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TEXTO E DISCURSO
O conceito que se aplica ao texto, podemos afirmar que se trata de uma unidade linguística, sendo essa a ser materializada por meio de uma linguagem verbal ou não verbal. 
Partindo desse pressuposto, não se torna nem um pouco descabido apontarmos como exemplo de texto uma simples placa de trânsito, por exemplo. 
Pois, apesar de não conter elementos verbais, enquanto usuários do sistema linguístico, têm condições o suficiente de decifrá-la.
Assim, a palavra “texto”, se afirma por uma unidade linguística, dotada, pois, de uma intencionalidade comunicativa, de uma intenção por meio da relação enunciador/enunciatário (podendo utilizar-se da gestual).
No entanto, um texto não se faz apenas de aspectos materiais, os quais se representam, como antes dito, pela oralidade ou pela escrita. 
Ele, porém, constitui-se de outro aspecto, tão importante quanto necessário, chamado “discurso”. 
Que, por sua vez, não é tão palpável assim, engloba outros aspectos, os quais, muitas vezes, somente se tornam perceptíveis por meio das inferências, que também representam uma habilidade indispensável a todos nós imersos na condição de interlocutores.
O termo discurso admite muitos significados. 
O mais conhecido deles é do discurso como uma exposição metódica sobre certo assunto. 
Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.
Ou, literalmente afirmando, uma carga ideológica bastante significativa.
Isso é discurso!
DIFERENÇA ENTRE TEXTO E DISCURSO
As variações envolvem pontos de vista teóricos e metodológicos diferenciados, implicando diferentes concepções e abordagens da linguagem. 
No direito devemos chamar a atenção para um discurso de extrema relevância linguística:
 
 DISCURSO REFERENCIAL
É aquele que se pretende neutro e verdadeiro, fazendo o possível para assumir um caráter científico. 
Com foco naquilo para que um enunciado remete, esse discurso busca legitimar-se descrevendo os fatos com impessoalidade a fim de transmitir a ideia de que a realidade não está sendo mediatizada.
Na maioria das vezes, sentimo-nos despreparados quando estamos diante de uma folha de papel em branco no propósito de fazer uma redação, não é mesmo?
As ideias não fluem, o tempo passa muito rapidamente, e quando percebemos... Lá se foi o tempo e não atingimos o objetivo almejado.
Então, é possível se familiarizar mais com a escrita lembrando-se da palavra texto. Ela, assim como muitas outras, origina-se do latim “textum”, que significa tecer, entrelaçar ideias, opiniões e pensamentos.
Mas, será que existe uma fórmula mágica para se construir um bom texto?
 A resposta é simples. 
Basta lembrarmos que toda escrita requer praticidade, conhecimento prévio do assunto abordado, e, sobretudo, técnicas, que constituem a performance de todo texto bem elaborado.
Para que um texto fique claro, objetivo e interessante, ele precisa realçar beleza, para que sua estética seja vista de maneira plausível.
Lembramos aqui uma frase de Charles W. Eliot – educador americano.
“ Livros são os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores”
TIPOS TEXTUAIS
Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. 
As tipologias necessárias ao estudo jurídico são: 
NARRAÇÃO
DESCRIÇÃO
DISSERTAÇÃO/ARGUMENTAÇÃO
EXPOSIÇÃO/DISSERTAÇÃO. 
TEXTO NARRATIVO OU NARRAÇÃO
Tipo textual em que se conta uns fatos reais, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens e uma pessoa que relata tais fatos denominado de narrador. 
Refere-se a objetos do mundo real ou fictício. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis.
TEXTO DESCRITIVO
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. 
Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. 
Descrever é fazer um relato minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se pega. 
TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO
Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta pelo texto. 
É o tipo textual mais presente em manifestos, processos judiciais.
Quando mostra fatos para embasar a argumentação, se torna um texto dissertativo-argumentativo.
Portanto, quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
TEXTO EXPOSITIVO/DISSERTATIVO
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. 
Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. 
Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

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