Buscar

AULA 3 TERCEIRO SETOR

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

São associações ou fundações em cooperação com o Poder Público.
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (O.S.)
Lei 9637/98
	Pessoa jurídica de direito privado;
	Sem finalidade lucrativa;
	Prestação de serviços sociais; 
	Contrato de gestão (delegação);
	Recebimento de dotação orçamentária;
	Fiscalização do poder público;
	Não integra a adm. pública;
	sofre controle do tribunal de contas;
	ato discricionário do poder público;
	necessidade de representante do poder público no conselho de administração.
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP)
Lei 9.790/99
	Pessoa jurídica de direito privado;
	sem finalidade lucrativa;
	prestação de serviços sociais;
	formalização de termo de parceria (ato administrativo);
	Recebimento de dotação orçamentária;
	Fiscalização do poder público;
	Não integra a adm. pública;
	sofre controle do tribunal de contas;
	ato vinculado do poder público;
	Possibilidade de representante do poder público no conselho de administração;
	Algumas pessoas não podem ter a qualificação de OSCIP (art. 2º);
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA DOS TC’S
	A adm. pública precisa realizar procedimento licitatório simplificado para verificar a pessoa que melhor se adequa aos interesses públicos (observar o artigo 37, caput CF).
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
	Supremacia do interesse público;
	Grupos:
	Intervenção restritiva/branda;
	Intervenção supressiva/gravosa/drástica
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
União: direito de propriedade, desapropriação e requisição administrativa.
Obs.: Tombamento
	Concorrente (Estados/DF/união);
	Municípios (local);
FORMAS DE INTERVENÇÃO
	Requisição Administrativa
(art. 5º, XXV, CF) → É a coativa utilização de bens móveis e imóveis em situações emergenciais e de perigo público iminente, pelo poder público. É uma situação transitória e emergencial, não dá tempo de solicitar o ato ao judiciário, e a própria administração pública pratica o ato.
Obs.: qualquer ente federativo pode praticar a requisição.
→ Gratuita: salvo se houver dano, quando serão indenizados.
	Ocupação Temporária
É a forma de intervenção do poder público em bem imóvel, usando-o transitoriamente para alocar máquinas, equipamentos, barracas, ou para melhor prestar serviços públicos.
	Apoio a execução de obras, serviços ou atividades públicas;
	É gratuita, salvo se houver danos
Neste caso o poder público vai utilizar seu bem, mas não há caráter de urgência, e ocorrerá nos casos do item acima. Como exemplos podemos citar uma campanha de vacinação, realização de uma grande obra e o poder público pode ocupar um grande terreno para servir de apoio a esta obra, utilizando o bem gratuitamente; contudo, a utilização será transitória, e em regra será sem indenização.
2.1) Ocupação temporária vinculada a desapropriação (art. 36, DL 3365/41)
Art. 36. É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, a final, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização.
O expropriante prestará caução, quando exigida.
	Terrenos não edificados;
	gera indenização ao final da obra;
	SERVIDÃO ADMINISTRATIVA (Art. 40, DL 3365/41)
Art. 40. O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta Lei.
É o direito real de uso que autoriza a administração usar propriedade imóvel, pública ou particular, limitando o direito de usar e fruir do bem para melhor prestar serviços de interesse público. A administração pública pode gravar seu bem com uma servidão quando precisar realizar um serviço. É obrigatório que o imóvel utilizado por servidão seja gravado no registro do imóvel. Contudo, de acordo com o entendimento do STF, súmula 415, caso a servidão seja aparente, não necessita de gravame. A servidão pode ser extinta quando a serviço desaparecer.
	O bem é gravado (registro);
	Afeta proprietários determinados (ato administrativo concreto); a servidão atinge bem determinado, e é diferente da limitação administrativa que atinge todos de uma determinada área;
	Gratuita, salvo se houver danos ou prejuízos (o limite será o valor do imóvel); a jurisprudência entende que o limite da indenização será o valor do imóvel quando a servidão impedir que o proprietário utilize, ou disponha de seu bem de forma satisfatória.
	Instituição:
	Por ato administrativo do executivo porque cabe a ele saber a necessidade e/ou utilidade pública. Há doutrinadores que não entendem que o legislativo estabeleça servidões.
	sentença judicial (não há acordo entre a adm. pública e o particular);
	Por lei;
DIR. ADM. II – AULA 3 – TERCEIRO SETOR	16/08/17
Prof. Estefânia - Aluno: Leandro Oliveira		Pág. de

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando