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Monitoria em Citologia e Embriologia Aula de revisão em citologia Microscopia OBJETIVOS Nos permite analisar a microanatomia das células, tecidos, dos órgãos correlacionado as estruturas e funções. observar objetos não visíveis a olho nu. Microscopia eletrônica: Feixe de elétrons Fixador – Glutaraldeído, Tetróxido de ósmio Não observa-se células vivas Cortes com navalhas de vidro ou diamante Não utiliza-se corante Tipos de microscopia Microscopia óptica: Feixe de luz Fixador – Formol Observa-se células vivas Cortes realizados em navalhas de aço Utiliza-se corantes O microscópio óptico Parte Mecânica: 1 – Base ou pé 2 – Braço e coluna 3 – Tubo binocular 4 – Revólver 5 – Platina ou mesa 6 – Parafuso Micrométrico 7 – Parafuso Macrométrico 9 – Fonte de luz ou fonte luminosa 11 – Charriot 11 Parte Óptica: 8 e 10 – Diafragma e acima o Condensador 12 – Lentes Oculares 13 – Lentes Objetivas Funções de cada estrutura Parte Mecânica: Base ou pé: suporte Coluna ou braço: apoio paras as estruturas Tubo: peça de ligação entre a ocular e o revólver Revólver: peça giratória que contém as lentes objetivas Platina: suporta a preparação Parafuso Macrométrico: de passo largo, é para movimento de grande amplitude Parafuso Micrométrico: de pequeno passo, é destinado a focar o material Parte Óptica: Condensador: concentra os raios luminosos, nitidez Diafragma: de diâmetro modificável, proporciona uma maior ou menor intensidade luminosa Lentes objetivas: próximas do objeto, projetam a imagem ampliada do objeto em direção a ocular Lente ocular: funciona como uma lupa, amplia a imagem fornecida pela objetiva Funções de cada estrutura Cálculo de aumento fornecido Microscopia eletrônica Células: Serem pequenas e complexas Frágeis Hidratadas Muito espessas para o feixe de elétrons Ambiente no interior do ME: vácuo e calor Extremamente sensível Variações de osmolaridade e pH do meio 30 Membrana Plasmática A Célula: A unidade fundamental dos seres vivos. A menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma. As células existem como seres unicelulares, ou fazendo parte de seres mais complexos, os pluricelulares. Conceito de célula Autótrofos (auto, por si mesmo; trophos, nutrição): São aqueles que sintetizam todos os componentes moleculares que precisam para viver. Ex.: As algas verdes. Heterótrofos (heteros, diferente; trophos, nutrição): São aqueles que necessitam receber algumas moléculas (ou precursores), de outros seres vivos, ou de outras fontes. Ex.: Entamoeba coli. Exceção: A Euglena Viridis, em presença de luz, é autotrófica, em ausência, heterotrófica. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, não sobrevivem fora de uma célula hospedeira e utilizam parte da maquinaria desta célula para sintetizar suas proteínas e se replicar. Membrana Plasmática Conceito de célula Membrana Plasmática Estrutura da membrana plasmática Modelo do Mosaico Fluido da membrana plasmática é o mais aceito para explicar como é a estrutura e composição da membrana plasmática. Proposto por Singer e Nicholson (1972), o modelo do Mosaico Fluido diz que a membrana é formada por 2 camadas de lipídios com proteínas mergulhadas entre eles. Modelo do Mosaico Fluido Formada por 2 camadas de lipídios com proteínas mergulhadas entre eles, e ligado as proteínas e lipídios, cadeias de carboidratos. Lipídios da membrana plasmática Os lipídios da membrana plasmática, possuem uma estrutura longa, onde apresenta uma extremidade polar (ou hidrofílica) e outra apolar (ou hidrofóbica). As estruturas que apresentam esta característica de possuírem uma região hidrofílica e uma região hidrofóbica, são ditas anfipáticas. Hidrofílica Hidrofóbica A membrana plasmática possui um grande número de proteínas aderidas em sua estrutura. Essas proteínas desempenham diversas funções na membrana, como reconhecimento de outras estruturas e transporte de substâncias. Classificam-se em: Integradas Periféricas Proteínas da membrana plasmática Funções da membrana plasmática Manutenção da integridade da estrutura da célula; Controle de substâncias (permeabilidade seletiva); Reconhecimento através de receptores de antígenos de células estranhas e células alteradas; Interface entre o citoplasma e o meio externo; Estabelecimento de sistemas de transporte para moléculas específicas; Transdução de sinais extracelulares. Transportes através da membrana Permeabilidade seletiva! Uma das principais funções da membrana plasmática é a de transportar substâncias entre os meios extra e intracelular. Existem dois tipos de transportes básicos: Transporte Passivo Transporte Ativo Transporte Passivo O transporte passivo e suas características: - Ocorre sem a necessidade de hidrólise de ATP. - Está a favor do sentido do fluxo do gradiente, desfavorecendo (diminuindo) a existência do gradiente! Obs.: Gradiente de concentração é a diferença de quantidade de soluto de um meio para o outro. Os tipos de transporte passivo são: Difusão Simples; Difusão iônica; Difusão Facilitada; Osmose. Transportes passivos e suas características: Na difusão simples: É a passagem de soluto do meio hipertônico para o meio hipotônico através de uma membrana permeável. Não utiliza proteína para transporte; A molécula tem que ser lipossolúvel; Ex.: troca gasosa nos alvéolos. Difusão Iônica (de eletrólitos): esta difusão é destinada apenas à Íons. Possuem características como: Necessita de proteína canal; Ex.: Transporte de íons, como Na+, Cl-, Ca+, K+. Transportes passivos e suas características: Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Transportes passivos e suas características: Na difusão facilitada: É a passagem de soluto do meio hipertônico para o meio hipotônico, através de uma membrana permeável, com ajuda das proteínas transportadoras (permeases). Utiliza proteína para transporte (permeases); A molécula não necessariamente tem que ser lipossolúvel. Ex.: transporte de glicose na célula muscular esquelética. Transportes passivos e suas características: Na Osmose: É a passagem de solvente do meio hipotônico para o meio hipertônico, através de uma membrana semi-permeável. Do meio hipo para o hipertônico; Canais específicos para água. Transporte Ativo O transporte ativo e suas características: É a passagem de soluto do meio hipotônico para o meio hipertônico, através de uma membrana permeável, com auxílio de proteínas transportadoras. - Ocorre com a necessidade de hidrólise de ATP. - Está contra o sentido do fluxo do gradiente, Favorecendo (aumentando) a existência do gradiente! Obs.: Gradiente de concentração é a diferença de quantidade de soluto de um meio para o outro. Os tipos de transporte ativos são: Transporte Ativo Primário; Transporte Ativo Secundário. Transportes ativos e suas características: No ativo primário: Ocorre gasto direto de ATP; A proteína carreadora tem função de ATPase; Ex.: Bomba de Na+/K+. Transportes ativos e suas características: No ativo secundário: Ocorre gasto indireto de ATP; Tem sempre um a favor e outro contra o fluxo do gradiente. Ex.: Transporte de glicose a partir do Na+. Especializações de membrana: pólo basolateral Cílios: extensões filamentosas e móveis da superfície de certas células (traquéia). Contêm em seu interior nove pares de microtúbulos periféricos e um par central, dispostos circularmente. Estereocílios: são expansões longas e filiformes da superfície livre de certas células epiteliais; não possuem movimentos e são encontrados nas células epiteliais que revestem o ducto deferente. Flagelos: têm estrutura semelhante à dos cílios, porém são mais longos. Microvilosidades ou microvilos: expansões digitiformes do citoplasma recoberta por membrana e contendo numerosos microfilamentos de actina. Especializações de membrana: Pólo apical Citoesqueleto Uma rede constituída por finos filamentos que se estendem por todo o citoplasma da célula. Organiza o interior da célula; Garante a morfologia; Transporte intracelular de organelas e pequenas vesículas - proteínas motoras; Participam na divisão celular, segregação dos cromossomos; Fuso mitótico. Constituído por: Microtúbulos Filamentos de actina Filamentos intermediários Citoesqueleto: Complexo (aparelho) de Golgi: Organela que se apresenta com uma coleção de sáculos, cada sáculo será uma cavidade envolvida por membrana celular. A molécula presente nesse sáculo ira atravessar todo o complexo de golgi mudando sua composição a cada passagem ate o final, esse transporte é facilitado pelos Microtúbulos. Função: Selecionar e direcionar moléculas para diferentes destinos Modificar a estrutura final da molécula Síntese de polissacarídeos Formação do acrossomo- organela membranosa encontrada na célula gamética masculina onde encontramos uma enzima. Complexo (aparelho) de Golgi: Peroxissomos Peroxissomos são organelas celulares encontradas nas células vegetais e animais. Em formato de vesículas arredondadas, eles estão presentes no citoplasma da célula. Em seu interior contém enzimas oxidases, as quais são responsáveis pela oxidação de substâncias. A principal função do peroxissomos é digerir algumas substâncias. Isso porque em seu interior estão armazenadas as enzimas oxidases. Ácidos Graxos Colesterol Respiração celular Neutralização de algumas substâncias tóxicas para o corpo através da enzima catalase. 2 H2O2 → enzima catalase → 2 H2O + O2 Na reação química acima, podemos notar que a enzima catalase dos peroxissomos degrada o peróxido de hidrogênio, transformando-o em água e oxigênio. Lisossomos Essas organelas contêm muitas enzimas que lhes permite degradar um grande número de substâncias. Peptidases; Nucleases; Lipases. A digestão ocorre dentro dos lisossomos para não prejudicar a célula, por conta do PH! Autofagia! Originadas no Complexo de Golgi A teoria mais aceita por muitos autores quanto a origem dessa organela é: Acredita-se que a mitocôndria tenha sido uma célula procarioto ancestral, que acabou sendo englobada por uma célula eucarioto ancestral, essa teoria é reforçada quando ressaltamos suas características: Presença de duas membranas celulares Ribossomos DNA próprio Compartimento envolvido por membrana celular que apresenta normalmente na forma de um cilindro alongado. São organelas moveis, podem mover-se por todo o citoplasma das células eucarióticas. Nos espermatozóides, as mitocôndrias apresentam-se agrupadas no flagelo, local de maior consumo de energia química- ATP Respiração celular Geração ou produção de energia química- ATP Aspectos ultra-estruturas: Membrana mitocondrial interna e externa Espaço intermembranas DNA Ribossomos Cristais mitocondriais Mitocôndria Mitocôndria Reticulo endoplasmático: Morfologicamente diferente, cavidade única envolvida por membrana celular que se apresenta na forma de sáculo e em continuidade com este a forma de túbulos (liso). O retículo endoplasmático rugoso (RER), é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto verrugoso devido à presença de grânulos – os ribossomos – aderidos à sua superfície externa (voltada para o citosol). Reticulo endoplasmático liso: Síntese de lipídeos e esteróides (hormônio) Desintoxicação (citocromo P450) Armazenamento de cálcio Degradação da molécula de glicogênio Reticulo endoplasmático: Ribossomos Ribossomos: Presentes nas células eucariotos e procariotos organizadas em subunidades. Subunidade grande e Subunidade pequena RNA ribossômico: síntese protéica; Nas células eucarioto a síntese das subunidades ribossomais ocorre dentro da carioteca (nucléolo). Quando a célula não está realizando a síntese protéica, as subunidades estarão separadas- quimiotaxia pepitidel-transferase. Inibidores da síntese protéica Tabela 1. Inibidores da síntese protéica. Alberts, B. et al, 2011 No CITOPLASMA encontramos também, poliribossomos ou polissomos, que são complexos maquinários constituídos por uma molecula de RNA mensageiro e ao logo do mesmo vários ribossomos, que podem estar livres ou associados ao RER. Os poliribossomos livres sintetizam proteínas destinadas à: Mitocôndria Núcleo Peroxissomo Citosol Cloroplasto (célula vegetal) Os poliribossomos associados a membrana no RER sintetizam proteínas destinadas à: Reticulo endoplasmático Complexo de golgi Lisossomos Poliribossomos Poliribossomos Núcleo Núcleo: Compartimento exclusivo de células eucarioto, onde ocorre o armazenamento da maior quantidade de DNA na célula, tendo também o controle sobre a atividade metabólica da célula. Envoltório nuclear (carioteca): Membrana externa e interna Espaço entre as membranas – perinucleo Complexo de poros Lamina nuclear Núcleo Complexo de poros: controle do transito intenso de pequenas moléculas no núcleo para o citoplasma ou contrario. Lamina nuclear: Filamentos do Citoesqueleto formado por filamentos intermediários, que servem para reforçar a estrutura do envoltório nuclear. Nucleoplasma: Uma variedade de moléculas, íons, enzimas proteínas, nucleotídeos e cromatina. Nucleotídeos: para formação do DNA, associado a proteína histonica. Nucléolo: tamanho de 1-7 “Um”, local de síntese dos ribossomos, proteínas, RNA ribossômico e DNA ribossômico Núcleo
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