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Aulas - Metodologia científica

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Metodologia Científica
Esta disciplina destina-se a oferecer uma metodologia do trabalho científico, ensinando como pesquisar e sistematizar o conhecimento adquirido.
Estudo e o desenvolvimento das ferramentas necessárias à produção e apresentação de trabalhos acadêmicos e, nesse aspecto, observará tanto o processo lógico de construção do conhecimento, quanto o processo gráfico para a sua apresentação escrita.
AULA 1
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Objetivo da aula
1) Identificar os tipos de conhecimentos
2) Distinguir os conceitos de senso comum, conhecimento filosófico, científico e discurso religioso
Metodologia científica é o estudo dos métodos de conhecer, de buscar o conhecimento. É uma forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema, seja para explicá-lo ou estudá-lo.  
Para nós, método é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência, ou para alcançar determinado fim. E metodologia (do grego methodos + logia) significa o “estudo do método”. 
Quanto à palavra ciência, durante muito tempo ela serviu para indicar conhecimento em sentido amplo, genérico, como na expressão “tomar ciência”, cujo significado é “ficar sabendo”. Aos poucos, porém, como veremos, ganhou também sentido restrito, passando a designar o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado domínio do saber.
Metodologia significa, na origem do termo, estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer ciência. É uma disciplina instrumental a serviço da pesquisa. Ao mesmo tempo visa conhecer caminhos do processo científico, também problematiza criticamente, no sentido de indagar os limites da ciência, seja com referência à capacidade de conhecer, seja com referência à capacidade de intervir na realidade.
Epistemologia
Também conhecida como Filosofia da Ciência, a área se ocupa da fundamentação da ciência.
Metodologia Científica Aplicada
A Metodologia Científica está destinada à pesquisa e à elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos.
No mundo acadêmico os modos de conhecer são classificados em:
• Senso comum ou conhecimento empírico; Aquilo que assimilamos por tradição. Ideias que nos ajudam a interpretar a vida e a julgar certas situações.
Conhecimento Científico; está estritamente ligado a Ciência
• Conhecimento Filosófico; A filosofia é um modo de pensar que acompanha o ser humano na tarefa de compreender o mundo e agir sobre ele. Mais que postura teórica, é uma atitude diante da vida, tanto nas condições corriqueiras como nas situações-limites que exigem decisões cruciais
• Discurso Religioso ou Conhecimento teológico. O conhecimento teológico ou religioso passa necessariamente por representações abstratas que influenciam as ações no mundo da vida, bem como conferem sentido às angústias e inquietações da consciência.
AULA 02
O CONHECIMENTO
Objetivo da aula
1) Avaliar a importância do método para a prática científica;
2) Descrever a classificação das ciências
A Razão
O termo racional vem da palavra razão e pode ter várias acepções como: razão humana, razão particular, razão universal, razão divina etc. Cada adjetivo adicionado ao termo altera o sentido do conceito razão. 
Pressupondo que razão e intelecto se equiparam e considerando a ideia de razão como uma faculdade humana
O Sistemático
O termo sistemático liga-se à ideia de sistema, que denota o sentido de um todo organizado, interconectado em suas partes.
O Método
A palavra método vem do grego μέθοδος (méthodos) ― caminho para chegar a um fim. Nossos dicionários definem método como o conjunto de procedimentos para atingir um objetivo, ou seja, uma maneira ordenada e sistemática de agir.
O método é, então, um plano de ação, em que a técnica utilizada é o modo ou a maneira de realizar a atividade pretendida, permitindo que o procedimento escolhido ocorra de maneira hábil e, se possível, perfeita.
Método Científico
Trata-se de um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais se propõe problemas científicos e colocam-se à prova as hipóteses científicas
abordagens importantes para o método científico: a abordagem dedutiva (dependente da lógica) e a indutiva (dependente da experiência empírica).
AULA 03
METODOLOGIA APLICADA A PESQUISA
Objetivo da aula:
1) Reconhecer a importância da pesquisa e seus benefícios na construção científica;
2) Listar as classificações da pesquisa para fins de aplicabilidade;
3) Estabelecer os benefícios e riscos de se pesquisar na internet.
Pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas por meio dos processos do método científico. Segundo Eva Maria Lakatos (1992, p. 43), a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos
Podemos, assim, indicar três elementos que caracterizam a pesquisa:
• o levantamento de algum problema;
• a solução à qual se chega; 
• os meios escolhidos para chegar a essa solução, como os instrumentos científicos e os procedimentos adequados.
A pesquisa...
 • é uma atividade essencial da ciência;
• possibilita uma aproximação e o entendimento da realidade investigada;
• é um processo permanentemente inacabado;
• fornece informações para uma intervenção no real.
As razões de ordem intelectual, que decorrem do desejo de conhecer, são comuns nas dissertações de mestrado, nas monografias, nos artigos e nos trabalhos de conclusão de curso, em que a pesquisa é voltada para fins de conhecimento. 
Já as razões de ordem prática, como próprio título diz, vem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo, que muitas vezes pode vir a ser útil e beneficiar a própria sociedade.
Fazer pesquisa não é uma tarefa fácil 
É preciso ter planejamento e considerar aspectos como classificação, abordagem, objetivo e procedimentos, pois estes delimitam a busca do que se pretende pesquisar.
A classificação da pesquisa está relacionada à sua natureza, ou seja, àquilo que compõe a essência da pesquisa:
Classificação
- pesquisa pura: Conhecida também por básica ou teórica, a Pesquisa Pura objetiva gerar novos conhecimentos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. 
 Envolve verdades e interesses universais. É motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador.
Exemplo: A origem do universo.
- pesquisa aplicada: É aquela que objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. 
 Envolve verdades e interesses locais.
Exemplo:  A busca de uma vacina contra a AIDS.
Abordagem
Objetivo
A pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever as características de algum fenômeno observado, descobrir a frequência com que ocorre, sua relação e sua conexão com outros fenômenos. 
 Esta modalidade é típica das ciências humanas e sociais.
 Neste tipo de pesquisa, o estudante deve observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos variáveis, sem manipulá-los.
Exemplos: características de um grupo social; nível de atendimento de determinada empresa prestadora de serviço; levantamento de opiniões, atitudes e crenças de um segmento da sociedade; pesquisas eleitorais que apontam a preferência político-partidária de determinados grupos etc.
A pesquisa exploratória é considerada o passo inicial de qualquer pesquisa. 
Trata-se de uma observação, ou seja, consiste em recolher e registrar os fatos da realidade, com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito ou viabilizar a construção de uma hipótese.
A pesquisa bibliográfica e o estudo de caso são exemplos de pesquisas exploratórias.
Pesquisa explicativa - Aqui o objeto é identificar os fatores quedeterminam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.  Neste modelo temos um efetivo aprofundamento de conhecimentos, porque se busca entender ou explicar as razões das coisas ― fato que amplia o entendimento. 
 Nada impede que uma pesquisa explicativa seja a continuação de uma pesquisa descritiva ou exploratória. 
 Nas ciências naturais, por exemplo, utiliza-se o método experimental. Nas ciências sociais utilizam-se outros métodos, tais como o fenomenológico e dialético, além de exigir elevado grau de controle.
Procedimentos
Os procedimentos estão relacionados à maneira de agir, ao modo de fazer a pesquisa.
Pesquisa bibliográfica - É uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará toda pesquisa, na medida em que dá o alicerce teórico que servirá de base ao trabalho.  
Consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.
Pesquisa documental - Trata-se de uma pesquisa realizada através de certos documentos como: documentos pessoais, cartas, diários, jornais, balancetes, microfilmes, fotografias, memorandos, ofícios, vídeos, documentos estatísticos etc.
Pesquisa de campo - É a investigação empírica, isto é baseada na experiência, realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionamentos, testes e observações.
Pesquisa histórica - estudo histórico prévio
Pesquisa comparada - A pesquisa comparada procura estabelecer semelhanças e diferenças entre situações, fenômenos e coisas, por meio de relações entre os elementos que são comparados. 
Estudo de caso - É o estudo restrito a uma ou poucas unidades entendidas, como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão, uma comunidade ou um país. O Estudo de Caso constitui-se em uma metodologia de ensino participativa, voltada para o envolvimento do aluno.
AULA 04 
DIFERENTES TÉCNICAS DE ESTUDO
Objetivos da aula
1) Reconhecer a leitura como principal fonte de matéria-prima para o desenvolvimento do conhecimento;
2) Comparar técnicas de estudo;
3) Diferenciar as funções da Resenha e do Resumo na produção científica.
A leitura e as atividades acadêmicas
Fichamento: quando utilizar e como elaborar
	Quando utilizar os fichamentos
	O fichamento é uma prática de redação que ajuda organizar estudos e pesquisas de forma mais efetiva. Agrega em suas características o resumo do documento ou texto consultado, sua referência, sua localização física e metodologia de arquivamento para posterior recuperação de todas estas informações. 
O fichamento é um meio de desenvolver as técnicas de redação como resumo e resenha dependendo de sua finalidade. Auxilia a treinar a elaboração de referências, redação científica (resumo e resenha), identificação de assuntos, pesquisa em centros de informação e bibliotecas e práticas de arquivamento. 
Os fichamentos feitos em meio acadêmico e em sala de aula, não necessitam da metodologia para armazenamento, sendo assim não precisam conter o local da obra (a não ser que seja pedido) e o espaço para identificação da ficha. 
As técnicas empregadas para o fichamento científico utilizado em meio acadêmico é muito semelhante à redação de resumos e resenhas científicas.
Já os fichamentos para fins de pesquisa e estudo levam mais em consideração identificar o assunto do que foi fichado logo no início da ficha, assim como seu código de armazenamento que pode ser numérico, alfabético ou alfanumérico e a localização física da obra original.
Como elaborar fichamentos
A montagem e elaboração do texto de um fichamento dependerão do seu tipo. Para cada tipo de fichamento é necessário empregar diferentes regras devido a suas características.
O fichamento inicia com a escolha do seu tipo que pode ser: de transcrição ou citação, de resumo ou conteúdo e de comentário ou crítico.
Identificado o tipo de fichamento e os assuntos da ficha é inserida a referência bibliográfica.
Basicamente os itens que compõem a referência bibliográfica são: 
• Autor
• Título
• Local da edição
• Editora
• Data e número de páginas
O fichamento de resumos ou conteúdo utiliza as mesmas regras para início de uma ficha: tipo, assunto geral, assunto específico e referência. Seu texto utiliza as mesmas regras e normas de um resumo que podem ser revisadas no módulo Resumo: quando utilizar e como elaborar.
O fichamento de comentário ou crítico utiliza as mesmas regras para início de uma ficha: tipo, assunto geral, assunto específico e referência. Seu texto utiliza as mesmas regras e normas de um resumo que podem ser revisadas no módulo Resenha: quando utilizar e como elaborar.
Terminado o texto do fichamento, caso a finalidade deste seja para estudo ou pesquisa utiliza a idenficação da ficha que pode ser alfabético, numérico ou alfanumérico, conforme facilitar a busca posterior pelas fichas.
Geralmente os fichamentos acadêmicos não necessitam da identificação de tipo, assunto geral e assunto específico. O tipo de fichamento mais utilizado em sala de aula é o de comentário ou crítico.
Estrutura do documento
Etapas de elaboração de um fichamento: revisão
RESENHA
Toda resenha deverá conter um resumo da obra e um juízo crítico a respeito dos argumentos do autor. 
Nesse sentido, a diferença entre resumo e resenha está justamente nesta parte do texto em que se elabora uma crítica.
Resenha (...) é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. (...) a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica.
Etapas para elaborar uma resenha
 •Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento;
•Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento;
•Desvelar os pressupostos  que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor;
•Comparar as ideias do texto com ideias afins;
•Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de posição.
AULA 05
PLANEJAMENTO E TIPOS DE TRABALHO CIENTÍFICO
Objetivos
1) Relacionar os tipos de trabalho científico
2) Relacionar o planejamento como fonte primordial para o desenvolvimento de um trabalho científico
3) Listar os tipos de trabalhos acadêmicos mais comuns, suas funções e particularidades.
A primeira fase de qualquer trabalho de pesquisa é a definição do que será estudado.
1. Escolha do tema 
A inspiração para o tema pode vir de um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. A vivência diária, as questões polêmicas, reflexão, leituras, debates, discussões também nos servem como fontes de assuntos.
2. Originalidade
Originalidade não é pré-requisito. Você pode pesquisar um tema mesmo que este não seja inédito.
3. Revisão de Literatura
É importante saber quem já pesquisou o assunto escolhido e que contribuição deu para o seu desenvolvimento/conclusão. Para isso, procure trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquise publicações na área. 
4. Justificativa
• Por que estudar esse tema? 
• Que vantagens e benefícios a pesquisa proporcionará? 
• Qual a importância profissional e cultural da pesquisa? 
As respostas dessas questões são as razões que o levarão a estudar o tema escolhido.
5. Formulação do problema: levantamento das questões norteadoras
Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e delimitá-lo em termos de tempo e espaço.
6. Determinação de objetivos
É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito da pesquisa. Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo geral em outros menores.
Depois de escolhido o tema, deve-se pensar no problema a ser estudado.
o problema é científico e significa assunto controverso, isto é, refletir sobre umassunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, em qualquer campo de conhecimento
Problematizar consiste em formular questões sobre o tema, ou seja, apresentar um questionamento que envolve o tema da pesquisa.
A pesquisa científica não pode dar respostas a questões de engenharia ou de valor porque tais dados não são passíveis de verificação. Nesse sentido, o problema deve ser claro e preciso, ou seja, não deve ser formulado de maneira vaga e os termos usados devem ser adequados. 
 O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável, o que significa dizer que a delimitação do problema deve estar relacionada aos meios disponíveis para investigação.
As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema formulado. 
 A problematização requer possibilidades de respostas, que compõem alternativas que devem ser consideradas e examinadas.
Tipos de trabalhos acadêmicos mais comuns.
O Relatório é a parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao leitor o resultado completo do estudo, apresentando fatos, dados, procedimentos utilizados, resultados obtidos, chegando a certas conclusões e recomendações
Comunicação Científica ou Paper
Segundo  a ABNT (1989), paper é um pequeno artigo científico elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa. É utilizado nas comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.
A finalidade de um paper é formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar.
Por ser bastante técnico, o paper pode conter fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências.
A última coisa que se destaca neste tipo de trabalho é a opinião do autor. Por isso, em um paper, o julgamento de quem o escreveu é velado e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferências do escritor.
Seminário
É um procedimento didático que consiste em levar o aluno a pesquisar a respeito de um tema, a fim de apresentá-lo e discuti-lo cientificamente. 
 Poderá funcionar com um só grupo ou dividir-se em subgrupos, dedicando cada um deles ao estudo de aspectos particulares de um mesmo tema ou temas diferentes de uma disciplina. 
 Cada integrante terá uma tarefa individualizada.
O Coordenador é representado pelo professor. É ele que propõe os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração das apresentações.
O Organizador é representado por um integrante do grupo. Este ficará responsável pelas reuniões, coordenará as etapas da pesquisa e poderá designar tarefas para cada componente do grupo.
O Relator será o componente responsável pela exposição dos resultados dos estudos do grupo, porém não é o único a falar em sala de aula.
O Secretário será representado pelo integrante designado pelo professor para anotar as conclusões finais, após os debates.
Os Comentadores são os escolhidos pelo professor para o aprofundamento crítico do tema. Devem estudar com antecedência o tema a ser apresentado com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes da discussão e por ocasião do debate com os demais participantes.
Os Debatedores são todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, pedindo esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou dando alguma contribuição
Anteprojeto de Pesquisa
Trata-se de um documento temático que apresenta de maneira concisa o conteúdo de um projeto de pesquisa.
É um estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos preliminares, que irá constituir, depois das necessárias alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo.
Projeto de Pesquisa
O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que revelam a definição de um problema, a revisão sucinta da bibliografia e a metodologia
Assim, a primeira parte apresenta a introdução, o objetivo, a justificativa, as questões norteadoras ou hipóteses do estudo. 
Já a segunda parte contempla a metodologia, indicando o tipo de pesquisa que será desenvolvida e os instrumentos a serem utilizados.
Artigo Científico
É um pequeno estudo que trata de uma questão científica e destina-se a publicações em revistas ou periódicos. Difere-se da monografia pela sua reduzida dimensão e conteúdo (RAMPAZZO, 2005
Monografia
A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema.
Portanto, monografia é um trabalho com tratamento escrito de um tema específico que resulte de interpretação científica com a finalidade de apresentar uma contribuição relevante ou original à ciência.
Subtipos de monografia:
TCC - Significa “Trabalho de Conclusão de Curso”.
Trata-se de um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido e elaborado sob a coordenação de um orientador.
A Dissertação é um tipo de trabalho apresentado no final do curso de pós-graduação stricto sensu, visando obter o título de mestre. Este tipo de trabalho acadêmico requer defesa pública.
Tese é o trabalho científico, escrito, original, sobre um tema específico, cuja contribuição amplia os conhecimentos do tema escolhido. Também é um tipo trabalho apresentado no final do curso de pós-graduação stricto sensu e confere ao seu escritor o título de doutor
AULA 06 - ESTRUTURA E FORMATAÇÃO
Objetivos
Analisar a ABNT enquanto órgão regulador;
Distinguir os elementos que formam a estrutura de um trabalho científico;
Esboçar a formatação de um trabalho científico
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Estrutura
Muitos dos trabalhos acadêmicos são compostos pelos chamados elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que nos ajudam a organizar o conteúdo.
Obrigatórios
• Capa
• Folha de rosto
• Folha de aprovação
• Resumo na língua vernácula
• Resumo na língua estrangeira
• Sumário
CAPA
A capa, elemento obrigatório que identifica o trabalho, deve conter as informações na ordem estabelecida pela NBR 14724, entretanto, por uma questão de praticidade, usaremos os elementos identificadores na seguinte ordem:
Nome da Universidade: localizado na margem superior, centralizado, letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito.
Nome do curso: logo abaixo do nome da Universidade, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito.
Título do trabalho: em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16, negrito.
Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s) autor(es), em ordem alfabética, em letras maiúsculas, centralizado, (considerando o alinhamento horizontal), fonte 14 e em negrito.
Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 12 e em negrito.
Tais elementos devem ser distribuídos de maneira eqüidistantes na folha.
FOLHA DE ROSTO
A Folha de Rosto, elemento obrigatório, é a repetição da capa com a descrição da natureza e objetivo do trabalho, portanto, contém detalhes da identificação do trabalho na mesma ordem.
Natureza e objetivo do trabalho: trata-se de uma nota explicativa de referência ao texto. Deve ser impresso em espaço simples, fonte 10 e com o texto alinhado a partir da margem direita.
FOLHA DE APROVAÇÃO
Esta folha deve ser impressa, a partir da metade da página. Grafado em letras maiúsculas, fonte 12, em negrito, BANCA EXAMINADORA. Abaixo desta, imprimir quatro linhas para as assinaturas dos membros da banca examinadora. 
É utilizada, como elemento obrigatório, nos trabalhos que são avaliados por bancas, como por exemplo, nos TCCs. 
DEDICATÓRIA
Esta é a folha em que o(s) autor(es) dedica(m) o trabalho e/ou faz(em) uma citação ou ainda, presta(m) uma homenagem. É um elemento opcional, porém, se utilizada,o texto é impresso em itálico, fonte 10, na parte inferior da folha, à direita e a folha é encabeçada pela palavra "Dedicatória", centralizado, em letras maiúsculas, fonte 14, em negrito.
AGRADECIMENTOS
Esta folha é opcional. Quando utilizada deve privilegiar, àqueles que merecem destaque por sua contribuição ao trabalho. Desse modo, agradecimentos e contribuições rotineiras, não são, em geral, destacados.
Esta folha é encabeçada pela palavra AGRADECIMENTO, em letras maiúsculas, centralizada, fonte tamanho 14, em negrito. Em geral inclui agradecimentos: ao coordenador e/ou orientador, professores, instituições, empresas e/ou pessoas que colaboraram de forma especial na elaboração do trabalho.
O texto é composto utilizando-se a fonte tamanho12.
RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA
É a condensação do trabalho, enfatizando-se seus pontos mais relevantes de modo a passar ao leitor uma idéia completa do teor do trabalho. Deve ser desenvolvido, apresentando de forma clara, concisa e objetiva, a informação referente aos objetivos, metodologia, resultados e conclusões do trabalho. O título RESUMO deve estar centralizado, letras maiúsculas, fonte 14, em negrito.
O texto será apresentado três espaços abaixo do título, em espaço simples entrelinhas, sem parágrafo. O resumo deverá conter entre 200 e 500 palavras. É redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa e não deve incluir citações bibliográficas.
É um elemento obrigatório e deverá conter também as palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave ou descritores.
Quando utilizado em Anais de Congressos, Seminários etc, deverão constar, obrigatoriamente, na parte superior da folha e centralizados: título do trabalho, nome completo dos autores, do orientador e da instituição a que pertencem.
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
O resumo deve ser, necessariamente, apresentado em pelo menos, mais um idioma além do original utilizado na língua vernácula. Deste modo, temos: em inglês ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês RÈSUMÉ, por exemplo; é apresentado em página separada.
Nos TCC's, trata-se de um elemento obrigatório. 
SUMÁRIO
É um elemento obrigatório, constituído pela enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no seu desenvolvimento, ou seja, deve conter exatamente os mesmos títulos, subtítulos que constam no trabalho e as respectivas páginas em que aparecem. 
O título SUMÁRIO deve estar em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em negrito. Após três espaços, serão grafados os capítulos, títulos, itens e/ou subitens, conforme aparecem no corpo do texto.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
É um elemento opcional que se destina a identificar os elementos gráficos, na ordem em que aparecem no texto, indicando seu título e o número da página em que estão impressos.
É grafado o título: LISTA DE ILUSTRAÇÕES no centro da página, em letras maiúsculas, fonte 14, negrito.
LISTA DE TABELAS
São opcionais e correspondem às listas de abreviaturas, siglas, símbolos e/ou grandezas; obedecem às mesmas regras das Listas de Elementos Gráficos. São utilizadas, se necessárias, para dar ao leitor as melhores condições de entendimento do trabalho.
Opcionais
• Lombada
• Ficha catalográfica
• Errata
• Agradecimento
• Dedicatória
• Epígrafe
• Lista de Ilustrações
• Lista de tabelas
• Lista de abreviaturas e siglas
• Lista de símbolos
Formatação
Entende-se por formatação a ação de dar forma, de organizar a disposição dos elementos visuais em um arquivo gráfico ou de texto.
Fonte - Recomenda-se utilizar em  todo o trabalho a fonte Arial ou Times New  Roman, normal, tamanho 12.  A utilização do itálico é feita apenas nas palavras em outro idioma.
Nas  legendas das tabelas, figuras, ilustrações, citações longas e nos textos das notas de rodapé o tamanho da fonte a ser utilizada é 11.
Espaçamento - O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com recuo de primeira linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto justificado. 
Nas citações com mais de três linhas, nas legendas das tabelas, figuras e ilustrações o espaçamento é simples. 
Observe ainda o espaço simples nas referências bibliográficas, colocadas em ordem alfabética por sobrenome do autor, alinhadas  à margem esquerda e separadas entre si por dois espaços simples.
Margem - o papel deve ser branco, com formato A4 (21,0 cm x 29,7cm). 
As páginas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0 cm, direita e inferior de 2,0 cm.
A capa é elemento obrigatório em alguns tipos de trabalho acadêmico, apresenta uma formatação específica e deve conter os elementos essenciais para identificação do autor do trabalho (ABNT, NBR 14724). 
 Capa - A ABNT normatiza que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço entre as linhas deve ser simples. 
Sua capa deverá conter as seguintes informações na ordem sugerida:
  1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta);
 2º - Identificação do curso (caixa alta);
 3º -  Tipo de trabalho (caixa alta);
 4º -  Nome do acadêmico (caixa alta);
 5º -  Título do projeto (caixa alta);
 6º -  Cidade, ano (caixa alta).
Folha de Rosto - A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar a identificação da disciplina em que o trabalho será apresentado, bem como o curso, a instituição de ensino, o aluno e o professor orientador.
Quanto a numeração das páginas, vale ressaltar que todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas a numeração começa a partir da primeira parte textual (introdução). 
 O número deve estar expresso em algarismo arábico, fonte 11, no canto superior da folha.
Sumário
Citações - Entende-se por citação a menção de uma informação extraída de outra fonte. 
A citação pode ser direta ou indireta
Referência bibliográfica - conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte.
AULA 07 – CITAÇÃO
Objetivos
Aplicar as normas da ABNT nos trabalhos acadêmicos;
Distinguir as formas de se fazer citação em trabalhos acadêmicos.
O propósito de um texto científico é comunicar os resultados e as ideias a que se chegou, após a coleta e análise dos dados.
As citações são trechos transcritos ou informações extraídas de publicações consultadas e devem ser inseridas em um texto com a finalidade de esclarecer ou complementar as ideias.
Segundo ABNT, citação é a “menção a uma informação extraída de outra fonte”. (NBR 10520:2002)
Elas estão divididas em três tipos: direta, indireta e citação de citação.
Citação direta - As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar nada, do texto original que consultamos.
Acréscimos ou interpolações
Significa a inserção de expressões que não constam do original ― entre colchetes. Pode ocorrer a necessidade de se acrescentar uma palavra ao texto citado, para torná-lo mais compreensível.
Supressões
Não devemos citar frases ou parágrafos longos demais. O importante é apresentar o que realmente interessa ao desenvolvimento da argumentação ou à apresentação das ideias.  
Para suprimir as partes que não são importantes, devemos substituí-la pelas reticências entre colchetes/parênteses: (...) ou [...].
Incorreções
Na hipótese do texto citado apresentar um erro, uma expressão politicamente incorreta ou equívoco gramatical, entre outros problemas, chame a atenção, pelo uso, ao lado da palavra, do vocábulo sic (assim, em latim) entre colchetes e em itálico.
Citação indireta
 As citações indiretas apresentam formatação diferente por tratar-se de textos baseados na obra de um autor consultado e não uma cópia de suas palavras. 
Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta mantém a ideia original do texto lido, mas é reescrita por quem está elaborando o trabalho. 
 A citação indireta é também denominadaparáfrase e, segundo a ABNT (NBR 10520:2002), configura uma transcrição livre do texto do autor.
Citação da citação
 Estamos diante de uma citação da citação que exige o uso da expressão apud que significa citado por. 
 Alguns autores denominam a citação da citação como citação dependente, porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas tomado por empréstimo de outro autor. 
Como indicar a supressão de parágrafos?
A supressão de um ou mais parágrafos intermediários é indicada por uma linha pontilhada.
Sistema numérico
No sistema numérico, a fonte da citação utilizada deve aparecer em nota de rodapé. Neste caso, a numeração das fontes deve ser única e consecutiva, em algarismos arábicos;
Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser inseridos na sequência sugerida pela ABNT:
SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Cidade: editora, ano. (página na hipótese de citação direta). 
Sistema Autor-data
Autor-data: consiste em indicar o sobrenome do autor ou instituição responsável, seguido pelo ano da publicação da obra e páginas referenciadas, separados por vírgula e entre parênteses.
	 	
AULA 08 – REFERÊNCIA, BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Objetivos
Distinguir como se fazem referências em trabalhos acadêmicos, segundo as normas da ABNT;
Aplicar as diversas formas de se fazer uma referência bibliográfica, levando em consideração os diferentes elementos da referenciação.
A Referência é dividida em: elementos essenciais - São aqueles indispensáveis na identificação do documento, tais como: autor(es), título, edição, local, editora e data da publicação; e elementos complementares - São opcionais e podem ser acrescentados para uma melhor identificação do documento, tais como: coleção, série, número do ISBN, número de páginas (como o "06 p." do exemplo), se edição exclusiva para assinantes, se inclui algum brinde etc.
Autores
Na lista de referências, o autor é indicado pelo último sobrenome, escrito em caixa alta, seguido do nome, por extenso ou abreviado. O sobrenome é separado do nome por vírgula. Na hipótese de obra escrita por até três autores todos devem ser mencionados na mesma ordem em que aparecem na publicação. É só conferir a ficha catalográfica, no verso da folha de rosto.
 Os nomes de cada autor devem ser separados uns dos outros por ponto e vírgula.
Na eventual hipótese de a obra ter mais de três autores, somente o primeiro deve ser indicado, seguido da expressão et al.
Nesta hipótese, inicia-se pela primeira palavra do título em caixa alta. Se a palavra for precedida por um artigo este também deve ser escrito em caixa alta.
Os documentos de responsabilidade de entidades (instituições, organizações, empresas) têm entrada pelo nome delas, escrita por extenso e em CAIXA ALTA.
Quando se tratar de publicações técnicas e administrativas, indica-se o nome da entidade. 
 No caso de entidades governamentais, quando se tratar de órgãos da administração direta (Ministérios, Secretarias), indica-se o nome geográfico antes do nome da entidade.
Títulos
Os títulos devem ser escritos na forma em que se apresentam nos documentos, sendo apenas a primeira palavra iniciada com letra maiúscula e destacados com negrito.
Já os subtítulos (informações apresentadas após o título para complementá-lo) devem ser precedidos por dois pontos e não recebem qualquer destaque gráfico.
Edição
Quando houver a indicação da edição, esta deve ser inserida na sua referência, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição.
Cidade
A cidade é item obrigatório na referenciação
O nome da cidade deve ser grafado como aparece na obra, e não “traduzido”, nos casos de obras estrangeiras.
Editora
O nome da editora é indicado conforme aparece na publicação, seguido de vírgula, eliminando-se as palavras que identificam sua natureza comercial ou jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc.
Quando houver duas editoras, ambas devem ser indicadas com seus respectivos locais, seguidas de dois pontos e separadas por ponto e vírgula. 
 Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a primeira ou a que estiver em destaque na publicação.
Ano de publicação
O ano de publicação do documento deve ser indicado em algarismos arábicos (1,2,3..), mesmo que nele apareça em algarismos romanos.
Volume
Nas referências com vários volumes, o número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada.
Páginas
A quantidade de páginas é usada principalmente para referenciação de capítulos de livros.
- Quando a autoria do capítulo é diferente da autoria do livro:
 SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In:  SOBRENOME, Prenome (autor da obra). Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Página inicial e final.
- Quando a autoria do capítulo é igual à autoria da obra: 
 SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título (do capítulo). In: ______.  Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Número do capítulo (se houver), página inicial e final.
As referências em meios eletrônicos seguem o modelo de referências bibliográficas, acrescentando-se informações relativas à descrição física do meio ou suporte.
 Para as obras consultadas online são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre <brackets>, precedido da expressão: “Disponível em:” 
 A data de acesso ao documento, precedida da expressão: “Acesso em:” deve conter o dia, o mês abreviado  e o ano (04 abr. 2010.).
AULA 09 – A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA UNIVERSIDADE
Objetivos;
Definir o papel da educação superior na construção do conhecimento;
Reconhecer a importância das agências de fomento e da Plataforma Lattes.
Definição de universidade - Essa palavra provém do latim universitate e significa universalidade, totalidade, conjunto, corpo, companhia, corporação e comunidade. também serve para indicar o lugar de construção do conhecimento e da cultura. Configurando, assim, uma instituição que tem a tarefa de promover a reflexão crítica da sociedade.
Formadora de recursos humanos para ciência e tecnologia.
Sua função primordial é educar pessoas para trabalhar com o saber, fornecendo as condições para que estas pessoas sejam capazes de utilizar o conhecimento em um mundo complexo que não raras vezes é pensado de maneira simplificada ou ingênua.
Construção crítica do conhecimento - Trata-se de um ensino cuja preocupação deve focalizar o pensamento crítico do estudante.
A produção científica estimulada nas universidades tem como objetivo o exercício da nossa capacidade de pensar e discernir, direcionados para análises de ambientes, dados e situações diversas. O que exige procedimentos intelectuais e técnicos (Gil, 1991).
Podemos entender como o conjunto de atividades acadêmicas desenvolvidas por docentes e discentes nas instituições de ensino superior.
Agências de Fomento
As agências de fomento  CAPES e CNPq, bem como as fundações  de amparo à pesquisa, assumem função importante nesse processo de incentivo à produção científica.  
A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por exemplo, foi criada em 1951, pelo Decreto nº 29.741, com o objetivo de “assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país”. 
 Assim, oferecem bolsas de estudos para iniciação científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Além de auxílios à pesquisa, à participação em reuniões científicas, à editoração, entre outros.
A Plataforma Lattes
A Plataforma Lattes  é um sistema de informação curricular desenvolvido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que integra dados de currículos e instituições com o objetivo de avaliar a competência de candidatos à obtenção de bolsas e auxílios, selecionar consultores e membros de comitês e de grupos assessores e subsidiara avaliação da pesquisa e da pós-graduação brasileira.
 Esse sistema é utilizado por várias instituições de ensino superior e também pela comunidade científica brasileira, a qual envolve pesquisadores, estudantes, gestores e profissionais. 
 A plataforma registra as atividades acadêmicas realizadas pelos pesquisadores sendo, hoje, elemento essencial à análise de mérito e competência por ocasião em que apresentam projetos de pesquisa às Agências de Fomento.
AULA 10 – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Objetivos
Definir o que é um Projeto Político pedagógico
Reconhecer no Projeto Político Pedagógico os elementos essenciais à sua formação.
Projeto vem do latim projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante.
Toda instituição de ensino (principalmente as escolas) tem “objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado Projeto Político Pedagógico ― o famoso PPP.”
a verdade, o PPP nada mais é do que a organização das práticas pedagógicas, considerando todos os agentes envolvidos: alunos, professores, coordenadores, comunidade etc.
Assim, em sua construção são observadas as seguintes questões (BAFFI, 2002):
• Concepção de homem e mundo;
• Concepção de sociedade;
• Concepção de educação;
• Concepção de universidade;
• Concepção de cidadão;
• Concepção de profissional;
• Concepção de conhecimento;
• Concepção de currículo;
• Relação teoria e prática.
No Brasil, a Lei nº 9394/94 ― Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ―, em seu art. 12, inciso I, prevê que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, têm a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Logo, o Projeto Pedagógico de uma instituição de ensino é elaborado a partir de um conjunto de leituras e informações sobre as diretrizes que fundamentam os princípios e métodos da prática educativa, seu compromisso social de maneira contextualizada. 
Nesse instrumento são apresentados os currículos das diversas áreas com seus objetivos e especificidades. O currículo de um curso representa a síntese dos conhecimentos e valores que caracterizam determinada área de saber.  
Na atividade de planejamento do PPP são definidas as finalidades e necessidades dos alunos, professores, enfim, dos cursos de graduação. Por isso, não deve ser entendido como um documento acabado, mas em construção, considerando-se que, ao longo do tempo, algumas práticas precisam ser revistas e modificadas.
o que são padrões referenciais?
Padrões referenciais são aqueles que expressam a visão de sociedade, da instituição, bem como a determinação e análise das necessidades e problemas prioritários da área de estudo no país.
No que consiste um perfil baseado em competências?
“competências são as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer”.
O Projeto Pedagógico compreende, portanto, a forma como a Universidade pretende realizar seu ideal pedagógico e, assim, configura o material básico que direciona a ação de todas as unidades acadêmicas, orientando suas práticas pedagógicas, em especial os projetos pedagógicos dos cursos que a integram, pensando sempre na construção do conhecimento, habilidades e atitudes que constituem a competência do aluno em formação.

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