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Aula 1 Introdução ao estudo de pontes

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Disciplina: PONTES DE CONCRETO
Professor: Everton Luiz da Silva Mendes
Material fornecido por: Aline da Silva Ramos Barboza
	INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
PONTE
Obra que tem como objetivo a transposição de um obstáculo para estabelecer a continuidade de uma via de qualquer natureza.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
ferrovia
rodovia
passagem para pedestres
Ponte FORT, Escócia
Ponte TOWER, Reino Unido
Ponte GREAT BELT, Dinamarca
rios
vales
braços de mar
outras vias
Quando o obstáculo a ser transposto não tem água a ponte é chamada de VIADUTO.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Viaduto do Chá, São Paulo -BR
Bixby Bridge, Califórnia
O VIADUTO pode receber nomes específicos em função de características particulares.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Ponte Joaquim Cardoso, Recife-BR
VIADUTO DE ACESSO
O VIADUTO pode receber nomes específicos em função de características particulares.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
VIADUTO DE MEIA ENCOSTA
Existe ainda um tipo de construção que em determinadas situações, pode ser enquadrado na categoria de pontes: galerias.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Sem dúvida que em muitos aspectos a história da construção de pontes é a história da civilização. Através dela podemos medir uma parte importante do progresso de um povo.
Franklin T. Roosevelt
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
PONTES DE MADEIRA
 empregada desde a antiguidade; 
 inicialmente com arranjos estruturais bastante simples; 
ponte construída em 1758, sobre o rio Reno, com 118 metros de vão.
Ponte dos Suspiros, Inglaterra
PONTES DE PEDRA
empregada desde a antiguidade
pontes, em forma de arco semicircular com até 30 metros de vão;
pontes desabaram, principalmente por problemas de fundação; 
na idade média as abóbadas ficaram mais abatidas, chegando a atingir vãos da ordem de 50 metros.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Ponte sobre o Rio Tonela, Portugal
PONTES METÁLICAS
as primeiras pontes surgiram no fim do século XVIII, em ferro fundido
emprego do aço a partir da metade do século XIX 
a partir de 1850 construíam-se pontes em treliça com 124 metros de vão.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Ponte Golden Gate, California
PONTES DE CONCRETO ARMADO
primeiras pontes no início do século XX, substituindo a pedra em pontes em arco triarticulado; 
concreto armado inicialmente usado na execução do tabuleiro das pontes de concreto; 
a partir de 1912 começaram a ser construídas as pontes de viga e de pórtico em, com vãos de até 30 metros.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Ponte Zuoz, Suiça
PONTES DE CONCRETO PROTENDIDO
primeiras pontes feitas a partir de 1938;
após a Segunda Guerra Mundial começou a ser empregado com grande frequência, por causa da necessidade de se reconstruir rapidamente um grande número de pontes destruídas durante a guerra.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Ponte de Luzancy, França
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: El Debs
AÇÕES 
 Efeito dinâmico das cargas
 Envoltória dos esforços
 Fadiga dos materiais
PROCESSOS CONSTRUTIVOS
 Adversidades decorrentes do local de implantação
COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL
depende da carga de utilização, dos vãos a serem vencidos, e do processo de construção.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
ANÁLISE ESTRUTURAL
 simplificações e recomendações em função da composição estrutural.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
segurança,
economia
funcionalidade
estética
atendimento das condições de uso, com um mínimo de
manutenção, buscando assim evitar transtornos de uma interrupção do tráfego
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: O’Brien e Keogh
superestrutura
infraestrutura
aparelho de apoio
ESTRUTURA DA PONTE
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
SUPERESTRUTURA
Lajes (tabuleiro): estrutura secundária
Vigas (principais e secundárias): estrutura principal
APARELHO DE APOIO
INFRAESTRUTURA
Pilares
Encontros
Fundações
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
SEÇÃO TRANSVERSAL
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Pista de rolamento
7,0m a 8,0m
Faixa
3,50m a 4,0m
Faixa
3,50m a 4,0m
Acostamento
2,50m a 3,0m
Acostamento
2,50m a 3,0m
Defensa
0,40m a 0,50m
0,40m a 0,50m
0,80m a 0,90m
0,25m a 0,30m
Guarda Corpo
Passeio
Guarda Rodas
Pavimentação
Fonte: El Debs
PISTA DE ROLAMENTO
largura disponível para o tráfego normal dos veículos, que pode ser subdividida em faixas
ACOSTAMENTO
largura adicional à pista de rolamento destinada à utilização em casos de emergência, pelos veículos
DEFENSA
elemento de proteção aos veículos, colocado lateralmente ao acostamento
PASSEIO
largura adicional destinada exclusivamente ao tráfego de pedestres
GUARDA-RODA
elemento destinado a impedir a invasão dos passeios pelos veículos
GUARDA CORPO
elemento de proteção aos pedestres.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
SEÇÃO LONGITUDINAL
Fonte: El Debs
COMPRIMENTO DA PONTE (também denominado de vão total)
distância, medida horizontalmente segundo o eixo longitudinal, entre as seções extremas da ponte
VÃO (também denominado de vão teórico e de tramo)
distância, medida horizontalmente, entre os eixos de dois suportes consecutivos
VÃO LIVRE
distância entre as faces de dois suportes consecutivos
ALTURA DE CONSTRUÇÃO
distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da superestrutura
ALTURA LIVRE
distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Madeira
Concreto (armado, protendido)
Aço
Mistas (aço e concreto)
COMPRIMENTO
Galerias (de 2 a 3 metros)
Pontilhões (de 3 a 10 metros)
Pontes (acima de 10 metros)
NATUREZA DO TRÁFEGO
Rodoviárias
Ferroviárias
Passarelas (pontes para pedestres)
Utilitárias (aquedutos)
Mistas (rodo-ferroviária)
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
Retas: ortogonais ou esconsas
Curvas 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: El Debs
DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO
Retas: horizontal ou em rampa
Curvas: tabuleiro convexo ou côncavo
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: El Debs
SISTEMA ESTRUTURAL DA SUPERESTRUTURA
Ponte em viga
Ponte em arco
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: National Concrete Bridge
Fonte: National Concrete Bridge
Fonte: National Concrete Bridge
Fonte: El Debs
Fonte: El Debs
SISTEMA ESTRUTURAL DA SUPERESTRUTURA
Ponte em pórtico
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: Departamento de Transportes de Michigan
Ponte pênsil
Fonte: El Debs
Fonte: El Debs
Fonte: Wikipedia
SISTEMA ESTRUTURAL DA SUPERESTRUTURA
Ponte estaiada
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: El Debs
Ponte Octavio Frias, SP. Fonte: O Globo
Ponte Suiça-Dinamarca. Fonte: Porto Imagem
SEÇÃO TRANSVERSAL
Ponte de laje (maciça, vazada)
Ponte de viga (seção T, seção celular, treliça)
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: El Debs
Fonte: El Debs
Fonte: Romenesko Engineering
Fonte: Matsuo Bridge
Fonte: Ponte
Fonte: Wikipedia
POSIÇÃO DO TABULEIRO
Ponte com tabuleiro superior
Ponte com tabuleiro intermediário
Ponte com tabuleiro inferior
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: Ponte
Fonte: EduPic
Fonte: Wikipedia
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Construção com concreto moldado no local
Construção com elementos pré-moldados
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Construção com balanços sucessivos
Construção com deslocamentos progressivos
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Minimizar o custo
Fatores de influência
Vãos: quanto maior é o vão, maior é o custo da superestrutura
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES
Fonte: El Debs

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