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1 Redes de Computadores Aula 4 Obionor Nóbrega 1 Conceitos Básicos � Nós (Nodos – Nodes): PCs, equipamentos especiais � Hosts � Elementos de Interconexão � Canais (links): Meio de conexão � Ponto-a-Ponto (Pear-to-Pear) � Par Trançado � Fibra Óptica � Alguns problemas: � como codificar os bits? � como distinguir um bit de outro? � como identificar o início e o fim de um stream? � como detectar erros de transmissão e corrigi-los? 2 Conceitos Básicos � Canais (links): Meio de conexão � Multi-ponto � Cabo Coaxial � Ondas de Rádio � Alguns problemas com comunicação multiponto: � como é que um nó sabe se um pacote lhe é destinado? � como evitar que um nó que tem uma mensagem muito longa a transmitir não empeça outros nós de comunicarem-se? � Como evitar que dois nós transmitam pacotes simultaneamente sem corrompe-los? ... 3 Definição � Uma rede pode ser definida recursivamente como... � Dois ou mais nós conectados por um canal � Duas ou mais redes conectadas por pelo menos um nó em comum Problema: nós origem e destino de uma comunicação nem sempre estão diretamente ligados. 4 Topologias Típicas de Redes Estrela Anel Barramento Árvore Genérica ou Irregular 5 Tamanhos das redes � WAN � Rede geograficamente distribuída � MAN � Algumas dezenas de km,Fibra óptica, � CAN 6 2 Tamanhos das redes � LAN � local � PAN � Pessoal � GAN � Global � SAN* � Armazenamento 7 Resumo da classificação geográfica Distância entre processadores Localização dos processadores Exemplo 10 cm Placa de circuito Máquina dataflow 1 m Pessoa PAN 10 m Sala LAN 100 m Prédio LAN 1 Km Campus CAN 10 Km Cidade MAN 100 Km País WAN 1.000 Km Continente WAN 10.000 Km Planeta GAN 8 Comutação, endereços e rotas � Comutação:Transporte da informação � Técnicas: � Circuitos (rede telefônica): � circuitos dedicados � Fluxo de bits � Pacotes (redes de dados): � Cada nó intermediário armazena temporariamente os pacotes em trânsito, e tenta passa-los para o nó seguinte na rota até o nó destino � store-and-forward � envio de mensagens 9 Comutação, endereços e rotas � Endereços e rotas: � Endereço: � Cadeia de bytes que identifica um nó � Usualmente único � Rota: � Caminho usado para transmissão da informação entre origem e destino � Roteamento: � Processo de identificação da rota a ser usada 10 Tipos de Comutação � Circuito � Caminho dedicado entre ambas as extremidades até o final da chamada. � Mensagem � Cada bloco de dados é integralmente transmitido (store-and-forward). � Não há limites máximo de tamanho (problema em “roteadores”) � Pacote � Há limites de tamanho máximo do bloco de dados. 11 12 3 Comutação de pacotes: problemas � Como é que os nós são identificados? � Como é que a rede determina a rota que um pacote deve seguir para ser entregue ao seu destinatário? � Como é que se evita o congestionamentos dos nós? 13 Problemas das redes comutadas � Problemas específicos: � determinação da rota. � Problemas não-específicos: � identificação dos nós; � fragmentação e reconstrução de mensagens; � ordem das mensagens; � erros de comunicação (ruído, falhas no HW); � perda de pacotes (falta de memória nos comutadores – congestionamento, rotas inconsistentes, bugs do SW); � avarias em nós e linhas. 14 Identificação de padrões comuns de comunicação � Sistema de acesso remoto � (cliente/servidor) � Sistema de tempo real � On-Off/CBR 15 Desempenho (Performance) Largura de Banda (bandwith), Vazão (throughput) � Volume de dados por unidade de tempo � Capacidade do canal x fim-a-fim � Latência, atraso de propagação (delay) � Tempo para a mensagem ir de A para B � Componentes: � Latência – Transmissão + Propagação+ Filas � Propagação = Distância / c � Transmissão = Tamanho / Banda 16 Desempenho (Performance) � Banda é relacionada ao “tempo de bit” � Latência pode ser unidirecional ou round-trip (RTT) � Latência entre processos envolve software e sistema operacional � Tempos de Software podem dominar em pequenas distâncias � Velocidade da luz (c) � 3,0 x 108m/s no vácuo � 2,3 x 108m/s em um cabo coaxial � 2,0 x 108m/s em uma fibra ótica 17 Funcionalidade da Rede Transformar conectividade entre máquinas em comunicação entre processos � Diversos tipos de comunicações possíveis: � Pedido/resposta (request/reply) � Fluxos (streams) 18 4 O que pode dar errado? � Erros no nível de Bits (interferência EM) � Erros no nível de pacotes (congestionamento) � Falhas de nós e/ou canais � Mensagens podem ser... � Atrasadas � Adulteradas � Perdidas � Entregues fora de ordem “O grande desafio da rede é cobrir a distância ente o que as aplicações necessitam e o que a tecnologia oferece". 19 Órgãos Padronizadores � ISO : International Standard Organization � Trabalha em conjunto com ITU-T � Padrão 8802 – Redes locais � IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers � Padrão 802 – Redes locais � IETF : Internet Engineering Task Force � RFC : Request for comments (relatório técnicos) � Draft Standard (teste o padrão proposto) � http://www.ietf.org 20 Organização em camadas � Usa-se abstração para ocultar a complexidade de sistemas � Abstrações levam naturalmente a organizações em camadas � Podem haver abstrações alternativas em qualquer nível Hardware Host-to-host connectivity Request/reply channel Application Programs Message stream channel 21 Por que um modelo de rede em camadas? � Decompõe as comunicações de rede em partes menores e mais simples; � Padroniza os componentes de rede, permitindo o desenvolvimento e o suporte por parte de vários fabricantes; 22 Por que um modelo de rede em camadas? � Evita que as modificações em uma camada afetem as outras, possibilitando maior rapidez no seu desenvolvimento; � Decompõe as comunicações de rede em partes menores, facilitando sua aprendizagem e compreensão; 23 Vantagens do modelo em camadas � Decomposição: um problema “intratável” é decomposto em problemas solúveis – estratégia de Júlio César: dividir para conquistar; � Modularidade: é relativamente fácil acrescentar funcionalidade,ou alterar a implementação, desde que se preservem as interfaces. 24 5 Processo de encapsulamento � Se um computador desejar enviar dados para outro computador, os dados devem primeiro ser empacotados através de um processo chamado encapsulamento; 25 26 Protocolo � Cada camada de uma rede consiste em um conjunto de protocolos; � Cada protocolo define duas interfaces: � Serviços de comunicação: operações disponibilizadas para a camada superior � Define a interface par-a-par (mensagens) � Par-a-par: comunicação no mesmo nível � Identifica o módulo que implementa a interface e os serviços da camada (define sintaxe e semântica das mensagens e regras para trocas) High-level object Protocolo High-level object Protocolo Service Inteface Peer-to- peer Host 2Host 1 27 O que é um protocolo? � Protocolos Humanos: � Que horas são? � Eu tenho uma pergunta... � Apresentações � ...especifica msg enviadas � ...especifica ações tomadas quando msg são recebidas � Protocolos de rede: � Máquinas ao invés de humanos; � Toda atividade de comunicação na Internet é através de protocolos Protocolos definem os formatos, ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede e ações a serem tomadas na transmissão e recepção de mensagens. 28 O que é um protocolo? Um protocolo Humano e um protocolo de redes de computadores 29 Grafo de Protocolos � Interligação de Módulos (protocolos) � Maior parteda comunicação ponto-a-ponto é indireta, feita através dos serviços � Apenas o nível do hardware se comunica diretamente 30 6 Comunicação ponto-a-ponto - virtual 31 Comunicação ponto a ponto - real 32 Introdução � Estruturação de Redes em Camadas � Modelem em blocos (camadas) funcionais interligados. � O modelo descreve funcionalidades e não detalhes de implementação. � Uma camada n só se comunica com as camadas adjacentes a ela. N+1 N N-1 A camada n oferece serviços para a camada n-1 33 Introdução � Logicamente, a camada n de um host troca informação somente com a camada n dos outros host. Camada 5 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Camada 4 Camada 3 Camada 1 Camada 2 Meio Físico Protocolo da camada 5 Protocolo da camada 4 Protocolo da camada 3 Protocolo da camada 2 Protocolo da camada 1 H o st 1 H o st 2 34 Introdução � Exemplo: Conversa dos filósofos Filósofo Hindu Filósofo Alemão Secretária Secretária Tradutor Tradutor filosofia holandês português 3 3 2 2 1 1 35 Introdução � Modelo OSI/ISO de 7 camadas Meio Físico Camada Física Camada de Transporte Camada de Apresentação Camada de Aplicação Camada Enlace Camada de Rede Camada de Sessão Camada Física Camada Enlace Camada de Rede Camada de Transporte Camada de Sessão Camada de Apresentação Camada de Aplicação7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 36 7 1o Passo: Gera Mensagem MCamada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 37 2o Passo: Passa para camada inferior MH4 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 38 3o Passo: Passa para camada inferior que ‘quebra’ em 2 partes M1H4 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 H3 M2H3 39 H2 H2 4o Passo: Passa para camada inferior M1H4 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 H3 M2H3 40 5o Passo: Transmissão Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 41 6o Passo: Recebe os dados e remonta os quadros H2 H2M1H4 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 H3 M2H3 42 8 6o Passo: Passa para camada superior e remonta os pacotes M1H4 Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 H3 M2H3 H2 H2 43 7o Passo: Passa para camada superior e remonta a Mensagem original Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 H3 H3 H2 H2 MH4 44 8o Passo: Passa para camada superior e a mensagem chega à Aplicação Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 Host A Host B Camada 5 Camada 4 Camada 3 Camada 2 Camada 1 H3 H3 H2 H2 M H4 45 Cabeçalhos � Multiplexação e demultiplexação � Mensagens de várias fontes tem que ser identificadas pelo protocolo inferior � Protocolos precisam identificar destino entre entidades superiores � Encapsulamento � Adição de informação do protocolo à mensagem enviada por camadas superiores 46 Arquitetura TCP/IP (Internet) � Definida pela Internet Engineerng Task Force (IETF) � Projeto e implantação em paralelo � Aplicações x protocolos de aplicação HTTPFTP TFTP NV TCP UDP IP NET1 NET1 NET1... Aplicação Transporte Rede Interface de Rede 47 Camadas na Internet � Camadas de tecnologia de rede � Não é considerada integrante do modelo � Todos os detalhes de tecnologia de rede local � Inclui detalhes físicos e baixo nível lógico � Camada de rede (IP) � Endereçamento e roteamento � Única camada comum a toda rede � Camada de Transporte (TCP e UDP) � Conexão entre origem e destino � Diferentes tipos de serviços � Camada de Aplicação � Protocolos de mais alto nível � Semântica da aplicação 48 9 Arquitetura OSI � Open System Interconnect � Desenvolvido pela International Standard Organization (ISO) � Modelo de Referência � Problemas de implementação 49 O Modelo OSI � Várias redes, nas duas últimas décadas, foram criadas através de implementações diferentes de hardware e de software; � Como resultado, muitas redes eram incompatíveis, e a comunicação entre redes com diferentes especificações tornou-se difícil; � A ISO reconheceu a necessidade de se criar um modelo de rede para garantir a interoperabilidade; � Assim, a ISO lançou em 1984 o modelo de referência OSI; 50 Camadas OSI � Camada Física � Bits/sinais eletromagnéticos/sinais luminosos � Formato de conectores � Converte os quadros da camada de enlace em sinais compatíveis com o meio onde os sinais devem ser transmitidos; � O papel da camada física é efetuado pela placa de rede dos dispositivos conectados à rede; 51 Camadas OSI � Camada de Enlace (link) � Identificação de blocos (pacotes) � Transforma os pacotes de dados em quadros; � Adiciona aos quadros o endereço da placa de rede de origem, o endereço da placa de rede de destino, dados de controle, os dados propriamente ditos e o CRC; � No destino, a camada de enlace refaz o CRC. Em caso de sucesso na comparação, envia o ack; � Tratamento de erro; � Controle de tráfego (buffer no receptor); � Tecnologia de rede local. 52 Camadas OSI � Camada de Rede � Interconexão de tecnologias de rede local; � Responsável pelo roteamento dos pacotes; � Conversão de endereços lógicos em endereços físicos; � Controle de congestionamentos. � Camada de Transporte � Divide os dados em segmentos; � Controlar o fluxo dos pacotes (reagrupamento); � Enviar o acknowledge para o transmissor; � Separar as camadas de nível de aplicação (camadas 5 a 7) das camadas de nível físico (camadas 1 a 3); 53 Camadas OSI � Camada de Sessão � Permite que duas aplicações estabeleçam uma sessão de comunicação; � Gerenciamento de controle de tráfego (direcional); � Gerenciamento de Token; � Sincronização. � Camada de Apresentação � Conversão de formatos de representação � É responsável pela compressão de dados e criptografia � Camada de Aplicação � Semântica específica de cada problema � Apresenta serviços que gerenciam o acesso das aplicações do usuários à rede; 54 10 Em que camada? � Controle de erros � Controle de fluxo � Congestionamento � Criptografia � Algumas funcionalidades se repetem em vários níveis; � Outras podem ser colocadas opcionalmente em diferentes camadas; � Há funcionalidades que não precisam ultrapassar as fronteiras de uma camada 55 Elementos de implementação � Modelo de operação � Quem inicia uma comunicação? � Quantos elementos participam? � Interface de serviços � Como o programador acessa os serviços? � Como o programa deve ser estruturado? � Modelo de processos � Há um processo por protocolo? � Há um processo por mensagem? � Estrutura de dados � Como mensagens são manipuladas? � Há recursos para tratamento de buffers? � Que outras estruturas importantes existem? 56 Operação � Para que dois processos se comuniquem, um deles deve iniciar o processo � Abertura passiva de conexão: � Um processo se diz pronto a receber � Não há necessariamente uma identificação de outro participante� Abertura ativa de conexão: � Um processo sabe como alcançar seu interlocutor � Esse interlocutor já está pronto para receber � Fechamento da conexão: � Um dos processos deve ser encarregado da tarefa 57 Modelo de processo � Processo por protocolo � Simples � Isolamento ente níveis � Programação simples � Cada processo conversa apenas com vizinhos � Processo por mensagem � Mais complexo � Níveis combinados � Programação mais difícil � Mensagens sobem e descem � Processos “atravessam” vários níveis da arquitetura 58 TCP/IP versus OSI Modelo OSI TCP/IP Aplicação Aplicação Apresentação Sessão Transporte Transporte Rede Internet Enlace Interface com a Rede Física 59
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