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Aula 4 instalacoes hidro sanitarias

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INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 
AULA 04 
Prof. M.Sc. Afonso Azevedo 
Vazão 
 
Diferenças entre as siglas DN e DE 
 
 
Especificações e Considerações dos 
Tubos Empregados 
• De acordo com a NBR 5626, tanto os tubos como as 
conexões, constituintes de uma instalação predial de 
água fria, podem ser de aço galvanizado, cobre, ferro 
fundido, PVC rígido ou de outros materiais, de tal modo 
que satisfaçam a condição de que a pressão de serviço 
não deva ser superior a pressão estática, no ponto 
considerado, somada a sobre-pressão devido a golpes de 
aríete. 
• Os tubos e conexões mais empregados nas instalações 
prediais de água fria são os de aço galvanizado e os de 
PVC rígido. 
 
Pressões Mínimas e Máximas 
• Nas instalações prediais, consideram-se dois tipos de 
pressão: a estática (pressão nos tubos com a agua 
parada) e a dinâmica (pressão com a água em 
movimento). 
 
• As pressões são medidas em Kgf/cm2 . Entretanto 
existem outras formas de expressar medidas de pressão, 
sendo a mais usual o m.c.a. (metros de coluna d`agua). 
Com relação a equivalencia entre ambas, 1 Kgf/ cm2 = 10 
m.c.a. 
• Segundo a NBR 5626, em qualquer ponto da rede predial de 
distribuição, a pressão de água em condições dinâmicas (de 
escoamento) não deve ser inferior a 5KPa (0,50 m.c.a.). 
Esse valor impede que o ponto critico da rede de distribuição, 
geralmente o encontro do barrilete e a coluna, possa obter 
pressão negativa. 
 
• Uma pressão hidráulica excessiva na peça de utilização 
tende a aumentar desnecessariamente o consumo de água, 
por isso os valores de pressões devem ser controlados. 
• . 
 
• Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da 
água em qualquer ponto de utilização da rede predial não 
deve ser superior a 400 Kpa (40 m.c.a.). Uma pressão acima 
desse valor ocasionará ruído, golpe de aríete e manutenção 
constante. 
Soluções para Casos de Pressões 
Elevadas. 
• Atualmente são fabricados dois tipos de válvulas de 
descargas que permitem minimizar o problema do golpe de 
aríete por elas produzidas: 
 
Com fechamento gradativo: modifica-se a manobra de 
fechamento, fazendo-se com que o fluxo de água ocorra 
paulatinamente durante o tempo de funcionamento da 
válvula. 
 
Fechamento lento: aumenta-se o tempo de funcionamento 
da válvula, havendo um acréscimo no consumo. 
 
Velocidades 
• As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a 
velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, 
não atinja valores superiores a 3,0 m/s. 
 
• Valores acima do estabelecido pela norma geram ruídos 
desagradáveis devido a vibração da tubulação nas 
paredes. 
Perda de Carga nas Tubulações 
• Quando um fluido escoa, existe um movimento relativo 
entre suas partículas, resultando dai um atrito entre elas. 
Essa energia e dissipada sob forma de calor. 
 
• Assim, a perda de carga em uma canalização pode ser 
entendida como sendo a diferença entre a energia inicial 
e a energia final de um liquido, quando ele flui de um 
ponto a outro da canalização. 
• Dois fatores são determinantes para que ocorra uma 
maior ou menor perda de carga: viscosidade e 
turbulência. Quanto mais rugoso for o tubo, maior sera 
atrito na suas paredes assim maior será o choque entre 
as partículas. 
 
• Assim as perdas de carga podem ser divididas em: 
Distribuídas (ocasionado pelo movimento do fluido na 
tubulação) ou Localizada (Ocasionada pelas conexões, 
válvulas, registros, ...) 
• Portanto, quanto maior o comprimento do tubo e maior o 
numero de conexões nele existentes maior será a perda 
de carga, gerando assim menores pressões nas pecas de 
utilização. 
 
Classificação das Perdas de Carga 
Cálculo das Perdas de Carga Distribuída 
 
 
 
 
 
 
Pressão estática, dinâmica e de serviço 
 
Pressão Estática 
 
Pressão Estática 
 
Pressão Dinâmica 
 
 
Pressão de Serviço 
 
 
Ramal Predial 
• De um modo geral, o diâmetro do ramal predial é fixado 
pela Concessionária de água local. A Norma prevê dois 
casos para que se possa determinar a vazão do ramal 
predial: 
• Quando se tem distribuição direta, a vazão do ramal é dada por: 
 
 
 
 
Onde: 
Q é em l/s 
C é o coeficiente de descarga = 0,30 l/s 
P é a soma dos pesos correspondentes a todas as peças de 
utilização alimentadas através do trecho considerado (ver Tabela, 
extraída da NBR 5626) 
• Quando se tem distribuição indireta a Norma admite que a 
alimentação seja feita continuamente, durante 24 horas do dia 
e a vazão é dada pela expressão: 
 
 
 
 
 
Onde: 
 Q é em l/s 
 CD é em l/dia 
 
 
• Uma vez conhecida a vazão do 
ramal predial, tanto no caso de 
distribuição direta ou indireta, o 
serviço de água deverá ser 
consultado para a fixação do 
diâmetro. Geralmente, na prática, 
adota-se, para o ramal predial, 
uma velocidade igual a 1 m/s, de 
tal modo a resultar um diâmetro 
que possa garantir o 
abastecimento do reservatório 
mesmo nas horas de maior 
consumo.

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