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Princípios da Armazenagem Sustentável Planejamento 1- FLEXIBILIDADE OPERACIONAL A flexibilidade operacional é a capacidade de o armazém adequar e alterar suas ações de acordo com as necessidades dos clientes. Nos armazéns sustentáveis, a flexibilidade operacional não pode, de forma alguma, contrariar os conceitos de sustentabilidade. Na flexibilidade operacional devem estar planejadas, as formas de armazenamento, de importação de pedidos, de horários de atendimento, de horários de carga/descarga de veículos, enfim, todas as atividades relativas à armazenagem devem ser planejadas de forma a aceitar mudanças, sem que haja acréscimos substanciais de tempo e custo e respeito aos conceitos de sustentabilidade. Os armazéns devem ser projetados em módulos de forma que permitam um acréscimo futuro de sua área útil e de forma que não haja espaço ocioso, consumindo, assim, recursos de forma indesejada. Desta forma, as áreas para armazenagem de produtos especiais, perigosos ou sazonais, as quais, normalmente levam à ociosidade, não necessitarão existir de forma constante. Outra questão importante deve-se ao fato de a ocupação/giro do armazém ser a mais rápida possível. O aproveitamento do armazém em cargas que giram mais rapidamente é notadamente mais vantajoso para a empresa, portanto, a taxa de ocupação e o giro das mercadorias armazenadas devem ser os mais altos possíveis, respeitando-se a capacidade estática da instalação. 2- SIMPLIFICAÇÃO DO FLUXO Devemos no planejamento de um armazém imaginar que os operadores devem ter suas tarefas simplificadas, as rotinas de trabalho devem ser as mais racionais possíveis, sem, contudo, que haja prejuízo ao processo. Nesse aspecto faz-se fundamental um layout bem definido com as operações corriqueiras do armazém. As áreas mais frequentes de movimentação e as que abrigam mercadorias de maior giro devem estar situadas sempre o mais próximo possível da entrada/saída do armazém, a fim de evitar deslocamentos constantes a longas distâncias. Itens de menor giro deverão, ao contrário, estar armazenados em áreas de menor frequência de visitação, normalmente no final do armazém. Grandes estoques necessitam de grandes áreas de armazenagem, portanto, na medida do possível, deve-se aumentar a frequência de recepção/expedição em quantidades menores a grandes volumes em menor frequência. Fluxos de direção de recepção e de expedição devem ser bem planejados. Fluxos em direção única aumentam as distâncias a serem percorridas dentro da instalação, por outro lado, docas de recepção e de expedição muito próximas trazem problemas de segurança nos momentos de carga e descarga. Para que a situação de docas adjacentes tenha a concepção de entrada e saída, o armazém deve ser dotado de equipamentos, como portas travadas, para que não se possibilitem dolos. Corredores de acesso estreitos aumentam as áreas úteis para armazenagem, mas têm a tendência de aumentar os estoques e diminuir a fluidez dos equipamentos de movimentação em sua circulação podendo aumentar os tempos de deslocamento e aumentar o índice de acidentes e danos às mercadorias. 3- OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO Os armazéns são o próprio espaço físico, portanto, devem ser utilizados em sua plenitude, evitando espaços perdidos ou ociosos. 4- OTIMIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS/MÃO-DE-OBRA Os equipamentos utilizados para as operações de armazenagem e movimentação deverão ser adequados aos produtos armazenados evitando, assim, perda de tempo e risco de danos. A mão de obra, por sua vez, deverá ser treinada para as operações correntes. 5- CONTROLE As operações de armazenagem deverão ter sistemas de controles através de criação de indicadores de desempenho. O processo não controlado não poderá ser administrado, gerido. 6- MECANIZAÇÃO/AUTOMAÇÃO A possibilidade de mecanizar e, melhor ainda, automatizar as operações do armazém, trará maior agilidade e segurança às ações. Dependerá do nível de investimento que a empresa esteja disposta a fazer.
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