Buscar

Gabarito do livro Educação e Diversidade Un.3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Libras - 
Língua Brasileira 
de Sinais
Educação e
diversidade
APÊNDICE
UNIDADE 3
Sexualidade, gênero e a educação
U3
1
Apêndice
Gabaritos comentados com resposta-padrão
Sexualidade, gênero e a educação: UNIDADE 3
Gabarito 1 – Faça você mesmo – Seção 3.1
1. Alternativa Correta: E
Resposta Comentada: Discutir sobre sexualidade como construção social 
é entender os diferentes processos que lugares como o banheiro podem 
indicar, muito mais do que um espaço para necessidades fisiológicas. 
Sendo um lugar que marca socialmente quem as pessoas devem ser, 
afinal, os que são portadores de pênis devem entrar no masculino e as 
que têm vulva, no feminino. Claramente isso cria uma divisão social de 
lugares baseada no sexo anatômico, mas que mostra socialmente como 
construímos marcadores sociais que dizem onde cada um deve estar.
2. Alternativa Correta: C
Resposta Comentada: É importante entender qual trajeto de estudos 
Foucault foi trilhando para seu arcabouço teórico sobre a construção 
do sujeito. Sua preocupação se relacionava amplamente aos processos 
pelos quais o sujeito se constituía, desde o conhecimento sobre si 
mesmo (subjetivação) até ao processo em que se tornava o próprio 
objeto do conhecimento (objetivação). Sua investigação ganha um forte 
direcionamento quando ele pretende analisar as circunstâncias em que 
um saber se produz, principalmente advindo da ciência e da razão, porque 
é nesse ponto que se encontraria as articulações de como esses saberes 
tornam-se dispositivos de poder.
Sexualidade, gênero e a educação
U3
2
3. Alternativa Correta: D
Resposta Comentada: Em entrevista à Rabinow e Dreyfus (1995), 
Foucault reforça que seu objeto de investigação estava mais centrado na 
constituição dos sujeitos do que o próprio sujeito em si. Eram nos diferentes 
processos dessa constituição que se encontravam as diferentes práticas 
discursivas que mobilizavam saberes, instituíam verdades, domesticavam 
corpos a partir da disciplina e normatização de maneira a sempre parecer 
algo natural e que deveria ser mantido dentro das regras nomeadas por 
diferentes dispositivos de poder.
Gabarito 2 – Faça você mesmo – Seção 3.2
1. Alternativa Correta: C
Resposta Comentada: Muito comum no Brasil considerarmos o termo 
gênero como o que designa gênero masculino ou feminino. Porém, o 
conceito de gênero vai muito além dessa observação, pois enquanto 
epistemologia, falar de gênero implica em entender como se produzem 
as relações a partir das práticas sociais que mostram como uma sociedade 
lida com as diferenças entre os sexos. E quando nos referimos a sexo, não 
estamos dizendo sobre ser portador de determinado órgão genital, já que 
não é no biológico que está o gênero, mas sim nos saberes produzidos 
sobre o que é ser homem e o que é ser mulher. E essa discussão está muito 
presente em nossa sociedade, por exemplo, dizemos o lugar da mulher 
por piadas que apontam o lugar que devem ocupam, ou por inferiorizar a 
partir de características produzidas socialmente, como ligar sensibilidade 
à maior fragilidade. Falar de gênero é apontar diferenças, revelar violências 
e olhar outra possibilidade de se pensar uma sociedade.
2. Alternativa Correta: D
Resposta Comentada: Falar de feminismo é uma coisa, que é o um dos 
lugares de lutas das mulheres e o primeiro lugar na História a considerar 
a diferença, assim como as lutas sindicais. Porém, quando falamos de 
conceito de gênero, é preciso se entender que concomitantemente ao 
plano de lutas, estamos falando do lugar das ideias, assim, uma das grandes 
pensadoras a influenciar sobre a discussão conceitual é sem dúvidas 
Simone de Beauvoir, ao trazer a ideia de ser mulher algo ligado a uma 
construção social, e não um elemento com o qual a mulher nasce. É sair 
da nomeação biológico-médica e não aceitar a questão da dominação, 
para nenhum dos sexos, pois afinal discutimos equalidade e diferença, e 
não supremacia das mulheres sobre os homens.
Sexualidade, gênero e a educação
U3
3
3. Alternativa Correta: A
Resposta Comentada: Para Joan Scott falar de gênero não é apenas 
sublinhar características de ser homem ou mulher, mas entender como 
essas características que são nomeadas a partir das relações sociais 
tornam o ser homem e mulher em uma sociedade. Para ela, o conceito de 
gênero está ligado diretamente a um contexto histórico, pois assim, em 
diversos tempos históricos se olharmos o que é feito com as diferenças 
entre os sexos, podemos entender como aquela sociedade trata o que é 
ser homem e/ou mulher. Não é entender a essência dessas diferenças, 
porque não está dada na natureza e que todos as devem ter, mas sim são 
construídas socialmente e, portanto, são produzidas para que disciplinem 
e normatizem o que todos devem ter. Por isso mesmo, não é colocar 
homem ou mulher em oposição ou vice-versa, mas sim entender seu 
aspecto relacional.
Gabarito 3 – Faça você mesmo – Seção 3.3
1. Alternativa Correta: D
Resposta Comentada: A escola já fala sobre gênero e sexualidade sem 
que seja permitido ou não, está nas paqueras, nos grafites dos banheiros 
e nos registros em carteiras e cadeiras ou pelos muros da escola. A escola 
já discute gênero quando faz fila para meninos e meninas, quando separa 
banheiros e quando reserva o jogo de futebol só para os garotos. Isso 
tudo é falar de gênero e sexualidade, o que precisamos trazer para escola 
é uma discussão sobre o que nela acontece nessas questões e o que 
isso gera. Por esses exemplos, percebemos que as divisões indicam os 
pequenos espaços que as pessoas lá dentro podem atuar, ou seja, ensina-
se o espaço das normas, das regras e das permissões, domesticando 
corpos e produzindo sujeitos submissos e condicionados a sempre se 
estabelecerem por meio de relações de poder. A função da escola pode 
ser crítica e dialógica, recriando esses lugares e essas práticas a partir de 
discussões que nela sejam feitas no coletivo.
2. Alternativa Correta: B
Resposta Comentada: Não podemos continuar com a ideia de 
isolacionismo da escola, os muros não protegem, nem impedem que as 
mudanças sociais e a efervescência transformadora das novas gerações 
entrem pela porta adentro. As relações sociais se produzem da mesma 
forma nesse espaço e também produzem aprendizagens sobre essa trama 
social, ou seja, gênero e sexualidade estão em todos os cantos da escola. 
Evitar discutir não fará esses temas e vivências desaparecerem das salas de 
U3
4 Sexualidade, gênero e a educação
aula, dos pátios e outros lugares da escola. Da mesma forma que procurar 
impor regras que procuram estabelecer as normas não vai uniformizar as 
subjetividades que por ali circulam.
3. Alternativa Correta: D
Resposta Comentada: Além de falar sobre gênero e sexualidade, a escola 
ensina a partir de uma perspectiva também. No caso, estudos indicam 
que acaba por se adequar às relações que produzem diferença de 
forma a marginalizar àquelas que não atendem a regulamentação, ou 
são realocadas a partir da ideia de invisibilidade. Também ensina quais 
lugares meninos e meninas devem ocupar, quando fazem fila, a divisão do 
banheiro, atividades físicas e diferenciação para algumas aptidões, como 
utilizar meninas para a parte artística em apresentações culturais. Portanto, 
a atuação da escola revela que ela aborda tais temas tanto implícita como 
explicitamente, mas também o faz nos silenciamentos e naquilo que 
não diz, mas faz. As questões de sexualidade e gênero emergem e estão 
presentes na escola.

Continue navegando

Outros materiais