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conceitos de custos

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 CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL
Aula: Conceitos de Custos
Prof.ª. Riviane Belchior
E-mail: profa.riviane@gmail.com 
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SUMÁRIO
Evolução Histórica da Contabilidade Custos.
Conceitos de Contabilidade de Custos.
Objetivos e Finalidades da Contabilidade de Custos.
Perspectivas Gerenciais de Custos.
Diferença entre as Contabilidades Financeira, Custos e Gerencial.
Contabilidade de Custos em Empresas Comercias e Industriais.
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CONTEXTO HISTÓRICO
 RENACIMENTO COMERCIAL
Nos séculos XI e XII, começaram a ocorrer várias mudanças sociais, políticas e econômicas.
 Evoluções técnicas possibilitaram o cultivo de novas terras e aumentaram a diversidade dos produtos agrícolas, que sustentaram uma população que cresceu rapidamente. 
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O crescimento populacional e o aumento da produtividade agrícola permitiram um fortalecimento da vida urbana. 
As cidades cresceram e tornaram-se centros de comércio e artesanato, abandonando a sua dependência agrária.
O comércio estava em franca expansão e se impôs como uma das atividades econômicas mais determinantes da sociedade. 
Com o restabelecimento do comércio com e o desenvolvimento das cidades, começaram a ser minadas as bases da organização feudal
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Localização geográfica favorável (mar Mediterrâneo);
Reabertura dos portos: intensificando as rotas fluviais, desta forma, impulsiona as feiras onde ocorriam compra e venda de produtos dos negociantes.
Fortalecimento das ligações comerciais, devido as Cruzadas Religiosas;
Essa intensificação nas atividades comerciais possibilitou o retorno das transações financeiras, bem como o reaparecimento e fortalecimento da moeda;
Com isso a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surgiu, os mercadores ou comerciantes.
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
 Nessa época as operações resumiam-se na comercialização de mercadorias. 
 A Contabilidade Financeira (Geral) era suficiente para atender as duas funções básicas:
Contabilização dos estoque
CMV = Ei (+) Compras ( - ) Ef 
Apuração dos Resultados
 LB = V – CMV
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CARACTERÍSTICAS
Preocupação maior com o usuário externo;
Características: A finalidade dessa contabilidade é a de controlar o Patrimônio com o objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações.
Produção das demonstrações contábeis básicas.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
 O nascimento da Contabilidade de Custos decorreu da necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta após o advento da Revolução Industrial.. 
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O surgimento das fábricas e o avanço das tecnologias proporcionaram o que hoje conhecemos como Revolução Industrial.
Teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. 
A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. 
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Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos. 
O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, revolucionaram o modo de produzir. 
O novo bem criado, era resultante da agregação de diferentes materiais e esforços de produção, constituindo o que se chama de custo de produção.
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Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregos, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Desde a Revolução Industrial, a Contabilidade de Custos sofreu uma evolução considerável devido à necessidade de realinhamento de seus objetivos e à expansão do campo de atuação.
Por não ter foco gerencial, nesse período (século XVIII) a contabilidade de custos não se desenvolveu muito.
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PÓS REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
CARACTERÍTICAS
Multiplicação das empresas industrias. (Crise 1929) 
Necessidades de mensurar o valor dos estoques industriais.
Predominância de custos de materiais e mão-de-obra.
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Tecnologia de guerra transportada para o campo empresarial. (Guerras Mundiais)
Distância entre administradores e recursos e pessoas administradas.
Aumento da Competitividade
Necessidade de maior eficiência das empresas
Uso da contabilidade de custos para fins gerenciais. (Década de 80) 
Surgimento da Contabilidade Gerencial.
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A partir da década de 80, viu-se a necessidade de a contabilidade de custos atender as necessidades gerenciais gerando informações que apoiassem as tomadas de decisões.
Com o avanço da tecnologia de informação foram implantados sistemas gerenciais (SIG). Os gestores tomavam suas decisões com base nos resultados demonstrados nesses sistemas.
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CONCEITO: CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
“ Contabilidade de Custos é o conjunto de registros especiais utilizados para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos/serviços.”
“ Ramo da função financeira que acumula, organiza e interpreta os custos dos produtos, dos estoques, dos componentes da organização para determinar lucro, controlar operações e auxiliar na tomada de decisões.”
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OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
 DE CUSTOS
Tomada de Decisões: o que envolve a produção (o que,
quanto, como e quando fabricar), escolha entre
fabricação própria ou terceirizada.
Determinação do Lucro: auxiliando na precificação dos
produtos, auxiliando na competitividade.
Controle das Operações: e demais recursos produtivos
como os estoques, manutenção de padrões, 
orçamentos, comparações entre previsto e realizado.
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FINALIDADES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Finalidade Contábil – encontrar o custo do estoque a ser
contabilizado e como consequência o CMV ou CPV ou CSP. 
Finalidade Administrativa – estabelecer maneiras de
controle, utilizando na grande maioria dos casos o sistema
de departamentalização, de modo a facilitar o gerenciamento 
do sistema operativo.
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Finalidade Gerencial – o sistema tem como base
estabelecer metas, preços de vendas e estratégias. Os
objetivos principais do sistema de custo gerencial são:
suprir a administração de informação para a tomada de decisão;
servir como ponto de orientação quanto a medidas de correção;
acompanhar distorções de valores, níveis de eficiência de produção e qualidade dos padrões estabelecidos (linhas deficitárias);
identificar, entre outros aspectos, contribuição por produto: margem de contribuição.
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CONTABILIDADE GERENCIAL
A contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica. 
O ambiente em que as empresas estão inseridas está modificando-se continuamente. 
Ao acompanhar no tempo a direção das mudanças, verifica-se que a competição tende a ficar cada vez mais acirrada.
A mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras caiu pela metade.
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Em um ano com expectativa de crescimento econômico próximo de zero, acredita-se que a maior capacidade dos brasileiros de empreender tem sido o principal motivo pelo qual as pequenas têm garantido a sua sobrevivência.
As causas de mortalidade de empresas são, muitas vezes, falta de preparo para gerenciar. 
No entanto, as pessoas estão buscando mais conhecimento nesse sentido. 
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Taxa de Sobrevivência de Empresas com 2 Anos de Vida:
Fonte: SEBRAE / Outubro - 2016
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Perfil das Empresas:
Fonte: SEBRAE / Outubro - 2016
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RESPONSABILIDADES...
a organização do processo produtivo, 
a otimização da capacidade existente, 
a utilização dos meios disponíveis, 
o fator humano, 
controle das operações correntes e futuras das varias áreas da empresa;
a análise dos desvios ocorridos em relação aos objetivos predeterminados
atribuição de responsabilidades (ato de delegar).
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CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO GERENCIAL
CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
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CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
1. CONTROLE FINANCEIRO
O controle financeiro busca medir os impactos financeiros das atividades econômicas de uma organização.
Os principais instrumentos de controle financeiro são:
Demonstrativos financeiros.
Análise de índices.
Orçamentos.
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CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
 2. AUDITORIA:
verificar a adequação, a eficiência e a eficácia dos sistemas de controles da organização, bem como a utilização dos recursos.
verificar a integridade e a confiabilidade das informações e registros.
verificar a concordância entre as atividades realizadas com relação aos objetivos e planos, bem como medir os desvios detectados ou confirmar a inexistência de problemas.
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CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
3. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS(SIG):
Os sistemas de informações gerenciais são sistemas de apoio à decisão que fornecem ao gestor a informação regular de que ele necessita para tomar decisões.
São instrumentos de controle porque:
Informam o que está acontecendo.
Indicam quais são os parâmetros de desempenho.
Auxiliam a decisão, propondo medidas de ação corretiva.
 
Podemos dizer até que esses sistemas são criados automaticamente pelas necessidades de administração operacional. Como exemplo podemos citar:
 
os sistemas de informações de controle de estoque;
os sistemas de informações de controle de banco de dados;
os sistemas de informações de planejamento e controle da produção.
Os sistemas de informações gerenciais, sob determinadas
condições, trazem os seguintes benefícios para as
empresas:
redução dos custos das operações;
melhoria no acesso as informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço;
melhoria de produtividade, tanto setorial quanto global;
melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;
CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
4. BENCHMARKING
A essência desse instrumento parte do princípio de que nenhuma empresa é melhor em tudo, o que implica reconhecer que existe no mercado quem faz melhor do que nós.
Surge então, a necessidade de avaliar o desempenho das empresas de forma comparativa, procurando identificar e atuar nos fatores de sucesso e de insucesso.
Não é um método aleatório de recolher informação, mas trata-se de um processo sistemático estruturado etapa a etapa, com o objetivo de avaliar os métodos de trabalho no mercado.
É um processo de descoberta e de uma experiência de aprendizagem. 
Exige a identificação das melhores práticas e a projeção do desempenho futuro.
O objetivo principal de se fazer benchmarking é implementar mudanças que levem a melhorias significativas nos produtos e processos da organização e, conseqüentemente, nos seus resultados. 
Traduz-se, então num processo através do qual se observa, aprende e melhora, podendo ser aplicado a qualquer área de atividade organizacional, desde o nivel estratégico ao operacional.
CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
5. Balanced Scorecard (BSC) 
É uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School em 1992. BSC é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho.
O conceito pode ser definido como um modelo, que auxilia a mensuração dos progressos das empresas rumo às suas metas de longo prazo, a partir da tradução da estratégia em objetivos, indicadores, metas e iniciativas estratégicas.
CONTROLE INTERNO: INSTRUMENTOS
O segredo do BSC está em fazer com que o administrador da organização consiga entender claramente os objetivos de sua estratégia e, a partir deles, chegar à definição das iniciativas que devem ser executadas.
Para tornar nossa empresa mais valiosa e lucrativa, precisamos satisfazer o mercado e nossos clientes. 
Para isso, é preciso melhorar nossos processos internos, o que só será possível se aprendermos com a experiência e praticarmos a inovação.
O Balanced Scorecard usa o conceito de 4 perspectivas estratégicas que devem ser devidamente definidas e, posteriormente, mensuradas e acompanhadas:
Perspectiva Financeira
Perspectiva do Mercado
Perspectiva de Processos Internos
Perspectiva de Aprendizado
Para definir cada uma delas, devemos responder a uma pergunta específica em cada caso:
Perspectiva Financeira
Para satisfazer nossos acionistas, quais objetivos financeiros devemos seguir?
Perspectiva do Mercado
Para atingir nossos objetivos financeiros, que necessidades de nossos clientes devemos atender?
Perspectiva de Processos Internos
Para satisfazer nossos clientes e acionistas, em quais processos internos devemos ser excelentes?
Perspectiva de Aprendizado
Para atingir nossas metas, como nossa organização deve aprender e inovar?
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Estratégia refere-se às relações entre a empresa e seu ambiente e o processo de construção do seu futuro.
Rentabilidade, custos e preços planejados para o futuro somente podem ser pensados mediante análise estratégica da empresa e seu ambiente competitivo. 
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
No campo empresarial, a estratégia representa o conjunto de objetivos, fins ou metas que devem ser estabelecidos, de forma a definir em que classe de negócios a empresa opera, em qual vai operar e que tipo de negócio pretende ser.
Alguns conceitos envolvidos na análise de custos, preços e estratégias serão apresentados:
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
1. CURVA DE APRENDIZAGEM
O conceito dessa estratégia revela que, à medida que o número de unidades fabricadas aumenta o custo por unidade fabricada, cai.
Ou seja, observa-se que o custo de se fazer uma tarefa repetitiva diminui (em torno de 20% à 30%), à medida que a experiência acumulada de se fazer a tarefa aumenta.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
1. CURVA DE APRENDIZAGEM
A redução deve-se a alguns fatores básicos como:
Aumento da eficiência da mão de obra
Substituição de insumos
Melhores métodos de fabricação
Economia de escala
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
2. CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Essa ferramenta expressa que as vendas de produtos apresentam quatro fases:
Embrionária: nessa fase começa o lançamento do produto. Uma de suas características é o lento crescimento das vendas e os baixos lucros. Isso acontece em razão dos altos investimentos e, ainda, pelo desconhecimento do produto por parte do seu público-alvo.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Crescimento: quando o cliente passa a adotar o produto, as vendas crescem acentuadamente e os lucros acompanham o aumento das vendas.
Maturidade: nesse momento as vendas do produto tendem a se estabilizar, acompanhando um pequeno crescimento do mercado. Nessa fase há um grande número de concorrentes e a disputa pelo mercado se torna cada vez mais acirrada. Desse modo, as empresas investem em promoções, buscando melhorar as vendas.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Declínio: nessa fase o produto fica obsoleto e é gradativamente substituído por outros. Algumas empresas retiram o artigo do mercado ou reduzem a sua distribuição e fabricação 
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
3. MATRIZ BCG
A matriz tem duas dimensões: taxa de crescimento e participação de mercado.
De acordo com Bruce Henderson (criador da Matriz BCG): "Para ter sucesso, uma empresa precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no mercado. Produtos de alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer. Produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. 
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
3. MATRIZ BCG
A Matriz BCG tem a vantagem de não apresentar uma só estratégia para todos os produtos, bem como equilibrar a carteira de negócios e produtos em geradores e tomadores de caixa. 
Consegue-se assim uma representação visual simples dos produtos e serviços da empresa, e das suas avaliações relativas.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
3. MATRIZ BCG
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Ponto de interrogação :exige altos investimentos e apresenta
baixo retorno sobre ativos e tem baixa participação de mercado. 
Estrela: exige grandes investimentos e é referência no mercado, gerando receitas e desfrutando de taxas de crescimento potencialmente elevadas. 
Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa são altos. Como o crescimento do mercado é baixo, não são necessários grandes investimentos. 
Abacaxi: os "abacaxis" devem ser evitados e minimizados numa empresa. Cuidado com os caros planos de recuperação. Invista se for possível na recuperação, senão desista do produto. 
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
4. FORÇAS DE PORTER
O modelo das Cinco Forças de Porter, concebido por Michael Porter, foi publicado na forma do artigo "As cinco forças competitivas que moldam a estratégia", em 1979, na Harvard Business Review e destina-se à análise da competição entre empresas. 
Porter refere-se a essas forças como microambiente, em contraste com o macroambiente. Uma mudança em qualquer uma das forças requer uma nova análise para reavaliar o mercado.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Rivalidade entre os concorrentes: para a maioria das indústrias, esse é o principal determinante da competitividade do mercado. Às vezes, rivais competem agressivamente, não só em relação ao preço do produto, como também a inovação, marketing, etc.
Poder de Negociação dos Clientes: os clientes exigem mais qualidade por um menor preço, jogando os concorrentes uns contra os outros. Os clientes tem a capacidade de colocar a empresa sob pressão afetando a evolução dos preços.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Poder de Negociação dos Fornecedores: fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa, ou por exemplo, cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos.
Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes:
 muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um setor. Caso haja barreiras de entradas que possam dificultar a sua inserção, fica mais dificil a sua fixação no mercado, portanto pensando duas vezes antes de entrar no novo segmento.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Ameaça de produtos substitutos: 
 A existência de produtos (bens e serviços) substitutos no mercado, que desempenham funções equivalentes ou parecidas é uma condição básica de barganha que pode afetar as empresas. 
 Outro fator seria que, o produto tornar-se obsoleto com o tempo, para isso não ocorrer é preciso investir em avanços tecnológicos, produzir um derivado ou mesmo um novo produto. 
 A organização deve ficar atenta as novas mudanças e tendências do mercado/produto. 
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 NOMENCLATURA BÁSICA
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CONCEITO DE GASTOS
Correspondem aos compromissos financeiros assumidos
por uma empresa no tocante à aquisição de:
Recursos que serão consumidos no ambiente fabril
Mercadorias para revenda
Recursos a ser consumidos no ambiente administrativo, de serviços e comercial.
É o ato primeiro, antevêem a despesa, ao custo, a
imobilização. (Princípio da Competência)
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CONCEITO DE CUSTOS
O custo é um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
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CONCEITO DE DESPESAS
Corresponde a gastos diretos ou indiretamente ligados na obtenção de receitas. 
A diferenciação entre custos e despesas é importante para a contabilidade financeira,
 pois os custos são incorporados aos produtos (estoques), ao passo que as despesas são levadas diretamente ao resultado do exercício.
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CONCEITO DE INVESTIMENTOS
Representam gastos ativados (classificados no ativo) em função da utilidade futura de bens ou serviços.
Ficam temporariamente “CONGELADOS” no ativo da entidade e posteriormente são “DESCONGELADOS” e incorporados aos custos ou despesas da entidade.
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CONCEITO DE DESEMBOLSOS
Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a aquisição.
É importante ressaltar que a contabilidade registra os fatos de acordo com o Princípio da Competência (independente do efetivo) e ao desembolso compete o registro Financeiro ou de Caixa (quando de fato ocorre).
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CONCEITO DE RECEITAS
É a entrada de elementos para o ativo sob forma de dinheiro ou de direitos a receber, correspondente à venda de bens ou serviços.
A receita, pelo Princípio da Competência, é considerada realizada no momento em que há a venda de bens e direitos da entidade, com a transferência da sua propriedade para terceiros. 
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CONCEITO DE PERDAS
NORMAIS: são aquelas oriundas da atividade produtiva normal, ou seja, já são previsíveis. Estes gastos são classificadas como custo de produção do período.
ANORMAIS: são aquelas decorrente de fatores externos, não voluntárias, imprevisíveis. Neste caso, esses gastos são classificados como despesas.
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ELEMENTOS FORMADORES DOS CUSTOS
Material direto
Mão de obra direta
Gastos gerais de fabricação (GGF) ou Custos indiretos de fabricação (CIF)
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MATERIAL DIRETO
Aquele que é empregado diretamente na produção.
Sua mensuração é objetiva
Nas empresas comerciais, os gastos com armazenagem são tratados como despesas, porém nas industriais esses gastos são incorporados como custos. A mesma coisa ocorre com: preço de aquisição, impostos, fretes, seguros, descontos e/ou abatimentos.
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MÃO DE OBRA DIRETA
Representa o trabalho aplicado diretamente sobre os produtos;
Identificação direta e fácil com o produto;
Mensuração objetiva;
Integram o custo de mão de obra os mesmos gastos da relação empregatícia: INSS, FGTS, Férias, 13º, etc.
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CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO (CIF)
São formados por elementos que não se identificam com nenhum produto em particular, mas beneficiam toda a produção.
São dotados de critérios de rateios para serem mensurados.
Composição: material indireto
 mão de obra indireta
 outros gastos indiretos
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Indiretos
Diretos
Rateio
Prod A
Prod B
Prod C
Estoque
(=) Resultado
(-) Despesas
Componentes principais:
Material Direto (MD)
Mão-de-obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(-) CPV
(+) Receitas
Custos
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1. Classifique os eventos descritos a seguir em Investimentos (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P):
( ) compra de matéria-prima para estocar
( ) consumo de energia elétrica utilizada na produção
( ) utilização de mão-de-obra direta
( ) consumo de combustível para entrega de mercadorias
( ) gastos com pessoal do administrativo (salário)
( ) aquisição de máquinas
( ) depreciação de máquinas da produção
( ) remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário)
( ) pagamento de juros financeiros
( ) gastos com materiais indiretos utilizados na produção
( ) utilização de matéria-prima estocada
( ) aquisição de embalagem para estoque
( ) deterioração do estoque de matéria-prima por enchente
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( ) remuneração do tempo do pessoal em greve
( ) lubrificantes das máquinas de produção
( ) manutenção preventiva da fábrica (área industrial)
( ) gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos
( ) aluguel do galpão industrial
( ) comissões proporcionais às vendas
( ) consumo de água utilizada na limpeza do ambiente fabril
( ) consumo de material secundário na fábrica 
( ) consumo de materiais de expedientes no setor de RH
( ) gastos com armazenamento de produtos no almoxarifado
( ) gastos com a logística de entrega em uma transportadora
( ) gastos com consultoria organizacional
( ) gastos com materiais publicitários em feira de eventos
( ) energia utilizada pelo no setor de planejamento e controle da produção - PCP
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PITSTOP
Em âmbito mundial, quais foram os principais motivos para a Evolução da Contabilidade de Custos?
O que você entende por empresa industrial? Cite um
exemplo de processo industrial?
Com suas palavras conceitue Contabilidade de Custos?
Comente acerca das características /diferenças existentes entre a contabilidade de custos, contabilidade financeira e contabilidade gerencial?
Qual o campo de aplicação da contabilidade de Custos?
Qual o objetivo da Contabilidade de Custos?
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A auditoria é uma avaliação independente voltada para o exame e a avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como do desempenho da organização ou de um processo em relação aos planos, objetivos e políticas planejados. 
Os procedimentos e as técnicas utilizados na auditoria permitem a formação fundamentada de uma opinião sobre o desempenho organizacional que permitirá aos gestores tomar as medidas necessárias para reforçar ou corrigir comportamentos.
As auditorias administrativas podem ser:
Externas – auditorias realizadas por auditores independentes, externos à organização (empresas especializadas);
Internas – auditorias realizadas por auditores internos à organização (departamentos de consultoria e auditoria).
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