da mulher na sociedade causam grandes mudanças nas dinâmicas familiares – equilibrar carreira e responsabilidades em casa – tira o poder do homem sobre a mulher.
- Estatuto da mulher casada de 1962: Revoga a incapacidade da mulher casada, que passa a ter capacidade jurídica plena.
- Movimento feminista gera alterações socioeconômicas – nova moral no campo das relações interpessoais.
- Lei do divórcio de 1977:
Guarda unilateral a favor do cônjuge inocente e alimentos.
- Constituição federal de 1988:
Concubinato como forma reconhecida legitima da família.
A igualdadede direitos entre homens e mulheres – supressão dos poderes do homem sobre a mulher.
Criança e adolescente como sujeitos de direito – doutrina da proteção integral.
- Convenção internacional sobre os direitos da criança (1989): ECA 1990.
Toda criança tem o direito de ser cuidada e educada por sua mãe e por seu pai (vivendo ou não juntos) – importância de pensar no compartilhamento da guarda.
A dissolução do casal conjugal não encerra a figura do casal parental.
Em consonância com o melhor interesse da criança e do adolescente.
ECA - Dos Serviços Auxiliares.
ART. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude. 
ART. 151. Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico.
- Código civil Brasileiro de 2002:
Guarda dos filhos passou a ser estabelecida pelo fator de melhores condições de exercê-la, sendo denominado “poder familiar”, encerrando o “pátrio poder” como condição legítima.
- Movimentos a favor da permanência da criança na família de origem – Plano nacional de proteção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária de 2006 (nova lei de adoção).
- Lei da guarda compartilhada de 2008: instituiu a guarda compartilhada como modalidade preferencial.
- Lei da alienação parental de 2010
- Lei da guarda compartilhada de 2014: estabelece equilíbrio quanto ao tempo de convivência com os filhos; na impossibilidade de compartilhamento, regula a guarda unilateral – estabelece o melhor interesse dos filhos.
FAMILIA
- Um grupo de pessoas, conectadas por emoções e/ou sangue, que viveu junto o tempo suficiente para ter desenvolvido padrões de interação e histórias que justificam e explicam esses padrões de interação. – Considera a família a matriz de identidade e desenvolvimento
- Uma trama parecida com o tecido, costurada a toda as pessoas envolvidas
- Assim, para compreender aspectos psicológicos envolvidos em litígios e disputas de guarda, implica antes entender o relacionamento afetivo do casal e o melhor interesse da criança.
- Ao se separar, o casal conjugal se desfaz, mas não o casal parental.
VARA DE FAMÍLIA (E SUCESSÕES)
Casais separados que buscam ajuda na justiça para resolver questões da guarda dos filhos ou visitas, vivenciam relacionamentos tão insatisfatórios que os impedem de chegar em um consenso. Assim, a demandas é destinada ao Judiciário – poder externo acionado para a resolução do conflito, dando assim um litígio que toma forma na ação judicial.
- É realizada contestação – concretizar a oposição entre duas pessoas com interesses – de acordo com o que as partes, – requerente e requerida – representadas por advogados, desejam, e esta é resolvida pela sentença judicial. 
> Para auxiliar na sentença, o juiz pode requerer ajuda de um ou vários profissionais – é aí que entra o papel do psicólogo no enquadre jurídico. O papel que o profissional irá desempenhar depende de seu viés pessoal e de quem o contratou (mãe, pai, juiz).
- Testemunha Factual: intimado pelo juiz para das testemunho de sua relação com os pacientes (seja pai, mãe, criança). Tal testemunho terá peso na determinação do juiz. Não atuara como perito, utilizando-se de seus conhecimentos psicológicos, apenas como testemunha.
- Pode ocorrer de o psicólogo ser intimado a analisar a dinâmica familiar e atuar como perito, que produzirá um laudo que terá peso na decisão.
- Perito Parcial: aqui, o psicólogo irá utilizar seus conhecimentos para embasar um laudo. É contratado por uma das partes para tal trabalho, porém auxilia somente aquela parte, apesar de, por dever ético, ter que avaliar toda a dinâmica familiar. (às vezes já atendia a parte antes da situação de litigio).

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