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Aula 4 Sistema nervoso (Sistemas Sensoriais)

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Fisiologia do 
SISTEMA NERVOSO
III. Sistemas Sensoriais
Sistema Sensorial
Porção do sistema nervoso 
diretamente relacionada à 
recepção, transdução, 
transmissão e processamento 
inicial das informações 
originadas no próprio organismo 
ou no ambiente, e que serão 
utilizadas na organização dos 
mais variados tipos de respostas.
Propriedades gerais dos sistemas sensoriais
1. Receptor: transdutor que converte o estímulo 
em potenciais elétricos graduados que
3. Os sinais são 
integrados no SNC
Alguns estímulos 
passam para o 
córtex (percepção 
consciente)
4. Os sinais retornam pela via 
motora, gerando uma resposta.
Gânglio da raiz dorsal
2. Seguem pela via 
sensitiva através do nervo 
sensitivo aferente
Receptores sensoriais
Corpúsculo de 
Pacini
Célula pilosa de 
orelha interna
Tipo de receptor Quanto ao estímulo
Quimiorreceptores Oxigênio, pH, várias moléculas orgânicas tais 
como a glicose
Mecanorreceptores Pressão (barorreceptores), estiramento celular 
(osmorreceptores), vibração, aceleração, som
Fotorreceptores Fótons de luz
Termorreceptores Graus variados de calor
Nocireceptores Dano tecidual interpretado como dor
Tipos de receptores sensitivos ou sensoriais
A FUNÇÃO RECEPTORA NO HOMEM É REALIZADA PELO 
GÂNGLIO DA RAIZ DORSAL OU SENSITIVO
A informação sensitiva que vem da medula 
ascende para o tronco encefálico em direção às 
áreas sensitivas do cérebro. Cada divisão maior 
do encéfalo processa um tipo particular de 
informação sensitiva.
O mesencéfalo e o tálamo recebem informação 
visual, e o bulbo recebe estímulos sonoros e do 
paladar. Essas vias permitem que as sensações 
sensoriais sejam carregadas e então projetadas 
para o tálamo, que atua como estação de 
recebimento e processamento dessa 
informação. Somente a informação sobre o 
olfato não inclui na sua rota o tálamo, ela viaja 
do nariz diretamente para o cérebro.
DERMÁTOMOS 
-“Cortes de pele”
- Áreas cutâneas que são inervadas por nervos originados de segmentos
da medula espinal que são os mesmos que inervam as vísceras (origem
em um único gânglio nervoso dorsal ou sensitivo).
- Responsável pela chamada dor referida: dor de origem visceral sentida
na superfície da pele (dor isquêmica do coração, dor renal, etc).
Coração durante um infarto:
As fibras nervosas sensoriais do coração levam sinais de dor até T1-T4 
(vértebras torácicas) do lado esquerdo, o mesmo nível onde se encontram as 
fibras que suprem o lado esquerdo do peito e do braço. O cérebro interpreta 
os sinais como se tivessem vindo do peito e do braço ou de outros locais 
supridos pelos mesmos nervos. 
 Infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora, o Varicela-zóster;
 Pode permanecer em estado latente ou inativo nos gânglios da raiz dorsal e ser
reativado em pessoas depois dos 50 anos de idade, se houver queda expressiva
da imunidade
 Dores nevrálgicas fortes (oriundas do SNP- choques, pontadas, queimação,
fincadas, tem características agudas e repentinas)
 Vesículas na pele cheias de líquido que contém o vírus, elas aparecem de um
lado só do corpo, confinadas a um dermátomo seguindo o feixe de enervação.
HERPES ZOSTER (cobreiro) 
Processamento do SNC
Limiar de percepção
• Nível de intensidade necessário para que haja 
consciência de uma sensação particular.
• Modulação inibitória → diminui um estímulo até que 
ele fique abaixo do limiar de percepção
DIMINUIÇÃO 
DA PERCEPÇÃO
a) Convergência de 
vários neurônios 
sensorial primário 
para um único 
secundário: cria um 
grande campo 
receptivo secundário. 
Percebidos como um 
único ponto pois 
apenas 1 sinal vai para 
o encéfalo. 
b) Quando poucos 
neurônios primários 
convergem, o campo 
receptivo secundário 
é menor. Os dois 
estímulos ativam vias 
separadas e são 
percebidos como 
estímulos distintos.
Propriedades do estímulo
• Natureza ou modalidade
• Localização
• Intensidade
• Duração
Natureza sensitiva
► Indicada pelo tipo de neurônio que é ativado 
O encéfalo associa um sinal vindo de um receptor específico com uma natureza 
especifica: se o receptor é de frio, a interpretação será de frio. 
Um membro recebe instruções 
motoras do cérebro através da 
medula e dos nervos, da mesma 
forma que comunica questões 
sensitivas ao cérebro pelos 
nervos e pela medula.
Os receptores do tato presentes 
na mão estão projetados em uma 
área específica no córtex. A 
estimulação da região do 
encéfalo que indique toque na 
mão durante uma cirurgia, será 
interpretada como um toque na 
mão. 
Dor do membro fantasma:
“O que os olhos não veem o cérebro 
sente”
 A perda do membro não destrói integralmente o caminho neurológico
 O cérebro enxerga visualmente que o braço não está lá
 Recebe informações sensoriais que viriam daquele sítio
 Memórias prévias a amputação
Dor no membro fantasma: determinantes cerebrais, psíquicos, alteração do nervo no 
local do coto, memória de dor previa a amputação, fatores medulares, adaptação a 
órtese, etc.
 Não há campos receptivos! 
 O cérebro usa o tempo em que o 
receptor fica ativado para localizar o 
som.
Localização - Inibição lateral
A resposta dos neurônios primário A, B e C é proporcional à intensidade do estímulo.
Os neurônios sensoriais secundários A e C são inibidos pelo neurônio secundário B, aumentando a 
percepção do estímulo. 
• A duração do estímulo é dada pela duração dos
potenciais de ação no neurônio sensitivo.
• Em geral, quanto mais persiste o estímulo, mais
séries de potencial de ação serão gerados nos
neurônios sensitivos primários
Obs: Quando um estímulo persiste, alguns receptores
podem ser desligados e cessar sua resposta.
Duração do estímulo
Acredita-se que as agulhas 
estimulam um tipo de 
neurônio sensitivo que leva 
à liberação de endorfina 
(substância similar à 
morfina) pelo encéfalo
Acupuntura

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