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Procedimento de Impermeabilização

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SISTEMA DA QUALIDADE 
PES - Procedimento de Execução de Serviço 
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº 
Cópia controlada 
IMPERMEABILIZAÇÃO PES 17 03 1 / 8 
 
Elaborado / revisado por: Aprovado para uso: 
Antonio Caçador 
 
NOME (membro GCQ) 
21/11/06 
 
Data 
Guilherme Goldberg 
 
NOME (RD) 
21/11/06 
 
Data 
 
1.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
Projeto de Arquitetura, de instalações, recomendações do fabricante (se houver),PCMAT da Obra, Projeto de 
impermeabilização (se houver), Caderno de especificações técnicas (se houver)e NBR 9574/86. 
 
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
2.1 - Impermeabilização rígida: argamassa impermeável e cristalizada. 
 
· Cimentos Portland Tipo CP ll; 
· Areia Média; 
· Aditivos químicos que penetram nos capilares do 
concreto tipo “grout”; 
· Cristalizantes (para cristalização e Argamassa 
Impermeável), 
· Adesivo a base de Epóxi (para cristalização e 
Argamassa Impermeável); 
· Emulsão adesiva (para Cristalização); 
· Emulsão á base de polímeros e aditivos 
químicos (para cristalização); 
· Nível de bolha; 
· Trena metálica; 
· Régua de alumínio (recomendado 7cm´2,5cm) 
· Balde e mangueira de água; 
· Rolo e trincha; 
· Pá e Enxada; 
· Mastigue á base de elastômeros com elevado 
poder de aderência e elasticidade para 
calafetações (para cristalização e Argamassa 
Impermeável); 
· Resina Acrílica Bi-Componente (para argamassa 
Polimérica); 
· Ponteiro ,marreta talhadeira, soque e cavadeira de 
bola; 
· Mangueira de nível ou aparelho de nível a laser; 
· Argamassa industrializada autonivelante e 
expansiva para grouteamento (para Cristalização e 
Argamassa Impermeável); 
· Colher de pedreiro; 
· Desempenadeira de madeira ou de aço; 
· Vassoura de piaçaba ou vassourão; 
 
2.2 - Mantas Asfálticas. 
 
· Pintura anti-raiz a base de alcatrão ; 
· Cimento Portland Tipo CPII; 
· Areia média; 
· Grout; 
· Mantas asfálticas APP para aplicação com maçarico; 
· Mantas asfálticas SBS para aplicação com asfalto 
quente; 
·Maçarico; 
· Vassoura de piaçava ou vassourão; 
· Tela tipo pinteiro pra proteção mecânica; 
· papel Kraft 
· Desempenadeira de madeira ou de aço; 
· Colher de pedreiro; 
· Trena metálica; 
·Rolo, trincha e brocha; 
· Régua de alumínio (recomendado 7cm´2,5cm); 
· Mangueira de nível; 
· Nível de bolha; 
· Ponteiro, marreta, talhadeira, soquete e cavadeira de 
bola; 
· Pá e Enxada; 
· Balde e mangueira de água; 
 
2.3 - Membrana Epoxídica Flexibilizada. 
 
· Argamassa industrializada; 
· Cimento Portland Tipo CPII; 
· Areia Média; 
· Grout; 
· Epóxi flexibilizado composto com alcatrão de hulha; 
· Tela de Poliéster (véu) – se necessário; 
· Ponteira, marreta, talhadeira, soquete e cavadeira 
· Pá e Enxada; 
· Nível de bolha; 
· Rolo, trincha, pincel e brocha; 
· Trena metálica; 
· Epóxi flexibilizado totalmente isente de solvente ; 
· Mangueira de nível ou aparelho de nível a laser; 
· Régua de alumínio (recomendado 7cm´2,5cm); 
 
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IMPERMEABILIZAÇÃO PES 17 03 2 / 8 
 
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Guilherme Goldberg 
 
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21/11/06 
 
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de bola; 
· Pistola; 
· Colher de pedreiro; 
· Vassoura de piaçaba ou vassourão; 
· Desempenadeira de madeira ou de aço; 
· Balde; 
· Tela de poliéster – (se necessário); 
 
3. MÉTODO EXECUTIVO 
 
Condições para o início do serviço 
 
3.1. Impermeabilização rígida: cristalização, argamassa Polimérica e argamassa impermeável 
 
A superfície a ser impermeabilizada deve ser limpa, isentam de pó, elementos soltos, restos betuminosas, 
graxas, etc. 
Os ferros aparentes, sem efeito estrutural, deve ser tratados realizando um escareamento ao redor e cortar os 
ferros a uma profundidade de 3cm e ,nestes locais, deva-se proceder á recomposição da área com argamassa 
de cimento e areia (no traço 1:3, em volume),aderido com adesivo á base de Epóxi. 
Os nichos de concretagem devem ser detectados, abertos e recompostos, conforme citadas acima. 
As furacões para as passagens de ralos e/ou tubos na estrutura devem ter um diâmetro maior que estes, de 
modo a dar condições ideais para fixação grouteamento dos tubos e ralos. O chumbamento poderá ser feito com 
grout ou adesivo apropriado para chumbamento. 
Ao redor desses ralos e/ ou tubos, recomenda-se um tratamento com adesivo á base de Epóxi. 
Eventualmente ocorrendo fissuras na superfície da laje, devem ser abertas canaletas em forma de “U” com 
aproximadamente 2cm de profundidade, ao longo de tais fissuras. 
Essas caneletas devem ser calafetadas com adesivo á base de Epóxi para, então , proceder-se a 
Impermeabilização da laje. 
As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a necessidade. O substrato a ser 
impermeabilizado não deve apresentar cantos e arestas vivos, os quais devem ser arredondados com raio 
compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado. Toda superfície a ser impermeabilizada e que 
requeira escoamento d’água deve Ter um caminho mínimo de 1,0% em direção aos ralos e /ou canaleta. 
Ø Caixas d’água 
Após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos de concretagem. Após execução das 
saídas de barriletes e saídas tipo incêndio, limpeza e ladrão. 
Ø Cortinas sem vizinhos 
Após a cura do concreto da cortina e antes do reaterro. 
Ø Laje de periferia/ rampa de garagem/ calhas piscinas/ jardinarias e floreiras 
É aconselhável executar em período distinto ao da execução de revestimento de fachada, evitando 
assim a queda de pequenas partículas que prejudique a superfície impermeabilizada. 
Deverá já ter sido executado: Marcação de jardineiras, chumbamento de tubulações e instalações 
elétricas e previsão para fixação de gradis/ pergolados. 
Ø Laje de Cobertura 
Após a cura do concreto, desde que já tenham sido previstos as fixações dos balancins, pára-raios e 
outros tipos de instalações, etc. 
Ø Laje sob cobertura (Subsolo onde há sub-pressão e parede diafragma). 
 
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Guilherme Goldberg 
 
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Após a cura do concreto e antes da retirada do sistema de rebaixamento de lençol freático. 
 
Em áreas descobertas não é aconselhável a execução dos serviços em dias de chuvas, sendo de 
responsabilidade do Engenheiro a liberação dos serviços nestes períodos. 
 
3.1.1. - Execução dos Serviços de Cristalização. 
 
Esta solução de impermeabilização é indicada para os seguintes locais: proteção de cortinas parte externa, onde 
não há lençol freático, fase interna de tampas de reservatório, pequenas marquises e lajes descobertas. 
Deve-se saturar a superfície a ser impermeabilizada com água limpa, e com o auxílio de rolo ou trincha, deve-se 
aplicar 3 demãos da mistura de cimento cristalizado tipo C1+E1 diluído com água e Emulsão Adesiva tipo E1, na 
proporção 12:4:1( em volume), respectivamente. 
Aplicar 2 demãos para cortinas e sem vizinhos, canaletas, baldrames, poço de elevador. 
O intervalo entre as demãos é de 4 horas, aproximadamente, desde que cada demão não arraste a anterior e 
deve-se cuidar para que todos os poros sejam preenchidos com a mistura cristalizante. Deve-se hidratar a 
impermeabilização durante 3dias (cura úmida). 
Aplicar as demãos em sentidos cruzados. 
3.1.2. - Execução dos serviços de Argamassa Polimérica. 
 
Esta solução de impermeabilização é indicada para os seguintes locais:proteção de cortinas parte externa, onde 
não há presença de lençol freático, fase interna de tampas de reservatório, pequenas marquises e lajes 
descoberta. 
O produto deve ser aplicado na forma de pintura. Para aplicação deve-se adicionar o conteúdo total do 
componente. A ao componente B, misturando aos poucos até completa homogeneização do produto. 
Aplicar com brocha ou instrumento equivalente em duas ou mais demãos, com intervalo mínimo entre demãos 
de 4 horas. 
Aplicar as demãos em sentidos cruzados. 
 
3.1.3 - Execução dos Serviços de Argamassa Impermeável. 
 
Esta solução de impermeabilização é indicada para os seguintes locais: subsolo onde há sub pressão e em 
parede diafragma. 
A pasta impermeabilizante terá de ser retirada da embalagem e diretamente dissolvida na água de 
amassamento, na proporção indicada pela fabricante, possibilitando que ela fique posteriormente misturada de 
modo uniforme com a argamassa de cimento e areia. 
Os trabalhos deverão ser precedidos em 24horas pela aplicação de chapisco (argamassa de cimento e areia no 
traço 1:2 a 1:3 em volume). Os revestimentos impermeáveis terão de ser aplicados em duas ou três camadas de 
aproximadamente 1cm de espessura, perfazendo um total de 2 a 3cm. Aplicação da argamassa será feita com 
desempenadeira ou colher de pedreiro, comprimindo-a fortemente contra o substrato. 
Um lançamento com a colher poderá ser aplicado sobre a anterior, logo após ter iniciado seu endurecimento 
(puxado). Excedendo 6 horas, será necessário intercalar um chapisco para que haja boa aderência. É preciso 
evitar ao máximo as emendas e nunca deixá-las coincidir entre si nas várias camadas . A última chapada deverá 
ser desempenada e nunca ser queimada, nem mesmo só alisada com desempenho de aço ou colher de pedreiro. 
Acura, úmida , precisa ser feita por 3 dias no mínimo. O posicionamento do revestimento impermeável terá de 
 
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ser lado a lado da pressão de água. A continuidade do revestimento deverá ser mantida em toda a superfície em 
contado com a água. 
 
 
3.2 – Mantas Asfálticas 
 
Condições para o início do serviço 
Þ Banheiros, Saunas Secas e à Vapor, Banheiras e Áreas Técnicas: 
 Após término da alvenaria, instalação hidráulica, chumbamentos de tubulações e arremates concluídos. 
Þ Varandas: 
 Após término da alvenaria e chumbamento dos ralos, e antes do inicio da execução da fachada, e colocação das 
capas/ chapins (se houver). 
Þ Caixas d’água e Poço de Elevador: 
 Após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos de concretagem. Após a execução das saídas de 
barriletes, saídas de incêndio, limpezas e ladrão. 
Þ Calhas: 
Após a conclusão de eventuais, regularizações de massa e chumbamento de tubulações. 
Þ Calhas piscinas/ jardineiras e floreiras: 
É aconselhável executar em período distinto ao da execução de revestimento de fachada, evitando assim a 
queda de pequenas partículas que prejudique a superfície impermeabilizada. Deverá já ter sido executado: 
Marcação de jardineiras, chumbamentos de tubulações e instalações elétricas e previsão para fixação de gradis/ 
pergolados. 
Þ Laje de Cobertura: 
 Após a cura do concreto, desde que já tenham sido previstos as fixações dos balancins, pára-raios e outros tipos 
de instalações, etc. 
Þ Cisterna sem subpressão: 
 Após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos de concretagem. 
 
Execução dos Serviços 
 
Þ Preparo de Superfície: 
 A superfície a ser impermeabilizada deve ser limpa, isenta de pó, elementos soltos, restos betuminosos, graxas, 
etc. As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a necessidade. 
Þ Tratamento das falhas de concretagem: 
Apicoar as falhas (trincas, nichos de concretagem, etc.), limpá-las e preenchê-las com grout. 
As furações para passagens de ralos e/ou tubos na estrutura devem ter um diâmetro maior que os tubos, de 
modo a dar condições ideais para fixação e grouteamento dos tubos e ralos. O chumbamento poderá ser feito 
com grout ou com adesivo. 
Þ Regularização: 
Os pisos deverão ter caimentos conforme especificado no projeto para os pontos de escoamento de água (ralos 
ou canaletas). Os cantos e arestas vivos deverão ser sempre arredondados. 
Os elementos verticais deverão ser tratados previamente chapiscados visando melhor aderência da argamassa. 
A argamassa de regularização deverá obedecer ao traço de 1:3 (em volume).. 
 
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Aplicação do Material 
 
3.2.1. – Execução dos Serviços de Impermeabilização com maçarico: 
Após a secagem total da regularização e limpeza da superfície, aplicar 1 demão de primer, com rolo ou trincha, 
em toda a superfície em contato com a manta asfáltica. O tempo mínimo de secagem é de 24 horas. Após a 
passagem do primer, inicia-se a colagem da manta asfáltica sempre pelas superfícies horizontais até o topo da 
meia cana. Sua aplicação deverá obedecer à ordem dos pontos mais baixos (ralos e canaletas) para os pontos 
mais altos. Não há necessidade de retirar o filme de polietileno da manta, pois este se extingue assim que entra 
em contato com a chama do maçarico. 
Após a colagem da primeira manta, as demais deverão ser aplicadas paralelamente a esta com sobreposição 
mínima de 10cm, tomando precaução para que haja uma perfeita fusão entre elas. 
Concluída a etapa anterior, inicia-se a execução dos rodapés, colando a manta de baixo para cima, obedecendo 
uma sobreposição mínima de 10cm à manta já aderida. 
 
3.2.2. - Execução dos Serviços de Impermeabilização a asfalto quente: 
 
Neste processo a manta será aderida ao asfalto oxidado a quente. Este asfalto será aquecido, em caldeira 
elétrica ou a gás. 
Após a secagem total da regularização e limpeza da superfície, aplicar 1 demão de primer, com rolo ou trincha, 
em toda a superfície em contato com a manta asfáltica. O tempo mínimo de secagem do primer é de 24 horas. 
Após a aplicação do primer, inicia-se a colagem da manta asfáltica, sempre das superfícies horizontais até o topo 
da meia cana. Sua aplicação deverá obedecer à ordem do ponto mais baixo para o mais alto. As mantas 
destinadas á colagem através de asfalto quente, possuem em suas faces acabamentos arenoso. Esta é 
especialmente produzida para receber asfalto. 
Inicia-se a aplicação pressionando e desenrolando a manta simultaneamente sobre uma camada de asfalto 
quente, previamente espalhada com brocha de meada ou rodo de madeira, tomando o cuidado de sempre 
manter um excesso na frente do rolo da manta. O consumo mínimo de asfalto será de 2,5 kg/m2. 
Na colagem deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas evitando a formação de 
bolhas de ar. 
Durante a aplicação deve-se alinhar a bobina desenrolando-a totalmente e rebobinando-a novamente. 
As bobinas devem ser transportadas em pé e evitar sua proximidade a fontes de calor. 
O asfalto quente não poderá ser aplicado mais do que 50cm á frente do rolo da manta para não perder sua 
temperatura e conseqüentemente sua aderência. 
Após a colagem da primeira manta, as demais deverão ser aplicadas paralelamente. 
A sobreposição das mantas deve ser no mínimo de 10cm, é recomendado à passagem de um rolete após a 
sobreposição ou acabamento coma ponta arredondada de uma espátula tomando precaução para que haja uma 
perfeita fusão entre elas. 
Concluída a etapa anterior, inicia-se a execução dos rodapés, colando a manta de baixo para cima, obedecendo 
uma sobreposição mínima de 10cm a manta já aderida. 
Em áreas descobertas, não deverão ser executados os serviços de aplicação do primer colagem da manta em 
dias de chuva. A superfície a ser impermeabilizada deverá estar seca, não apresentando pontos de umidade. 
 
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Guilherme Goldberg 
 
NOME (RD) 
21/11/06 
 
Data 
 
Detalhes de Execução 
 
Þ Banheiros: 
A impermeabilização deve ser aplicada (no piso em áreas especificas de acordo com engenheiro da obra e 
virada de 40 cm no mínimo nas paredes). 
Deverá ser executada meia-cana nos encontros de paredes e piso. 
Þ Banheiras: 
Deve-se impermeabilizar a área total abaixo da banheira, sendo que nas laterais deve-se ultrapassar 40cm 
acima da mesma. Deverá ser previsto um ponto de dreno sob a banheira, com encaminhamento para o ralo. 
Þ Varandas: (caso especificado com área a ser impermeabilizada) 
Deve-se impermeabilizar a área da varanda inteira, prevendo um especial cuidado entorno dos ralos. 
Þ Caixas d’água: 
Deve-se impermeabilizar a área total, incluindo o piso, paredes e teto com os cantos chanfrados. Tantos as 
tubulações verticais, quanto as horizontais devem receber o mesmo tratamento de ralos. 
Þ Calhas (caso especificado como área a ser impermeabilizada): 
Deve-se impermeabilizar a canaleta, ultrapassando 30cm de cada lado. 
 
3.3 – Membrana Epoxídica Flexibilizada 
 
Condições para o início do serviço 
 
Þ Banheiros, Saunas Secas e à Vapor, Banheiras e Áreas Técnicas: 
Após término da alvenaria, instalação hidráulica, chumbamentos de tubulações e arremates concluídos. 
Þ Varandas: 
Após término da alvenaria e chumbamento dos ralos, e antes do inicio da execução da fachada, e colocação das 
capas/ chapins (se houver). 
Þ Cortinas sem vizinhos: 
Após a cura do concreto da cortina e antes do reaterro. 
Þ Laje sob cobertura (subsolo onde há subpressão)/ Cisterna (inferior): 
Após a cura do concreto e antes da retirada do sistema de rebaixamento de lençol freático. 
Þ Poço Elevador: 
Após a cura do concreto, desforma e tratamento de nichos de concretagem. 
 
O substrato a ser impermeabilizado não deve apresentar cantos e arestas vivos, os quais devem ser 
arredondados com raio compatível com o sistema de impermeabilização utilizado. Toda superfície a ser 
impermeabilizada e que requeira escoamento d’água deve ter um caimento mínimo de 1,0% em direção aos 
ralos e/ ou canaletas. 
 
Execução dos Serviços 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
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PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº 
Cópia controlada 
IMPERMEABILIZAÇÃO PES 17 03 7 / 8 
 
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NOME (membro GCQ) 
21/11/06 
 
Data 
Guilherme Goldberg 
 
NOME (RD) 
21/11/06 
 
Data 
 
A superfície a ser impermeabilizada deve ser limpa, isenta de pó, elementos soltos, restos betuminosos, graxas, 
etc. As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a necessidade. 
Os ferros aparentes, sem efeito estrutural, deve ser feito um escareamento ao redor e cortar os ferros a uma 
profundidade de 3cm e, nestes locais, deve-se proceder à recomposição da área com argamassa de cimento e 
areia (no traço 1:3, em volume), aderido com adesivo à base de Epóxi. 
Os nichos de concretagem devem ser detectados, abertos e recompostos, conforme citado acima. 
As furações para as passagens de ralos e/ ou tubos na estrutura devem ter um diâmetro maior que estes, de 
modo a dar condições ideais para fixação e grouteamento dos tubos e ralos. O chumbamento poderá ser feito 
com grout ou com adesivo apropriado para chumbamentos. 
Ao redor desses ralos e/ ou tubos, recomenda-se um tratamento com adesivo à base de Epóxi. 
Eventualmente ocorrendo fissuras na superfície da laje, devem ser abertas canaletas em forma de “U” com 
aproximadamente 2cm de profundidade, ao longo de tais fissuras. Essas canaletas devem ser calafetadas com 
adesivo à base de Epóxi para, então, proceder-se a Impermeabilização da laje. 
O produto pode ser aplicado diretamente sobre o concreto, sobre argamassas (cimento e areia) de regularização 
ou ainda sobre argamassas poliméricas (no caso de pressões positivas). 
O componente B (agente endurecedor) deve ser adicionado ao componente A (resina) na proporção pré-dosada 
indicada na embalagem. A mistura deve ser homogeneizada energicamente por 3 a 5 minutos. O tempo de 
abertura da mistura será cerca de 4 horas dependendo da temperatura ambiente. 
O produto deve ser aplicado em duas ou mais demãos, sempre precedida de uma demão de primer, do mesmo 
material, mas com viscosidade mais baixa para ancoragem, com trincha, pincel, rolo de lã de carneiro ou pistola. 
A aplicação da demão consecutiva deve ser feita após ter ocorrido à secagem ao toque, que dependendo da 
temperatura pode ocorrer entre 6 a 12 horas. 
Em áreas descobertas não deverão ser executados os serviços em dias de chuva. A superfície a ser 
impermeabilizada deverá estar seca, não apresentando pontos de umidade. 
 
· Detalhes de Execução 
 
Þ Banheiros: 
 A impermeabilização deve ser aplicada sempre na área do Box (no piso e virada de 40 cm no mínimo nas 
paredes). Deverá ser executada meia-cana nos encontros de paredes e piso. No caso de paredes de Dry Wall 
esta meia-cana deve ser feita com cimentcola ou adesivo à base de Epóxi. 
Þ Banheiras: 
Deve-se impermeabilizar a área total abaixo da banheira, sendo que nas laterais deve-se ultrapassar 40cm 
acima da mesma. Deverá ser previsto um ponto de dreno sob a banheira, com encaminhamento para o ralo. 
Varandas (caso especificado com área a ser impermeabilizada): 
Deve-se impermeabilizar a área da varanda inteira, prevendo um especial cuidado entorno dos ralos. 
Þ Cortinas (caso especificado como área a ser impermeabilizada): 
Deve-se impermeabilizar a pelo lado externo. 
Þ Poço de elevador (caso especificado como área a ser impermeabilizada): 
Deve-se impermeabilizar a área total interna e externa do poço, não sendo necessário fazer proteção mecânica. 
Þ Áreas Técnicas (caso especificado como área a ser impermeabilizada): 
Deve-se impermeabilizar a área total considerando-se 40cm de rodapé e reforço nos ralos e passantes das 
tubulações. Não será necessária proteção, podendo-se aplicar o acabamento definitivo sobre a 
impermeabilização. 
Þ Laje sob cobertura (subsolo onde há subpressão)/ Cisterna (inferior): 
 
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Deve impermeabilizar a área total, incluindo o piso, paredes e tetos com os cantos chanfrados. 
 
4 - Teste de Estanqueidade 
 
Após a execução da impermeabilização, fechar os pontos de escoamento, isolar a área e colocar uma lâmina de 
água em toda superfície, para verificar a estanqueidade da área impermeabilizada. Manter a área em teste 
durante 72 horas no mínimo e observar. No caso de ocorrer infiltrações deverão ser feitos os reparos necessários 
e logo em seguida executar novamente o teste de estanqueidade. 
 
5 - Preservação Do Serviço Concluído 
Deve-se evitar o trânsito pesado sobre as áreas impermeabilizadasantes da proteção ou revestimento definitivo, 
isolando-se as mesmas. 
Verificar constantemente se os serviços posteriores à impermeabilização não geram nenhuma interferência na 
estanqueidade do sistema (Ex.: fixação de galgas, níveis, alterações nas instalações, colocação de postes e 
luminárias em geral, brinquedos, gradis, etc.).

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