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MECÂNICA GERAL – CCE1041 Profº.: Elenildo Silva Vetores de força Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Objetivos do capítulo Mostrar como adicionar forças e decompô-las em componentes usando a lei do paralelogramo; Expressar a força e sua posição na forma de um vetor cartesiano e explicar como determinar a intensidade e a direção do vetor; Introduzir o produto escalar para determinar o ângulo entre dois vetores ou a projeção de um vetor sobre outro. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL CONCEITOS FUNDAMENTAIS Leis de Newton 1ª Lei (Princípio da Inércia): Se uma partícula está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, ela permanecerá indefinidamente neste estado caso não venha atuar nela qualquer força ou cuja resultante das forças nela atuantes seja nula. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL CONCEITOS FUNDAMENTAIS 2ª Lei (Princípio fundamental da dinâmica): Se numa partícula de massa m atuar uma força F esta partícula adquire uma aceleração a na mesma direção e sentido da força, conforme a seguinte equação: F = m.a Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL CONCEITOS FUNDAMENTAIS 3ª Lei (Princípio da ação e reação) A toda ação de uma força corresponde a uma força de reação com mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Definição de Mecânica: É o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação de forças. Mecânica dos corpos rígidos; Mecânica dos corpos deformáveis; Mecânica dos fluidos. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Mecânica Geral: Estática dos corpos rígidos, discutindo e estudando os esforços internos (momento fletor, esforço cortante, esforço normal e momento torsor) nas estruturas planas isostáticas correntes na Engenharia Civil, como vigas, pórticos, grelhas e treliças. Esses esforços internos são advindos de cargas (esforços externos). Considerações importantes: Diagrama de corpo livre; Considerar todas as forças que atuam sobre o corpo; Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Mecânica Geral: Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Mecânica Geral: Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS Grandezas Escalares: Uma grandeza escalar é caracterizada por um número real. Como exemplo de escalares podem se citar: o tempo, a massa, o volume, o comprimento, etc. Grandezas Vetoriais: Intensidade; Direção; Sentido. Na Estática Posição; Força; Momento. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS Grandezas Vetoriais: Representação gráfica de dois vetores força atuando ao longo dos cabos de fixação de um poste. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS Lei dos Senos: “Num triângulo qualquer a razão entre cada lado e o seno do ângulo oposto é constante e igual ao diâmetro da circunferência circunscrita”. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS Lei dos Cossenos: “Num triângulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois, menos o dobro do produto das medidas dos dois lados pelo cosseno do ângulo que eles formam”. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS Lei do Paralelogramo: A resultante de duas forças concorrentes é igual à diagonal principal do paralelogramo que tem como lados iniciais os vetores destas forças. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS Regra do Triângulo: Regra derivada da lei do paralelogramo. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Exercícios: 1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2. Determine o módulo e a direção da força resultante. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Exercícios: Solução: Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Exercícios: 2) Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra com problemas em seus motores. Sabendo-se que a força resultante é igual a 30kN, encontre suas componentes nas direções AC e BC. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Exercícios: 2) Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Problema de Engenharia: Para um caixote de 75 kg, conforme ilustrado na figura ao lado, calcular a tração nos cabos AB e AC . Diagrama Espacial Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Triângulo de Forças P=m.a sendo a = g(aceleração gravitacional) g = 9,81 m/s2 P = 75 kg x 9,81 m/s2 P = 736 N TAB TAC 736N 60º 80º 40º TAB = 647 N TAB = 480 N Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Atividade Estruturada (2,0): Critérios para avaliação da ponte: - Formada por até 600 palitos; - Equipes com três pessoas; - Não pesar mais do que 550 gramas; - 13/11 e 14/11; Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Pontos importantes Escalar é um número positivo ou negativo. Vetor é uma quantidade que possui intensidade, direção e sentido. A multiplicação ou divisão de um vetor por um escalar muda a intensidade do vetor. O sentido dele mudará se o escalar for negativo. Como um caso especial, se os vetores forem colineares, a resultante será formada pela adição algébrica ou escalar. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Adição de um sistema de forças coplanares Quando uma força é decomposta em duas componentes ao longo dos eixos x e y, as componentes são, então, chamadas de componentes retangulares. notação escalar. notação de vetor cartesiano. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Notação escalar Como essas componentes formam um triângulo retângulo, suas intensidades podem ser determinadas por: Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Notação escalar No entanto, Como esse triângulo e o triângulo maior sombreado são semelhantes, o comprimento proporcional dos lados fornece: e Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Notação vetorial cartesiana Também é possível representar as componentes x e y de uma força em termos de vetores cartesianos unitários i e j. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Notação vetorial cartesiana Como a intensidade de cada componente de F é sempre uma quantidade positiva, representada pelos escalares (positivos) Fx e Fy, então, podemos expressar F como um vetor cartesiano. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Resultante de forças coplanares Qualquer um dos dois métodos descritos pode ser usado para determinar a resultante de várias forças coplanares. Por exemplo: Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Resultante de forças coplanares Usando a notação vetorial cartesiana, cada força é representada como um vetor cartesiano, ou seja, F1 = F1xi + F1yj F2 = – F2xi + F2yj F3 = F3xi – F3yj O vetor resultante é, portanto, FR = F1 + F2 + F3 = F1xi + F1yj – F2xi + F2yj + F3xi – F3yj = (F1x – F2x + F3x) i + (F1y + F2y – F3y) j = (FRx) i + (FR y) j Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Resultante de forças coplanares Se for usada a notação escalar, temos então: (→ + ) FRx = F1x – F2x + F3x (+ ↑) FRy = F1y + F2y – F3y As componentes da força resultante de qualquer número de forças coplanares podem ser representadas simbolicamente pela soma algébrica das componentes x e y de todas as forças, ou seja, Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Resultante de forças coplanares Uma vez que estas componentes são determinadas, elas podem ser esquematizadas ao longo dos eixos x e y com seus sentidos de direção apropriados, e a força resultante pode ser determinada pela adição vetorial. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Resultante deforças coplanares Pelo esquema, a intensidade de FR é determinada pelo teorema de Pitágoras, ou seja, Além disso, o ângulo θ, que especifica a direção da força resultante, é determinado através da trigonometria: Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Pontos importantes A resultante de várias forças coplanares pode ser determinada facilmente se for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as forças forem decompostas ao longo dos eixos. A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de ação forma com um dos eixos, ou por um triângulo da inclinação. A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode ser especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Exercícios 1) O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a orientação da força resultante. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL Exercícios 2) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força resultante. Prof. Elenildo MECÂNICA GERAL 39 Bibliografia Complementar • FONSECA, Adhemar. Curso de Mecânica - Vol. 2, 2ª ed. Rio de Janeiro, LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1974. • MERIAM, James L. Estática, Rio de Janeiro, LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1999. • FRANÇA, Luis Novaes Ferreira e MATSUMURA, Amadeu Z., Mecânica Geral, São Paulo, Edgard Blücher, 2001 • SHAMES, Irving H. Estática: Mecânica para engenheiros. 4ª ed. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2002. • MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 19 ed. São Paulo: Érica, 2014
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