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Parkinson Giselle

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Nome: Ana Kelle, Angela , Cristina ,Jhulia, Quézia e Renato
Seminário de ensino Clínico Saúde adulto e idoso : Parkinson 
Bom Jardim 2017
UNESA
Enfermagem
Nome : Ana Kelle , Angela , Cristina ,Jhulia, Quézia e Renato
Seminário de Ensino Clínico Saúde adulto e idoso: Parkinson 
Seminário apresentado á disciplina de Ensino Clínico IV saúde adulto e idoso ,orientado pela professora Giselle Freiman como parte das exigências para a avaliação inicial da disciplina .
Bom Jardim 2017
Conceito : 
 A doença de Parkinson é uma doença neurológica progressiva crônica que afeta os centros cerebrais responsáveis pelo controle e regulação do movimento. Caracteriza-se por tremor, bradicinesia, rigidez e anormalidades posturais. A doença de Parkinson pode complicar o diagnóstico, a evolução clínica e a recuperação de outra doença. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, pelo menos 1% da população mundial desenvolve a doença de Parkinson após os 65 anos. No Brasil, aproximadamente 200 mil pessoas sofrem com a doença de Parkinson.
 O SUS já garante o acesso a diversos medicamentos para tratamento de Parkinson, que podem ser retirados gratuitamente nas unidades de saúde. 
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Causas:
 Acredita-se que a deficiência de dopamina, em consequência de alterações degenerativas na substância negra do cérebro ,seja responsável pelos sintomas da doença de Parkinson.
 A etiologia subjacente pode estar relacionada com um vírus; a uma suscetibilidade genética; toxicidade de pesticidas, herbicidas, metilfeniltetraidripiridina ou vapores de solda; traumatismo cranioencefálico repetido; ou outra causa desconhecida.
 O diagnóstico clínico da doença de Parkinson pode ser difícil, visto que os pacientes idosos podem ter outras causas de rigidez, bradicinesia e tremores .
Manifestações Clínicas:
1- Bradicinesia (lentidão do movimento), perda do movimento espontâneo e retardo na iniciação dos movimentos;
2- Tremor em repouso (“pill-rolling”) de 4 a 5 Hz. O tremor pode ser mais grave em um lado do corpo, afetando os membros, e algumas vezes, envolvendo a cabeça, o pescoço, o rosto e a mandíbula.
3- Rigidez no desempenho de todos os movimentos. A rigidez está sempre presente, porém aumenta durante o movimento.
Pode levar a sensação de dor, especialmente nos braços e nos ombros.
4- Equilíbrio precário quando o indivíduo movimenta-se abruptamente ou muda subitamente a posição do corpo. Pode resultar em quedas.
5- Distúrbios autônomos- insônias, salivação, sudorese, hipotensão ortostática, tonturas.
6- Depressão, demência.
7- Face semelhante a uma máscara, em consequência da rigidez.
8- Dificuldade da marcha, caracterizadas por diminuição ou ausência do balanço doa braços; marcha arrastada (festinação), dificuldade de fazer mudanças na direção; e congelamento súbito das passadas (incapacidade de dar o próximo passo).
9- A fluência verbal pode estar comprometida.
10- As respostas de batida leves dos dedos das mãos são lentas.
11- Micrografia ( alteração na escrita, em que as letras tornam-se menores).
12- Problema com a fala, respiração, deglutição e função sexual.
Diagnóstico:
1- Observação dos sintomas clínicos ;podem-se efetuar exames por imagem para excluir outros distúrbios .
2-O exame físico dos membros superiores com flexão/extensão do cotovelo revela rigidez na extensão .
3-A avaliação sensorimotora da preensão manual revela uma força de preensão anormalmente alta e mais prolongada que o normal para completar o levantamento de um objeto ,particularmente com cargas mais leves.
4-A resposta favorável a uma dose única de levodopa ou apomorfina ajuda a confirmar o diagnóstico .
Tratamento:
 Baseia –se na reposição da dopamina cerebral ,feita com uma substância precursora da dopamina – a levodopa precursor da dopamina, combinado com carbidopa, um inibidor da descarboxilase, para inibir a destruição da L-dopa na corrente sanguínea, tornando-a mais disponível para o cérebro.
Anticolinérgicos, incluindo triexifenidil (Artane), benztropine (Congentin), NS prociclidina (Kemadrin), para reduzir a transmissão das vias colinérgicas, que se acredita estejam hiperativas quando há deficiência de dopamina. Esses medicamentos são mais efetivos no controle do tremor, porém sabe-se que provocam confusão mental e alucinações.
 A amantadina (Symmentrel), originalmente um medicamento antigripal, bloqueia a recaptação de dopamina ou aumenta a sua liberação pelos neurônios do cérebro, tornando maior, assim, o suprimento de dopamina nas sinapses. Amplamente usada como monoterapia precoce, seu efeito pode ser aumentado por um esquema incluindo dias sem uso do medicamento.
 A fisioterapia motora e a fonoaudiologia são muito importantes para esses pacientes. No futuro , espera-se que o implante cerebral de células tronco possa trazer um benefício adicional ao paciente .
Educação em saúde para pacientes e familiares::
 Instruir o paciente a evitar sedativos, a não ser especificamente prescritos, que tenham efeito aditivo com outros medicações.
 Instruir o paciente sobre o esquema medicamentoso, sinais de toxicidade e reações adversas, como hipotensão ortoestática, ressecamento da boca, distonia, espasmos musculares, retenção urinária, comprometimento da tolerância á glicose, anemia e elevação das provas de função hepática.
 Incentivar o acompanhamento e o monitoramento do diabetes, glaucoma, hepatoxidade e anemia enquanto está recebendo terapia medicamentosa. Deve-se comunicar a ocorrência de episódios crescentes de congelamento.
 Ensinar o paciente dicas de deambulação, para evitar o “congelamento” no lugar e, possivelmente, quedas, realizando um dos seguintes exercícios:
 Elevar a cabeça, elevar os dedos dos pés e, a seguir, balançar de um pé para outro enquanto flexiona ligeiramente os joelhos.
Elevar os braços em uma movimento curto e súbito.
Dar um pequeno passo para trás e, a seguir, começar para frente.
Instruir a família a não empurrar o paciente durante os episódios de “congelamento”, o que aumenta o problema e pode causar queda.
 Encaminhar o paciente/família para maiores informações e apoio a órgãos .
Caso Clínico:
 Paciente Idoso Identificação: S.A.M 60 anos, masculino, pardo, casado, aposentado.
 História Clínica: O Paciente procurou atendimento devido a dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar as roupas, levantar-se da cadeira, pentear-se, e entre outras. Sua esposa refere que tem andado esquecido, ele próprio admite não ter a capacidade de memória de outros tempos, não consegue se alimentar sozinho e nem realizar sua higiene pessoal. Negou outras queixas especificas.
 Ao exame físico: Paciente ansioso, deambulando com dificuldades com postura ligeiramente inclinada, pouco orientado em tempo e espaço,memória prejudicada, dificuldade na fala, afebril, eupneico. Couro cabeludo íntegro com sujidades, mucosa ocular normocorada, pavilhões auriculares com sujidade, cavidade oral com presença de elementos dentários em arcada superior e inferior. Linfonodos não palpáveis em região cervical e retro auricular. Ausculta cardíaca RCR em 2t e BNF. Ausculta pulmonar MVUA sem RA, abdome globoso. O exame do aparelho locomotor evidenciou tremor em repouso de extremidades e rigidez muscular. Apresenta constipação.Sinais vitais: PA:120x80mmhg/ FC:86bpm / FR: 16irpm / TAX: 36,5°C.
 Bibliografia : 
 DOENGES,MarilynnE.,et al. DE, Diagnóstico de enfermagem ; intervenções ,prioridades fundamentos ,12° edição, Rio de Janeiro ,Guanabara Koogan, 2011.
 HERDMAN,T.Heather,KAMITSURU,Shigemi Diagnóstico de enfermagem da Nanda ,Definições e classificações, 10° edição, Porto Alegre,Artmed,2015
 NETTINA,Sandra M. et al Brunner prática de enfermagem ,9° edição, Rio de Janeiro , Guanabara Koogan,2012 .
 Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/ acessado em março de 2017.

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