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Faculdade Estácio de Sá Curso: Engenharia de produção. Disciplina: Física teórica experimental I. Professor: Juliana Nunes Oliveira Pinto. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Alunos do 2º período: Gustavo Nascimento Barbosa – 201505886945 Cassio Nascimento Barbosa – 201505211905 Bruno Vinícius Nunes Garcia - 201506113028 Carlos Gustavo M. Ferreira - 201512256781 Jean Claudio da Silva - 201407367251 Vitória Setembro / 2015 Gustavo Nascimento Barbosa Cassio Nascimento Barbosa Bruno Vinícius Nunes Garcia Carlos Gustavo M. Ferreira Jean Claudio da Silva RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Física teórica experimental I do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Estácio de Sá ministrado pela Professora Juliana Nunes Oliveira Pinto. Vitória Setembro / 2015 SUMÁRIO 1 - OBJETIVO Caracterizar um movimento retilíneo uniforme, calcular a sua velocidade, prever a posição futura de um móvel, construir e avaliar gráficos posição vs tempo e velocidade vs tempo. 2 - INTRODUÇÃO A primeira lei de Newton nos diz que: “se nenhuma força atua sobre um corpo, sua velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não pode sofrer nenhuma alteração” (HALLIDAY, Fundamentos da Física Vol. 1). Assim, Newton mostra que, um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo em movimento retilíneo uniforme precisa de uma força que supere a resistência oferecida pela massa inercial para modificar o seu movimento. No movimento retilíneo uniforme (MRU), o vetor velocidade é constante no decorrer do tempo (não varia em módulo, sentido ou direção), e, portanto a aceleração é nula. O corpo ou ponto material se desloca distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. Vale lembrar que sendo nula a aceleração no MRU, pela primeira lei de Newton é nula a resultante das forças aplicadas a qualquer partícula ou corpo animado desse tipo de movimento. Uma das características do mesmo é que a sua velocidade instantânea é igual à velocidade média. A função horária de um movimento fornece a posição de um móvel num instante qualquer. Com ela teremos condições de prever e calcular tanto as posições futuras do movimento, como as posições em que ele já passou. Deduziremos então a função para o (M.R.U.) tendo como ponto inicial a definição de velocidade média. Por exemplo: 3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Ao realizarmos o experimento com o auxílio de uma plataforma do plano inclinado, medimos a posição ocupada pelo móvel e o tempo transcorrido em quatro pontos distintos. Gerando assim informações suficientes para utilização da função horária X = X0 + Vt e comprovar que a velocidade é constante nos pontos checados. 4 - MATERIAIS UTILIZADOS Para realização do experimento, foram utilizados: - 01 Base de sustentação principal com um plano inclinado articulável com escala de 0º a 45º; - 01 Tubo lacrado, contendo óleo, 01 esfera de aço e bolha; - 01 Ímã; - 01 Nível de bolha para superfície; 5 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foi posicionado o plano inclinado numa elevação de 15º e posicionado o ímã em um determinado ponto do tubo. A esfera foi solta da parte mais alta até que fosse parada pelo ímã. No momento em que a esfera foi solta, o cronômetro foi disparado para que fosse possível verificar o tempo para percorrer aquela trajetória. Esse procedimento foi repetido por mais 4 vezes até que fosse possível criar uma tabela para possibilitar o desenvolvimento conforme roteiro. 6 – TABELA DE MEDIÇÕES E LEVANTAMENTO GRÁFICO DOS RESULTADOS Posição Módulo da Posição Inicial (m) Módulo da Posição Final (m) Módulo do Deslocamento (m) X0 ~ X1 0 0,1 0,1 X1 ~ X2 0,1 0,2 0,1 X2 ~ X3 0,2 0,3 0,1 X3 ~ X4 0,3 0,4 0,1 X4 ~ X0 0,4 0 0,4 Tabela 1 1° Intervalo 2° Intervalo 3° Intervalo 4° Intervalo Medição X1 - X0 T1 -T0 X2 - X1 T2 - T1 X3 - X2 T3 - T2 X4 - X3 T4 - T3 1 0,10 1 0,10 0,55 0,10 0,46 0,10 0,38 2 0,10 0,97 0,10 0,48 0,10 0,51 0,10 0,4 3 0,10 1,28 0,10 0,54 0,10 0,49 0,10 0,42 4 0,10 1,15 0,10 0,6 0,10 0,44 0,10 0,41 5 0,10 1,25 0,10 0,59 0,10 0,47 0,10 0,5 Média 0,10 1,13 0,1 0,55 0,1 0,474 0,1 0,422 Tabela 2 Intervalo 0(zero) 1° Intervalo 2° Intervalo 3° Intervalo 4° Intervalo Velocidade Medida (m/s) 0,00 0,09 0,18 0,21 0,24 Velocidade Esperada (m/s) 0,00 0,10 0,15 0,20 0,24 Tempo (s) 0 1,13 1,68 2,154 2,576 Tabela 3 Foi observado que o gráfico não representa uma reta de ascendência uniforme. Esta representação foi impactada pelos pontos tempos medidos, que não possuem o mesmo período, assim como pela incerteza dos valores medidos pelos instrumentos utilizados no experimento. 7 - RESULTADOS E CONCLUSÕES Com esses dados conclui-se que na prática a grandeza “MRU” com o experimento realizado utilizando um Plano inclinando onde o móvel percorreu quatro pontos de mesmo tamanho de forma retilínea afirmando a tese em que as velocidades médias registradas em cada intervalo são iguais em todo o percurso, visto que a mesma não varia como mostra nos valores registrados no gráfico onde a “velocidade” é expressa por uma reta. Diante dos valores esperados que com base na função horaria da MRU em que S=S0+VT em função do tempo registrado no cronometro e os percursos já definidos no Plano, os valores registrados e esperados tornam de fato a constância da velocidade presente em todo percurso como também mostrada nas médias das velocidades registradas utilizando a ·. Desta forma, consegue-se implantar esse recurso no dia a dia em varias situações como nas empresas de logísticas ou até mesmo em caráter particular estimando o tempo gasto em um percurso, seja para uma viagem ou um simples trajeto que se queira percorrer em determinado tempo. 8 - BIBLIOGRAFIA [1] Roteiros para experimentos de Física – Física experimental I (parte 1) – Luiz Antônio Macedo Ramos, 10 - 12, (1ª Edição / 2002); 9 - ANEXOS
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